A BUSCA DO ELO PERDIDO
Por Tsadik Ben Kadosh
Sabemos com toda a certeza que Deus não mudou, pois como está escrito "Dá-me ouvidos, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu também o último". (Isaías 48.12). Se Ele que é o doador da vida e de toda autoridade não mudou só nos resta restar-nos refletirmos sobre a "igreja", essa sim merece ser analisada fria e biblicamente, tanto na sua estrutura como funcionalmente e se realmente entendemos o que Deus na sua misericórdia nos deu como "missão".
Todas as tribos, de todas as etnias e formação buscam respostas das formas mais diversificadas, que resulta em muito mais dúvidas do que certezas e muitas vezes traz o desprezo de muitos pelo Sagrado. Se sabemos que Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente (pelo menos para os que crêem que Ele existe) e se a história mundial nos revela um Deus poderoso, que faz de situações difíceis algo simples, que tem poder sobre tudo e todos e que segundo as Escrituras Deus tem um "corpo" representante legal d'Ele na terra e que esse "corpo" recebeu d'Ele toda a autoridade e poder, mas como explicar a decadência moral-religiosa desse "corpo"? Se Deus não mudou, partiremos do princípio que na "igreja" está o problema, essa instituição que prega facilidades, riquezas, dons que podem te mostrar o futuro que prega uma vida de facilidades sem compromisso, sem obrigações de cumprir as Leis do Criador, que temos de adaptar a Bíblia as nossas necessidades e filosofia de vida que podemos ter um relacionamento com Deus da forma que acharmos mais conveniente, porém vemos que a situação não é assim, nem no Antigo nem no Novo Testamento, veja o que diz as Escrituras: "FILHO meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos" . (Provérbios 3.1) "Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei". (Provérbios 4.2) "Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras, e rejeitam a minha lei". (Jeremias 6.19) "Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles". (Ezequiel 22.26) "Escrevi-lhe as grandezas da minha lei, porém essas são estimadas como coisa estranha". (Oséias 8.12) "Não penseis que vim abolir a Torá ou os profetas; não vim para abolir, mas para tornálos plenos". (Mateus 5.17) "Amen! Por que vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da Torá um só Yud ou um só traço, até que tudo seja cumprido". (Mateus 5.18)
Temos que ter coragem e mais do que isso sermos fiéis ao Único Merecedor de total fidelidade, buscar através dos tempos o "elo" que foi quebrado e depois de encontrado restaurá-lo e fortalecê-lo. Voltamos aos tempos de Adão e Eva, vemos um casal privilegiado que tinha todas as tardes à visitação do Eterno como nos revela as Escrituras em Bereshit (Gênesis 3.8), "E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim", onde recebiam instruções sem nenhuma interferência teológica, doutrinária, reformada ou algo parecido, e que mesmo assim veio à queda e as condenações, a degradação humana, a perca do contato direto com o Mestre dos Mestres. Deste ponto o homem começa a necessitar de intermediários (mestres) para crescerem no conhecimento do Deus Criador. Cresce a população e quase que na mesma proporção a corrupção humana, e a degradação dos ensinamentos do Eterno, surge então a necessidade de registrar os ensinos. Este registro foi entregue a Moisés (Moshe Rabeinu - Moisés nosso professor) o qual teve a incumbência de transmitir ao povo escolhido como representante, guardião e transmissores das "Boas Novas", que cresceu aprendendo, ouvindo, vendo e vivendo as ações do Eterno.
Sempre dando ao homem a liberdade de interpretação Deus viu seus ensinamentos serem distorcidos e de certa forma o homem complicou algo que era muito simples.
Surgindo aquilo que chamamos de Teologia (conceitos de mestre, doutores, rabinos entre outros) tentando explicar o inexplicável. No momento atual como descobrirmos se o que falamos o que vivemos são acréscimos ou subtrações daquilo que o Eterno deseja de seus seguidores?
Claro que como Deus é o Deus da história e acreditamos que Ele está no controle de tudo, sabemos que tudo que estamos vivendo é propósito para o nosso crescimento, no entanto outra pergunta surge no meio desse pensamento, qual é o tempo de tudo isso se tornar claro, sem as interferências teológicas-doutriná rias? Já que cada Denominação, cada Pastor, cada Rabino escolhe e decide aquilo que é válido para ensinar ao povo tornando diminuto aquilo que foi passado pelo Eterno para ser ensinado, mesmo que isso eleve ainda mais a degradação humana.
Vamos buscar através das Escrituras, onde estamos nos distanciando dos princípios e de onde temos que começar a mudar nossas estruturas e passarmos a construir em solo seguro.
"Em Agosto do ano de 1173 começou a construção de um edifício que posterior mente receberia atenção mundial. Uma fundação foi lançada e os operários começaram a trabalhar com o mármore. A medida em que a estrutura de oito andares estava sendo concluída, diversos arquitetos começaram a notar um pequeno problema com ela. De alguma forma, esta linda torre de sino em Pisa, na Itália, parecia estar se inclinando em apenas alguns centímetros. Apesar do design na teoria ser de uma construção precisa, esta linda torre medieval estava se inclinando a 5,5 graus. Anos depois, precauções foram tomadas para evitar que esse monumento histórico caísse. A forma mais eficaz de evitar que a torre desmoronasse foi remover toda a terra em volta e debaixo da torre e substuíla por uma fundação mais nova e mais forte. Hoje, a torre serve orgulhosamente como sinal para todo o mundo da importância de uma fundação segura e bem construída. Yeshua (o nome hebraico do Messias, dado em Mateus 1.21) falou sobre este conceito através de uma parábola sobre um homem sábio que construiu sua casa sobre a rocha. Mateus 7.24-27: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu; e grande foi a sua queda". (tirado do artigo "A Chave Para Entender a Bíblia" do Rav. Dani'el Rendelman) Ou, em outras palavras: "Uma pessoa que não baseia a sua vida na fundação das Escrituras é como um operário trabalhando na inclinada Torre de Pisa". Tudo que nos foi ensinado através dos tempos em nossas denominações é verdade?
Essa é a primeira de diversas perguntas que temos que fazer a nós mesmo e buscar as devidas respostas.
Pois se uma fundação mal feita faz um prédio com toda estrutura desmoronar, imagine nossa estrutura, nossa formação. Em que esta baseada minha vida? Essa é outra pergunta que devemos fazer. É preciso acreditar no que diz as Escrituras Sagradas sobre as Palavras do Eterno, onde em Isaías 40.8 diz: "Seca-se a erva, e murcha a flor; mas a Palavra de nosso Elohim [termo hebraico para o Ser Supremo] permanecerá eternamente" . Conforme muitas passagens das Escrituras fica claro que a base para caminhada espiritual de uma pessoa está nos cinco primeiros livros da Bíblia. São os ensinamentos dados a Moisés, e fundamento do qual a Bíblia seconstrói. Este foi o alicerce para todos os crentes, deixando bem claro o que é esperado para termos uma vida espiritual sadia. Eles não foram substituídos pelos Evangelhos e nem abolidos pelo Messias.
"Todavia o firme fundamento de Elohim permanece". (2 Timóteo 2.19ª) Porém quando uma pessoa faz sua decisão de seguir ao Messias, as nossas igrejas ensinam para eles que "basta conhecerem o Novo Testamento e "viver" conforme o Messias manda que vivam" tremendo engano, falso alicerce e fácil queda dessa estrutura que muitas das vezes são feitas de forma irresponsável. Se conseguirmos colocar na mente e no coração dos novos decididos que ele precisam conhecer o Pentateuco (Tora = ensinamentos) ele terá uma vida saudável com muito mais firmeza e compreenderá de forma mais sólida e consistente toda a Escritura. Porém se continuarmos a enganar as pessoas dando a eles a área para formarem seus alicerces por medo de encarar que a Palavra de Deus não envelhece, que as promessas são eternas e que os ensinamentos d'Ele são simples porém profundos, as pessoas continuarão a serem instrumentos do inimigo dentro e fora das congregações.
