A LEI de causa e efeito! saibamos RESPEITÁ -LA!!!
Vania Vieira.
Para entendermos a unidade da vida, podemos considerar a Terra como um gigantesco organismo vivo do qual somos células, ignorantes de nossa unidade e interdependência como as células do corpo humano. Mas a ignorância da interdependência celular não isenta cada unidade da responsabilidade pelo cumprimento de seus deveres no conjunto do organismo. As falhas de uma unidade são sentidas pelo organismo como um todo e, conseqüentemente, afetam na mesma medida a célula que iniciou o movimento perturbador.
Em todos os planos e todas as áreas de nosso mundo, os efeitos seguem suas causas e, no devido tempo, retornam à sua fonte. Os cientistas identificaram essa lei que rege a natureza física, enunciada pela primeira vez em 1682, pelo físico Isaac Newton, sendo conhecida como a terceira lei de Newton: “A toda ação corresponde uma reação igual em sentido contrário.” Por essa razão, a natureza na Terra, os planetas e as estrelas são também regidos pela inexorável lei da causação universal. Visto sob outro ângulo, a lei de causa e efeito é o inter-relacionamento de tudo o que existe no mundo. Esse inter-relacionamento sempre existiu, não tendo começo nem fim.Pena que alguns de tâo inconscientes e atrazados em sua maneira de entender a vida, esquecem do mal que fizeram no passado e se fazem vítimas do presente...
A lei de causa e efeito é particularmente importante na vida do homem. Tudo está regido por ela. Se comermos em demasia (a causa), sentiremos dor de barriga ou engordaremos (o efeito). Se pisarmos num caco de vidro andando descalços iremos cortar o pé e sentir dor. Mas as relações de causa e efeito não se limitam aos aspectos físicos de nossa vida. Os aspectos morais e psicológicos de nossa interação com o mundo também são regidos pela lei de retribuição universal. Os mandamentos de todas as religiões, instando o homem a não fazer o mal a seus semelhantes, são expressões naturais da “lei.” A lei de retribuição fará com que a conseqüência do mal que causamos aos outros seja experimentada por nós, mais cedo ou mais tarde. NINGUEM, nenhum de nós, está acima disso!!!Embora os ignorantes assim o pensem: que estão acima de todos e de todo o mal que produziram!!! O mesmo ocorre com o bem que fazemos: fazer o bem aos outros é semearmos felicidade para nós. Nesse sentido, a lei de retribuição universal poderia ser considerada, de forma simplificada, como um boomerang cósmico: tudo retorna ao seu ponto de origem, com a mesma natureza e intensidade.
Obviamente, Jesus deu uma posição de destaque para a operação da lei de causa e efeito em seu ministério, como se comprova em diversas passagens dos evangelhos. Uma dessas passagens relacionada à lei da causação universal, é muitas vezes entendida como se referindo à lei mosaica: “Porque em verdade vos digo que, até que passem o céu e a terra, não será omitido nem um só i, uma só vírgula da lei, sem que tudo seja realizado” (Mt 5:18). Como a lei mosaica, além da revelação dos dez mandamentos recebidos de Jeová no Monte Sinai, havia incorporado um grande número de preceitos tradicionais do povo judeu, Jesus não iria afirmar que essas leis dos homens, mutáveis como são, jamais seriam alteradas ou omitidas, até que se passem o céu e a terra. No entanto, a lei de causa e efeito, sendo uma lei cósmica que rege toda manifestação, é eterna e imutável. Tudo será realizado, ou seja, todos efeitos serão experimentados por seu causador. O fato de a lei mosaica incorporar vários costumes judaicos que não foram prescritos por Jeová é tornado explícito nos evangelhos, como por exemplo: “Sabeis muito bem desprezar o mandamento de Deus para observar a vossa tradição” (Mc 7:9); “E vós, por que violais o mandamento de Deus por causa da vossa tradição?” (Mt 15:3).
