Solidão? Que nada! Opção!Vania Vieira.
A dualidade deste mundo nos faz flutuar sempre entre dois opostos, entre dois contrários: o dia e a noite, o macho e a fêmea, o bem e o mal. O mistério está justamente no equilíbrio, na analogia dos contrários, dos opostos ou dos aparentemente antagônicos. Da mesma forma pode-se dizer que existem dois aspectos básicos na solidão; o profano e o místico. O primeiro, mais voltado aos sentidos e ao intelecto; o segundo, transcendente, responsável pela elevação da consciência à bem aventurança eterna.Os grandes místicos descobriram a ponta do véu de Ísis no silêncio da solidão interior, ao ultrapassarem a dualidade deste mundo de nomes, formas e ruídos. Para o ser profano, a idéia de estar só, sem companhia ou diversão, não costuma despertar muita simpatia. Às vezes, é vista mesmo com temor. Mas não há nada de surpreendente nisso. Afinal, sua consciência continua sintonizada apenas no mundo material. Natural, portanto, que a solidão lhe pareça sem graça, sem motivação, ou mesmo sem perspectiva.A criatura humana é, sem dúvida, um ser social, um ser gregário, que vive em comunidades e vive do trabalho. Entretanto, cada membro da comunidade não pode cuidar só da alimentação, proteção e diversão. O homem e a mulher têm outra missão neste mundo: o aperfeiçoamento espiritual. Sim, as tarefas diárias não devem ser relegadas a segundo plano, mas ao mesmo tempo, isso não deve ser motivo para se descuidar do espírito - nossa verdadeira identidade. Isolar-se a intervalos regulares consigo mesmo, por exemplo, pode vir a ser um exercício excelente. Três períodos ao dia, é o recomendado pelos mestres. Ramana Maharishi alcançou a iluminação, indagando a si mesmo: "Que sou eu?". Swami Vivekananda, no congresso das religiões, em 1893, em Chicago, afirmou: "Eu vi Deus; conheci a verdade."
Jesus isolou-se no deserto durante 40 dias e 40 noites, para realizar sua missão, de acordo com o plano divino. Quando encontramos a verdade da vida, começamos a nos libertar dos condicionamentos exteriores. A verdade é o reino dos céus que está latente em cada um de nós. O reino dos céus é a vida única que está em tudo e em todos. A vida única é a eterna essência que se multiplicou em nomes e formas. A eterna essência é a luz incolor que reflete todas as cores do arco-íris. O mar, onde todas as ondas se dissolvem. O grande silêncio, que originou todos os ruídos do universo.A maior parte da humanidade, infelizmente, ainda não consegue perceber a unidade que existe na multiplicidade e na pluralidade. Daí o medo mórbido da solidão, tão comum nos dias atuais. A maioria, hoje, prefere a profanidade dos ruídos à santidade do silêncio. O mestre Jesus constantemente afastava-se de seus discípulos para ficar só com o Pai.Os grandes mestres que iluminaram a humanidade, transcenderam no silêncio da solidão de suas existências - de suas personalidades transitórias - e se integraram na unidade gloriosa e pacificadora do supremo ser onipresente. Como os músicos e os escritores que também costumam se isolar em busca de inspiração para realizarem suas obras.Estar só, não significa, necessariamente, estar solitário. Podemos estar só no meio de uma multidão de pessoas, que espiritualmente, não nos completam.Quando ficamos só de verdade, internamente, transcendendo as mazelas mundanas, estamos enfim solidários com toda a criação. Uma vez que estamos integrados no Uno, o Supremo Ser Onipresente.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Buscando a simplicidade...Vania Vieira
Hoje, busco as coisas simples.
Elas são o último refúgio de um espírito que é complexo...
Quando vivemos mais
simplesmente, entramos em contato direto com a
vida - em primeira mão e de modo imediato. Então,
passamos a ansiar e precisar de poucas coisas. É quando
nos afastamos da participação direta e sincera da
vida que o vazio e o tédio se insinuam. Nesse
momento, começamos a buscar alguma coisa ou
alguém que possa aliviar a insatisfação que nos
atormenta. Contudo, essa busca é interminável, no
sentido de que somos continuamente arrastados
para longe de nós mesmos e das experiências do
presente. Se pudermos apreciar integralmente o
aprendizado e o amor que a vida nos oferece a
cada momento, desejaremos menos coisas materiais
supérfluas, que contribuem pouco para o nosso
bem-estar e privam aqueles que necessitam
genuinamente dos escassos recursos disponíveis.
Quando vivemos com simplicidade, proporcionamos a
nós mesmos e aos outros a dádiva da vida.
Ao mesmo tempo, ansiamos e tememos a proximidade
com a vida. Queremos que nosso encontro com as
outras pessoas seja genuíno, mas permitimos que o
fingimento e a desonestidade permeiem nossos
relacionamentos. Buscamos autenticidade no mundo
que nos cerca, mas descobrimos que o milagre da
nossa existência está coberto por camadas
sucessivas de roupas modernas, cosméticos, modas
efêmeras, conveniências tecnológicas triviais,
produtos descartáveis, formalidades burocráticas
e outras coisas supérfluas, mas elegantes. Como
podemos transpor essas camadas que obscurecem a
autenticidade?
Se você soubesse que iria morrer dentro
de algumas horas ou dias, as coisas mais simples
não iriam adquirir um significado luminoso e
penetrante? Cada momento não se tornaria
precioso, ultrapassando qualquer nível anterior
de intensidade? Cada flor, pessoa, fenda na
calçada, cada árvore não se transformariam em
coisas maravilhosas? As experiências não se
tornariam um milagre efêmero, incapaz de se
repetir? Uma vida mais modesta ajuda a produzir
esse tipo de clareza e compreensão.
Um antigo provérbio oriental afirma: "a
simplicidade revela o mestre". À medida que nós
gradualmente dominamos a arte de viver, uma
simplicidade conscientemente escolhida se
manifesta como expressão desse domínio. Ela
revela o verdadeiro caráter de nossa vida - como
se raspássemos, lixássemos e encerássemos uma
peça perfeita de madeira que permaneceu muito tempo oculta sob camadas de tinta
Elas são o último refúgio de um espírito que é complexo...
Quando vivemos mais
simplesmente, entramos em contato direto com a
vida - em primeira mão e de modo imediato. Então,
passamos a ansiar e precisar de poucas coisas. É quando
nos afastamos da participação direta e sincera da
vida que o vazio e o tédio se insinuam. Nesse
momento, começamos a buscar alguma coisa ou
alguém que possa aliviar a insatisfação que nos
atormenta. Contudo, essa busca é interminável, no
sentido de que somos continuamente arrastados
para longe de nós mesmos e das experiências do
presente. Se pudermos apreciar integralmente o
aprendizado e o amor que a vida nos oferece a
cada momento, desejaremos menos coisas materiais
supérfluas, que contribuem pouco para o nosso
bem-estar e privam aqueles que necessitam
genuinamente dos escassos recursos disponíveis.
Quando vivemos com simplicidade, proporcionamos a
nós mesmos e aos outros a dádiva da vida.
Ao mesmo tempo, ansiamos e tememos a proximidade
com a vida. Queremos que nosso encontro com as
outras pessoas seja genuíno, mas permitimos que o
fingimento e a desonestidade permeiem nossos
relacionamentos. Buscamos autenticidade no mundo
que nos cerca, mas descobrimos que o milagre da
nossa existência está coberto por camadas
sucessivas de roupas modernas, cosméticos, modas
efêmeras, conveniências tecnológicas triviais,
produtos descartáveis, formalidades burocráticas
e outras coisas supérfluas, mas elegantes. Como
podemos transpor essas camadas que obscurecem a
autenticidade?
Se você soubesse que iria morrer dentro
de algumas horas ou dias, as coisas mais simples
não iriam adquirir um significado luminoso e
penetrante? Cada momento não se tornaria
precioso, ultrapassando qualquer nível anterior
de intensidade? Cada flor, pessoa, fenda na
calçada, cada árvore não se transformariam em
coisas maravilhosas? As experiências não se
tornariam um milagre efêmero, incapaz de se
repetir? Uma vida mais modesta ajuda a produzir
esse tipo de clareza e compreensão.
Um antigo provérbio oriental afirma: "a
simplicidade revela o mestre". À medida que nós
gradualmente dominamos a arte de viver, uma
simplicidade conscientemente escolhida se
manifesta como expressão desse domínio. Ela
revela o verdadeiro caráter de nossa vida - como
se raspássemos, lixássemos e encerássemos uma
peça perfeita de madeira que permaneceu muito tempo oculta sob camadas de tinta
Amor envelhecente-
Amor envelhecente-Sonia Mamede
Quando paramos e pensamos em nós, vemos que temos toda uma história de existência, de valores de vivência. Na verdade, toda uma vida.Os anos passam, vivemos... sobrevivemos... lutamos e conforme o tempo vai fazendo morada em nós, nos deixando as suas marcas, vai nos mostrando a fragilidade do nosso corpo, mas também nos mostra que durante todo esse tempo fortalecemos a nossa alma e o nosso espírito, ganhamos algumas rugas , é verdade, os cabelos estão ficando cada dia mais brancos e também mais escassos, no entanto, por outro lado nos tornamos mais fortes por toda a carga de experiências vividas durante todos esses anos... ficamos também, mais fortes para o sofrimento, para as tristezas...e frágeis, muito frágeis para o amor, pois achamos que já vivemos o suficiente, que mais nada nem ninguém irá nos despertar certos sentimentos guardados, esquecidos, acomodados, e nessa nossa maratona da existência, achamos que mais nada de novo surgirá em nossa vida, que tudo é passado, que de agora em diante vivemos a vida dos outros e conseqüentemente vivem a nossa vida.Pensamos que já vivemos tudo e de tudo, que não existem mais surpresas, que estamos "vacinados" contra o "novo", e de repente nos vemos envolvidos num emaranhado de acontecimentos que nos fazem "reviver" ou nos fazem voltar a "viver", no sentido real da palavra. nossos olhos passam a ter um novo brilho, passamos a agir de forma diferente, como se tudo estivesse acontecendo pela primeira vez; descobrimos que ainda podemos sentir e despertar interesses que até então pensamos pensamos que já não fizessem parte da nossa vida e que não mais existissem, muito menos para nós, quando na verdade eles só estavam "latentes" dentro de nós, esperando só um toque para um novo despertar. Então nos envolvemos, descobrimos afinidades, nos sentimos amados novamente, nosso coração volta a bater com mais intensidade, com mais força, sentimos que passamos a ser importantes para alguém independente da idade, então percebemos que estamos "VIVOS", nosso corpo antes adormecido, reage, desperta como se tivesse tomado um choque! nossos sentidos acordam do torpor em que estavam vivendo até então e proclamam a sua existência, nos mostram que ainda estão vivos e prontos a se manifestarem, então nos sentimos vivos de novo, vivos para a vida, para o amor, para a paixão, para o desejo, para a entrega. Agimos, ou melhor, passamos a agir, como adolescentes, podemos então dizer que somos "envelhecentes", e temos todo esse direito, porque envelhecer não quer dizer morrer ou parar de viver, envelhecer é; ter controle, ter experiências, ter vivências, ter história.Envelhecer é descobrir o amor por outro ângulo, á chegar ao auge, ao clímax da existência sem deixar de sonhar é acatar mas também falar; é ter boas lembranças do passado, viver intensamente o presente , ter muita esperança no futuro e ser feliz.
Sandra Mamede
Professora de Português,Francês e Literatura Brasileirae Portuguesa, poeta, escritora,pós-graduada em Literatura Brasileira.
Quando paramos e pensamos em nós, vemos que temos toda uma história de existência, de valores de vivência. Na verdade, toda uma vida.Os anos passam, vivemos... sobrevivemos... lutamos e conforme o tempo vai fazendo morada em nós, nos deixando as suas marcas, vai nos mostrando a fragilidade do nosso corpo, mas também nos mostra que durante todo esse tempo fortalecemos a nossa alma e o nosso espírito, ganhamos algumas rugas , é verdade, os cabelos estão ficando cada dia mais brancos e também mais escassos, no entanto, por outro lado nos tornamos mais fortes por toda a carga de experiências vividas durante todos esses anos... ficamos também, mais fortes para o sofrimento, para as tristezas...e frágeis, muito frágeis para o amor, pois achamos que já vivemos o suficiente, que mais nada nem ninguém irá nos despertar certos sentimentos guardados, esquecidos, acomodados, e nessa nossa maratona da existência, achamos que mais nada de novo surgirá em nossa vida, que tudo é passado, que de agora em diante vivemos a vida dos outros e conseqüentemente vivem a nossa vida.Pensamos que já vivemos tudo e de tudo, que não existem mais surpresas, que estamos "vacinados" contra o "novo", e de repente nos vemos envolvidos num emaranhado de acontecimentos que nos fazem "reviver" ou nos fazem voltar a "viver", no sentido real da palavra. nossos olhos passam a ter um novo brilho, passamos a agir de forma diferente, como se tudo estivesse acontecendo pela primeira vez; descobrimos que ainda podemos sentir e despertar interesses que até então pensamos pensamos que já não fizessem parte da nossa vida e que não mais existissem, muito menos para nós, quando na verdade eles só estavam "latentes" dentro de nós, esperando só um toque para um novo despertar. Então nos envolvemos, descobrimos afinidades, nos sentimos amados novamente, nosso coração volta a bater com mais intensidade, com mais força, sentimos que passamos a ser importantes para alguém independente da idade, então percebemos que estamos "VIVOS", nosso corpo antes adormecido, reage, desperta como se tivesse tomado um choque! nossos sentidos acordam do torpor em que estavam vivendo até então e proclamam a sua existência, nos mostram que ainda estão vivos e prontos a se manifestarem, então nos sentimos vivos de novo, vivos para a vida, para o amor, para a paixão, para o desejo, para a entrega. Agimos, ou melhor, passamos a agir, como adolescentes, podemos então dizer que somos "envelhecentes", e temos todo esse direito, porque envelhecer não quer dizer morrer ou parar de viver, envelhecer é; ter controle, ter experiências, ter vivências, ter história.Envelhecer é descobrir o amor por outro ângulo, á chegar ao auge, ao clímax da existência sem deixar de sonhar é acatar mas também falar; é ter boas lembranças do passado, viver intensamente o presente , ter muita esperança no futuro e ser feliz.