Lembra-se de Isaías 40.8? "Seca-se a erva, e murcha a flor; mas a palavra de nosso Elohim permanecerá eternamente" . Entenda que quando Isaías disse isso, as únicas Escrituras que os crentes tinham era a Torá de Moisés! Então, se você acredita que este versículo seja verdadeiro, você deve acreditar que todos os ensinamentos, mandamentos, e princípios nas Escrituras são para você. Eles não passaram. Na realidade, este versículo diz que eles "permanecerão para sempre". Esse é o primeiro passo para encontrarmos o "Elo" perdido, e começarmos a fortalecer esta ligação com o Eterno e termos uma base sólida para caminharmos ao encontro com o Noivo. Que o Eterno nos ajude a enxergar as falhas teológicas-doutriná rias e que tenhamos coragem de romper com cada uma, e possamos através d'Ele encontrarmos o caminho, a verdade e a vida.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Voz de amigo-Lagares
" Voz de amigo,
É a voz do gostar,
É a voz do alertar,dizendo nas palavras,
hei! acorde...Quero te ajudar!!!
É a voz que vem com o que precisamos ouvir,
ler, perceber, interiorizar...
Quando não conseguimos ler a nós mesmos,
Quando nos falta o chão, o teto, o rumo..
Vem como um "cutucão" benigno...
Uma sacudida,Um alerta..
Uma sirene que soa o nobre sentimento,
de luz,imenso cuidar..
Vem com tanta verdade,
mas, com o cuidado de não magoar...
Uma voz que Deus usa,
que vem devagar..
Que inunda...Que traz alegrias...
Que contagia...
Uma voz de anjo,
Uma voz de irmão escolhido...
Presentes e presente..
Nos dois sentidos...
o de estar e, o de jóia inestimável...
Um mestre de consciência...
Mestre paciente para ouvir,
Ser cúmplice nas dores e alegrias...
Mãos estendidas,entrelaçadas...
Dádiva da vida...únicos,
senhores do bem:Voz de amigo!!!!!"
É a voz do gostar,
É a voz do alertar,dizendo nas palavras,
hei! acorde...Quero te ajudar!!!
É a voz que vem com o que precisamos ouvir,
ler, perceber, interiorizar...
Quando não conseguimos ler a nós mesmos,
Quando nos falta o chão, o teto, o rumo..
Vem como um "cutucão" benigno...
Uma sacudida,Um alerta..
Uma sirene que soa o nobre sentimento,
de luz,imenso cuidar..
Vem com tanta verdade,
mas, com o cuidado de não magoar...
Uma voz que Deus usa,
que vem devagar..
Que inunda...Que traz alegrias...
Que contagia...
Uma voz de anjo,
Uma voz de irmão escolhido...
Presentes e presente..
Nos dois sentidos...
o de estar e, o de jóia inestimável...
Um mestre de consciência...
Mestre paciente para ouvir,
Ser cúmplice nas dores e alegrias...
Mãos estendidas,entrelaçadas...
Dádiva da vida...únicos,
senhores do bem:Voz de amigo!!!!!"
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Ser avô/avó, uma arte...
ARTE DE SER AVÔ (AVÓ) Rachel de Queiroz
" Netos são como heranças: Você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu... É como dizem os ingleses, um "Ato de Deus"...
Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto. O neto é realmente, o sangue do seu sangue, filho do filho, mais filho que filho mesmo... Cinqüenta anos, cinqüenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as suas compensações; todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não tenha descoberto, mas acredita. Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com paixões: a doçura da meia idade não lhe exige essa efervescência. A saudade é de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade...Bracinhos de criança.
O tumulto da presença infantil ao seu redor.
Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum suas crianças perdidas...São homens e mulheres, não são mais aqueles que você se recorda. E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um bebê.
Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, nem choro, aquela da qual você morria de saudades, símbolos ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um filho seu que lhe é devolvido. E o espanto é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância. Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico deixado pelos arroubos juvenis. E quando você embala o(a) menino(a) e ele(a), tonto(a) de sono abre o olho e diz "VÔ,VÓ !" seu coração estala de felicidade, como pão no forno!"
" Netos são como heranças: Você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu... É como dizem os ingleses, um "Ato de Deus"...
Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto. O neto é realmente, o sangue do seu sangue, filho do filho, mais filho que filho mesmo... Cinqüenta anos, cinqüenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as suas compensações; todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não tenha descoberto, mas acredita. Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com paixões: a doçura da meia idade não lhe exige essa efervescência. A saudade é de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade...Bracinhos de criança.
O tumulto da presença infantil ao seu redor.
Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum suas crianças perdidas...São homens e mulheres, não são mais aqueles que você se recorda. E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um bebê.
Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, nem choro, aquela da qual você morria de saudades, símbolos ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um filho seu que lhe é devolvido. E o espanto é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância. Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico deixado pelos arroubos juvenis. E quando você embala o(a) menino(a) e ele(a), tonto(a) de sono abre o olho e diz "VÔ,VÓ !" seu coração estala de felicidade, como pão no forno!"
A Solitude no desapego-
A SOLITUDE NO DESAPEGO
Desapego, o ato de nos desprendermos, desligarmos de situações, pessoas, matéria, bens do mundo, falsas crenças e emoções que caracterizam uma condição de nossas vidas. Não, não é fácil o ato do desapego. Estamos atrelados às coisas por uma determinação e mesmo um sentido de posse personalizada que vai além da aceitação de nosso ego.
O ato em si pode parecer um mero afastamento, mas de nada nos serve afastar do objeto de nosso apego, se em nossa mente não nos desligarmos completamente, entregarmos seja o que for, ao seu próprio destino, e nós, a nossa própria escolha. O que nos impede inicialmente o desapego é o julgamento que fazemos do objeto em si em relação a nós, depois o julgamento que fazemos de nós, nossa pretensa posse, domínio e ligação. Mas, podemos entender a diferença entre desligarmos nossa mente racional, onde nossos pensamentos nos mantém cativos, de nosso coração, que pode manter os bons sentimentos em relação àquilo que realmente de positivo ficou, as boas qualidades da pessoa ou situação de aprendizado vivenciada.
O verdadeiro desapego no coração pode trazer a compreensão necessária, pois, o coração, como sendo a virtude superior que há em nós, primeiro perdoará, desejará o melhor e construirá novos objetivos ao realmente crermos no melhor. Já a mente, à mente racional, em relação aos pensamentos de ligação, será o açoite da alma se permanecer em um círculo vicioso. Poderá, no entanto, ser o bálsamo do entendimento, se despertar os pensamentos de pureza e bondade do qual somos capazes.
O desapego, muitas vezes, incide sobre o pensamento, de qual justiça está sendo aplicada à nossa vida, para termos de nos afastar de algo que temos, ou condição que vivemos, mas esse desapego também é conseqüência de nossos atos, que dentro da imaturidade e de nossa incapacidade momentânea de lidar com as situações, nos leva ao ápice indesejado de qualquer situação. Há uma necessidade, porém, de identificar que a situação pode realmente não ser positiva, podemos estar iludidos, cegos emocionalmente, entregues ao mundo das sensações e condicionados apenas ao sentimento momentâneo de poder, posse e prazer que a situação nos traz. Identificar essa situação tardiamente, pode levar a decepção consigo, e a um desequilíbrio temporal, mas que pode vir a ser necessário para libertar a vontade de tal ilusão, quebrando os paradígmas do ego
No tocante à justiça, que pode ser questionada, ainda no afastamento, pode-se perguntar; como algo que foi construído ao longo da vida inteira, com sacrifício, amor dedicação pode nos ser tirado, pode afastar-se de nós e perder-se sem qualquer justificativa da vida, do homem ou de qualquer outra manifestação? Sim, muitas vezes não há justiça ou compreensão que possa dar alento ou compreensão às perdas que se tornam inevitáveis, mas são perdas ilusórias. A perda de um ente querido, uma separação amorosa, um bem do justo esforço. Nestas situações, o desapego é o mais dolorido, difícil e complexo. Não há palavras que tragam imediata paz e conformidade. Apenas cada um, segundo sua experiência, e a consciência de Deus conhece sua própria dor e dificuldade. Mas há solução. Neste mundo nada é definitivo, a vida, porém, é definitiva, se compreendemos sua extensão, que está além da medida quem damos para a plenitude e o prazer deste mundo. Ora, falar de medidas que estão além deste mundo, ou desta existência pode confundir a mente e o coração que procuram alento apenas para as coisas terrenas. A questão é que não existe alento para as coisas terrenas sem o entendimento, de que este alento, não vem daquilo que é terreno.