Em Mateus encontramos várias passagens relacionadas à justiça divina, dentre as quais destacamos: “Todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, terá de responder no tribunal; aquele que chamar ao seu irmão ‘cretino’ estará sujeito ao julgamento do sinédrio; aquele que lhe chamar ‘louco’ terá de responder na geena de fogo” (Mt 5:22). “Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medidos” (Mt 7:1-2). “Eu vos digo que de toda palavra inútil, que os homens disserem, darão contas no dia do julgamento” (Mt 12:36). Na primeira passagem, as referências ao tribunal, ao sinédrio e à geena de fogo são alegorias que usam a linguagem e as instituições do povo hebreu naquela época para caracterizar a operação da justiça divina, tanto neste mundo como no outro (a geena de fogo dos judeus, por exemplo, tornou-se mais tarde o inferno dos cristãos). No caso do alerta contra nosso costume de julgar os outros, a lei do retorno é tornada clara: não julgueis para não serdes julgados. Também é mencionado que a retribuição será feita na mesma natureza e intensidade da ação inicial: com a medida com que medis sereis medidos. Jesus deixa claro que absolutamente nada escapa à lei, pois não só as palavras injuriosas serão objeto de retribuição da lei, mas até mesmo toda palavra inútil.
Uma das mais claras formulações da lei do retorno na Bíblia é feita por Paulo: “Não vos iludais: de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá: quem semear na sua carne, na carne colherá corrupção; quem semear no espírito, do espírito colherá a vida eterna. Não desanimemos na prática do bem, pois, se não desfalecermos, a seu tempo, colheremos” (Gl 6:7-9). Paulo chama atenção para o fato de que não há um limite temporal para colhermos o que plantamos. Ainda que a justiça divina possa tardar, de acordo com a nossa perspectiva temporal terrena, chegará o momento em que receberemos a justa medida de nossas boas ações e de nossos erros.
Em muitas tradições religiosas, inclusive na judaico-cristã, a lei de causa e efeito é geralmente chamada de justiça divina. Essa terminologia tende a levar o cristão a conceber o carma não como a operação de uma lei universal impessoal, mas como a retribuição a ser efetuada por uma divindade pessoal. Uma conseqüência desse entendimento distorcido da operação da justiça universal, como sendo efetuada pessoalmente por Deus, é a tendência natural de muitos devotos de procurarem fazer propiciações a Deus, com orações e intermináveis promessas para mudar as conseqüências de suas ações passadas sempre que a pesada, ainda que justa, mão da lei do carma faz-se sentir em suas vidas. Esse entendimento desvirtuado da lei dificulta o amadurecimento dos indivíduos.
Um empecilho adicional para o amadurecimento do devoto é o entendimento literal, portanto distorcido, de algumas passagens bíblicas, como por exemplo: “Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto; pois todo o que pede recebe; o que busca acha e ao que bate se lhe abrirá” (Mt 7:7-8). Muitos invertem a relação Deus/homem, achando que Deus é um servo do homem, sempre a disposição para lhes conceder tudo o que venha a desejar. Na verdade, esse trecho deve ser entendido em conexão com a passagem em João: “Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vós o tereis” (Jo 15:4-5). O requisito explícito para obtermos de Deus tudo o que quisermos é permanecermos nele, é estarmos em sintonia com Sua Vontade. Para isso suas palavras devem permanecer em nós, ou seja, nossa vida deve ser guiada por Seus ensinamentos e Seu exemplo de vida aqui na Terra. Quando isso ocorre, transcendemos nossa natureza humana egoísta e tornamo-nos instrumentos perfeitos para a expressão da Vontade Divina neste mundo. Nesse caso, com toda razão, tudo o que o dedicado servo pedir a seu Senhor lhe será concedido. É nesse sentido também, que todo devoto sinceramente voltado para a busca da verdade, ao bater simbolicamente à porta do Mestre interior, vai verificar que ela será aberta, pois o fato de buscar já assegura o sucesso da obra, no seu devido tempo. Conseqüentemente, os pedidos de luz e de ajuda para encontrar forças para vencer as provações sempre serão atendidos, o que é bem diferente da expectativa de muitos fiéis de que Deus venha a alterar nossas contas pendentes com a justiça universal.
O ser humano foi colocado por Deus na escola da vida provido de discernimento e de livre-arbítrio para efetuar seu aprendizado, como indicado por Paulo: “Discerni tudo e ficai com o que é bom” (1 Ts 5:21). Para isso ele deve assumir a responsabilidade por seus atos. Conseqüentemente deve estar preparado para colher a conseqüência de suas ações. Somente quando o homem torna-se inteiramente consciente da responsabilidade última por sua vida é que passa a vigiar suas ações, palavras e pensamentos. Quando isso ocorre, ele passa a construir sua vida de forma responsável e inteligente; a partir de então estará fazendo rápido progresso rumo novamente 'a Casa do Pai! Para entendermos a unidade da vida, podemos considerar a Terra como um gigantesco organismo vivo do qual somos células, ignorantes de nossa unidade e interdependência como as células do corpo humano. Mas a ignorância da interdependência celular não isenta cada unidade da responsabilidade pelo cumprimento de seus deveres no conjunto do organismo. As falhas de uma unidade são sentidas pelo organismo como um todo e, conseqüentemente, afetam na mesma medida a célula que iniciou o movimento perturbador.