Sandra Mamede
Professora de Português,Francês e Literatura Brasileirae Portuguesa, poeta, escritora,pós-graduada em Literatura Brasileira.
Envelhecendo...Vania Vieira
Envelhecer...é cada dia...
Cada dia...indistintamente...dignamente...
Vania Vieira.
O medo de envelhecer
Não incomoda mais
Não assalta a fé no futuro
Não invade a concepção materialista e vaidosa
Como se a aglomeração dos anos na vida
Fosse um castigo
Como se o engilhar da pele
Fosse punição...
E o que dizer dos cabelos brancos
A nos destacar entre tantos
Como se estivessem a nos acusar
De que excedemos nosso tempo na terra...
Ah... Os tolos não sabem
Não sabem que os cabelos brancos
São sinais de sabedoria
Serenidade
Experiência
Lição de vida
Resistência
Já não vejo o envelhecer como o fim de tudo
O fim da vitalidade
O fim da felicidade
Apenas sinto que envelhecer
É ser abençoado por Deus duas vezes
Porque são tantas as coisas boas que adquirimos ano após ano...
Envelhecer...é cada dia...
Cada dia...indistintamente...dignamente...
Vania Vieira.
O medo de envelhecer
Não incomoda mais
Não assalta a fé no futuro
Não invade a concepção materialista e vaidosa
Como se a aglomeração dos anos na vida
Fosse um castigo
Como se o engilhar da pele
Fosse punição...
E o que dizer dos cabelos brancos
A nos destacar entre tantos
Como se estivessem a nos acusar
De que excedemos nosso tempo na terra...
Ah... Os tolos não sabem
Não sabem que os cabelos brancos
São sinais de sabedoria
Serenidade
Experiência
Lição de vida
Resistência
Já não vejo o envelhecer como o fim de tudo
O fim da vitalidade
O fim da felicidade
Apenas sinto que envelhecer
É ser abençoado por Deus duas vezes
Porque são tantas as coisas boas que adquirimos ano após ano...
Envelhecer...é cada dia...
Amor lunar...Vania Vieira.
Eu os amei...assim...amor lunar...
Vânia Vieira ,
(o amor tem tempo indeterminado...)
E u amei cada barriga,
dos bebês redondos,
com cheiro bom,
de lavanda
feita por mim mesma.
E guardei essas meninas,
no meio dos meus seios.
como quem esconde tesouros...
Rindo, cantei
cantigas de amar...
de entoar...
cantigas de ninar..
cantigas de relembrar...
No calmo aconchego de tardes chuvosas,
estava lá...
ciosa do meu lar,
contente de ficar, ostra, uterina,
no enrodilhado dos dias banais...
Eu não amava a rotina,
mas estava lá...
pretenciosa no meu calar,
estava lá...
ouvindo muito,
dias passando...a esperar...
Eu, alma judia, canceriana, mulher lunar!!!
Vânia Vieira ,
(o amor tem tempo indeterminado...)
E u amei cada barriga,
dos bebês redondos,
com cheiro bom,
de lavanda
feita por mim mesma.
E guardei essas meninas,
no meio dos meus seios.
como quem esconde tesouros...
Rindo, cantei
cantigas de amar...
de entoar...
cantigas de ninar..
cantigas de relembrar...
No calmo aconchego de tardes chuvosas,
estava lá...
ciosa do meu lar,
contente de ficar, ostra, uterina,
no enrodilhado dos dias banais...
Eu não amava a rotina,
mas estava lá...
pretenciosa no meu calar,
estava lá...
ouvindo muito,
dias passando...a esperar...
Eu, alma judia, canceriana, mulher lunar!!!
NÓS e ele...o computador! Vania Vieira
Nós e “ele”...O computador...
Vania Vieira,agosto de 2006.
Falando francamente, tenho muitas ressalvas contra este rápido, maravilhoso e aterrador mundo da computação...apesar de 40% da minha vida hoje, está sendo passada em frente dele! Tudo esta ficando tão fácil, tão ágil, que estamos esquecendo até de pensar. Os jovens então nem se fala....
Pensar por quê? Pra quê? Corra para o computador, acesse um site de busca e pronto: Lá está tudo que você queria, sem o mínimo esforço. Depois é só salvar, ler depois, ou mesmo imprimir para guardar. E aí em tempo de mudanças, estou às voltas , acreditem...com “um quinquilhão de papéis”...Quinquilhão nesta nova era da modernidade seria “um milhão de quinquilharias em papel, que ninguém sabe porquê guardamos”...
Não nego que, mesmo me considerando uma livre pensadora, adoto esta modernidade e, vez por outra, uso exemplos tirados de lá. O “Google”então , eu acesso como a parte virtual do meu próprio eu , que está hoje alocalmente situado, no mesmo lugar onde meu avô guardava o “Pai dos burros”: a estante de uma biblioteca particular... Só que em meu caso ela é VIRTUAL!!! Existe , mas não existe, entenderam?
Vejamos ainda : Há uma pasta denominada “Lixeira”, para onde se transfere tudo o que não queremos mais usar. Legal, penso... A vida poderia ser assim. Poderíamos jogar no arquivo sexto ou sétimo, que tem uma analogia com o cesto de lixo, tudo aquilo que nos incomoda. Tudo aquilo que nos faz ter vergonha de nós mesmos: ações nefastas que praticamos e pesam na nossa consciência. E...com um simples toque, em uma tecla, ou mouse, mandar diretamente para Lixeira.
Outro aspecto positivo, da computação, é que a maioria dos programas nos dá opções várias. Assim o arquivo “Lixeira” tem dois itens importantes. ”Limpar a lixeira” e “restaurar”.
Escrevi todo este preâmbulo para comentar que, muitas vezes, vamos lá no nosso “id”, no nosso porão fedorento da mente “restaurar” acontecimentos, que deveriam ter sido deletados há séculos de nossas vidas.
Buscamos lembranças de fatos catárticos como se fossemos piegas ou sadomasoquistas, prontos a relembrar coisas, que mesmo alegres, nos deixam depressivas e acabam estragando um dia que poderia ser glorioso e de muito sucesso.
Por isto o computador é mais dogmático. Um toque vai para lixeira, outro toque esvazia tudo que não serve mais.
Tenho uma amiga que vive esquecendo as coisas. E aí, quando “dá o branco” ela calmamente se ausenta do ambiente, levanta as sobrancelhas e o dedo indicador em círculos e diz: “Estou fazendo a varredura em meu disco rígido!”. Perfeito... Aí parece que tudo volta...Que bom se pudéssemos mesmo “deletar” tristezas, “ctrl+alt+Del” para protelar ações, “buscar no disco rígido” esquecimentos e “fazer varredura em nossos sistemas”...tudo simultaneamente ... à nosso ‘” bel prazer”...
Mas como os computadores foram criados pelos homens, que nunca serão perfeitos, bem que poderíamos ter também a opção “Restaurar”...
...Segue a fila... “restaurando”...”restaurando”...
Vania Vieira,agosto de 2006.
Falando francamente, tenho muitas ressalvas contra este rápido, maravilhoso e aterrador mundo da computação...apesar de 40% da minha vida hoje, está sendo passada em frente dele! Tudo esta ficando tão fácil, tão ágil, que estamos esquecendo até de pensar. Os jovens então nem se fala....
Pensar por quê? Pra quê? Corra para o computador, acesse um site de busca e pronto: Lá está tudo que você queria, sem o mínimo esforço. Depois é só salvar, ler depois, ou mesmo imprimir para guardar. E aí em tempo de mudanças, estou às voltas , acreditem...com “um quinquilhão de papéis”...Quinquilhão nesta nova era da modernidade seria “um milhão de quinquilharias em papel, que ninguém sabe porquê guardamos”...
Não nego que, mesmo me considerando uma livre pensadora, adoto esta modernidade e, vez por outra, uso exemplos tirados de lá. O “Google”então , eu acesso como a parte virtual do meu próprio eu , que está hoje alocalmente situado, no mesmo lugar onde meu avô guardava o “Pai dos burros”: a estante de uma biblioteca particular... Só que em meu caso ela é VIRTUAL!!! Existe , mas não existe, entenderam?
Vejamos ainda : Há uma pasta denominada “Lixeira”, para onde se transfere tudo o que não queremos mais usar. Legal, penso... A vida poderia ser assim. Poderíamos jogar no arquivo sexto ou sétimo, que tem uma analogia com o cesto de lixo, tudo aquilo que nos incomoda. Tudo aquilo que nos faz ter vergonha de nós mesmos: ações nefastas que praticamos e pesam na nossa consciência. E...com um simples toque, em uma tecla, ou mouse, mandar diretamente para Lixeira.
Outro aspecto positivo, da computação, é que a maioria dos programas nos dá opções várias. Assim o arquivo “Lixeira” tem dois itens importantes. ”Limpar a lixeira” e “restaurar”.
Escrevi todo este preâmbulo para comentar que, muitas vezes, vamos lá no nosso “id”, no nosso porão fedorento da mente “restaurar” acontecimentos, que deveriam ter sido deletados há séculos de nossas vidas.
Buscamos lembranças de fatos catárticos como se fossemos piegas ou sadomasoquistas, prontos a relembrar coisas, que mesmo alegres, nos deixam depressivas e acabam estragando um dia que poderia ser glorioso e de muito sucesso.
Por isto o computador é mais dogmático. Um toque vai para lixeira, outro toque esvazia tudo que não serve mais.
Tenho uma amiga que vive esquecendo as coisas. E aí, quando “dá o branco” ela calmamente se ausenta do ambiente, levanta as sobrancelhas e o dedo indicador em círculos e diz: “Estou fazendo a varredura em meu disco rígido!”. Perfeito... Aí parece que tudo volta...Que bom se pudéssemos mesmo “deletar” tristezas, “ctrl+alt+Del” para protelar ações, “buscar no disco rígido” esquecimentos e “fazer varredura em nossos sistemas”...tudo simultaneamente ... à nosso ‘” bel prazer”...
Mas como os computadores foram criados pelos homens, que nunca serão perfeitos, bem que poderíamos ter também a opção “Restaurar”...
...Segue a fila... “restaurando”...”restaurando”...
Perdão-energia da cura-Vania Vieira.
PERDÃO - A ENERGIA DA CURA -Vania Vieira.
“ ... perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...”
Alguém expressou um conceito de mágoa um tanto forte porém, verdadeiro: “Cultivar mágoa é como tomar veneno todos os dias e esperar que o outro morra!”
Quando analisamos o ser humano de forma holística, percebemos a Energia Divina pura, a essência, interligando-se ao mental, emocional e físico, formando um universo que, por sua vez, está interligado à natureza e a todas as formas de vida. Ao integrar um corpo físico, nosso espírito passa a criar nesta dimensão, utilizando a mente e a emoção, tanto que é possível pensar em algo e “sentir” a existência de nossa criação mental.
Quando lembro do balcão-vitrine da confeitaria, chego a sentir o odor e o gosto das iguarias que lá são expostas, principalmente daquelas que aprecio. De igual forma, quando penso em alguém cuja companhia me é agradável, uma grande satisfação toma conta de mim e é como se junto dessa pessoa estivesse.
O inverso também é verdadeiro: quando lembro de alguém que não gosto, meu humor altera e passo, mentalmente, a rejeitar a criatura.
Sabemos que é impossível atingir o espírito de alguém, porque a Essência Divina em nós não reconhece nenhuma forma de energia que não seja Luz e Amor. Considerando que a desarmonia é uma criação humana (não divina) ela só pode atingir o ego, a personalidade e, assim mesmo, quando a pessoa permite. O ego necessita de aprovação, de brilho, de aplauso, de afirmação. O Eu Divino não vibra nessa freqüência e traz, em si, tudo quanto necessita para cumprir o Plano Divino nesta dimensão. Portanto, a mágoa surge quando o ego é atingido.
Geralmente o princípio da mágoa está na crítica e no julgamento, hábitos que jamais deveríamos cultivar. Com raras exceções, quando se critica o comportamento de alguém, esse procedimento vem acompanhado de um julgamento. E quem julga, na maioria das vezes, condena! O ego de quem é criticado se ressente e passa a cultivar esse ressentimento com tal dedicação que pode transformá-lo em um tumor maligno. O agente da crítica logo esquece o fato, sem perceber a dimensão do estrago que causou.
