domingo, 29 de maio de 2011

Hoje acordei com vontade de te homenagear! Minha terra escolhida para viver meu outono, onde tantos a definem como Paraíso se tivesse mar!!!

Brasilia-51 anos!
Nas águas de março do Rio de Janeiro aprendi a nadar
Nunca imaginei soletrar Brasília
Uma ilha rodeada de Brasil por todos os lados
Cidade asa
Em Brasília aprendi a voar

Brasília
Mergulhei nas asas de um avião
Tomei banho de cachoeira e lavei meu coração
Vislumbrei meu futuro ao longo dos eixos

Quando olhei pela primeira vez
Parecia um deserto,
uma Brasília amarela empalidecida pelo barro
Fiz do barro matéria bruta misturada ao meu sangue e suor
Aprendi a criar a minha Brasília
Um mar de gente começou a vir pra cá
Gente de todo Estado, de todo lugar

O mar se abriu no coração do país

Brasília!
Tu me destes um novo aniversário
Na cidade mítica e mística
Desabrochei atriz

Brasília!
Namorei nas suas árvores
Paquerei nas tesourinhas
Experimentei diversão e protesto na Esplanada
Eu até casei debaixo do teu céu!

Brasília, meu avião...
Continuo correndo na frente
Sempre a contemplar seu horizonte infinito
Aonde mais tu queres me levar?

Cristiane Sobral, poetisa carioca

Homenagem à Brasilia, terra quue me acolheu desde 1987!

A cidade da paz-Brasilia.
Ao Poeta Eduardo Dalter

A cidade brotou de palmas iluminadas,
de dedos mágicos, translúcidos.

Das luzes de Lúcio e Oscar,
do febril sangue de candangos.

Ela mantém em eixos e quadras
antigas ressonâncias, enraizando-se

E a bailar resplendores
nos alpendres das nuvens.

Sonhos consumados cantam
no concreto e no abstrato.

Alguns séculos repercutem
em nossos ombros e frontes.

Viver no coração desta cidade
é estender a paz nas próprias artérias.

Viver no coração desta cidade
é flutuar na singularidade de um mundo.

Joanyr de Oliveira, poeta mineiro