Em todos os planos e todas as áreas de nosso mundo, os efeitos seguem suas causas e, no devido tempo, retornam à sua fonte. Os cientistas identificaram essa lei que rege a natureza física, enunciada pela primeira vez em 1682, pelo físico Isaac Newton, sendo conhecida como a terceira lei de Newton: “A toda ação corresponde uma reação igual em sentido contrário.” Por essa razão, a natureza na Terra, os planetas e as estrelas são também regidos pela inexorável lei da causação universal. Visto sob outro ângulo, a lei de causa e efeito é o inter-relacionamento de tudo o que existe no mundo. Esse inter-relacionamento sempre existiu, não tendo começo nem fim.
A lei de causa e efeito é particularmente importante na vida do homem. Tudo está regido por ela. Se comermos em demasia (a causa), sentiremos dor de barriga ou engordaremos (o efeito). Se pisarmos num caco de vidro andando descalços iremos cortar o pé e sentir dor. Mas as relações de causa e efeito não se limitam aos aspectos físicos de nossa vida. Os aspectos morais e psicológicos de nossa interação com o mundo também são regidos pela lei de retribuição universal. Os mandamentos de todas as religiões, instando o homem a não fazer o mal a seus semelhantes, são expressões naturais da “lei.” A lei de retribuição fará com que a conseqüência do mal que causamos aos outros seja experimentada por nós, mais cedo ou mais tarde. NINGUEM, nenhum de nós, está acima disso!!!O mesmo ocorre com o bem que fazemos: fazer o bem aos outros é semearmos felicidade para nós. Nesse sentido, a lei de retribuição universal poderia ser considerada, de forma simplificada, como um boomerang cósmico: tudo retorna ao seu ponto de origem, com a mesma natureza e intensidade.
Obviamente, Jesus deu uma posição de destaque para a operação da lei de causa e efeito em seu ministério, como se comprova em diversas passagens dos evangelhos. Uma dessas passagens relacionada à lei da causação universal, é muitas vezes entendida como se referindo à lei mosaica: “Porque em verdade vos digo que, até que passem o céu e a terra, não será omitido nem um só i, uma só vírgula da lei, sem que tudo seja realizado” (Mt 5:18). Como a lei mosaica, além da revelação dos dez mandamentos recebidos de Jeová no Monte Sinai, havia incorporado um grande número de preceitos tradicionais do povo judeu, Jesus não iria afirmar que essas leis dos homens, mutáveis como são, jamais seriam alteradas ou omitidas, até que se passem o céu e a terra. No entanto, a lei de causa e efeito, sendo uma lei cósmica que rege toda manifestação, é eterna e imutável. Tudo será realizado, ou seja, todos efeitos serão experimentados por seu causador. O fato de a lei mosaica incorporar vários costumes judaicos que não foram prescritos por Jeová é tornado explícito nos evangelhos, como por exemplo: “Sabeis muito bem desprezar o mandamento de Deus para observar a vossa tradição” (Mc 7:9); “E vós, por que violais o mandamento de Deus por causa da vossa tradição?” (Mt 15:3).
Em Mateus encontramos várias passagens relacionadas à justiça divina, dentre as quais destacamos: “Todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, terá de responder no tribunal; aquele que chamar ao seu irmão ‘cretino’ estará sujeito ao julgamento do sinédrio; aquele que lhe chamar ‘louco’ terá de responder na geena de fogo” (Mt 5:22). “Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medidos” (Mt 7:1-2). “Eu vos digo que de toda palavra inútil, que os homens disserem, darão contas no dia do julgamento” (Mt 12:36). Na primeira passagem, as referências ao tribunal, ao sinédrio e à geena de fogo são alegorias que usam a linguagem e as instituições do povo hebreu naquela época para caracterizar a operação da justiça divina, tanto neste mundo como no outro (a geena de fogo dos judeus, por exemplo, tornou-se mais tarde o inferno dos cristãos). No caso do alerta contra nosso costume de julgar os outros, a lei do retorno é tornada clara: não julgueis para não serdes julgados. Também é mencionado que a retribuição será feita na mesma natureza e intensidade da ação inicial: com a medida com que medis sereis medidos. Jesus deixa claro que absolutamente nada escapa à lei, pois não só as palavras injuriosas serão objeto de retribuição da lei, mas até mesmo toda palavra inútil.