Desconheço alguma Terapia que funcione sem o envolvimento do indivíduo que está sendo tratado. A princípio, é necessário que se tome consciência da mágoa – a pessoa admite que está ressentida com algo ou alguém. Passa-se, então, a trabalhar esse sentimento, procurando entender que é preciso amar-se, respeitar-se e, portanto, desfazer-se de tudo o que não pertence à sua Essência Divina, toda a criação humana de desarmonia. E, para desfazer essa ligação kármica (porque todo o pensamento ou sentimento de desarmonia com relação ao outro, acaba criando laços de energia densa que precisam ser transmutados, libertando ambos), é imprescindível que haja o perdão. Perdoar – perder a mágoa e dar ao outro a oportunidade de manifestar a sua Essência Divina – é um gesto que beneficia muito mais a quem dá do que a quem recebe. Quando se consegue pensar no outro sem nenhum sentimento de rejeição ou mágoa, a cura começa a instalar-se e a pessoa torna-se livre das prisões internas que ela própria criou.
Se você pensar que é difícil, assim será, porque o pensamento é poder. Enquanto você não tentar, não poderá esperar resultado algum. É um exercício diário, como plantar uma semente - regando todos os dias - e esperar que ela germine e se transforme numa árvore. Acredito, sinceramente, que o perdão é um grande princípio de cura, pois quando exterminamos as ervas daninhas, nosso jardim passa a produzir somente flores. E se você pensa que está fazendo um grande favor ao outro, perdoando, saiba que é nesse momento que você ganha a maior batalha da vida: a liberdade.
Entre os exercícios de visualização que conheço, para acelerar o processo do perdão, escolhi o mais simples. Como tudo na vida, essa visualização deve ser repetida todos os dias, de preferência no mesmo horário, com sinceridade e persistência até que o seu coração fique livre de todas as mágoas. Além de perdoar ao outro, você deve perdoar a si mesmo, extinguindo as culpas.
Procure um lugar calmo, acomode-se e respire profundamente. Visualize o seu coração e no centro dele, um pequeno espaço envolvido em Luz Violeta, que transforma, amorosamente, todas as negatividades em Energia Divina. Veja-se envolvida(o) nessa Luz Violeta (do Sétimo Raio do Bem-Amado Mestre Saint Germain) e perceba como as formas negativas vão se dissolvendo, as lembranças tristes vão sendo dissipadas e transformadas em Luz. Perdoe-se. Então visualize a pessoa que você deseja perdoar. Imagine-se tomando as mãos dela, olhando em seus olhos e dizendo: “Eu lhe perdôo por todo o sofrimento que você me causou e lhe peço perdão por tudo o que fiz e que possa ter lhe magoado. Estamos livres e envolvidos pelo Amor de Deus.” Agradeça, respire profundamente e encerre.
Além do exercício de visualização, experimente enviar muita Luz à pessoa, todas as vezes que lembrar dela. Da mesma forma que você pede a Deus que lhe abençoe, procure abençoar o seu semelhante, reconhecendo a Essência Divina no coração de cada ser humano, além das aparências. Nós somos, todos, filhos do Infinito Amor de Deus!
Cada ser humano é único, divino e maravilhoso, criado à imagem e semelhança do Pai para cumprir o Plano Divino neste Planeta. Desde a queda do homem, quando foi seduzido pela energia densa, buscamos com intensidade o caminho de volta e, em determinadas circunstâncias, nos distanciamos cada vez mais. A busca do “elo perdido”, muitas vezes confundido com algo exterior, leva o ser humano para dentro de si mesmo, de onde nunca deveria ter saído.Em meio a essa caminhada encontramos os mais inusitados métodos, fórmulas mágicas, receitas complexas e experiências variadas daqueles que, de alguma forma, conseguiram entender a direção a tomar e o propósito a seguir. As pessoas andam em círculos tentando encontrar algo ou alguém que lhes acene com uma solução pronta ou uma forma de administrar as próprias emoções, sem entender por quê o método que funciona com os outros não encontra a mesma resposta consigo. Eis aí o grande segredo: cada ser humano possui o seu ritmo próprio, único! Como numa trilha, onde cada um vê e sente à sua maneira e reage de acordo com o que lhe vai na alma, estamos experimentando a densidade da matéria, num trabalho de purificação dos corpos inferiores para desenvolver as virtudes da Chama Trina: Amor, Sabedoria e Poder Divino. Essas virtudes já nos foram ensinadas por Abrahão, Buda, Jesus Cristo e tantos outros Seres que aqui encarnaram para mostrar à humanidade o “Caminho do Meio” ou o caminho do equilíbrio. Mas, como somos seres especiais, buscamos algo que nos preencha e sustente, buscamos a nossa própria Essência que é Deus. Alguns podem optar por “atalhos” que demandam tempo e coragem, sem contar que, depois de algum tempo, necessitam retornar ao ponto de onde partiram. Outros, mais calmos e ponderados, preferem ir aos poucos, sempre seguindo o próprio coração, buscando ouvir a intuição. E há quem siga a multidão, mesmo sem saber para onde vai...O ritmo é a forma como as pessoas percebem as coisas, o tempo que necessitam para “retirar o véu”. Para que se acredite em alguma coisa é preciso conhecer e então, aceitar. Quando se usa o discernimento, procurando dentro de si mesmo as respostas, o processo se desenvolve de forma natural. Para isso, devemos evitar, principalmente, a crítica e o julgamento. Em função do ritmo de cada um, o tempo que se leva para promover uma mudança é muito relativo e varia de acordo com o estágio da criatura. Quando percebemos as próprias limitações, fica fácil entender as limitações dos outros. Quando passamos a nos respeitar, estamos aptos a respeitar os outros. Se formos honestos com os outros, é porque essa honestidade foi exercitada dentro de nós mesmos.Não raro encontramos pessoas exasperadas porque não conseguem convencer o outro do que é certo (ou que julga certo e segue). Normalmente, quando consegue dar um passo em direção à própria liberdade, o ser humano acredita que os seus iguais percebem da mesma maneira. E passa a cobrar deles uma atitude diferente, criando expectativa com relação à mudança do outro. Então instala-se o karma (dívida e oportunidade para resgatar). A mudança efetiva é aquela que se faz “de dentro para fora”, consciente e definitiva! Considerando que eu não posso promover a mudança no outro, senão através da minha própria capacidade de mudar, corrigindo as minhas carências, seguramente o melhor caminho é desenvolver as minhas virtudes para expressar a Essência Divina e, através do exemplo, auxiliar o outro em seu processo de reforma interior, sempre respeitando o seu livre-arbítrio e, sobretudo, o seu ritmo. Isso representa a misericórdia!Procurar entender o outro como ele é, com suas carências e virtudes, aceitando-o e amando-o porque, acima de tudo, é Energia Divina atuando na forma humana; respeitar as diferenças individuais; entender que cada um é dono de seu destino, não obstante deixe-se conduzir por outros; procurar ver apenas o lado divino, o lado luz de cada um, sabendo que, acima de qualquer situação ou circunstância, está a Lei Maior, a Lei do Amor - é expressar Misericórdia!
Se cada ser humano cuidar de si, com amor e responsabilidade, haverá de ajudar efetivamente os seus iguais, porque quando buscamos a iluminação estamos, da melhor forma possível, iluminando o caminho daqueles que seguem os nossos passos. A melhor forma de ajudar é mostrar como se faz, sem expectativas, sem cobranças, com muita humildade e amor. A misericórdia permite respeitar o ritmo do outro e colocar-se à disposição para auxiliar, quando solicitado.
“ ... perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...”
Alguém expressou um conceito de mágoa um tanto forte porém, verdadeiro: “Cultivar mágoa é como tomar veneno todos os dias e esperar que o outro morra!”
Quando analisamos o ser humano de forma holística, percebemos a Energia Divina pura, a essência, interligando-se ao mental, emocional e físico, formando um universo que, por sua vez, está interligado à natureza e a todas as formas de vida. Ao integrar um corpo físico, nosso espírito passa a criar nesta dimensão, utilizando a mente e a emoção, tanto que é possível pensar em algo e “sentir” a existência de nossa criação mental.
Quando lembro do balcão-vitrine da confeitaria, chego a sentir o odor e o gosto das iguarias que lá são expostas, principalmente daquelas que aprecio. De igual forma, quando penso em alguém cuja companhia me é agradável, uma grande satisfação toma conta de mim e é como se junto dessa pessoa estivesse.
O inverso também é verdadeiro: quando lembro de alguém que não gosto, meu humor altera e passo, mentalmente, a rejeitar a criatura.
Sabemos que é impossível atingir o espírito de alguém, porque a Essência Divina em nós não reconhece nenhuma forma de energia que não seja Luz e Amor. Considerando que a desarmonia é uma criação humana (não divina) ela só pode atingir o ego, a personalidade e, assim mesmo, quando a pessoa permite. O ego necessita de aprovação, de brilho, de aplauso, de afirmação. O Eu Divino não vibra nessa freqüência e traz, em si, tudo quanto necessita para cumprir o Plano Divino nesta dimensão. Portanto, a mágoa surge quando o ego é atingido.
Geralmente o princípio da mágoa está na crítica e no julgamento, hábitos que jamais deveríamos cultivar. Com raras exceções, quando se critica o comportamento de alguém, esse procedimento vem acompanhado de um julgamento. E quem julga, na maioria das vezes, condena! O ego de quem é criticado se ressente e passa a cultivar esse ressentimento com tal dedicação que pode transformá-lo em um tumor maligno. O agente da crítica logo esquece o fato, sem perceber a dimensão do estrago que causou.
Desconheço alguma Terapia que funcione sem o envolvimento do indivíduo que está sendo tratado. A princípio, é necessário que se tome consciência da mágoa – a pessoa admite que está ressentida com algo ou alguém. Passa-se, então, a trabalhar esse sentimento, procurando entender que é preciso amar-se, respeitar-se e, portanto, desfazer-se de tudo o que não pertence à sua Essência Divina, toda a criação humana de desarmonia. E, para desfazer essa ligação kármica (porque todo o pensamento ou sentimento de desarmonia com relação ao outro, acaba criando laços de energia densa que precisam ser transmutados, libertando ambos), é imprescindível que haja o perdão. Perdoar – perder a mágoa e dar ao outro a oportunidade de manifestar a sua Essência Divina – é um gesto que beneficia muito mais a quem dá do que a quem recebe. Quando se consegue pensar no outro sem nenhum sentimento de rejeição ou mágoa, a cura começa a instalar-se e a pessoa torna-se livre das prisões internas que ela própria criou.
Se você pensar que é difícil, assim será, porque o pensamento é poder. Enquanto você não tentar, não poderá esperar resultado algum. É um exercício diário, como plantar uma semente - regando todos os dias - e esperar que ela germine e se transforme numa árvore. Acredito, sinceramente, que o perdão é um grande princípio de cura, pois quando exterminamos as ervas daninhas, nosso jardim passa a produzir somente flores. E se você pensa que está fazendo um grande favor ao outro, perdoando, saiba que é nesse momento que você ganha a maior batalha da vida: a liberdade.
Entre os exercícios de visualização que conheço, para acelerar o processo do perdão, escolhi o mais simples. Como tudo na vida, essa visualização deve ser repetida todos os dias, de preferência no mesmo horário, com sinceridade e persistência até que o seu coração fique livre de todas as mágoas. Além de perdoar ao outro, você deve perdoar a si mesmo, extinguindo as culpas.
Procure um lugar calmo, acomode-se e respire profundamente. Visualize o seu coração e no centro dele, um pequeno espaço envolvido em Luz Violeta, que transforma, amorosamente, todas as negatividades em Energia Divina. Veja-se envolvida(o) nessa Luz Violeta (do Sétimo Raio do Bem-Amado Mestre Saint Germain) e perceba como as formas negativas vão se dissolvendo, as lembranças tristes vão sendo dissipadas e transformadas em Luz. Perdoe-se. Então visualize a pessoa que você deseja perdoar. Imagine-se tomando as mãos dela, olhando em seus olhos e dizendo: “Eu lhe perdôo por todo o sofrimento que você me causou e lhe peço perdão por tudo o que fiz e que possa ter lhe magoado. Estamos livres e envolvidos pelo Amor de Deus.” Agradeça, respire profundamente e encerre.
Além do exercício de visualização, experimente enviar muita Luz à pessoa, todas as vezes que lembrar dela. Da mesma forma que você pede a Deus que lhe abençoe, procure abençoar o seu semelhante, reconhecendo a Essência Divina no coração de cada ser humano, além das aparências. Nós somos, todos, filhos do Infinito Amor de Deus!