Desapegar-se, significa também confiar na Providência divina, que é a única fonte que provê paz. Sim, para que haja alento é necessário paz. A paz que não vem daquilo que o homem pode oferecer, nem do que e ele pode dizer ou realizar. Não há verdadeiro desapego se não confiamos na paz de Deus. Qualquer outra coisa que venha nesta intenção será um subterfúgio fugaz, que não terá poder para trazer a consciência necessária, o entendimento correto e a luz que fornece a revelação de que todo desapego em verdade é o que nos aproxima de Deus.
É importante sim viver o que antecede o desapego, porém o mais importante é o aprendizado a que ele pode nos levar em face de seu importante reconhecimento. Há coisas que devemos reconhecer para nos desapegar, mas há outras das quais devemos nos afastar independente de qualquer situação. Pois podemos estar cegos ao que nos limita no apego, dentro do apego. Desapegar-nos da ignorância, dos ódios, das contestações, da ouvida de futilidades, da divulgação do mal, do falatório, hostilidades, roubos e quantas mais que podemos identificar com uma profunda reflexão. O desapego das justificativas que usamos para não fazer o que é correto, ou reconhecer às próprias falhas, como também às próprias qualidades que poderiam ser vividas sem medo.
Enfim, parte de nosso aprendizado de crescimento, de nos tornar pessoas mais completas e justas conosco mesmo, e com o próximo, permitindo que a vida que pode se tornar plena flua em paz. A dor na despedida é justa, mas o entendimento de sua necessidade nos faz reencontrar mais depressa. Toda despedida é temporária. Se na paz buscarmos entendimento, vivenciaremos as grandes oportunidades de despertar para àquilo que é mais o importante. Se conseguirmos viver o desapego, perceberemos que ele foi necessário para que o melhor se manifeste mais à frente. Só em Deus toda essa possibilidade ser torna real, do contrário não haverá entendimento, nem paz, nem alento.
“Não há solidão diante do Todo, há apenas paz e serenidade. O grande oceano aguarda por nós, precisamos para alcançá-lo, apenas estar em paz”
Desapego, o ato de nos desprendermos, desligarmos de situações, pessoas, matéria, bens do mundo, falsas crenças e emoções que caracterizam uma condição de nossas vidas. Não, não é fácil o ato do desapego. Estamos atrelados às coisas por uma determinação e mesmo um sentido de posse personalizada que vai além da aceitação de nosso ego.
O ato em si pode parecer um mero afastamento, mas de nada nos serve afastar do objeto de nosso apego, se em nossa mente não nos desligarmos completamente, entregarmos seja o que for, ao seu próprio destino, e nós, a nossa própria escolha. O que nos impede inicialmente o desapego é o julgamento que fazemos do objeto em si em relação a nós, depois o julgamento que fazemos de nós, nossa pretensa posse, domínio e ligação. Mas, podemos entender a diferença entre desligarmos nossa mente racional, onde nossos pensamentos nos mantém cativos, de nosso coração, que pode manter os bons sentimentos em relação àquilo que realmente de positivo ficou, as boas qualidades da pessoa ou situação de aprendizado vivenciada.
O verdadeiro desapego no coração pode trazer a compreensão necessária, pois, o coração, como sendo a virtude superior que há em nós, primeiro perdoará, desejará o melhor e construirá novos objetivos ao realmente crermos no melhor. Já a mente, à mente racional, em relação aos pensamentos de ligação, será o açoite da alma se permanecer em um círculo vicioso. Poderá, no entanto, ser o bálsamo do entendimento, se despertar os pensamentos de pureza e bondade do qual somos capazes.
O desapego, muitas vezes, incide sobre o pensamento, de qual justiça está sendo aplicada à nossa vida, para termos de nos afastar de algo que temos, ou condição que vivemos, mas esse desapego também é conseqüência de nossos atos, que dentro da imaturidade e de nossa incapacidade momentânea de lidar com as situações, nos leva ao ápice indesejado de qualquer situação. Há uma necessidade, porém, de identificar que a situação pode realmente não ser positiva, podemos estar iludidos, cegos emocionalmente, entregues ao mundo das sensações e condicionados apenas ao sentimento momentâneo de poder, posse e prazer que a situação nos traz. Identificar essa situação tardiamente, pode levar a decepção consigo, e a um desequilíbrio temporal, mas que pode vir a ser necessário para libertar a vontade de tal ilusão, quebrando os paradígmas do ego
No tocante à justiça, que pode ser questionada, ainda no afastamento, pode-se perguntar; como algo que foi construído ao longo da vida inteira, com sacrifício, amor dedicação pode nos ser tirado, pode afastar-se de nós e perder-se sem qualquer justificativa da vida, do homem ou de qualquer outra manifestação? Sim, muitas vezes não há justiça ou compreensão que possa dar alento ou compreensão às perdas que se tornam inevitáveis, mas são perdas ilusórias. A perda de um ente querido, uma separação amorosa, um bem do justo esforço. Nestas situações, o desapego é o mais dolorido, difícil e complexo. Não há palavras que tragam imediata paz e conformidade. Apenas cada um, segundo sua experiência, e a consciência de Deus conhece sua própria dor e dificuldade. Mas há solução. Neste mundo nada é definitivo, a vida, porém, é definitiva, se compreendemos sua extensão, que está além da medida quem damos para a plenitude e o prazer deste mundo. Ora, falar de medidas que estão além deste mundo, ou desta existência pode confundir a mente e o coração que procuram alento apenas para as coisas terrenas. A questão é que não existe alento para as coisas terrenas sem o entendimento, de que este alento, não vem daquilo que é terreno.
Desapegar-se, significa também confiar na Providência divina, que é a única fonte que provê paz. Sim, para que haja alento é necessário paz. A paz que não vem daquilo que o homem pode oferecer, nem do que e ele pode dizer ou realizar. Não há verdadeiro desapego se não confiamos na paz de Deus. Qualquer outra coisa que venha nesta intenção será um subterfúgio fugaz, que não terá poder para trazer a consciência necessária, o entendimento correto e a luz que fornece a revelação de que todo desapego em verdade é o que nos aproxima de Deus.
É importante sim viver o que antecede o desapego, porém o mais importante é o aprendizado a que ele pode nos levar em face de seu importante reconhecimento. Há coisas que devemos reconhecer para nos desapegar, mas há outras das quais devemos nos afastar independente de qualquer situação. Pois podemos estar cegos ao que nos limita no apego, dentro do apego. Desapegar-nos da ignorância, dos ódios, das contestações, da ouvida de futilidades, da divulgação do mal, do falatório, hostilidades, roubos e quantas mais que podemos identificar com uma profunda reflexão. O desapego das justificativas que usamos para não fazer o que é correto, ou reconhecer às próprias falhas, como também às próprias qualidades que poderiam ser vividas sem medo.
Enfim, parte de nosso aprendizado de crescimento, de nos tornar pessoas mais completas e justas conosco mesmo, e com o próximo, permitindo que a vida que pode se tornar plena flua em paz. A dor na despedida é justa, mas o entendimento de sua necessidade nos faz reencontrar mais depressa. Toda despedida é temporária. Se na paz buscarmos entendimento, vivenciaremos as grandes oportunidades de despertar para àquilo que é mais o importante. Se conseguirmos viver o desapego, perceberemos que ele foi necessário para que o melhor se manifeste mais à frente. Só em Deus toda essa possibilidade ser torna real, do contrário não haverá entendimento, nem paz, nem alento.
“Não há solidão diante do Todo, há apenas paz e serenidade. O grande oceano aguarda por nós, precisamos para alcançá-lo, apenas estar em paz”
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Deus sabe...
Deus Sabe...
