sábado, 27 de novembro de 2010

O PAI UNIVERSAL-Do Livro de URANTHIA.

O PAI UNIVERSAL - Urântia


A verdade sobre o Pai Universal teve o seu alvorecer, para a humanidade, quando o profeta disse: “Apenas Vós sois Deus, não há ninguém além de Vós. Criastes os céus e o céu dos céus com todas as suas hostes; e Vós os preservais e os controlais. Pelos Filhos de Deus, os universos foram feitos. O Criador cobre-Se da luz como se fosse uma veste e estende os céus como uma cortina”.

As miríades de sistemas planetários foram todas criadas para serem afinal habitadas por vários tipos diferentes de criaturas inteligentes, seres que poderiam conhecer a Deus, receber a afeição divina e amá-Lo em retribuição. O universo dos universos é obra de Deus e morada das Suas diversas criaturas. “Deus criou os céus e formou a Terra; e não foi em vão que Ele estabeleceu o universo e criou este mundo; Ele o formou, para que fosse habitado”.
Todos os mundos esclarecidos reconhecem e adoram o Pai Universal, o elaborador eterno e sustentador infinito de toda a criação. As criaturas de vontade, de universo em universo, embarcaram na jornada imensamente longa até o Paraíso, a luta fascinante da aventura eterna de alcançar Deus, o Pai.

extraído do Livro de Urântia

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Transparência-Vania Vieira

Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ter transparência, SER transparente?
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincera, não enganar os outros.
Mas ser transparente a meu ver é muito mais do que isso.
É ter coragem de se mostrar, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente sente...
Ser transparente é desnudar a alma,
é deixar cair as máscaras, baixar as armas,
é transpor os muros, os obstáculos é por abaixo
tantos preconceitos que foram sendo construídos durante nossas vidas,
é cometer loucuras...
Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde!

Mas infelizmente, quase sempre, a maioria decide não correr esse risco.
Preferem a dureza da razão à leveza que exporia toda sua fragilidade.
Preferem o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo da alma..
Preferem se perder numa busca insana por respostas imediatas
à simplesmente se entregar e a admitir que tem medo do desconhecido!

Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que se distancia cada vez mais de quem realmente é, preferem assim:
manter uma imagem que dê a sensação de proteção...
E assim, ir se afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos.
Não porque sejam pessoas mentirosas, mas apenas porque se perderam deles mesmos e já não sabem onde está a doçura, a ternura,o amor mais intenso, verdadeiro e não-contaminado...

Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro se faz perceber que já não sabem dar e nem pedir o que de mais precioso tem a compartilhar, compaixão, carinho, amor...se sentem sós, imensamente tristes e choram baixinho antes de dormir, num silêncio que lhes remete a uma saudade desesperada de si mesmo...
daquilo que grita dentro de si...mas que não se tem coragem de se mostrar de verdade,colocar para fora o melhor de si...de se entregar em nome do que realmente acredita...e buscar a verdade...em si mesmo...

Porque, infelizmente, aprenderam que é melhor revidar, descontar,agredir, acusar,criticar e julgar do que simplesmente dizer:

"... está me magoando... pode parar, por favor?".

Porque aprendem que dizer isso é ser fraco, é ser tolo, é ser menos do que o outro.
Quando, na verdade, se agissem com o coração, poderiam evitar tanta dor...
Para esses sugiro que deixem explodir toda a doçura!
Que consigam não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o seus medo, não desejar parecer tão invencível. Que consigam não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto, que consigam docemente viver, sentir, AMAR...

Olhe nos olhos sem medo de deixar cair a máscara, se exponha, apesar de todo o risco que isso possa significar...

sábado, 13 de novembro de 2010

Cai o Véu-Vania Vieira

Cai o Véu-Vânia Vieira

É noite do desencanto...
Não mais vôos, nem mais canto.
Estrelas acenam, refletindo o pranto.
E eu me aconchego nas nuvens,
Porto seguro do meu canto
E aí penso...
Quem há de ver o pássaro perdido
Asas retidas, sob um céu nublado?
Quem há de sentir um coração ferido
No vazio de um quarto?
Quem há de ouvir o som do vento,
De um poeta que chora?
Quem há de ouvir agora
A chuva na janela chorando?
É noite do desencanto...
Da VERDADE ,
da quebra do sonho, do encanto...
Não mais vôos, nem mais canto.
DESENCANTO...
Estrelas acenam, refletindo o pranto.
E eu me aconchego nas nuvens.
Único porto seguro do meu canto!!!