Cada ser humano é único, divino e maravilhoso, criado à imagem e semelhança do Pai para cumprir o Plano Divino neste Planeta. Desde a queda do homem, quando foi seduzido pela energia densa, buscamos com intensidade o caminho de volta e, em determinadas circunstâncias, nos distanciamos cada vez mais. A busca do “elo perdido”, muitas vezes confundido com algo exterior, leva o ser humano para dentro de si mesmo, de onde nunca deveria ter saído.Em meio a essa caminhada encontramos os mais inusitados métodos, fórmulas mágicas, receitas complexas e experiências variadas daqueles que, de alguma forma, conseguiram entender a direção a tomar e o propósito a seguir. As pessoas andam em círculos tentando encontrar algo ou alguém que lhes acene com uma solução pronta ou uma forma de administrar as próprias emoções, sem entender por quê o método que funciona com os outros não encontra a mesma resposta consigo. Eis aí o grande segredo: cada ser humano possui o seu ritmo próprio, único! Como numa trilha, onde cada um vê e sente à sua maneira e reage de acordo com o que lhe vai na alma, estamos experimentando a densidade da matéria, num trabalho de purificação dos corpos inferiores para desenvolver as virtudes da Chama Trina: Amor, Sabedoria e Poder Divino. Essas virtudes já nos foram ensinadas por Abrahão, Buda, Jesus Cristo e tantos outros Seres que aqui encarnaram para mostrar à humanidade o “Caminho do Meio” ou o caminho do equilíbrio. Mas, como somos seres especiais, buscamos algo que nos preencha e sustente, buscamos a nossa própria Essência que é Deus. Alguns podem optar por “atalhos” que demandam tempo e coragem, sem contar que, depois de algum tempo, necessitam retornar ao ponto de onde partiram. Outros, mais calmos e ponderados, preferem ir aos poucos, sempre seguindo o próprio coração, buscando ouvir a intuição. E há quem siga a multidão, mesmo sem saber para onde vai...O ritmo é a forma como as pessoas percebem as coisas, o tempo que necessitam para “retirar o véu”. Para que se acredite em alguma coisa é preciso conhecer e então, aceitar. Quando se usa o discernimento, procurando dentro de si mesmo as respostas, o processo se desenvolve de forma natural. Para isso, devemos evitar, principalmente, a crítica e o julgamento. Em função do ritmo de cada um, o tempo que se leva para promover uma mudança é muito relativo e varia de acordo com o estágio da criatura. Quando percebemos as próprias limitações, fica fácil entender as limitações dos outros. Quando passamos a nos respeitar, estamos aptos a respeitar os outros. Se formos honestos com os outros, é porque essa honestidade foi exercitada dentro de nós mesmos.Não raro encontramos pessoas exasperadas porque não conseguem convencer o outro do que é certo (ou que julga certo e segue). Normalmente, quando consegue dar um passo em direção à própria liberdade, o ser humano acredita que os seus iguais percebem da mesma maneira. E passa a cobrar deles uma atitude diferente, criando expectativa com relação à mudança do outro. Então instala-se o karma (dívida e oportunidade para resgatar). A mudança efetiva é aquela que se faz “de dentro para fora”, consciente e definitiva! Considerando que eu não posso promover a mudança no outro, senão através da minha própria capacidade de mudar, corrigindo as minhas carências, seguramente o melhor caminho é desenvolver as minhas virtudes para expressar a Essência Divina e, através do exemplo, auxiliar o outro em seu processo de reforma interior, sempre respeitando o seu livre-arbítrio e, sobretudo, o seu ritmo. Isso representa a misericórdia!Procurar entender o outro como ele é, com suas carências e virtudes, aceitando-o e amando-o porque, acima de tudo, é Energia Divina atuando na forma humana; respeitar as diferenças individuais; entender que cada um é dono de seu destino, não obstante deixe-se conduzir por outros; procurar ver apenas o lado divino, o lado luz de cada um, sabendo que, acima de qualquer situação ou circunstância, está a Lei Maior, a Lei do Amor - é expressar Misericórdia!
Se cada ser humano cuidar de si, com amor e responsabilidade, haverá de ajudar efetivamente os seus iguais, porque quando buscamos a iluminação estamos, da melhor forma possível, iluminando o caminho daqueles que seguem os nossos passos. A melhor forma de ajudar é mostrar como se faz, sem expectativas, sem cobranças, com muita humildade e amor. A misericórdia permite respeitar o ritmo do outro e colocar-se à disposição para auxiliar, quando solicitado.
As bençãos da Deusa!
As Bençãos da Deusa
(Poema egípcio).
Eu sou a Deusa dos mil nomes,
Do poder infinito e dos múltiplos dons,
Manifestados na diversidade das minhas faces,
Honradas e veneradas ao longo dos milênios.
Eu sou Gaia, a Mãe Terra da antiga Grécia,
Coloquei a ordem na vastidão do caos,
Criando o universo no ritmo da minha pulsação.
Eu sou Ísis, a Deusa egípcia,
Ofereço a cura e a transformação,
Para quem as procura,Pois tenho o poder de plasmar um novo mundo.
Eu sou Cerridwen dos Celtas,
No meu Caldeirão mágico guardo o alimento da alma,
A fonte inesgotável de sabedoria e inspiração,
Quanto mais eu dôo, mais eu recebo.
Eu sou Atena da Grécia,
conhecida por minha sabedoria.
Como meu totem - a Coruja.
Ouço e vejo tudo o que se passa ao meu redor
Sou forte como o Carvalho,
Ou pacificadora como a Oliveira.
Eu sou Diana, a Deusa Lunar Romana,
Protetora das mulheres e das crianças,
Guardiã das florestas e dos animais,
Acerto as flechas no alvo dos meus desejos.
Eu sou Bast, a Deusa Gato do Egito,
Graciosa, sinuosa, brincalhona e afetuosa,
Irradio o calor e a luz do glorioso Sol.
Eu sou Freya, a bem amada Deusa Nórdica,
Sobrevoando o mundo, canto alegremente,
Celebrando os laços entre amigos e amantes,
Eu sou Hécate, a Tríplice Deusa grega,
Guardiã da noite e das encruzilhadas,
escolho o caminho que eu quero trilhar,
permeando a razão com o brilho da intuição.
Eu sou Ereshkigal da Assíria e Babilônia,
A Rainha do mundo subterrâneo,
Para crescer, desfaço-me da velha pele,
Sou detentora do profundo poder da renovação.
Eu sou Kwan Yin, a Deusa chinesa da compaixão,
Ouço e consolo as dores do mundo,
Protegendo as mães e seus filhos,
Ensinando a magia da mutação.
Eu sou Maat do Egito,Verdade,
justiça e lei são regras do meu universo,
Estabeleço a harmonia com meu poder divino.
Eu sou Rhiannon, a Deusa galesa equina,
Viajo livre, serena e segura no mundo,
Com minha voz melodiosa,
Acordo os mortos e adormeço os vivos.
Eu sou Sedna dos esquimós,
Conheça-me e honre-me através dos animais,
Ursos, baleias, focas e peixes,
Todas as criaturas da terra e do mar,
são parte de mim e têm o direito de SER!
Exatamente como EU SOU!
Abençoadas sejam todas as Deusas!
E que Assim Seja!
(Poema egípcio).
Eu sou a Deusa dos mil nomes,
Do poder infinito e dos múltiplos dons,
Manifestados na diversidade das minhas faces,
Honradas e veneradas ao longo dos milênios.
Eu sou Gaia, a Mãe Terra da antiga Grécia,
Coloquei a ordem na vastidão do caos,
Criando o universo no ritmo da minha pulsação.
Eu sou Ísis, a Deusa egípcia,
Ofereço a cura e a transformação,
Para quem as procura,Pois tenho o poder de plasmar um novo mundo.
Eu sou Cerridwen dos Celtas,
No meu Caldeirão mágico guardo o alimento da alma,
A fonte inesgotável de sabedoria e inspiração,
Quanto mais eu dôo, mais eu recebo.
Eu sou Atena da Grécia,
conhecida por minha sabedoria.
Como meu totem - a Coruja.
Ouço e vejo tudo o que se passa ao meu redor
Sou forte como o Carvalho,
Ou pacificadora como a Oliveira.
Eu sou Diana, a Deusa Lunar Romana,
Protetora das mulheres e das crianças,
Guardiã das florestas e dos animais,
Acerto as flechas no alvo dos meus desejos.
Eu sou Bast, a Deusa Gato do Egito,
Graciosa, sinuosa, brincalhona e afetuosa,
Irradio o calor e a luz do glorioso Sol.
Eu sou Freya, a bem amada Deusa Nórdica,
Sobrevoando o mundo, canto alegremente,
Celebrando os laços entre amigos e amantes,
Eu sou Hécate, a Tríplice Deusa grega,
Guardiã da noite e das encruzilhadas,
escolho o caminho que eu quero trilhar,
permeando a razão com o brilho da intuição.
Eu sou Ereshkigal da Assíria e Babilônia,
A Rainha do mundo subterrâneo,
Para crescer, desfaço-me da velha pele,
Sou detentora do profundo poder da renovação.
Eu sou Kwan Yin, a Deusa chinesa da compaixão,
Ouço e consolo as dores do mundo,
Protegendo as mães e seus filhos,
Ensinando a magia da mutação.
Eu sou Maat do Egito,Verdade,
justiça e lei são regras do meu universo,
Estabeleço a harmonia com meu poder divino.
Eu sou Rhiannon, a Deusa galesa equina,
Viajo livre, serena e segura no mundo,
Com minha voz melodiosa,
Acordo os mortos e adormeço os vivos.
Eu sou Sedna dos esquimós,
Conheça-me e honre-me através dos animais,
Ursos, baleias, focas e peixes,
Todas as criaturas da terra e do mar,
são parte de mim e têm o direito de SER!
Exatamente como EU SOU!
Abençoadas sejam todas as Deusas!
E que Assim Seja!
Eterna Idade!
Vivo no compasso...da ETERNA IDADE!!!
Vania Vieira,agosto de 2006.
Muitas mulheres negam a idade ou sonegam, enganam... Eu não. Tenho sessenta anos, de verdade, NÃO cinqüenta e uns como falava antes...uma década atrás...60 anos, assumidos e novos! E explico porque eu digo novos: é porque, no compasso da eternidade, pegamos o jeito da auto renovação perpétua. Anulamos a passagem do tempo, ao menos no que diz respeito ao nosso estado íntimo. Passamos a viver num "estoque do tempo". Na reserva mesmo... De maneira que não nos sentimos na idade que temos - a cronológica - como deveríamos, segundo os parâmetros de condicionamento usuais. E isso é senso comum: observo pessoas que vivem e pensam assim, como eu. Os comentários são os mesmos - sentem-se interiormente mais experientes, porém não mais velhas. A mesma sensação de vitalidade e vigor no aprendizado da vida permanece. Um temperado entusiasmo pela vida! Nada obstante para os nossos filhos e netos, já adolescentes no meu caso...prá eles já estamos muito além de Marrakesh...
Costumo dizer isso para uma das minhas netas de 15 anos... para ela, vinte e cinco anos é já ter vivido muito! E eu digo: "Deixa você chegar aos quarenta, e a sua referência vai mudar..."
Costumo dizer também que, envelhescendo, serei uma idosa atípica! Farei como a minha querida avó, que aos sessenta e alguns (nesse tempo era proibido perguntarmos as idades) tinha como eu a irreverência divertida dos quinze...a sedução dos trinta ...e a maturidade dos 45 anos... Ao perguntarem a minha idade aos setenta direi: "Tenho quinze, trinta, quarenta e cinco!!!Todas essas idades, dentro dos meus 70 anos!". Porque é fato: idade é estado de espírito. Direi ter trinta porque, diariamente, estou sempre RENOVADA!!! E este é o segredo - o autêntico elixir da juventude. Já que, mesmo hoje, não me sinto com sessenta - não mesmo! Julgo-me verdadeira criança inexperiente ainda para muitas vivências que me surgem , cobrando-me a prontidão da adolescente de outrora para aprender, com disposição e com humildade perante os desígnios da Vida!
Comento ainda outra coisa, em função do que ouvi outro dia de uma pessoa conhecida: alguém falou que gente que pensa e vive assim, com um pé metido noutra dimensão mais vasta, enxergando as coisas sob outro prisma utópico para muitos, embora conferidor de horizontes mais amplos, certamente possuí um grau inconteste e acentuado de insanidade!...Disse-me também que falar dos assuntos que mais gosto, poderia ser tomado como “fuga da realidade!” Quando ela falou isso não me aborreceu, mesmo porque me considero sim uma destas pessoas adeptas deste estilo “zen e transcendental” , o mais “gratificante de vida”, e argumento sempre ser e sentir-me perfeitamente equilibrada, em plena sintonia com o que o mundo agora exige de mim...embora todos pensem que isso não dê muito trabalho!!!
E eu fiquei boquiaberta, extasiada mesmo por ver que ainda existem pessoas que pensam com o lado do cérebro, tão castrante e racionalizador e ainda acham e se consideram felizes!
Sorri e devolvi: "Pois sempre acontece comigo essa conversa e eu concordo”. E ela olhou-me, espantada: "Concorda com o quê?!" E a minha resposta: "Que eu sou assim mesmo...insana... transcendental...ZEN...tenho o pé em outra dimensão...E com muito orgulho!"
Explico-me...Tudo é questão de ângulo de visão. Porque, para nos sintonizarmos com a realidade maior do Universo, e viver em sincronicidade com seus desígnios - cuja grata conseqüência é existir antecipadamente, embora ainda estar por aqui na matéria, neste Éden da juventude eterna - é preciso, de fato, destoar da maioria; parecer insana mesmo para o resto do mundo! Claro que sim! Porque são vidas que correm aparentemente num mesmo lugar, mas incompatíveis em concepção, acontecendo em dimensões completamente distintas!