Uma das mais claras formulações da lei do retorno na Bíblia é feita por Paulo: “Não vos iludais: de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá: quem semear na sua carne, na carne colherá corrupção; quem semear no espírito, do espírito colherá a vida eterna. Não desanimemos na prática do bem, pois, se não desfalecermos, a seu tempo, colheremos” (Gl 6:7-9). Paulo chama atenção para o fato de que não há um limite temporal para colhermos o que plantamos. Ainda que a justiça divina possa tardar, de acordo com a nossa perspectiva temporal terrena, chegará o momento em que receberemos a justa medida de nossas boas ações e de nossos erros.
Em muitas tradições religiosas, inclusive na judaico-cristã, a lei de causa e efeito é geralmente chamada de justiça divina. Essa terminologia tende a levar o cristão a conceber o carma não como a operação de uma lei universal impessoal, mas como a retribuição a ser efetuada por uma divindade pessoal. Uma conseqüência desse entendimento distorcido da operação da justiça universal, como sendo efetuada pessoalmente por Deus, é a tendência natural de muitos devotos de procurarem fazer propiciações a Deus, com orações e intermináveis promessas para mudar as conseqüências de suas ações passadas sempre que a pesada, ainda que justa, mão da lei do carma faz-se sentir em suas vidas. Esse entendimento desvirtuado da lei dificulta o amadurecimento dos indivíduos.
Um empecilho adicional para o amadurecimento do devoto é o entendimento literal, portanto distorcido, de algumas passagens bíblicas, como por exemplo: “Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto; pois todo o que pede recebe; o que busca acha e ao que bate se lhe abrirá” (Mt 7:7-8). Muitos invertem a relação Deus/homem, achando que Deus é um servo do homem, sempre a disposição para lhes conceder tudo o que venha a desejar. Na verdade, esse trecho deve ser entendido em conexão com a passagem em João: “Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vós o tereis” (Jo 15:4-5). O requisito explícito para obtermos de Deus tudo o que quisermos é permanecermos nele, é estarmos em sintonia com Sua Vontade. Para isso suas palavras devem permanecer em nós, ou seja, nossa vida deve ser guiada por Seus ensinamentos e Seu exemplo de vida aqui na Terra. Quando isso ocorre, transcendemos nossa natureza humana egoísta e tornamo-nos instrumentos perfeitos para a expressão da Vontade Divina neste mundo. Nesse caso, com toda razão, tudo o que o dedicado servo pedir a seu Senhor lhe será concedido. É nesse sentido também, que todo devoto sinceramente voltado para a busca da verdade, ao bater simbolicamente à porta do Mestre interior, vai verificar que ela será aberta, pois o fato de buscar já assegura o sucesso da obra, no seu devido tempo. Conseqüentemente, os pedidos de luz e de ajuda para encontrar forças para vencer as provações sempre serão atendidos, o que é bem diferente da expectativa de muitos fiéis de que Deus venha a alterar nossas contas pendentes com a justiça universal.
O ser humano foi colocado por Deus na escola da vida provido de discernimento e de livre-arbítrio para efetuar seu aprendizado, como indicado por Paulo: “Discerni tudo e ficai com o que é bom” (1 Ts 5:21). Para isso ele deve assumir a responsabilidade por seus atos. Conseqüentemente deve estar preparado para colher a conseqüência de suas ações. Somente quando o homem torna-se inteiramente consciente da responsabilidade última por sua vida é que passa a vigiar suas ações, palavras e pensamentos. Quando isso ocorre, ele passa a construir sua vida de forma responsável e inteligente; a partir de então estará fazendo rápido progresso rumo novamente 'a Casa do Pai!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
A Verdade na dualidade.
A VERDADE E A PERCEPÇÃO DA VERDADE
Embora não existam duas verdades diferentes, sem dúvida, há percepções diferentes sobre a verdade.