Quando você está cansado e desencorajado por esforços que não deram frutos, Deus sabe o quanto você tentou ... Quando você chorou por longo tempo, com o coração cheio de angústia, Ele contou suas lágrimas. Se você sente que sua vida está perdida e que muito tempo também se perdeu, Ele está confortando você .... Quando você está solitário e seus amigos estão muito ocupados para um simples telefonema, Ele acompanha você ... Quando você sente que já tentou de tudo e não sabe por onde recomeçar, Ele tem a solução ... Quando nada mais faz sentido e você se sente frustrado e deprimido, Ele tenta lhe mostrar respostas .... Se, de repente, tudo lhe parece mais brilhante e você percebe uma luz de esperança, nesse momento Ele soprou nos seus ouvidos . Quando as coisas vão bem e você tem muito para agradecer, Ele está festejando com você ... Quando algo lhe traz muita alegria e você se sente refortalecido, Ele está sorrindo para você ... Quando você tem um propósito a cumprir e um sonho para seguir, Ele abre seus olhos e o chama pelo nome .... Lembre-se que onde você estiver, seja na tristeza ou na felicidade, mesmo que ninguém mais saiba, com certeza, Deus sabe ... "Deus não escolhe os mais capacitados, mas capacita os escolhidos. Os escolhidos são aqueles que responderam ao chamado interno e se ofereceram para servir."
Tema do filme Anonimo Veneziano
Quando você está cansado e desencorajado por esforços que não deram frutos, Deus sabe o quanto você tentou ... Quando você chorou por longo tempo, com o coração cheio de angústia, Ele contou suas lágrimas. Se você sente que sua vida está perdida e que muito tempo também se perdeu, Ele está confortando você .... Quando você está solitário e seus amigos estão muito ocupados para um simples telefonema, Ele acompanha você ... Quando você sente que já tentou de tudo e não sabe por onde recomeçar, Ele tem a solução ... Quando nada mais faz sentido e você se sente frustrado e deprimido, Ele tenta lhe mostrar respostas .... Se, de repente, tudo lhe parece mais brilhante e você percebe uma luz de esperança, nesse momento Ele soprou nos seus ouvidos . Quando as coisas vão bem e você tem muito para agradecer, Ele está festejando com você ... Quando algo lhe traz muita alegria e você se sente refortalecido, Ele está sorrindo para você ... Quando você tem um propósito a cumprir e um sonho para seguir, Ele abre seus olhos e o chama pelo nome .... Lembre-se que onde você estiver, seja na tristeza ou na felicidade, mesmo que ninguém mais saiba, com certeza, Deus sabe ... "Deus não escolhe os mais capacitados, mas capacita os escolhidos. Os escolhidos são aqueles que responderam ao chamado interno e se ofereceram para servir."
Tema do filme Anonimo Veneziano
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Desabafo de uma criança.
Não tenham medo de serem firmes comigo.
Prefiro assim.Isso faz que eu me sinta mais seguro.Sei que não devo ter tudo que eu quero.Só estou experimentando vocês.Não deixem que eu adquira maus hábitos.Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.Não me protejam das consequências dos meus erros.Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.Não levem muito a sério as minhas pequenas dores.Necessito delas para obter atenção que desejo.Não sejam irritantes ao me corrigir.Pois eu poderei fazer o contrário do que me pedem.Não me façam promessas que não poderão cumprir.Isto me deixará profundamente desapontado.Não ponham a prova a minha honestidade.Digo mentiras facilmente.
Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.Isto me afastará dele.Não desconversem quando faço perguntas.Senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.Não se mostrem para mim com pessoas perfeitas e infalíveis.Ficarei muito chocado quando descobrir um erro de vocês.Não digam que meus temores são bobos.Mas ajude-me a compreendê-los.Não digam que não conseguem me controlar.Eu posso pensar que sou mais forte que vocês.Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.Lembre-se de que eu tenho o meu próprio modo de ser.Não apontem os defeitos das pessoas que me cercam.Isso criará em mim, desde cedo, um espírito intolerante.Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mimmesmo.
Mas sobretudo NUNCA DESISTAM de me ensinar o BEM.Mesmo que eu pareça não estar aprendendo.
No futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.
E SEMPRE me ensinem a Sorrir !!!A sorrir e ser FELIZ!!!Um dos atos mais simples...
Autor Desconhecido
Prefiro assim.Isso faz que eu me sinta mais seguro.Sei que não devo ter tudo que eu quero.Só estou experimentando vocês.Não deixem que eu adquira maus hábitos.Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.Não me protejam das consequências dos meus erros.Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.Não levem muito a sério as minhas pequenas dores.Necessito delas para obter atenção que desejo.Não sejam irritantes ao me corrigir.Pois eu poderei fazer o contrário do que me pedem.Não me façam promessas que não poderão cumprir.Isto me deixará profundamente desapontado.Não ponham a prova a minha honestidade.Digo mentiras facilmente.
Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.Isto me afastará dele.Não desconversem quando faço perguntas.Senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.Não se mostrem para mim com pessoas perfeitas e infalíveis.Ficarei muito chocado quando descobrir um erro de vocês.Não digam que meus temores são bobos.Mas ajude-me a compreendê-los.Não digam que não conseguem me controlar.Eu posso pensar que sou mais forte que vocês.Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.Lembre-se de que eu tenho o meu próprio modo de ser.Não apontem os defeitos das pessoas que me cercam.Isso criará em mim, desde cedo, um espírito intolerante.Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mimmesmo.
Mas sobretudo NUNCA DESISTAM de me ensinar o BEM.Mesmo que eu pareça não estar aprendendo.
No futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.
E SEMPRE me ensinem a Sorrir !!!A sorrir e ser FELIZ!!!Um dos atos mais simples...
Autor Desconhecido
Hoje, para vc o perdão!(uma das técnicas que uso no Curso de Perdão).
Como é difícil, muitas vezes, perdoar!
Mas, pelo que sei, o perdão é o sentimento mais poderoso, depois do amor, para ministrar curas (é que o amor nasce depois que o perdão limpou todo o terreno intoxicado da mente).Custa muito quando fomos machucados... dar a outra face!
Lembro-me sempre daquela frase do Mestre Jesus na sua dor física suprema quando Ele olha para o Céu e diz “Pai, perdoai estes seres, eles não sabem o que fazem”!Para mim, O Grande Mestre estava querendo nos dar mais uma de suas geniais lições. Porque é assim: quando eu despejo sobre o outro meu ódio, minhas frustrações e minha raiva, em forma de agressões físicas ou psicológicas, essa mesma força vai voltar para mim em forma de doença física ou mesmo bloqueando os caminhos da minha vida. E era isso que o Grande Mestre lembrava ao Pai como que dizendo, “Já sofro por ver o quanto eles vão sofrer“.No ano passado fui assistir o filme do Mel Gibson, Paixão de Cristo. Lembrava-me que ao sair do cinema tinha anotado algo na minha agenda. Esta manhã fui atrás da tal agenda e encontrei esta anotação no dia 15 de novembro de 2004, uma segunda-feira:“Através do filme Paixão de Cristo podemos ver como temos tratado os nossos irmãos, a nossa terra, os nossos corações, os nossos amigos e especialmente como temos maltratado aquilo que ainda não entendemos”.Na página seguinte da agenda encontro mais um pedaço de texto que devo ter escrito algumas horas depois dentro do metrô ou sentada na mesinha de algum café:“Ao assistir o filme você vai se envergonhar do mal que sua parte humana é capaz de provocar. Mas vai se orgulhar da capacidade que sua parte Crística tem de perdoar. Parabéns, Mel Gibson por ter colocado luz sobre este tema com seu filme Paixão de Cristo”!
Como estamos às vesperas do início de um novo ano, proponho a você um exercício para o perdão. Vai praticá-lo durante 21 dias, desde que não esteja fazendo nenhum outro. Se estiver, espere acabar a série e depois comece este do perdão.Vai sentar todos os dias ao acordar numa mesa onde tem bastante papel em branco e canetas.Vai iniciar fechando os olhos e se perguntando:- O que ou quem eu tenho que perdoar?