Mas para isso é preciso um posicionamento e um estado especial de compreensão dos acontecimentos, uma disposição assumida - e lúcida - para reagir a eles de um certo modo. É preciso permanecer no agora, único e inédito! Exatamente tendo : pés no chão, olhos no futuro, mas mente no INFINITO!!!
E reagir como tal - sendo nós mesmos, também, num agora, fresco e renovado; despojados de preconceitos inúteis e de tabus obsoletos; de dogmas moralistas e religiosos; de regras irrefletidas...Em suma: precisamos, em plena consciência, reagir à vida com a experiência adquirida no decorrer ilusório do tempo e com os olhos e disposição da criança para aprender. Reagir aos modelitos fabricados pela mídia e pela sociedade de consumo que nos suga as energias, através de nossos 5 sentidos e mais... Mais receptivos, entusiastas; capazes, sempre, de nos maravilharmos com a eterna caixinha de surpresas de cada dia; imbuídos da ideologia do adolescente, pronto para lutar pelo que se julga justo, para se apaixonar pela vida...ratificando assim também, diga-se de passagem, o mito do amor eterno.
E aí lembrei-me de uma história que conheço e que bem poderia ser citada aqui como fim de conversa. Ela fala bem dessas situações “fora” dos moldes pré-estabelecidos:
...Ela não compreendia a razão do que lhe acontecia: amou alguém perdidamente na primeira fase da juventude. Mas alguma coisa não deu certo, e se afastaram. Trinta anos depois, por um desses acasos, aconteceu um fenômeno: reencontrou aquele homem de tantos anos antes, em condições em comum que, estranhamente, facilitavam uma reaproximação. Reaproximaram-se. O mesmo sentimento intenso redespertou. Ela, um tanto atônita, questionava a razão: após tanto tempo, como aquilo era possível?
E eu nessa ótica respondo: É porque, de arremate, este amor eterno existe! Aliás, é o único que de fato existe e merece ser chamado como tal! O resto é engodo ... engano. Este é o amor inserido no compasso da eternidade: o que se RENOVA em si! Existe na ETERNA IDADE...
É o que existe na oitava mais depurada do âmago dos nossos espíritos. E que não se prende a superficialidades, mas se qualifica no cerne e não na carne - naquilo que reside na essência real daqueles seres que, mesmo distanciados durante algum tempo, vivenciam entre si a verdadeira sintonia vibratória espiritual!
E se os envolvidos não se prendem a ranços de um passado morto para as exigências e prioridades do presente, ambos reaparecem um frente ao outro renovados, redivivos - para a outra chance de felicidade mútua que a Vida pródiga está lhes oferecendo...
Viram como tudo é passível de RENOVAÇÃO, mesmo quando achamos que não existe mais tempo prá tanto????
Vania Vieira,agosto de 2006.
Muitas mulheres negam a idade ou sonegam, enganam... Eu não. Tenho sessenta anos, de verdade, NÃO cinqüenta e uns como falava antes...uma década atrás...60 anos, assumidos e novos! E explico porque eu digo novos: é porque, no compasso da eternidade, pegamos o jeito da auto renovação perpétua. Anulamos a passagem do tempo, ao menos no que diz respeito ao nosso estado íntimo. Passamos a viver num "estoque do tempo". Na reserva mesmo... De maneira que não nos sentimos na idade que temos - a cronológica - como deveríamos, segundo os parâmetros de condicionamento usuais. E isso é senso comum: observo pessoas que vivem e pensam assim, como eu. Os comentários são os mesmos - sentem-se interiormente mais experientes, porém não mais velhas. A mesma sensação de vitalidade e vigor no aprendizado da vida permanece. Um temperado entusiasmo pela vida! Nada obstante para os nossos filhos e netos, já adolescentes no meu caso...prá eles já estamos muito além de Marrakesh...
Costumo dizer isso para uma das minhas netas de 15 anos... para ela, vinte e cinco anos é já ter vivido muito! E eu digo: "Deixa você chegar aos quarenta, e a sua referência vai mudar..."
Costumo dizer também que, envelhescendo, serei uma idosa atípica! Farei como a minha querida avó, que aos sessenta e alguns (nesse tempo era proibido perguntarmos as idades) tinha como eu a irreverência divertida dos quinze...a sedução dos trinta ...e a maturidade dos 45 anos... Ao perguntarem a minha idade aos setenta direi: "Tenho quinze, trinta, quarenta e cinco!!!Todas essas idades, dentro dos meus 70 anos!". Porque é fato: idade é estado de espírito. Direi ter trinta porque, diariamente, estou sempre RENOVADA!!! E este é o segredo - o autêntico elixir da juventude. Já que, mesmo hoje, não me sinto com sessenta - não mesmo! Julgo-me verdadeira criança inexperiente ainda para muitas vivências que me surgem , cobrando-me a prontidão da adolescente de outrora para aprender, com disposição e com humildade perante os desígnios da Vida!
Comento ainda outra coisa, em função do que ouvi outro dia de uma pessoa conhecida: alguém falou que gente que pensa e vive assim, com um pé metido noutra dimensão mais vasta, enxergando as coisas sob outro prisma utópico para muitos, embora conferidor de horizontes mais amplos, certamente possuí um grau inconteste e acentuado de insanidade!...Disse-me também que falar dos assuntos que mais gosto, poderia ser tomado como “fuga da realidade!” Quando ela falou isso não me aborreceu, mesmo porque me considero sim uma destas pessoas adeptas deste estilo “zen e transcendental” , o mais “gratificante de vida”, e argumento sempre ser e sentir-me perfeitamente equilibrada, em plena sintonia com o que o mundo agora exige de mim...embora todos pensem que isso não dê muito trabalho!!!
E eu fiquei boquiaberta, extasiada mesmo por ver que ainda existem pessoas que pensam com o lado do cérebro, tão castrante e racionalizador e ainda acham e se consideram felizes!
Sorri e devolvi: "Pois sempre acontece comigo essa conversa e eu concordo”. E ela olhou-me, espantada: "Concorda com o quê?!" E a minha resposta: "Que eu sou assim mesmo...insana... transcendental...ZEN...tenho o pé em outra dimensão...E com muito orgulho!"
Explico-me...Tudo é questão de ângulo de visão. Porque, para nos sintonizarmos com a realidade maior do Universo, e viver em sincronicidade com seus desígnios - cuja grata conseqüência é existir antecipadamente, embora ainda estar por aqui na matéria, neste Éden da juventude eterna - é preciso, de fato, destoar da maioria; parecer insana mesmo para o resto do mundo! Claro que sim! Porque são vidas que correm aparentemente num mesmo lugar, mas incompatíveis em concepção, acontecendo em dimensões completamente distintas!
Mas para isso é preciso um posicionamento e um estado especial de compreensão dos acontecimentos, uma disposição assumida - e lúcida - para reagir a eles de um certo modo. É preciso permanecer no agora, único e inédito! Exatamente tendo : pés no chão, olhos no futuro, mas mente no INFINITO!!!
E reagir como tal - sendo nós mesmos, também, num agora, fresco e renovado; despojados de preconceitos inúteis e de tabus obsoletos; de dogmas moralistas e religiosos; de regras irrefletidas...Em suma: precisamos, em plena consciência, reagir à vida com a experiência adquirida no decorrer ilusório do tempo e com os olhos e disposição da criança para aprender. Reagir aos modelitos fabricados pela mídia e pela sociedade de consumo que nos suga as energias, através de nossos 5 sentidos e mais... Mais receptivos, entusiastas; capazes, sempre, de nos maravilharmos com a eterna caixinha de surpresas de cada dia; imbuídos da ideologia do adolescente, pronto para lutar pelo que se julga justo, para se apaixonar pela vida...ratificando assim também, diga-se de passagem, o mito do amor eterno.
E aí lembrei-me de uma história que conheço e que bem poderia ser citada aqui como fim de conversa. Ela fala bem dessas situações “fora” dos moldes pré-estabelecidos:
...Ela não compreendia a razão do que lhe acontecia: amou alguém perdidamente na primeira fase da juventude. Mas alguma coisa não deu certo, e se afastaram. Trinta anos depois, por um desses acasos, aconteceu um fenômeno: reencontrou aquele homem de tantos anos antes, em condições em comum que, estranhamente, facilitavam uma reaproximação. Reaproximaram-se. O mesmo sentimento intenso redespertou. Ela, um tanto atônita, questionava a razão: após tanto tempo, como aquilo era possível?
E eu nessa ótica respondo: É porque, de arremate, este amor eterno existe! Aliás, é o único que de fato existe e merece ser chamado como tal! O resto é engodo ... engano. Este é o amor inserido no compasso da eternidade: o que se RENOVA em si! Existe na ETERNA IDADE...
É o que existe na oitava mais depurada do âmago dos nossos espíritos. E que não se prende a superficialidades, mas se qualifica no cerne e não na carne - naquilo que reside na essência real daqueles seres que, mesmo distanciados durante algum tempo, vivenciam entre si a verdadeira sintonia vibratória espiritual!
E se os envolvidos não se prendem a ranços de um passado morto para as exigências e prioridades do presente, ambos reaparecem um frente ao outro renovados, redivivos - para a outra chance de felicidade mútua que a Vida pródiga está lhes oferecendo...
Viram como tudo é passível de RENOVAÇÃO, mesmo quando achamos que não existe mais tempo prá tanto????
Você pode?
Você pode me responder?
Andamos para frente ou para trás?...
A ESFINGE responde!...
Vânia Vieira,2006.
Hoje, no Terceiro Milênio,vivemos a era da Internet.
Neste imenso mercado persa, num verdadeiro oceano de ofertas e procuras, é possível encontrar-se desde a salvação pelo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo até a quase instantânea iluminação propiciada pela Augusta Fraternidade Dos Sete Anjos Primitivos, passando pela risível Sociedade Multifacetada dos Espíritos!
Alienígenas de Alfa Centauro acotovelam-se com Mestres Ascensionados e reencarnações de João Batista, fazendo parecer que a mais íntima motivação do Espírito, o auto-conhecimento. Tudo só depende do seu cartão de crédito! A palavra "esotérico" e suas variantes, banalizada pelos veículos de comunicação, distanciando-se consideravelmente de seu sentido original, atualmente nos arremete à cartomancia telefônica e serviços de aconselhamento, substitutos do divã do psicanalista.
Divindades egípcias ou nórdicas dividem espaço com orixás dos cultos afro, numa atabalhoada ciranda que, por vezes, atordoa o telespectador leigo em mitologias e carente de paz. Os "Mistérios nunca dantes revelados" estão agora ao alcance de quem quer que tenha um telefone e algumas economias.Até mesmo nas bancas de revistas...
Mas o Sábio Pastor de Almas já havia dito há séculos que:
"Pelo fruto se conhece a Árvore".
Uma pequena e descompromissada enquete entre adeptos e usuários dessa moderna versão de esoterismo pode mostrar que, quanto às verdadeiras mazelas, as chagas mais profundas e os desvios mais encobertos da natureza humana, tudo permanece na mesma, se não piorou.
O grau de Alta Sacerdotisa dos Mistérios Druídicos não cicatrizou a ferida do amor não-correspondido; o Sereníssimo Hierofante do Hermético Santuário ainda bate na mulher e fuma desvairadamente, tentando controlar a ansiedade...os bons moços das novelas podem freqüentar bocas de fumo e até páginas policiais...e muitos deles foram pegos dando entrada nas delegacias por lesão corporal...no sexo oposto... Fundadores e membros de tais "Sociedades Iniciáticas" costumam ser, em sua maioria, egressos de Escolas legítimas, das quais não conseguiram assimilar o espírito e onde não lhes foi permitido impingir suas opiniões pessoais. Embasando-se em uma pequena porção de informação recebida, tomam a parte pelo todo e se dão a direito de criar sua própria versão do Conhecimento original.
Foi assim que surgiram dezenas de "Lojas", "Templos", "Escolas" e "Fraternidades", pretendendo, sincera mas equivocadamente, transmitir a luz que sequer chegaram a receber! Claro, somos livres para pensar e agir conforme nosso arbítrio, dentro das estreitas bitolas que nos impõe a Lei Natural. Uma vez quites com as normas do país em que vivemos, nada nos impede de crer em Buda ou Jeová. E assim, singularmente paramentados e convencidos da validade dos ritos a que fomos apresentados, passamos pela vida como quem passa diante de uma universidade e diz: "Estive em Oxford!" Mas, o Tempo...Ah, o Tempo, este formidável Solvente Universal, que a tudo submete e reduz às reais proporções! Assim como majestosas ruínas foram, um dia, cheias de vida e movimento, velhos e carcomidos conceitos foram, em sua época, verdades incontestáveis, defendidas e divulgadas por seus idealizadores e discípulos.
A prodigiosa alquimia de Cronos, aquecendo lentamente crenças, dogmas e teorias com o fogo implacável da experimentação contínua, vem separando os elementos, volatilizando o que se demonstra inconsistente, transmutando o metal que contenha em si algo de nobre, ainda que em modestas partículas, de modo a juntá-lo ao Ouro dos Filósofos, que tem como pedra de toque o Conhecimento da Lei.
Ouçamos a voz do Tempo:
Ele é quem nos apresenta o resumo de todas as Obras. É ele o espelho que reflete a trajetória humana, como um gigantesco livro em que estão registradas as verdades, as mentiras e suas conseqüências. Neste livro se lê desde quando a Luz Iniciática impulsiona o espírito, despertando em seu âmago sementes da verdadeira Gnose.