Nossa percepção da verdade é a percepção de nossos próprios conceitos, de nossos valores, de nossas realidades psicológicas, culturais ou espirituais, nossa identidade social ou familiar. Mas embora seja essa a nossa percepção da verdade, ainda sim está atrelada à nossa personalidade, e a forma através da qual desejamos que seja a verdade. Há desejo em nossa percepção, há um querer contido de que aquilo que se apresenta venha na forma em que acreditamos ser bom ou não. Os dois valores da dualidade estão cheios de nossos desejos e sentenças que podem obscurecer o contato com aquela verdade que está acima dos conceitos, dos desejos da percepção doutrinada pelos sentidos.
Todos os princípios que fundamentam uma determinada realidade obedecem a leis que regem sua existência, não significa que entendamos as leis que rejam a verdade, mas, existimos, então a verdade encontra-se em nós além de nossas falhas percepções. No passado acreditava-se que a matéria fosse sólida, hoje sabe-se que milhões de partículas flutuam no espaço atraídas umas pelas outras, mas há tanto “vazio” entre elas que poderia caber outro universo (e cabe) entre tudo que existe de material. Assim, não podemos bater o martelo para determinar a verdade apenas por nossa percepção limitada do aparentemente existe.
Ao determinarmos sem entendimento de nós mesmos, a realidade que desejamos ou acreditamos, estamos apenas limitando as possibilidades ou nos excluindo do potencial ativo que temos de experienciar o que pode vir a ser a maior revelação de todos os tempos para cada um e para todos, a verdade absoluta.
É claro que, se acreditamos que há uma verdade absoluta, também a estamos limitando a algo, por isso, mesmo esse “absoluto”, sem dúvida, deve também ser infinito, mas fora de nosso campo de entendimento, neste nível de nossa realidade conceitual. Se duas pessoas discutem um fato, então certamente não conhecem a verdade. Se duas pessoas buscam entendimento sobre um fato estão próximas a conhecer o caminho para verdade. Se duas pessoas abraçam-se independente de suas crenças e tomam como o mais importante o que podem fazer juntas, certamente elas vivem a verdade.
Nos parece então não ser importante a forma como cada um acredita, mas a sinergia que pode ser criada que extrapola o conceitual. Poderíamos claro pensar que pessoas que se unem para fazer o mal (dualidade) estão extrapolando e indo de encontro à verdade, já quer mercenários não se importam com a verdade do outro desde que sejam pagos. Mas estamos falando de uma sinergia que não vem do desejo puro e simples de receber algo em troca ou atingir os próprios objetivos para provar a própria verdade. Há um fator preponderante que tem se colocado como fundamental naquilo que é chamado de sinergia. Mesmo a física quântica, que têm como sua pedra filosofal a interação da “onda/partícula” com a consciência, entende que há um valor que pode dar sustentação as interações da consciência com a realidade.
Na significativa experiência com os cristais de água realizada pelo Dr. Masaru Emoto, provou-se que sentimentos importantes como o amor, paz, alegria, dão forma consistentes, harmônicas e de beleza indiscutível aos mesmos cristais. Já pensamentos de ódio, medo, guerra, inveja, criam forma desarmônicas e grotescas. Estamos falando sobre a pertinência do que se sente, de que há uma força maior atrás desses pensamentos de harmonia que nos aproximam mais da verdade. Se isso faz efeito sobre elementos como a água, qual o poder não pode exercer sobre nós, e mesmo se pensamos em outras pessoas com tal energia?
No budismo pode-se encontrar a definição mais próxima do que desejamos expressar aqui, não do que seja a verdade, mas do que não é a verdade. Mas dentro desse pensamento ainda pode-se encontrá-la, isso parece ser possível. Diz o Buda: “Quem acha a verdade nada diz que não saiba. Ele só afirma o que é certo. Ainda que isso possa ferir alguém, ele ou ela saberá dize-lo no momento exato, oportuno. Quem acha a verdade tem compaixão pelos outros e por isso não engana ninguém e só prega o que é de fato, o certo, aquilo que é relacionado com a meta suprema, aquilo que é grato e agradável aos outros”. Citamos ainda Krishnamurti: “Para sermos capazes de expressar a verdade que vemos, independente das ameaças que nos rodeiam, requer-se uma revolução em nosso pensar...”. E que revolução seria essa?