Então inicie escrevendo no papel:Fulano (fulana) eu te perdôo e te liberto(seu nome) eu te perdôo e te liberto... do sentimento (nomeie) que sinto a seu respeito porque você fez isso..... e vá escrevendo tudo que lhe vier à cabeça a respeito das ações, pensamentos e fatos que geraram o sentimento que precisa ser perdoado.Escreva até que esgote o assunto.Rasgue então os papéis escritos, ponha fogo e enterre as cinzas num vaso ou no jardim. Ou, se preferir sopre ao vento.No dia seguinte repita o mesmo exercício iniciando da mesma forma e escrevendo coisas novas que lhe venham à cabeça sobre o sentimento ou pessoa que precisa ser perdoado. Ao final rasgue o papel, ponha fogo e enterre as cinzas ou sopre ao vento.Assim por diante, todas as manhãs, por 21 dias.
Mas, pelo que sei, o perdão é o sentimento mais poderoso, depois do amor, para ministrar curas (é que o amor nasce depois que o perdão limpou todo o terreno intoxicado da mente).Custa muito quando fomos machucados... dar a outra face!
Lembro-me sempre daquela frase do Mestre Jesus na sua dor física suprema quando Ele olha para o Céu e diz “Pai, perdoai estes seres, eles não sabem o que fazem”!Para mim, O Grande Mestre estava querendo nos dar mais uma de suas geniais lições. Porque é assim: quando eu despejo sobre o outro meu ódio, minhas frustrações e minha raiva, em forma de agressões físicas ou psicológicas, essa mesma força vai voltar para mim em forma de doença física ou mesmo bloqueando os caminhos da minha vida. E era isso que o Grande Mestre lembrava ao Pai como que dizendo, “Já sofro por ver o quanto eles vão sofrer“.No ano passado fui assistir o filme do Mel Gibson, Paixão de Cristo. Lembrava-me que ao sair do cinema tinha anotado algo na minha agenda. Esta manhã fui atrás da tal agenda e encontrei esta anotação no dia 15 de novembro de 2004, uma segunda-feira:“Através do filme Paixão de Cristo podemos ver como temos tratado os nossos irmãos, a nossa terra, os nossos corações, os nossos amigos e especialmente como temos maltratado aquilo que ainda não entendemos”.Na página seguinte da agenda encontro mais um pedaço de texto que devo ter escrito algumas horas depois dentro do metrô ou sentada na mesinha de algum café:“Ao assistir o filme você vai se envergonhar do mal que sua parte humana é capaz de provocar. Mas vai se orgulhar da capacidade que sua parte Crística tem de perdoar. Parabéns, Mel Gibson por ter colocado luz sobre este tema com seu filme Paixão de Cristo”!
Como estamos às vesperas do início de um novo ano, proponho a você um exercício para o perdão. Vai praticá-lo durante 21 dias, desde que não esteja fazendo nenhum outro. Se estiver, espere acabar a série e depois comece este do perdão.Vai sentar todos os dias ao acordar numa mesa onde tem bastante papel em branco e canetas.Vai iniciar fechando os olhos e se perguntando:- O que ou quem eu tenho que perdoar?
Então inicie escrevendo no papel:Fulano (fulana) eu te perdôo e te liberto(seu nome) eu te perdôo e te liberto... do sentimento (nomeie) que sinto a seu respeito porque você fez isso..... e vá escrevendo tudo que lhe vier à cabeça a respeito das ações, pensamentos e fatos que geraram o sentimento que precisa ser perdoado.Escreva até que esgote o assunto.Rasgue então os papéis escritos, ponha fogo e enterre as cinzas num vaso ou no jardim. Ou, se preferir sopre ao vento.No dia seguinte repita o mesmo exercício iniciando da mesma forma e escrevendo coisas novas que lhe venham à cabeça sobre o sentimento ou pessoa que precisa ser perdoado. Ao final rasgue o papel, ponha fogo e enterre as cinzas ou sopre ao vento.Assim por diante, todas as manhãs, por 21 dias.
A Verdade.
A Verdade
Uma vez mais saí pelo mundo. Ao chegar na encruzilhada de todos os caminhos, perguntei o que era a VERDADE.
- Busca-a na Filosofia – responderam os filósofos.
- Não – argumentaram os políticos -. A VERDADE está nos serviços prestados. - Vai às catedrais – aconselharam os padres.
- Sem dúvida, a VERDADE é a SABEDORIA
– asseveraram por sua vez os sábios.
- Renunciam a tudo – ordenaram os ascetas.
- Contempla e enaltece as maravilhas do Senhor
– exortaram os místicos.
- Acata e cumpre as leis – recomendaram os governantes.
- Conhece-te a ti mesmo – cantaram os guardiões do Esoterismo.
- A VERDADE está nos números sagrados – deduziram os cabalistas.
- Vive os prazeres – aconselharam-me os epicuristas.
- Junta-te a nós – clamaram os revolucionários.
- Viva e deixa viver – gritaram os existencialistas.
- A VERDADE é um mito – sustentaram os céticos.
- A VERDADE é o passado – lamentaram-se os nostálgicos.
Derrotado e confuso, senti-me abatido, enquanto aquela multidão interminável se afastava, clamando e reivindicando “sua” verdade.
Perdido em meio a inúmeras reflexões, não me dei conta da chegada de um ancião que trazia nas mãos um diamante resplandecente.
- Quem és tu? – perguntei-lhe. E o ancião, estendendo as mãos, respondeu-me: - Sou o guardião da VERDADE. - Da VERDADE? Mas ela existe? Sorrindo, o ancião aproximou o diamante do meu rosto e afirmou: - A VERDADE é como este tesouro, que tem mil facetas. E cada um deve averiguar aquilo que lhe toca.
J.J. Benítez
Uma vez mais saí pelo mundo. Ao chegar na encruzilhada de todos os caminhos, perguntei o que era a VERDADE.
- Busca-a na Filosofia – responderam os filósofos.
- Não – argumentaram os políticos -. A VERDADE está nos serviços prestados. - Vai às catedrais – aconselharam os padres.
- Sem dúvida, a VERDADE é a SABEDORIA
– asseveraram por sua vez os sábios.
- Renunciam a tudo – ordenaram os ascetas.
- Contempla e enaltece as maravilhas do Senhor
– exortaram os místicos.
- Acata e cumpre as leis – recomendaram os governantes.
- Conhece-te a ti mesmo – cantaram os guardiões do Esoterismo.
- A VERDADE está nos números sagrados – deduziram os cabalistas.
- Vive os prazeres – aconselharam-me os epicuristas.
- Junta-te a nós – clamaram os revolucionários.
- Viva e deixa viver – gritaram os existencialistas.
- A VERDADE é um mito – sustentaram os céticos.
- A VERDADE é o passado – lamentaram-se os nostálgicos.
Derrotado e confuso, senti-me abatido, enquanto aquela multidão interminável se afastava, clamando e reivindicando “sua” verdade.
Perdido em meio a inúmeras reflexões, não me dei conta da chegada de um ancião que trazia nas mãos um diamante resplandecente.
- Quem és tu? – perguntei-lhe. E o ancião, estendendo as mãos, respondeu-me: - Sou o guardião da VERDADE. - Da VERDADE? Mas ela existe? Sorrindo, o ancião aproximou o diamante do meu rosto e afirmou: - A VERDADE é como este tesouro, que tem mil facetas. E cada um deve averiguar aquilo que lhe toca.
J.J. Benítez
domingo, 9 de dezembro de 2007
DEUS!
O homem tem uma necessidade profunda de buscar um ser supremo; um ser que está acima de tudo; que criou todas as coisas. Em suma, o Ser que criou toda a VIDA!!! Com isso, ele se sente mais seguro... Ele sente que está protegido contra infortúnios, entidades maléficas e, principalmente, se sente protegido do acontecimento mais temível para ele: a morte. A morte é o maior medo do homem, porque ele não sabe o que acontecerá com ele depois que ela vier a ocorrer. A morte é um evento certo, e o homem tem certeza de que um dia ela vai chegar, e isso aumenta ainda mais a necessidade dele de tentar evitá-la: acreditando em Deus.
