segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Como medir as limitações conscienciais de um grupo ou de um indivíduo-Norman Vicent

Como medir as limitações conscienciais de um grupo ou indivíduo
www.consciencial. org
Se desejar saber o nível de ignorância evolutiva (sem pejorativo) de certo indivíduo ou grupo avalie pelos seguintes questionamentos:
1. Quando o grupo ou indivíduo acredita que sua experiência pessoal (vivência pessoal) é verdade absoluta irrefutável. Ex.: a experiência mediúnica, a experiência projetiva (viagem astral), a experiência psicológica, a experiência emocional, a vivência de seus traumas ou vitórias.
2. Quando o grupo ou indivíduo acredita que seu mestre / guru / epicon (epicentro consciencial) / avatar / referência evolutiva é a mais perfeita, infalível, única e máxima. Ex.: só Jesus salva, só Buda salva, só Krishna salva, só a Conscienciologia salva, só Maomé salva, só Samael salva, só Waldo Vieira salva, só o Serenão salva, etc.
3. Quando o grupo ou indivíduo acredita em um único ou grupo de livros sagrados onde se limita desdenhando e desprezando o resto de cultura e conhecimentos da humanidade. Os utiliza como referência de pesquisa, leitura e estudo. Ex.: só a Bíblia, só os livros de Chico Xavier, só os livros de Waldo Vieira, etc.
4. Quando o grupo ou indivíduo acredita que seu grupo é o mais evoluído, mais avançado, detentor de algum tipo de verdade inalcançável e inatingível. Ex.: alguns grupos espíritas, alguns grupos consciencioló gicos, alguns grupos gnósticos, alguns grupos esotéricos, alguns grupos espiritualistas, etc.
5. Quando o grupo ou indivíduo se limitar prioritariamente as características e atributos de determinado veículo do holossoma, colocando em segundo plano os demais - homeostase holossomática em desequilíbrio. Ex.: alguns grupos de poetas – priorizam o corpo emocional (psicossoma ou perispírito); grupos consciencioló gicos – priorizam o corpo mental (mentalsoma) ; grupos de práticos terapêuticos ou bioenergéticos – priorizam as energias, técnicas de cura (bioenergias) ; grupos de fisioculturistas – priorizam a cultura do corpo, vaidade e academias de ginástica (corpo ou soma).
6. Quando o grupo ou indivíduo acredita que as opções evolutivas dos outros são ignorância. Uns chegam a se sentirem ofendidos pelas escolhas dos outros e alegam que quem não escolhe a sua é atrasado e ignorante.
7. Quando o grupo ou indivíduo prioriza a doutrina, a filosofia, o corpo de técnicas e conhecimentos de sua opção evolutiva desprezando e desdenhando as demais e fugindo da proposta básica e única: o amor através das ações simples, práticas e factíveis. Pode ser uma atitude discreta e dissimulada ou franca, debochada e ofensiva.
8. Quando o grupo ou indivíduo se perde na vaidade da defesa do corpo filosófico purista de si próprio e sua opção.
9. Quando o grupo ou indivíduo prioriza os estudos e status quo evolutivo e não serve e nem doa, não ama e nem produz.
10. Quando o grupo ou indivíduo se perde no ego da vaidade e do orgulho e apenas ostenta importância e destaque evolutivo e consciencial;
11. Quando o grupo ou indivíduo é racional em excesso, é questionador em excesso para as opções dos outros, mas não o é para sua.
12. Quando o grupo ou indivíduo é místico demais (misticóide) e se perde em explicações vazias de portais, anjos, quejandos, ETs semi-mágicos, etc.
13. Quando o grupo ou indivíduo faz algum tipo de apologia escravizante a ritual, magia, roupagem, amuleto ou droga.O que está faltando é amor. O rótulo "amor" já existe em excesso, seja travestido de seus sinônimos chamados fraternidade, maxifraternidade, etc.
Há muito misticismo ignorante, há muita técnica vaidosa e sem amor e o que falta é conteúdo.Não dirijo este pensamento original, criativo e inteligente (hiper pensene) a grupo específico nenhum. Existem muito mais meio-termos misturados entre estes itens do que em si isolados como definidores de grupos.

Cada qual avalie a si e seu grupo com respeito, humildade e cosmoética. Não trabalho no nível das emoções, me reservo ao nível das idéias. É com elas que lido e sobre elas eu escrevo. Não tenho rabo preso com linha, grupo, linguajar, espírito, mestre, opção, instituto, loja, casa, avatar, epicon ou guru nenhum. Procuro viajar nas asas do discernimento ponderado pelo caminho do meio.Não estou aqui para depreciar o trabalho de ninguém, mas contra os fatos não há argumentos."O mal de todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica."Norman Vincent