Rompido o último Véu de Ísis, estaremos diante da sábia exortação da Esfinge:
"VER, OUVIR, OUSAR, CALAR!"
Andamos para frente ou para trás?...
A ESFINGE responde!...
Vânia Vieira,2006.
Hoje, no Terceiro Milênio,vivemos a era da Internet.
Neste imenso mercado persa, num verdadeiro oceano de ofertas e procuras, é possível encontrar-se desde a salvação pelo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo até a quase instantânea iluminação propiciada pela Augusta Fraternidade Dos Sete Anjos Primitivos, passando pela risível Sociedade Multifacetada dos Espíritos!
Alienígenas de Alfa Centauro acotovelam-se com Mestres Ascensionados e reencarnações de João Batista, fazendo parecer que a mais íntima motivação do Espírito, o auto-conhecimento. Tudo só depende do seu cartão de crédito! A palavra "esotérico" e suas variantes, banalizada pelos veículos de comunicação, distanciando-se consideravelmente de seu sentido original, atualmente nos arremete à cartomancia telefônica e serviços de aconselhamento, substitutos do divã do psicanalista.
Divindades egípcias ou nórdicas dividem espaço com orixás dos cultos afro, numa atabalhoada ciranda que, por vezes, atordoa o telespectador leigo em mitologias e carente de paz. Os "Mistérios nunca dantes revelados" estão agora ao alcance de quem quer que tenha um telefone e algumas economias.Até mesmo nas bancas de revistas...
Mas o Sábio Pastor de Almas já havia dito há séculos que:
"Pelo fruto se conhece a Árvore".
Uma pequena e descompromissada enquete entre adeptos e usuários dessa moderna versão de esoterismo pode mostrar que, quanto às verdadeiras mazelas, as chagas mais profundas e os desvios mais encobertos da natureza humana, tudo permanece na mesma, se não piorou.
O grau de Alta Sacerdotisa dos Mistérios Druídicos não cicatrizou a ferida do amor não-correspondido; o Sereníssimo Hierofante do Hermético Santuário ainda bate na mulher e fuma desvairadamente, tentando controlar a ansiedade...os bons moços das novelas podem freqüentar bocas de fumo e até páginas policiais...e muitos deles foram pegos dando entrada nas delegacias por lesão corporal...no sexo oposto... Fundadores e membros de tais "Sociedades Iniciáticas" costumam ser, em sua maioria, egressos de Escolas legítimas, das quais não conseguiram assimilar o espírito e onde não lhes foi permitido impingir suas opiniões pessoais. Embasando-se em uma pequena porção de informação recebida, tomam a parte pelo todo e se dão a direito de criar sua própria versão do Conhecimento original.
Foi assim que surgiram dezenas de "Lojas", "Templos", "Escolas" e "Fraternidades", pretendendo, sincera mas equivocadamente, transmitir a luz que sequer chegaram a receber! Claro, somos livres para pensar e agir conforme nosso arbítrio, dentro das estreitas bitolas que nos impõe a Lei Natural. Uma vez quites com as normas do país em que vivemos, nada nos impede de crer em Buda ou Jeová. E assim, singularmente paramentados e convencidos da validade dos ritos a que fomos apresentados, passamos pela vida como quem passa diante de uma universidade e diz: "Estive em Oxford!" Mas, o Tempo...Ah, o Tempo, este formidável Solvente Universal, que a tudo submete e reduz às reais proporções! Assim como majestosas ruínas foram, um dia, cheias de vida e movimento, velhos e carcomidos conceitos foram, em sua época, verdades incontestáveis, defendidas e divulgadas por seus idealizadores e discípulos.
A prodigiosa alquimia de Cronos, aquecendo lentamente crenças, dogmas e teorias com o fogo implacável da experimentação contínua, vem separando os elementos, volatilizando o que se demonstra inconsistente, transmutando o metal que contenha em si algo de nobre, ainda que em modestas partículas, de modo a juntá-lo ao Ouro dos Filósofos, que tem como pedra de toque o Conhecimento da Lei.
Ouçamos a voz do Tempo:
Ele é quem nos apresenta o resumo de todas as Obras. É ele o espelho que reflete a trajetória humana, como um gigantesco livro em que estão registradas as verdades, as mentiras e suas conseqüências. Neste livro se lê desde quando a Luz Iniciática impulsiona o espírito, despertando em seu âmago sementes da verdadeira Gnose.
Rompido o último Véu de Ísis, estaremos diante da sábia exortação da Esfinge:
"VER, OUVIR, OUSAR, CALAR!"
Sozinha???
Mulher bonita, inteligente, interessante... sozinha?! 2005. VaniaVieira
Você já viu este filme? Conhece a protagonista dele ou é a própria? Sei que existe a crença que diz que homem tem medo de mulher inteligente e bonita, mas será que este é realmente o motivo para vermos tantas mulheres sozinhas, atualmente?Sinceramente... creio que não! Sei que homens e mulheres têm vivido conflitos difíceis por conta das significativas mudanças sociais e, por conseqüência, comportamentais; mas daí a afirmar que tantas mulheres bonitas, inteligentes e interessantes estão sozinhas porque os homens fogem delas já acho parcial e tendencioso demais.Então, a pergunta continua: o que acontece? Por que parece que as relações vão se tornando mais difíceis quanto mais cresce a lista das qualidades femininas? Por que elas falam e repetem que desejam encontrar alguém, viver um amor, mas se sentem cada vez mais cansadas e sem saber como agir para atingir este objetivo?!Começaria analisando a questão por um novo ângulo: será mesmo que o objetivo deveria ser encontrar alguém para viver um grande amor?!? Não seria isso a conseqüência, ao invés do objetivo? E se o encontro é conseqüência, qual é o real objetivo?Pensando bem, diante de todas as mensagens e consultas que recebo abordando esta mesma questão, fico com a impressão de que muitas pessoas – homens e mulheres – estão equivocadas em sua direção, em sua busca. Focam o outro por acreditarem que é este outro (ou o encontro com ele) que lhes trará a tão esperada solução para incômodos que chamamos de “solidão”, “insegurança”, “falta de auto-estima”.Eu sei que é mesmo muito difícil lidar com estes sentimentos. Sei também que todos nós nos sentimos tomados por eles, em algum momento de nossas vidas (mesmo aqueles que estão casados ou comprometidos) e é exatamente neste momento que bate aquele medo terrível de que este cenário nunca mude.No entanto, penso que está na hora de parar de apostar todas as fichas no outro; e perceber, finalmente, que se o seu “grande amor” não vem, é porque de alguma forma, a sua porta está fechada. E uma das minhas sábias amigas teoriza que eles aparecem até MAIS, quando estamos com um outro...Será?Certamente, muitas mulheres responderiam: “De forma alguma. Estou absolutamente disponível, mas não acontece, não rola, não há homens interessados em relacionamentos estáveis”. Ok! Talvez esta seja a maneira como você vê, mas não é a minha. Não acredito nisso. Estou certa de que existem homens interessados, disponíveis e em busca de relacionamentos estáveis. Se ele não chega até você ou você não chega até ele, é, seguramente, uma outra questão...Em primeiro lugar, percebo que existem mulheres cujo discurso sustenta a idéia fixa de que querem encontrar alguém. No fundo, não querem, não estão dispostas.Pelo menos na mensagem subliminar mostram assim.... Gostam da vida independente e livre que levam. Saem aos finais de semana, viajam, curtem os amigos e... para não dizer que se esqueceram de sua “má sorte”, voltam para casa sozinhas e reclamando que não encontraram ninguém. Bobagem. Estão felizes, mas ainda não se deram conta de que isso é possível. Estão apegadas à crença de que só é possível estar bem quando estão com alguém. Por isso, sustentam a sensação de que falta algo.Se estas mulheres conseguissem se desapegar desta crença e simplesmente aproveitassem o que têm de bom, muito provavelmente o amor chegaria naturalmente, no momento exato em que os desejos interno e externo estivessem em sintonia. Sem esforço, sem tristeza, sem desespero. É uma simples questão de viver o que há de bom, agora, sem se tornar refém de uma situação que não existe, e que nem precisa necessariamente existir para garantir a alegria!Um outro tipo de mulher bonita, inteligente, interessante e... sozinha é aquele em que a ansiedade já se tornou tão desmedida, tão inconsciente e tão autônoma, que toda beleza se perde no olhar angustiado. Toda inteligência se cala na postura tensa, descrente, desconfiada, sempre pronta a atacar o homem que se aproxima, tentando confirmar se ele é apenas mais um que veio para ir embora logo em seguida... E todas as suas características, que lhe colocam na posição de interessante, perdem o brilho e a força na certeza de que não vai rolar. É um ciclo vicioso, uma crença-armadilha, uma auto-condenação pelo pavor de tentar de novo e não dar certo.De novo, o amor não encontra espaço, porque a atuação não é solta, não é natural, não é conseqüência... E não poderá ser enquanto não houver disponibilidade interna, sem couraças e condutas que mais afastam do que atraem, que mais assustam do que conquistam.Portanto, antes de acusar o masculino, o mundo, a sociedade ou a quem quer que seja, olhe para você.Olhe!
Olhe para dentro de si!
Vamos acreditar em nossa beleza e inteligência... e se for para ficarmos sozinhas, que esta seja a esta a nossa grande chance de sermos FELIZES...
até que o amor chegue, para nos transformar novamente , mas numa outra forma de felicidade!
Você já viu este filme? Conhece a protagonista dele ou é a própria? Sei que existe a crença que diz que homem tem medo de mulher inteligente e bonita, mas será que este é realmente o motivo para vermos tantas mulheres sozinhas, atualmente?Sinceramente... creio que não! Sei que homens e mulheres têm vivido conflitos difíceis por conta das significativas mudanças sociais e, por conseqüência, comportamentais; mas daí a afirmar que tantas mulheres bonitas, inteligentes e interessantes estão sozinhas porque os homens fogem delas já acho parcial e tendencioso demais.Então, a pergunta continua: o que acontece? Por que parece que as relações vão se tornando mais difíceis quanto mais cresce a lista das qualidades femininas? Por que elas falam e repetem que desejam encontrar alguém, viver um amor, mas se sentem cada vez mais cansadas e sem saber como agir para atingir este objetivo?!Começaria analisando a questão por um novo ângulo: será mesmo que o objetivo deveria ser encontrar alguém para viver um grande amor?!? Não seria isso a conseqüência, ao invés do objetivo? E se o encontro é conseqüência, qual é o real objetivo?Pensando bem, diante de todas as mensagens e consultas que recebo abordando esta mesma questão, fico com a impressão de que muitas pessoas – homens e mulheres – estão equivocadas em sua direção, em sua busca. Focam o outro por acreditarem que é este outro (ou o encontro com ele) que lhes trará a tão esperada solução para incômodos que chamamos de “solidão”, “insegurança”, “falta de auto-estima”.Eu sei que é mesmo muito difícil lidar com estes sentimentos. Sei também que todos nós nos sentimos tomados por eles, em algum momento de nossas vidas (mesmo aqueles que estão casados ou comprometidos) e é exatamente neste momento que bate aquele medo terrível de que este cenário nunca mude.No entanto, penso que está na hora de parar de apostar todas as fichas no outro; e perceber, finalmente, que se o seu “grande amor” não vem, é porque de alguma forma, a sua porta está fechada. E uma das minhas sábias amigas teoriza que eles aparecem até MAIS, quando estamos com um outro...Será?Certamente, muitas mulheres responderiam: “De forma alguma. Estou absolutamente disponível, mas não acontece, não rola, não há homens interessados em relacionamentos estáveis”. Ok! Talvez esta seja a maneira como você vê, mas não é a minha. Não acredito nisso. Estou certa de que existem homens interessados, disponíveis e em busca de relacionamentos estáveis. Se ele não chega até você ou você não chega até ele, é, seguramente, uma outra questão...Em primeiro lugar, percebo que existem mulheres cujo discurso sustenta a idéia fixa de que querem encontrar alguém. No fundo, não querem, não estão dispostas.Pelo menos na mensagem subliminar mostram assim.... Gostam da vida independente e livre que levam. Saem aos finais de semana, viajam, curtem os amigos e... para não dizer que se esqueceram de sua “má sorte”, voltam para casa sozinhas e reclamando que não encontraram ninguém. Bobagem. Estão felizes, mas ainda não se deram conta de que isso é possível. Estão apegadas à crença de que só é possível estar bem quando estão com alguém. Por isso, sustentam a sensação de que falta algo.Se estas mulheres conseguissem se desapegar desta crença e simplesmente aproveitassem o que têm de bom, muito provavelmente o amor chegaria naturalmente, no momento exato em que os desejos interno e externo estivessem em sintonia. Sem esforço, sem tristeza, sem desespero. É uma simples questão de viver o que há de bom, agora, sem se tornar refém de uma situação que não existe, e que nem precisa necessariamente existir para garantir a alegria!Um outro tipo de mulher bonita, inteligente, interessante e... sozinha é aquele em que a ansiedade já se tornou tão desmedida, tão inconsciente e tão autônoma, que toda beleza se perde no olhar angustiado. Toda inteligência se cala na postura tensa, descrente, desconfiada, sempre pronta a atacar o homem que se aproxima, tentando confirmar se ele é apenas mais um que veio para ir embora logo em seguida... E todas as suas características, que lhe colocam na posição de interessante, perdem o brilho e a força na certeza de que não vai rolar. É um ciclo vicioso, uma crença-armadilha, uma auto-condenação pelo pavor de tentar de novo e não dar certo.De novo, o amor não encontra espaço, porque a atuação não é solta, não é natural, não é conseqüência... E não poderá ser enquanto não houver disponibilidade interna, sem couraças e condutas que mais afastam do que atraem, que mais assustam do que conquistam.Portanto, antes de acusar o masculino, o mundo, a sociedade ou a quem quer que seja, olhe para você.Olhe!