Mas... será que realmente o homem precisa ir até Deus, com a intenção "Por favor, Deus, me proteja da morte!" ? O homem diz (não necessáriamente com palavras, com com sua atitude): " Guarde-me da morte, porque eu não tenho certeza do que acontece depois dela e não sei o que será de mim." É desse jeito que ele se porta quando vai até Deus. No fundo, o homem está apenas sendo egoísta, tentando garantir que um ou mais interesses seu seja realizado. É diferente de quando você vai com amor até Deus: você vai incondicionalmente. É uma aproximação a Deus totalmente desinteressada... e você não tem nada a que pedir...somente agradecer.
Na verdade, quando você procura Deus com segundas intenções, sejam elas quais forem, o seu próprio interesse, o seu próprio egoísmo é uma barreira para você se achegar verdadeiramente a Ele. Deus não tem um ego. Não é ego. Deus nunca age em interesse próprio; ele não precisa, porque Ele pode ter tudo... Ele faz parte de tudo.Ele é TUDO! Deus é um profundo amor... incondicional. Ele doa, sem interesses. Ele dá sem se preocupar se será retribuído. Ele serve a toda existência, com as mais variadas formas de vidas possíveis. Deus é infinito, imensurável. E Ele tem tanto... Assim, porque ele se preocuparia em receber? A lei do "dar e receber" é uma verdadeira extensão da natureza de Deus (e é por isso ela é uma das leis que regem o universo). Ele está constantemente doando, nos enchendo de graças, nos suprindo com sua infinita e poderosa presença. E Ele nunca pediu nada em troca, nem impôs a ninguém alguma condição para que Ele continuasse nos sustentando, nos abençoando com todos os tipos de graças e com sua infinita criatividade.
Deus é o mais puro amor existente.Por isso, se você tenta se achegar a Deus com a finalidade de garantir seus interesses - que estão por trás de tudo -, você mesmo criará a barreira que impede sua sintonização com Ele. O Estado interior que propicia o seu encontro com O Criador é um profundo sentimento de gratidão. É um ir até Deus com essa atitude interna: "Deus! Muito Obrigado por tudo o que o Senhor me propiciou! O Senhor me deu tanto... Eu tenho tanto, que só tenho o desejo de sentir gratidão a Ti. O que posso fazer para expressar tamanho amor Vosso, que sinto dentro de mim e em todas as demais coisas existentes?"... Quando você vai até Deus sem interesse algum, quando você vai com amor, com sentimento verdadeiro de dar incondicionalmente, você consegue sentir a presença de Deus; Você inevitávelmente capta Suas vibrações.Deus é a fonte de onde o homem surgiu. Assim, mesmo que ele nunca tenha visto Deus, ele consegue reconhecê-lO, imediatamente, quando entra em sua presença. É uma presença muito familiar... daí o porque de todo homem ter a necessidade de querer estar sempre perto de seu Criador, do Criador da vida. É ali que ele se sente em casa... e é com Deus o verdadeiro lugar de todo ser humano.
Por comparação: um animal nasceu a pouco tempo e por isso ele ainda não conheceu o que é a água - ele sequer sabe o que é isso. Mas, uma hora, ele inevitavelmente sentirá sede. Mesmo ele nunca tenha visto a água, se ele tem sede, ele pode ter a certeza de que a água existe. E na hora em que ele se deparar com ela, ele saberá que é aquela "coisa que matará a sua sede... E assim é com o homem e Deus.E quando você entra ne presença de Deus, você fatalmente reconhece que Ele é Sagrado, Supremo, Infinito... Ele é a Vida que permeia todo o Universo. Também é a Lei que permeia o Universo. Ele é a Verdade... é Luz, Sabedoria, Amor Absoluto. Você imediatamente reconhece que Deus é a Grande Vida. E que nada há além Dele. Deus cobre toda a realidade e, de tudo aquilo que há, nada há que não tenha sido criado por Deus. Ele é a sua casa, a sua morada. E sem ele você se sente perdido. Não há para onde correr dele, porque, aonde quer que você vá, Deus está lá. Deus atua por trás de todas as as pessoas e coisas existentes. Se essa parte de Deus que atua por trás de você se ausentar, se ela sumir, você simplesmente desaparece junto com ela. É essa parte de Deus que sustenta a sua existência; É Ele que sustenta toda a Existência.Então, por que ter medo da morte? A pessoa que realmente compreende a natureza de Deus, automaticamente já sabe, também, que a morte não precisa ser temida. Você não precisa ir até Deus pedindo nada porque Ele já sabe de todas as suas necessidades. Ele está constantemente lhe dando tudo; doando para você com o Infinito Amor que Ele mesmo É.E quando você alcança esse estado da verdadeira sintonização com Deus, você sabe que você está e sempre estará seguro... porque agora você está, como diz a Bíblia, "abrigado debaixo de Tuas asas". Você se encontra num sentimento profundo de gratidão; sente uma paz que está além da compreensão, uma liberdade ilimitada, uma segurança inabalável; você tem tanto, mas tanto... Isso que é a salvação de Deus. Quem consegue alcançar essa compreensão - que não decorre do intelecto, mas de algo que está além dele - se torna um iluminado (nas palavras de Buda) ou alcança a salvação (nas palavras de Cristo).Na verdade todas as pessoas já estão salvas. Ou, como Buda disse: todas as pessoas já são iluminadas. Deus já dispôs Sua Salvação a todos os seres existentes. Tudo está disponível. Tudo o que o homem necessita fazer é se esforçar para alcançar essa compreensão e despertar para a Verdade.Deus é o Amor incondicional. Por isso, se há alguém que acredita que Deus impõe condições para salvar o homem, esse alguém está duvidando do Amor de Deus. A salvação de Deus já foi dada a todas as pessoas. E ela está disponível agora. Ela não está relacionada com o futuro; ela não está no futuro, porque o futuro nunca chega. Tudo o que existe verdadeiramente é o agora. Passado e futuro são ilusões; ambos não existem. Se você escolher um deles para eliminar - ou o passado, ou o futuro - se você eliminar um deles, o outro cairá por contra própria. O passado não pode existir sem o futuro e vice-versa. Mas o presente é a realidade... ele não tem nenhum opositor. Assim como Deus, o tempo presente simplesmente É. Assim, aonde mais você poderá encontrar Deus e Sua salvação?Quando você alcança a salvação, você entra no reino do céus. Quando você alcança o estado de iluminação, você entra no reino de Buda... Aqui, somente as palavras diferem... mas ambas as palavras - de Cristo e de Buda - apontam para a mesma verdade; para a mesma realidade. A salvação não é um evento que acontecerá com as pessoas. Ela é um estado de consciência alcançado pelo homem, uma vez que ele se sintonize com Deus; uma vez que ele volte para sua casa. Aqueles que conseguiram isso, alcançaram uma compreensão que não pode ser concebida pela mente e nem pelo intelecto; mas que só pode ser percebida através da experiência de estar em íntima comunhão com Deus, de estar sintonizado com Deus; de estar verdadeiramente ligado a Ele. É uma experiência muito subjetiva. E ninguém pode alcançá-la para você. É por isso que se diz que todo caminho espiritual é um caminho solitário. Somente você pode percorrê-lo. O que os outros podem fazer, no máximo, é apontar a direção. Mas conseguir alcançá-lo, só depende de você. Sua salvação só depende de você. Nem mesmo de Deus ela depende, porque ele já a tornou disponível para todas as pessoas. Assim, você é o único responsável. Todas as religiões declaram ter a posse da Verdade. Todas elas alegam, que se você quiser chegar até Deus, você deve seguir "aquele" ensinamento específico; e isso é um erro. Porque Deus é a mais absoluta liberdade existente, ele é a própria liberdade, e jamais pode ser apriosionado por algum conceito, doutrina, religião, ensinamento, ou seja lá o que for. Ele não pode ser aprisionado por nada que esteja dentro de sua própria criação... ele transcende/está além de tudo. Como pode o quadro estar contido na figura que ele comporta? Isso jamais acontece. A moldura jamais poderá estar dentro da pintura do quadro; é a moldura que comporta a pintura e não o contrário. Por isso, tudo o que está dentro da criação de Deus - incluindo o homem e qualquer religião - não consegue ter a posse exclusiva de sua verdade. Ao contrário, todas as religiões podem expressar, na essência, a mesma realidade: a única realidade existente. Jesus e Buda caminharam na Terra em épocas diferentes, e seus ensinamentos são convergentes. Apenas as palavras mudam; o contexto permanece o mesmo. Ambos levaram uma vida em circunstâncias muito diferente do outro. Assim, a forma externa das religiões decorrente deles diferem. Mas siga os dois caminhos, que você verá que eles levam ao mesmo destino, ambos se encontram num único ponto: Deus. Para perceber isso, você deve se atentar para a essência, e não a forma externa dos ensinamentos.