A revolução no acreditar, está no nosso pensamento. Somos afligidos, subjugados doutrinados pelo nosso pensar, por não conseguirmos renunciar a forma de usarmos nossa mente, nossa razão. Mas nossa razão já está sendo usada, ou manipulada pelas crenças limitadas, emoções conscientes e inconscientes. Deixamos de usar o melhor de nós no momento em que nos vemos acuados, isso nos afasta da descoberta da verdade. Amamos, somos alegres, temos disposição apenas quando as situações estão a nosso favor, ou são agradáveis, mas o antídoto para o sofrimento é vencer a ignorância pelo amor e compaixão, pelo perdão e compreensão dos próprios limites, pois, sem dúvida os limites levados aos extremos podem destruir completamente nossa capacidade de mudar, de transformar os parâmetros desta realidade e encontrar sim aquela verdade, que não são apenas “fatos percebidos”.
Sim, os fatos percebidos não são necessariamente a Verdade, mas apenas expressões de uma determinada realidade na qual vivemos. A isso damos um determinado valor sem levar em conta que há mais, muito mais e além. E nessa realidade que vivemos talvez essas expressões talvez tenham algum valor de aprendizado se a utilizarmos como alavanca e não como ponto final ou definição da “verdade oficial”. Quando Jesus Cristo diz: “Vós conhecereis a verdade e ela vos libertará”, certamente não pode estar dando implicação apenas àquilo que diz respeito ao que pensamos. Temos de revolucionar o pensamento e para isso temos de amar a nós mesmos profundamente desapegados da idéia da personalidade, mas voltados para a compreensão de que somos uma verdade inconsciente.
Por fim, e ao mesmo tempo dentro de um espírito de continuidade, a verdade só pode ser revelada, assim entendemos, quando nos libertamos de toda forma de autoridade a qual submetemos nossa mente e nossos sentidos, mas, isso para compreendermos o quão é necessária disciplina amorosa e desapegada dos “achares”. Há verdadeira felicidade, amor e compaixão na verdade, mas temos de usar esses parâmetros, a felicidade e o amor e compaixão, se desejamos mesmo estar libertos ou apenas continuar a repetir um padrão. A verdade é um caminho e não uma idéia.
Com amor e bênçãos,
Mauricio(Chaves de Enoch)
Embora não existam duas verdades diferentes, sem dúvida, há percepções diferentes sobre a verdade.
Nossa percepção da verdade é a percepção de nossos próprios conceitos, de nossos valores, de nossas realidades psicológicas, culturais ou espirituais, nossa identidade social ou familiar. Mas embora seja essa a nossa percepção da verdade, ainda sim está atrelada à nossa personalidade, e a forma através da qual desejamos que seja a verdade. Há desejo em nossa percepção, há um querer contido de que aquilo que se apresenta venha na forma em que acreditamos ser bom ou não. Os dois valores da dualidade estão cheios de nossos desejos e sentenças que podem obscurecer o contato com aquela verdade que está acima dos conceitos, dos desejos da percepção doutrinada pelos sentidos.
Todos os princípios que fundamentam uma determinada realidade obedecem a leis que regem sua existência, não significa que entendamos as leis que rejam a verdade, mas, existimos, então a verdade encontra-se em nós além de nossas falhas percepções. No passado acreditava-se que a matéria fosse sólida, hoje sabe-se que milhões de partículas flutuam no espaço atraídas umas pelas outras, mas há tanto “vazio” entre elas que poderia caber outro universo (e cabe) entre tudo que existe de material. Assim, não podemos bater o martelo para determinar a verdade apenas por nossa percepção limitada do aparentemente existe.
Ao determinarmos sem entendimento de nós mesmos, a realidade que desejamos ou acreditamos, estamos apenas limitando as possibilidades ou nos excluindo do potencial ativo que temos de experienciar o que pode vir a ser a maior revelação de todos os tempos para cada um e para todos, a verdade absoluta.
É claro que, se acreditamos que há uma verdade absoluta, também a estamos limitando a algo, por isso, mesmo esse “absoluto”, sem dúvida, deve também ser infinito, mas fora de nosso campo de entendimento, neste nível de nossa realidade conceitual. Se duas pessoas discutem um fato, então certamente não conhecem a verdade. Se duas pessoas buscam entendimento sobre um fato estão próximas a conhecer o caminho para verdade. Se duas pessoas abraçam-se independente de suas crenças e tomam como o mais importante o que podem fazer juntas, certamente elas vivem a verdade.
