sexta-feira, 16 de maio de 2008

Divago...sim...de vez em quando...Vania Vieira

Escrevo por que acho muito fácil transpôr em letras o que passa na mente e na alma...Sempre foi assim...aos 7 anos, já o fazia...hoje continuo, insisto...
Escrever me faz bem, sendo no meio de alegrias ou te tempestades...de ventos ou dias secos, me faz bem, e pronto! Se desagrado assim, desculpem....
Posso escrever sobre qualquer coisa que por mais estranha que resulte aos olhos, não estranho...as palavras brotam em mim...Sinto-me como uma flor que se entreabre...nem estranha...por tudo ter saido de dentro mim.
Mesmo que sejam frases soltas, textos árduos, leituras complicadas ou vírgulas infinitas que entre si, encerram o tudo que às vezes teima em não sair e fica somente entre pontuações.
Hoje estou particularmente zen...mais zen...em dias assim saltam as palavras dos meus dedos. Parece que toquei o Infinito e coloquei os pés nas distantes galáxias...
O vazio interno, outrora silenciado, pela incapacidade de ser 'frágil', hoje se permeia de signos, significados e imagens...
Li mais cedo: você têm sede do quê? tenho tanta sede, de coisas às quais não consigo dar-lhes nome, de tantas e múltiplas...tenho sede de liberdade, quem disse que mesmo sem amarras estamos livres? Sede de coisas que não possuem forma, mas causam tanta dor, ao não existirem...Sede de mim mesma, dos atos que ficaram pela metade, das relações que nunca foram pontuadas, sede de mim, em dias tristes, de mim: a outra que vê sóis quando eles não existem, que vê a possibilidade quando nem sequer foi criada...
Hoje estou assim...engraçado ficar assim, quando de concreto, hoje, hoje, nada ocorreu...Mas os ontens de tantos dias seguidos um ao outro, somados, me deixaram, tão etérea assim, hoje...

O grande e misterioso Fernando Pessoa!!!

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousamos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos".

(Fernando Pessoa)

ACEITAÇÃO-Vania Vieira

Palavra que se distende perante ti
Com dobras, pregas escondidas
Para serem percorridas ...
Que se oferece como mapa
Para que a tornes tua...
Que a aceitação não seja mero léxico
Que aceites os limites mas sem resignação
vendo-os como metas a serem ultrapassadas
ou verdades bem recebidas...
Que teu semblante seja reflexo da acolhida
Para contigo e para com os outros.
Que tua palavra e lema, sejam de aceitação
antes de dizer não ou não quero;
Que teu coração te aceite plenamente
Como eu te aceito
Com olhos de amor, com amor.
Que a aceitação seja exercicio diário
de abertura para tua essência,
Que teus olhos aceitem a imagem suave
que se reflete em teu espelho da alma
Que tua mente aceite um novo pensar
Com leveza e braços abertos.
Teus pés, aceitem os novos rumos
E te levem tão longe como queira teu espírito...
Que a aceitação não seja designio
Mas uma amostra da capacidade de escolha que possuis!!!
Que aceites um novo eu,
Aquele que eu vejo
desde quando nos fitamos...
Sim...Aquele que sempre existiu.

Princípio do Vácuo-Vania Vieira

PRINCÍPIO DO VÁCUO
Você tem o hábito de juntar objetos inúteis, acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar deles?
Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta?
Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?
E dentro de você? Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos?
Não faça isso. É antiprosperidade.
É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá o que você almeja.
Enquanto você e sua casa estiverem carregados de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.
Os bens precisam circular. Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem.
Dê o que você não usa mais. A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida.
Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar e você não terá meios de prover suas necessidades.Casas entulhadas de coisas velhas dizem MUITO das pessoas...Falam por elas...
Com essa postura, você está enviando esta mensagem para o seu cérebro e para a vida: você não quer renovar nada, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.
Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!
"As pessoas são solitárias porque constróem paredes em vez de pontes."

Vaidade de uma forma simples-Vania Vieira.