Buda não foi um homem que nasceu, viveu e morreu. Buda é um estado de consciência desperta. O nome verdadeiro de Buda era Sidarta Gautama - esse sim nasceu e morreu. Ao longo da história, muitos homens se tornaram budas, como Sakyamuni. Qualquer homem pode se tornar um Buda, desde que alcance aquele estado de consciência - um estado de profunda unidade com toda a Vida existente, um estado de profunda conexão com Deus.Cristo também nunca nasceu, viveu e morreu, porque Cristo é esse mesmo estado de conciência. Jesus e Gautama Sidarta se tornaram Cristo e Buda, respectivamente, quando eles despertaram para a mesma verdade. Buda nunca morreu; ele É. Cristo nunca morreu; ele É. E o que aconteceu a Jesus e Gautama pode acontecer, também, com qualquer pessoa. Todos são filhos de Deus. Jesus se proclamou o Filho Unigênito de Deus porque ele foi o primeiro a despertar para essa verdade. Eis o porquê dEle dizer que veio como homem a este mundo para provar a todos os demais que eles poderiam fazer alcançar e fazer tudo o que ele fez/alcançou.Ele realmente é o Filho Unigênito de Deus. E toda humanidade também é filha de Deus...
Assim como Jesus transcendeu o pecado, o homem também pode transceder o pecado. Assim, como Buda transcendeu o carma, o homem também pode transcender o carma. É o mesmo ensinamento. Palavras diferentes... Aquele que conhecer e despertar para a verdade de Cristo e Buda, será libertado!
Mas... será que realmente o homem precisa ir até Deus, com a intenção "Por favor, Deus, me proteja da morte!" ? O homem diz (não necessáriamente com palavras, com com sua atitude): " Guarde-me da morte, porque eu não tenho certeza do que acontece depois dela e não sei o que será de mim." É desse jeito que ele se porta quando vai até Deus. No fundo, o homem está apenas sendo egoísta, tentando garantir que um ou mais interesses seu seja realizado. É diferente de quando você vai com amor até Deus: você vai incondicionalmente. É uma aproximação a Deus totalmente desinteressada... e você não tem nada a que pedir...somente agradecer.
Na verdade, quando você procura Deus com segundas intenções, sejam elas quais forem, o seu próprio interesse, o seu próprio egoísmo é uma barreira para você se achegar verdadeiramente a Ele. Deus não tem um ego. Não é ego. Deus nunca age em interesse próprio; ele não precisa, porque Ele pode ter tudo... Ele faz parte de tudo.Ele é TUDO! Deus é um profundo amor... incondicional. Ele doa, sem interesses. Ele dá sem se preocupar se será retribuído. Ele serve a toda existência, com as mais variadas formas de vidas possíveis. Deus é infinito, imensurável. E Ele tem tanto... Assim, porque ele se preocuparia em receber? A lei do "dar e receber" é uma verdadeira extensão da natureza de Deus (e é por isso ela é uma das leis que regem o universo). Ele está constantemente doando, nos enchendo de graças, nos suprindo com sua infinita e poderosa presença. E Ele nunca pediu nada em troca, nem impôs a ninguém alguma condição para que Ele continuasse nos sustentando, nos abençoando com todos os tipos de graças e com sua infinita criatividade.
Deus é o mais puro amor existente.Por isso, se você tenta se achegar a Deus com a finalidade de garantir seus interesses - que estão por trás de tudo -, você mesmo criará a barreira que impede sua sintonização com Ele. O Estado interior que propicia o seu encontro com O Criador é um profundo sentimento de gratidão. É um ir até Deus com essa atitude interna: "Deus! Muito Obrigado por tudo o que o Senhor me propiciou! O Senhor me deu tanto... Eu tenho tanto, que só tenho o desejo de sentir gratidão a Ti. O que posso fazer para expressar tamanho amor Vosso, que sinto dentro de mim e em todas as demais coisas existentes?"... Quando você vai até Deus sem interesse algum, quando você vai com amor, com sentimento verdadeiro de dar incondicionalmente, você consegue sentir a presença de Deus; Você inevitávelmente capta Suas vibrações.Deus é a fonte de onde o homem surgiu. Assim, mesmo que ele nunca tenha visto Deus, ele consegue reconhecê-lO, imediatamente, quando entra em sua presença. É uma presença muito familiar... daí o porque de todo homem ter a necessidade de querer estar sempre perto de seu Criador, do Criador da vida. É ali que ele se sente em casa... e é com Deus o verdadeiro lugar de todo ser humano.
Por comparação: um animal nasceu a pouco tempo e por isso ele ainda não conheceu o que é a água - ele sequer sabe o que é isso. Mas, uma hora, ele inevitavelmente sentirá sede. Mesmo ele nunca tenha visto a água, se ele tem sede, ele pode ter a certeza de que a água existe. E na hora em que ele se deparar com ela, ele saberá que é aquela "coisa que matará a sua sede... E assim é com o homem e Deus.E quando você entra ne presença de Deus, você fatalmente reconhece que Ele é Sagrado, Supremo, Infinito... Ele é a Vida que permeia todo o Universo. Também é a Lei que permeia o Universo. Ele é a Verdade... é Luz, Sabedoria, Amor Absoluto. Você imediatamente reconhece que Deus é a Grande Vida. E que nada há além Dele. Deus cobre toda a realidade e, de tudo aquilo que há, nada há que não tenha sido criado por Deus. Ele é a sua casa, a sua morada. E sem ele você se sente perdido. Não há para onde correr dele, porque, aonde quer que você vá, Deus está lá. Deus atua por trás de todas as as pessoas e coisas existentes. Se essa parte de Deus que atua por trás de você se ausentar, se ela sumir, você simplesmente desaparece junto com ela. É essa parte de Deus que sustenta a sua existência; É Ele que sustenta toda a Existência.Então, por que ter medo da morte? A pessoa que realmente compreende a natureza de Deus, automaticamente já sabe, também, que a morte não precisa ser temida. Você não precisa ir até Deus pedindo nada porque Ele já sabe de todas as suas necessidades. Ele está constantemente lhe dando tudo; doando para você com o Infinito Amor que Ele mesmo É.E quando você alcança esse estado da verdadeira sintonização com Deus, você sabe que você está e sempre estará seguro... porque agora você está, como diz a Bíblia, "abrigado debaixo de Tuas asas". Você se encontra num sentimento profundo de gratidão; sente uma paz que está além da compreensão, uma liberdade ilimitada, uma segurança inabalável; você tem tanto, mas tanto... Isso que é a salvação de Deus. Quem consegue alcançar essa compreensão - que não decorre do intelecto, mas de algo que está além dele - se torna um iluminado (nas palavras de Buda) ou alcança a salvação (nas palavras de Cristo).Na verdade todas as pessoas já estão salvas. Ou, como Buda disse: todas as pessoas já são iluminadas. Deus já dispôs Sua Salvação a todos os seres existentes. Tudo está disponível. Tudo o que o homem necessita fazer é se esforçar para alcançar essa compreensão e despertar para a Verdade.Deus é o Amor incondicional. Por isso, se há alguém que acredita que Deus impõe condições para salvar o homem, esse alguém está duvidando do Amor de Deus. A salvação de Deus já foi dada a todas as pessoas. E ela está disponível agora. Ela não está relacionada com o futuro; ela não está no futuro, porque o futuro nunca chega. Tudo o que existe verdadeiramente é o agora. Passado e futuro são ilusões; ambos não existem. Se você escolher um deles para eliminar - ou o passado, ou o futuro - se você eliminar um deles, o outro cairá por contra própria. O passado não pode existir sem o futuro e vice-versa. Mas o presente é a realidade... ele não tem nenhum opositor. Assim como Deus, o tempo presente simplesmente É. Assim, aonde mais você poderá encontrar Deus e Sua salvação?Quando você alcança a salvação, você entra no reino do céus. Quando você alcança o estado de iluminação, você entra no reino de Buda... Aqui, somente as