Olhe para dentro de si!
Vamos acreditar em nossa beleza e inteligência... e se for para ficarmos sozinhas, que esta seja a esta a nossa grande chance de sermos FELIZES...
até que o amor chegue, para nos transformar novamente , mas numa outra forma de felicidade!
...curar almas...eis a missão-Vania Vieira
Missão de Curar, eis a missão...curar almas...
(quando me tornei Terapeuta)-1991.
Vânia Vieira.
O Espírito de Deus em nós é a benção de todos nós. O que ele significa é a luz interna que possibilita a todos a visão de planos mais altos da espiritualidade. Todos O temos dentro de nós.
Só precisamos abrir os olhos e a mente para que esta luz se manifeste e nos dê a paz que tanto esperamos, mesmo dentro das maiores tempestades. A entrega a Deus é que nos possibilita resolver os problemas mais difíceis. A solução sempre vem do Alto mesmo quando achamos que ela é nossa. Mas isso não significa ficarmos parados, e sim atuarmos dentro das nossas possibilidades deixando que os céus providenciem a melhor solução. Esta é a verdadeira sabedoria e só então encontraremos equilíbrio e paz.
Só então as nossas vidas fluirão de acordo com aquilo que foi programado para elas...A missão curativa de uma pessoa é muito séria e importante, seja como médico curando o corpo físico, seja lidando com energia, curando os corpos sutis que causam todas as doenças físicas. Atualmente se está começando a resgatar conhecimentos que já foram do Planeta Terra nos tempos da Atlântida, cuja ciência se equiparava aos dos planetas mais avançados. Em pouco tempo tudo aquilo que hoje está no campo da magia e da religião será provado cientificamente, o que possibilitará a este planeta enquadrar-se em outro nível de evolução, pois as pessoas compreenderão a sua missão e não mais precisarão das doenças físicas para fazê-las se lembrar do motivo pelo qual encarnaram.
A evolução no Planeta Terra se fará de maneira mais suave e menos dolorosa. Por isso, a importância daqueles que foram designados para usar esse conhecimento recém resgatado na ajuda ao próximo. Mas,alguns cuidados devem ser seguidos...
Primeiro, cuidar de si mesmo, procurando achar o seu ponto de equilíbrio e manter-se nele ou o mais próximo possível dele, para que com isso passe ao outro a melhor vibração possível.
Segundo, respeitar sempre o livre-arbítrio, pois mesmo em questão de saúde, somente cada individuo tem o poder de escolher se quer curar-se ou não.
Terceiro, saber que o curador faz o que está ao seu alcance, mas depende de fatores cármicos e de livre-arbítrio a cura - ou não - de determinada doença.Fiquem sabendo que todo o poder vem de Deus.
Aquele que tem o dever de ajudar na tentativa da cura somente serve de canal para desígnios mais altos. Portanto, não devemos nos sentir vaidosos ou desesperados e sim darmos o melhor de dentro de nós , esperando que Deus possa agir através de cada um ...
(quando me tornei Terapeuta)-1991.
Vânia Vieira.
O Espírito de Deus em nós é a benção de todos nós. O que ele significa é a luz interna que possibilita a todos a visão de planos mais altos da espiritualidade. Todos O temos dentro de nós.
Só precisamos abrir os olhos e a mente para que esta luz se manifeste e nos dê a paz que tanto esperamos, mesmo dentro das maiores tempestades. A entrega a Deus é que nos possibilita resolver os problemas mais difíceis. A solução sempre vem do Alto mesmo quando achamos que ela é nossa. Mas isso não significa ficarmos parados, e sim atuarmos dentro das nossas possibilidades deixando que os céus providenciem a melhor solução. Esta é a verdadeira sabedoria e só então encontraremos equilíbrio e paz.
Só então as nossas vidas fluirão de acordo com aquilo que foi programado para elas...A missão curativa de uma pessoa é muito séria e importante, seja como médico curando o corpo físico, seja lidando com energia, curando os corpos sutis que causam todas as doenças físicas. Atualmente se está começando a resgatar conhecimentos que já foram do Planeta Terra nos tempos da Atlântida, cuja ciência se equiparava aos dos planetas mais avançados. Em pouco tempo tudo aquilo que hoje está no campo da magia e da religião será provado cientificamente, o que possibilitará a este planeta enquadrar-se em outro nível de evolução, pois as pessoas compreenderão a sua missão e não mais precisarão das doenças físicas para fazê-las se lembrar do motivo pelo qual encarnaram.
A evolução no Planeta Terra se fará de maneira mais suave e menos dolorosa. Por isso, a importância daqueles que foram designados para usar esse conhecimento recém resgatado na ajuda ao próximo. Mas,alguns cuidados devem ser seguidos...
Primeiro, cuidar de si mesmo, procurando achar o seu ponto de equilíbrio e manter-se nele ou o mais próximo possível dele, para que com isso passe ao outro a melhor vibração possível.
Segundo, respeitar sempre o livre-arbítrio, pois mesmo em questão de saúde, somente cada individuo tem o poder de escolher se quer curar-se ou não.
Terceiro, saber que o curador faz o que está ao seu alcance, mas depende de fatores cármicos e de livre-arbítrio a cura - ou não - de determinada doença.Fiquem sabendo que todo o poder vem de Deus.
Aquele que tem o dever de ajudar na tentativa da cura somente serve de canal para desígnios mais altos. Portanto, não devemos nos sentir vaidosos ou desesperados e sim darmos o melhor de dentro de nós , esperando que Deus possa agir através de cada um ...
Escute sua música interior!Vania Vieira.
Escute sua musica interior
Vânia Vieira,2003.,
Você já se flagrou escutando uma melodia espontânea, sem começo nem fim, entoando em seu interior? Se isso já aconteceu com você, lembre-se: este é um sinal de que você está em paz consigo mesmo, e, portanto, com o mundo à sua volta!Por vezes, podemos estar aparentemente calmos, sentados frente à TV, (imagine que já me peguei “VENDO “ televisão por alguns minutos e quando me indagaram sobre a situação da imagem,vejo-me completamente alheia, fora de mim ), mas internamente nossa mente não soa em conexão exata com o que estamos “VENDO : escutamos sons, palavras soltas e pensamentos desconexos que revelam a inquietude de nosso mundo interior. No entanto, quando nossa mente está descansada, calma e aberta, podemos escutar melodias criadas por nós mesmos. Todos nós somos compositores e produtores de nosso mundo interior!Como um eco de nossa alma, escutar a música interior é uma das formas mais íntimas de sentirmos a vibração da própria vida. O tom, o ritmo e a cadência desta desconhecida melodia nos revelam mensagens de nosso corpo e de nossas emoções: expressões de sentimentos profundos que estão além das palavras. E como nos faz bem escutá-los!A escuta da melodia interior purifica a mente dos pensamentos negativos e gera bem-estar. Finalmente relaxamos: não temos mais a necessidade de seguir os impulsos da mente crítica, que nos impede de sentir e intuir soluções criativas. A música estimula o hemisfério cerebral direito!Enquanto o hemisfério cerebral esquerdo está ligado à experiência humana da racionalidade - uma função própria da energia masculina -, o direito refere-se ao subjetivo, afetivo, imaginativo e intuitivo - funções da energia feminina. Apesar dos dois hemisférios agirem concomitantemente, algo mágico ocorre quando o princípio feminino criador se sobrepõe à dinâmica racional do princípio masculino: estamos livres para ir além da autocrítica, podemos intuir e nos sentir inteiros.Para ativar a mente sensorial que nos aproxima do mundo interior, precisamos aquietar a mente racional, viciada em avaliar e julgar tudo que ouve e vê. O simples fato de permanecermos quietos, numa posição confortável, prestando atenção à nossa respiração, já é uma maneira rápida e eficiente de diminuirmos as atividades da mente acelerada e estressada. No entanto, estamos tão viciados nos estímulos do mundo exterior que nem lembramos de nos oferecer este alívio regenerador! Desconhecemos as melodias de nosso mundo interior porque raramente paramos para escutá-las!Infelizmente, uma das grandes perdas em nossa evolução humana tem sido justamente a queda de nossa sensibilidade musical: estamos mais toscos, mais grosseiros. Nossa capacidade auditiva está menos seletiva. Muitas vezes a música está presente e nem nos damos conta de que há uma música sendo tocada. É impressionante a capacidade que temos de suportar tamanha poluição sonora em qualquer lugar que estejamos. Nas lojas e supermercados as músicas ambientes são agitadas e provocadoras, tocadas em alto volume. Sobre a cadência das músicas eletrônicas modernas então nem se fala...Nosso cérebro não pode descansar!Atualmente, já é comprovado que o sistema auditivo está intimamente ligado ao nervoso, logo, o som interfere nas ondas cerebrais. A música é um dos estímulos mais potentes para ativar os circuitos do cérebro. No entanto, uma sobrecarga sonora pode causar o aumento da concentração de suco gástrico, gerando dor de cabeça, fadiga e irritabilidade. A relação desgastante entre o homem e o seu meio ambiente sonoro é uma das grandes fontes de seu desequilíbrio. Músicas com ritmos excitantes, repetitivos e acelerados, apesar de serem apreciadas por quem dança ao seu som, são prejudiciais à saúde, principalmente quando tocadas em alto volume. O volume elevado e ininterrupto desgasta as células sensoriais do ouvido, até que elas se tornem incapazes de reagir. A deficiência de audição é difícil de ser constatada por ser indolor e por se desenvolver lentamente. Uma das razões pelas quais os sons da natureza nos fazem bem é que eles simplesmente ultrapassam o limite tolerado pelo ser humano! Os sons dos pássaros, da água, do vento batendo nas folhas são naturalmente relaxantes e regeneradores. Portanto, precisamos urgentemente nos conscientizar do enorme poder que o ambiente sonoro causa sobre nós. Aliás, quem não conhece a experiência de recuperar uma forte emoção ao escutar uma determinada música? E o que diremos da memória das emoções antigas guardadas em nossas melodias interiores... vale a pena escutá-las! Sentindo-as!
Vânia Vieira,2003.,
Você já se flagrou escutando uma melodia espontânea, sem começo nem fim, entoando em seu interior? Se isso já aconteceu com você, lembre-se: este é um sinal de que você está em paz consigo mesmo, e, portanto, com o mundo à sua volta!Por vezes, podemos estar aparentemente calmos, sentados frente à TV, (imagine que já me peguei “VENDO “ televisão por alguns minutos e quando me indagaram sobre a situação da imagem,vejo-me completamente alheia, fora de mim ), mas internamente nossa mente não soa em conexão exata com o que estamos “VENDO : escutamos sons, palavras soltas e pensamentos desconexos que revelam a inquietude de nosso mundo interior. No entanto, quando nossa mente está descansada, calma e aberta, podemos escutar melodias criadas por nós mesmos. Todos nós somos compositores e produtores de nosso mundo interior!Como um eco de nossa alma, escutar a música interior é uma das formas mais íntimas de sentirmos a vibração da própria vida. O tom, o ritmo e a cadência desta desconhecida melodia nos revelam mensagens de nosso corpo e de nossas emoções: expressões de sentimentos profundos que estão além das palavras. E como nos faz bem escutá-los!A escuta da melodia interior purifica a mente dos pensamentos negativos e gera bem-estar. Finalmente relaxamos: não temos mais a necessidade de seguir os impulsos da mente crítica, que nos impede de sentir e intuir soluções criativas. A música estimula o hemisfério cerebral direito!Enquanto o hemisfério cerebral esquerdo está ligado à experiência humana da racionalidade - uma função própria da energia masculina -, o direito refere-se ao subjetivo, afetivo, imaginativo e intuitivo - funções da energia feminina. Apesar dos dois hemisférios agirem concomitantemente, algo mágico ocorre quando o princípio feminino criador se sobrepõe à dinâmica racional do princípio masculino: estamos livres para ir além da autocrítica, podemos intuir e nos sentir inteiros.Para ativar a mente sensorial que nos aproxima do mundo interior, precisamos aquietar a mente racional, viciada em avaliar e julgar tudo que ouve e vê. O simples fato de permanecermos quietos, numa posição confortável, prestando atenção à nossa respiração, já é uma maneira rápida e eficiente de diminuirmos as atividades da mente acelerada e estressada. No entanto, estamos tão viciados nos estímulos do mundo exterior que nem lembramos de nos oferecer este alívio regenerador! Desconhecemos as melodias de nosso mundo interior porque raramente paramos para escutá-las!Infelizmente, uma das grandes perdas em nossa evolução humana tem sido justamente a queda de nossa sensibilidade musical: estamos mais toscos, mais grosseiros. Nossa capacidade auditiva está menos seletiva. Muitas vezes a música está presente e nem nos damos conta de que há uma música sendo tocada. É impressionante a capacidade que temos de suportar tamanha poluição sonora em qualquer lugar que estejamos. Nas lojas e supermercados as músicas ambientes são agitadas e provocadoras, tocadas em alto volume. Sobre a cadência das músicas eletrônicas modernas então nem se fala...Nosso cérebro não pode descansar!Atualmente, já é comprovado que o sistema auditivo está intimamente ligado ao nervoso, logo, o som interfere nas ondas cerebrais. A música é um dos estímulos mais potentes para ativar os circuitos do cérebro. No entanto, uma sobrecarga sonora pode causar o aumento da concentração de suco gástrico, gerando dor de cabeça, fadiga e irritabilidade. A relação desgastante entre o homem e o seu meio ambiente sonoro é uma das grandes fontes de seu desequilíbrio. Músicas com ritmos excitantes, repetitivos e acelerados, apesar de serem apreciadas por quem dança ao seu som, são prejudiciais à saúde, principalmente quando tocadas em alto volume. O volume elevado e ininterrupto desgasta as células sensoriais do ouvido, até que elas se tornem incapazes de reagir. A deficiência de audição é difícil de ser constatada por ser indolor e por se desenvolver lentamente. Uma das razões pelas quais os sons da natureza nos fazem bem é que eles simplesmente ultrapassam o limite tolerado pelo ser humano! Os sons dos pássaros, da água, do vento batendo nas folhas são naturalmente relaxantes e regeneradores. Portanto, precisamos urgentemente nos conscientizar do enorme poder que o ambiente sonoro causa sobre nós. Aliás, quem não conhece a experiência de recuperar uma forte emoção ao escutar uma determinada música? E o que diremos da memória das emoções antigas guardadas em nossas melodias interiores... vale a pena escutá-las! Sentindo-as!