Nos parece então não ser importante a forma como cada um acredita, mas a sinergia que pode ser criada que extrapola o conceitual. Poderíamos claro pensar que pessoas que se unem para fazer o mal (dualidade) estão extrapolando e indo de encontro à verdade, já quer mercenários não se importam com a verdade do outro desde que sejam pagos. Mas estamos falando de uma sinergia que não vem do desejo puro e simples de receber algo em troca ou atingir os próprios objetivos para provar a própria verdade. Há um fator preponderante que tem se colocado como fundamental naquilo que é chamado de sinergia. Mesmo a física quântica, que têm como sua pedra filosofal a interação da “onda/partícula” com a consciência, entende que há um valor que pode dar sustentação as interações da consciência com a realidade.
Na significativa experiência com os cristais de água realizada pelo Dr. Masaru Emoto, provou-se que sentimentos importantes como o amor, paz, alegria, dão forma consistentes, harmônicas e de beleza indiscutível aos mesmos cristais. Já pensamentos de ódio, medo, guerra, inveja, criam forma desarmônicas e grotescas. Estamos falando sobre a pertinência do que se sente, de que há uma força maior atrás desses pensamentos de harmonia que nos aproximam mais da verdade. Se isso faz efeito sobre elementos como a água, qual o poder não pode exercer sobre nós, e mesmo se pensamos em outras pessoas com tal energia?
No budismo pode-se encontrar a definição mais próxima do que desejamos expressar aqui, não do que seja a verdade, mas do que não é a verdade. Mas dentro desse pensamento ainda pode-se encontrá-la, isso parece ser possível. Diz o Buda: “Quem acha a verdade nada diz que não saiba. Ele só afirma o que é certo. Ainda que isso possa ferir alguém, ele ou ela saberá dize-lo no momento exato, oportuno. Quem acha a verdade tem compaixão pelos outros e por isso não engana ninguém e só prega o que é de fato, o certo, aquilo que é relacionado com a meta suprema, aquilo que é grato e agradável aos outros”. Citamos ainda Krishnamurti: “Para sermos capazes de expressar a verdade que vemos, independente das ameaças que nos rodeiam, requer-se uma revolução em nosso pensar...”. E que revolução seria essa?
A revolução no acreditar, está no nosso pensamento. Somos afligidos, subjugados doutrinados pelo nosso pensar, por não conseguirmos renunciar a forma de usarmos nossa mente, nossa razão. Mas nossa razão já está sendo usada, ou manipulada pelas crenças limitadas, emoções conscientes e inconscientes. Deixamos de usar o melhor de nós no momento em que nos vemos acuados, isso nos afasta da descoberta da verdade. Amamos, somos alegres, temos disposição apenas quando as situações estão a nosso favor, ou são agradáveis, mas o antídoto para o sofrimento é vencer a ignorância pelo amor e compaixão, pelo perdão e compreensão dos próprios limites, pois, sem dúvida os limites levados aos extremos podem destruir completamente nossa capacidade de mudar, de transformar os parâmetros desta realidade e encontrar sim aquela verdade, que não são apenas “fatos percebidos”.
Sim, os fatos percebidos não são necessariamente a Verdade, mas apenas expressões de uma determinada realidade na qual vivemos. A isso damos um determinado valor sem levar em conta que há mais, muito mais e além. E nessa realidade que vivemos talvez essas expressões talvez tenham algum valor de aprendizado se a utilizarmos como alavanca e não como ponto final ou definição da “verdade oficial”. Quando Jesus Cristo diz: “Vós conhecereis a verdade e ela vos libertará”, certamente não pode estar dando implicação apenas àquilo que diz respeito ao que pensamos. Temos de revolucionar o pensamento e para isso temos de amar a nós mesmos profundamente desapegados da idéia da personalidade, mas voltados para a compreensão de que somos uma verdade inconsciente.
Por fim, e ao mesmo tempo dentro de um espírito de continuidade, a verdade só pode ser revelada, assim entendemos, quando nos libertamos de toda forma de autoridade a qual submetemos nossa mente e nossos sentidos, mas, isso para compreendermos o quão é necessária disciplina amorosa e desapegada dos “achares”. Há verdadeira felicidade, amor e compaixão na verdade, mas temos de usar esses parâmetros, a felicidade e o amor e compaixão, se desejamos mesmo estar libertos ou apenas continuar a repetir um padrão. A verdade é um caminho e não uma idéia.
Com amor e bênçãos,
Mauricio(Chaves de Enoch)
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