A vaidade, quando passa dos limites, é como tempestade no deserto: não destrói nada, porque não tem nada para destruir. No entanto, não deixa ninguém passar.
A vaidade é igual ao sal: se não se o põe fica insípido; se se o põe muito, o sabor se torna insuportável.
Ela é semelhante a um parafuso: se não ficar na medida não segura a porca.
A alma pretenciosa faz muito barulho, e realiza pouca coisa.
Se tu fizeste alguma coisa, não desmereças a tua obra, falando muito dela. Deixa essa tarefa para os outros. A auto-educação é trabalho nobre, todavia a autovalorização é papel dos néscios.
A vaidade pode ser até um alimento, que, muito quente estraga o paladar, e bem morninho agrada a consciência.
E o pior é falar muito do que não fizemos ainda: o amor próprio se transforma em desespero, e passa a acreditar nas piores das mentiras, aquelas mais ou menos conscientes das ilusões afirmadas. E a alma fica torturada pela consciência.
O gabo em boca própria é jardim sem flores, é casa sem habitação.
É teoria sem prática, é tributo sem ouvintes.
Só resta uma coisa para o que fala muito de si mesmo: é que algum dia venha ele a fazer tudo o que diz.
A nossa mente pode ter uma grande fertilidade de criação, fornecida pela inteligência. Entretanto, a sabedoria nos mostra comedimento até no pensar. Em muitos casos estamos sujeitos a criar ilusões que tomam formas mentais, a nos perseguirem,´pelo que prometemos a nós mesmos, e não fizemos.
A imodéstia é edifício levantado na areia: pode cair a qualquer hora.
A decepção maior é a do mentiroso, e não a dos que ouvem as suas lorotas. E a cegueira mais forte dos que não falam a verdade ocorre quando eles passam a acreditar nas suas próprias ilusões.
Quem promete muitas coisas e se esquece de cumpri-las, é como nuvens e ventos que não trazem chuva, é como papagaio que repete o que ouve. É como o cão que ladra para a sua própria sombra.
A vaidade não é uma beberagem comum, deve ser tomada como doses homeopáticas.

Você pensa de forma organizada?

Você pensa de forma organizada? Vigiar os pensamentos pode te ajudar em diversas situações Andar, pensar, cruzar os braços são manifestações humanas que nos parecem absolutamente naturais. Entretanto elas são fruto de um aprendizado inconsciente já reparou como algumas crianças andam igualzinho ao seu pai ou mãe?
Algumas pessoas adquiriram um jeito de andar que geram problemas de postura. Da mesma forma, algumas pessoas possuem um jeito de pensar que pode não ser o mais eficaz na tomada de decisões ou na geração de idéias. Exemplos? Você já participou de processos decisórios no qual alguém está usando sua criatividade e sua capacidade de
articular para fazer valer o seu ponto de vista em vez de considerar outras alternativas? E já participou de debates infindáveis sobre a causa de um problema que claramente tem várias causas? O Prof. Edward de Bono, considerado um dos maiores especialistas mundiais no Uso Produtivo do Pensamento, costuma comparar a nossa inteligência a um automóvel - ou seja, um instrumento, um potencial a ser trabalhado. Por outro lado, nosso pensamento equivale à forma como conduzimos este automóvel, portanto a uma habilidade. Isto significa que pessoas altamente inteligentes são capazes de cometer "barbeiragens mentais", isto é, usar sua inteligência para argumentar, provar que não vai dar certo (em vez de enfrentar um desafio) ou podar idéias. Reflita sobre esta história; "Imagine uma jovem no dia de seu casamento. Ela deveria ter acordado sentindo-se feliz, romântica e cheia de sonhos. Entretanto, nossa heroína acorda com uma forte impressão de que está em vias de fazer uma grande besteira. Uma voz interna clama "não quero mais". E agora? Como nossa heroína vai decidir este impasse?"
Há várias formas de ela conduzir o seu pensamento, e as mais evidentes seriam: Se ela pensar nas consequências a curto prazo ou no ponto de vista dos outros, ela se casará.
Se ela pensar nas consequências a longo prazo ou se confrontar seu casamento com seus objetivos, talvez não se case.
Talvez seus objetivos devam ser avaliados em função de suas prioridades. Se pensar em alternativas, pode resolver se casar mais tarde ou negociar com seu noivo as questões que a preocupam.
Se ela pensar nos fatores que fizeram com que ela acordasse insegura, pode chegar a conclusão de que seu receio é muito natural, tendo em vista o passo que ela está dando. No que essa noivinha pode nos ajudar? Pense em alguma decisão que você já tomou...Que direcionamento deu ao seu pensamento? Você pode inclusive ter apenas reagido à situação, sem ter dado nenhum direcionamento específico. Imagine qual teria sido a sua decisão caso tivesse conscientemente ordenado o seu pensamento (ex. Vou primeiro pensar nos fatores, depois nas consequências, etc).
Experimente agora uma situação sobre a qual ainda não decidiu. Crie um roteiro para o seu pensamento. Siga este roteiro.
Ajudou? Pense nisso.
Gisela Kassoy é consultora em criatividade