Coragem!
Coragem!!!
Vania Vieira , outubro de 1997.
A coragem é uma ação do coração, e só quando agimos através das forças ou das virtudes do coração é que podemos ser chamados de corajosos.No simbolismo vamos encontrar o coração correspondendo ao centro do indivíduo, é a morada do espírito. Para diversas e diferentes religiões, o coração do homem corresponde ao Reino de Deus, que estaria contido por inteiro no coração, e para onde a individualidade retorna após sua jornada espiritual. Diz-se, assim, que as luzes do espírito e da intuição brilham através do coração, que também é visto no ser humano como o Sol, como o Rei interno, como o Deus interior do homem, aquele que deve guia-lo ou governa-lo.O homem que deseja agir através das forças do coração, permitindo que sua luz brilhe e guie seus passos, sentindo-se corajoso para enfrentar medos e desafios do cotidiano, deve buscar desenvolver valores e virtudes espirituais relativas ao coração e que são correlacionadas ao amor, à bondade, ao respeito, à responsabilidade, à beleza, à tolerância, à compaixão, à paciência, à intuição, à fraternidade, à liberdade, à gentileza, ao altruísmo e cooperação, à paz (não-violência), à felicidade, à verdade, à simplicidade, à humildade e ao sentido de união.Assim coragem nada tem que ver com agressividade, com força bruta, com violência, com irresponsabilidades, com falta de respeito à vida e aos outros.Porque o coração só é forte e corajoso quando irradia o bem em suas mais variadas formas, levando o homem a agir de modo centrado, confiante, belo e sábio superando os medos e as mesquinharias do conteúdo negativo do Ego, como o egoísmo, a vaidade e seus temores. O medo é um mecanismo de defesa co-relacionado ao instinto de sobrevivência, assim como a raiva e a agressividade, e o medo serve para ajudar-nos a manter e proteger nossas vidas. Assim, ao sentirmos medo de nos machucar ou de morrer podemos proteger a integridade do corpo físico de maneira instintiva. Mas ao ser desvirtuado pelo Ego para tentar manter e proteger o desejo de poder, crenças, ideais, paradigmas, status social e de relacionamento ou padrões aos quais ele se apega e vincula, o medo torna-se doentio e prejudicial e o mesmo ocorre se o homem vivencia fantasias e neuroses, apegando-se ao seu sofrimento, quando pode experimentar o medo em suas mais diversas formas, numa tentativa de se proteger, mesmo quando não há perigo evidente.Quanto mais força damos aos apegos e neuroses do Ego, valorizando os seus conteúdos negativos, mais medo podemos vir a sentir.Quanto mais e melhor desenvolvermos as virtudes do coração, mais e melhor estaremos experienciando a coragem.Muitas pessoas vêm tentando superar o medo, a ansiedade, que não deixa de ser o medo do futuro, somado a uma falta de auto-confiança e à aflição exagerada pela expectativa negativa do porvir: o pânico; os temores; as apreensões; o terror ou as inseguranças. Mas infelizmente sem conseguir seu intento, porque não se deram conta de que precisam buscar fortalecer e desenvolver verdadeiramente as virtudes do coração, num processo profundo de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal e espiritual, onde possam vivenciar a força interior, através da reconstrução da auto-estima, da autoconfiança e da fé, além da expansão do amor pelas outras pessoas, que lhes colocaria em contato com a virtude da coragem, para enfrentar através do melhor de si os seus medos.E se você quer ser o herói de sua própria história, usando da coragem em seu dia-a-dia, é preciso através do esforço do autoconhecimento transformar sua personalidade fortificando-a com as forças do coração.O herói arquetípico simboliza a união das forças celestes e terrestres, ou humanas, onde a sua primeira e mais importante vitória é a conquista sobre si mesmo, quando enfrenta seus medos, suas sombras, suas limitações, usando uma força mágica (dita celeste ou dos deuses, mas que é a força de seu Eu Superior ou de sua Alma), ampliando sua força humana e associando-se a ela.Em outras palavras podemos dizer que o herói sublima as forças dos instintos (agressividade, raiva, medo e escapismos), elevando-as à inteligência sublime, ao amor, à intuição, sacrificando as forças negativas do ego, numa entrega ao Divino que existe em si e ao poder do coração, encontrando aí a coragem para vencer suas batalhas diárias.E isto só é possível quando através do autoconhecimento descobrimos que, em primeiro lugar, somos uma alma imortal, repleta de potenciais divinos, vivendo uma experiência temporária num corpo físico, mas que não estamos aqui abandonados, pois somos amados por Deus e contamos sempre com Ele mesmo quando não O percebemos em nossas vidas, e a seguir decidimos passar a estar mais em contato com o que somos de verdade para expandir nossa consciência e fortalecer nosso interior.Ter coragem exige sempre de nós uma certa dose de entrega, entrega à orientação divina interna (para isso experimente a meditação e as orações), e também exige o sacrifício do desejo do controle mental sobre os eventos da vida, que só nos desequilibra e faz sofrer.Quando entendemos e confiamos que nossa vontade superior está em perfeita sintonia com a vontade Divina, conseguimos aprender um pouco mais sobre agirmos através do coração, mas, para isso, há que ser trilhada uma verdadeira jornada de desenvolvimento pessoal, e existem muitos caminhos possíveis para atingir esse intento.Você pode, por exemplo, decidir recorrer a um profissional especializado para ajuda-lo, como um terapeuta, um profissional da área da psicologia, pode também se associar a grupos de estudo voltados para o auto-conhecimento, ou a grupos de apoio que estimulam o auto-desenvolvimento, ler livros sobre o tema, meditar, orar, escolher para si mesmo as essências florais que podem ajuda-lo a desenvolver-se, entre outras possibilidades.
Mas sempre se lembrando que a jornada é pessoal e intransferível e que ninguém poderá trilhar o seu caminho por você!
Vania Vieira , outubro de 1997.
A coragem é uma ação do coração, e só quando agimos através das forças ou das virtudes do coração é que podemos ser chamados de corajosos.No simbolismo vamos encontrar o coração correspondendo ao centro do indivíduo, é a morada do espírito. Para diversas e diferentes religiões, o coração do homem corresponde ao Reino de Deus, que estaria contido por inteiro no coração, e para onde a individualidade retorna após sua jornada espiritual. Diz-se, assim, que as luzes do espírito e da intuição brilham através do coração, que também é visto no ser humano como o Sol, como o Rei interno, como o Deus interior do homem, aquele que deve guia-lo ou governa-lo.O homem que deseja agir através das forças do coração, permitindo que sua luz brilhe e guie seus passos, sentindo-se corajoso para enfrentar medos e desafios do cotidiano, deve buscar desenvolver valores e virtudes espirituais relativas ao coração e que são correlacionadas ao amor, à bondade, ao respeito, à responsabilidade, à beleza, à tolerância, à compaixão, à paciência, à intuição, à fraternidade, à liberdade, à gentileza, ao altruísmo e cooperação, à paz (não-violência), à felicidade, à verdade, à simplicidade, à humildade e ao sentido de união.Assim coragem nada tem que ver com agressividade, com força bruta, com violência, com irresponsabilidades, com falta de respeito à vida e aos outros.Porque o coração só é forte e corajoso quando irradia o bem em suas mais variadas formas, levando o homem a agir de modo centrado, confiante, belo e sábio superando os medos e as mesquinharias do conteúdo negativo do Ego, como o egoísmo, a vaidade e seus temores. O medo é um mecanismo de defesa co-relacionado ao instinto de sobrevivência, assim como a raiva e a agressividade, e o medo serve para ajudar-nos a manter e proteger nossas vidas. Assim, ao sentirmos medo de nos machucar ou de morrer podemos proteger a integridade do corpo físico de maneira instintiva. Mas ao ser desvirtuado pelo Ego para tentar manter e proteger o desejo de poder, crenças, ideais, paradigmas, status social e de relacionamento ou padrões aos quais ele se apega e vincula, o medo torna-se doentio e prejudicial e o mesmo ocorre se o homem vivencia fantasias e neuroses, apegando-se ao seu sofrimento, quando pode experimentar o medo em suas mais diversas formas, numa tentativa de se proteger, mesmo quando não há perigo evidente.Quanto mais força damos aos apegos e neuroses do Ego, valorizando os seus conteúdos negativos, mais medo podemos vir a sentir.Quanto mais e melhor desenvolvermos as virtudes do coração, mais e melhor estaremos experienciando a coragem.Muitas pessoas vêm tentando superar o medo, a ansiedade, que não deixa de ser o medo do futuro, somado a uma falta de auto-confiança e à aflição exagerada pela expectativa negativa do porvir: o pânico; os temores; as apreensões; o terror ou as inseguranças. Mas infelizmente sem conseguir seu intento, porque não se deram conta de que precisam buscar fortalecer e desenvolver verdadeiramente as virtudes do coração, num processo profundo de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal e espiritual, onde possam vivenciar a força interior, através da reconstrução da auto-estima, da autoconfiança e da fé, além da expansão do amor pelas outras pessoas, que lhes colocaria em contato com a virtude da coragem, para enfrentar através do melhor de si os seus medos.E se você quer ser o herói de sua própria história, usando da coragem em seu dia-a-dia, é preciso através do esforço do autoconhecimento transformar sua personalidade fortificando-a com as forças do coração.O herói arquetípico simboliza a união das forças celestes e terrestres, ou humanas, onde a sua primeira e mais importante vitória é a conquista sobre si mesmo, quando enfrenta seus medos, suas sombras, suas limitações, usando uma força mágica (dita celeste ou dos deuses, mas que é a força de seu Eu Superior ou de sua Alma), ampliando sua força humana e associando-se a ela.Em outras palavras podemos dizer que o herói sublima as forças dos instintos (agressividade, raiva, medo e escapismos), elevando-as à inteligência sublime, ao amor, à intuição, sacrificando as forças negativas do ego, numa entrega ao Divino que existe em si e ao poder do coração, encontrando aí a coragem para vencer suas batalhas diárias.E isto só é possível quando através do autoconhecimento descobrimos que, em primeiro lugar, somos uma alma imortal, repleta de potenciais divinos, vivendo uma experiência temporária num corpo físico, mas que não estamos aqui abandonados, pois somos amados por Deus e contamos sempre com Ele mesmo quando não O percebemos em nossas vidas, e a seguir decidimos passar a estar mais em contato com o que somos de verdade para expandir nossa consciência e fortalecer nosso interior.Ter coragem exige sempre de nós uma certa dose de entrega, entrega à orientação divina interna (para isso experimente a meditação e as orações), e também exige o sacrifício do desejo do controle mental sobre os eventos da vida, que só nos desequilibra e faz sofrer.Quando entendemos e confiamos que nossa vontade superior está em perfeita sintonia com a vontade Divina, conseguimos aprender um pouco mais sobre agirmos através do coração, mas, para isso, há que ser trilhada uma verdadeira jornada de desenvolvimento pessoal, e existem muitos caminhos possíveis para atingir esse intento.Você pode, por exemplo, decidir recorrer a um profissional especializado para ajuda-lo, como um terapeuta, um profissional da área da psicologia, pode também se associar a grupos de estudo voltados para o auto-conhecimento, ou a grupos de apoio que estimulam o auto-desenvolvimento, ler livros sobre o tema, meditar, orar, escolher para si mesmo as essências florais que podem ajuda-lo a desenvolver-se, entre outras possibilidades.
Mas sempre se lembrando que a jornada é pessoal e intransferível e que ninguém poderá trilhar o seu caminho por você!
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