palavras diferem... mas ambas as palavras - de Cristo e de Buda - apontam para a mesma verdade; para a mesma realidade. A salvação não é um evento que acontecerá com as pessoas. Ela é um estado de consciência alcançado pelo homem, uma vez que ele se sintonize com Deus; uma vez que ele volte para sua casa. Aqueles que conseguiram isso, alcançaram uma compreensão que não pode ser concebida pela mente e nem pelo intelecto; mas que só pode ser percebida através da experiência de estar em íntima comunhão com Deus, de estar sintonizado com Deus; de estar verdadeiramente ligado a Ele. É uma experiência muito subjetiva. E ninguém pode alcançá-la para você. É por isso que se diz que todo caminho espiritual é um caminho solitário. Somente você pode percorrê-lo. O que os outros podem fazer, no máximo, é apontar a direção. Mas conseguir alcançá-lo, só depende de você. Sua salvação só depende de você. Nem mesmo de Deus ela depende, porque ele já a tornou disponível para todas as pessoas. Assim, você é o único responsável. Todas as religiões declaram ter a posse da Verdade. Todas elas alegam, que se você quiser chegar até Deus, você deve seguir "aquele" ensinamento específico; e isso é um erro. Porque Deus é a mais absoluta liberdade existente, ele é a própria liberdade, e jamais pode ser apriosionado por algum conceito, doutrina, religião, ensinamento, ou seja lá o que for. Ele não pode ser aprisionado por nada que esteja dentro de sua própria criação... ele transcende/está além de tudo. Como pode o quadro estar contido na figura que ele comporta? Isso jamais acontece. A moldura jamais poderá estar dentro da pintura do quadro; é a moldura que comporta a pintura e não o contrário. Por isso, tudo o que está dentro da criação de Deus - incluindo o homem e qualquer religião - não consegue ter a posse exclusiva de sua verdade. Ao contrário, todas as religiões podem expressar, na essência, a mesma realidade: a única realidade existente. Jesus e Buda caminharam na Terra em épocas diferentes, e seus ensinamentos são convergentes. Apenas as palavras mudam; o contexto permanece o mesmo. Ambos levaram uma vida em circunstâncias muito diferente do outro. Assim, a forma externa das religiões decorrente deles diferem. Mas siga os dois caminhos, que você verá que eles levam ao mesmo destino, ambos se encontram num único ponto: Deus. Para perceber isso, você deve se atentar para a essência, e não a forma externa dos ensinamentos.
Buda não foi um homem que nasceu, viveu e morreu. Buda é um estado de consciência desperta. O nome verdadeiro de Buda era Sidarta Gautama - esse sim nasceu e morreu. Ao longo da história, muitos homens se tornaram budas, como Sakyamuni. Qualquer homem pode se tornar um Buda, desde que alcance aquele estado de consciência - um estado de profunda unidade com toda a Vida existente, um estado de profunda conexão com Deus.Cristo também nunca nasceu, viveu e morreu, porque Cristo é esse mesmo estado de conciência. Jesus e Gautama Sidarta se tornaram Cristo e Buda, respectivamente, quando eles despertaram para a mesma verdade. Buda nunca morreu; ele É. Cristo nunca morreu; ele É. E o que aconteceu a Jesus e Gautama pode acontecer, também, com qualquer pessoa. Todos são filhos de Deus. Jesus se proclamou o Filho Unigênito de Deus porque ele foi o primeiro a despertar para essa verdade. Eis o porquê dEle dizer que veio como homem a este mundo para provar a todos os demais que eles poderiam fazer alcançar e fazer tudo o que ele fez/alcançou.Ele realmente é o Filho Unigênito de Deus. E toda humanidade também é filha de Deus...
Assim como Jesus transcendeu o pecado, o homem também pode transceder o pecado. Assim, como Buda transcendeu o carma, o homem também pode transcender o carma. É o mesmo ensinamento. Palavras diferentes... Aquele que conhecer e despertar para a verdade de Cristo e Buda, será libertado!
AMOR-Uma lição...
AMOR - Uma lição pra nunca mais esquecer
A única coisa que Deus nos pede é: "ame a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Deus só pede isso a nós. Existem milhares de religiões e seitas espalhadas por todo o mundo -- cada uma delas com seus textos/escrituras sagradas, códigos de ética, moral e conduta --, mas Cristo veio e disse apenas isto: "Eu deixo um novo mandamento: amem a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo."Em todas essas várias religiões, você encontrará os mais diversos tipos de ensinamentos... você irá se deparar com muitos caminhos distintos que, se seguidos e praticados ao mesmo tempo, poderá levar um homem à loucura. Cada religião, cada seita ou filosofia têm seus ensinamentos constituídos/formados de dois aspectos. Os ensinamentos de todas elas são formados pela mesma fórmula: um ensinamento profundo, que está intimamente ligado à Essência (Verdade, Deus) e um ensinamento que dita como deve ser a conduta/comportamento do seguidor ou praticante (trata-se da forma externa.) Assim, a fórmula é: um ensinamento profundo + um ensinamento superficial.
O primeiro aspecto do ensinamento é aquele que está ligado diretamente à Essência, à Verdade... é a parte em que Deus está totalmente presente. Esse primeiro aspecto é a ponte que permite a ligação entre Deus e o homem, pois ele foi concebido sob inspiração divina. Toda religião possui ensinamentos constituídos sob essa inspiração, sob esse momento de íntima comunhão com Deus. Através desse primeiro aspecto Deus flui e alcança o homem.O segundo aspecto é o que deixa tudo perigoso e complicado. Ele é a forma como as religiões, seitas e filosofias se apresentam ao homem; é a exteriorização/somatização do primeiro aspecto. Ele é composto de muitos princípios éticos e morais e, por isso, sua exteriorização está subordinada à cultura de onde se encontra cada religião ou seita. Dentro do segundo aspecto, você encontrará muitas diferenças, muitas discordâncias, devido ao lugar e ao tempo em que a religião foi concebida. Então, cada uma delas possui seu próprio código, sua maneira de conduzir o homem a Deus. É por isso que, se alguém vai atrás da Verdade buscando-a em vários lugares, a pessoa poderá acabar se perdendo no caminho. Encontrará muitas decepções, a menos que ela saiba filtrar muito bem o que está sendo ensinado em cada um desses lugares.Aquele que se entrega a um caminho específico, e segue confiando, com o coração totalmente aberto, possui mais chances de encontrar Deus do que aquele que O busca em vários lugares. Ele possui mais chances porque, em primeiro lugar, ele está em paz com o mundo. Ele é capaz de confiar e se entregar ao caminho que escolheu seguir... confiando que Deus estará esperando por ele em algum lugar de sua jornada. Assim, ele está mais próximo de Deus, do que o homem que O procura em todos os lugares.Quem busca, em todo lugar, encontrar a Deus não confia no mundo... ele não pode estar em paz. Ele vive desconfiando da vida, como se houvesse uma conspiração feita para garantir que ele se perca dEle. Quem dá desconfiança, fatalmente receberá desconfiança de volta. Como pode alguém encontrar o Amor, se ele o busca no caminho da desconfiança? Não, ele não pode. Ele terá primeiro que resolver esse relacionamento dele com o mundo. Ele precisa se tornar mais hamornizado com a vida. E uma vez feito isso, ele poderá relaxar, confiar, e se entregar a um caminho.E um dos caminhos mais simples foi o deixado por Jesus Cristo. Jesus disse: "ame a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo." O bom de ser cristão é ter que cumprir apenas esse mandamento e ver toda a sua vida se tornar perfeita. Outras religiões pedirão que você faça jejuns, não coma carne, pedirá que você faça alguns sacrifícios e oferendas... um monte de coisas. Mas os cristão só tem que seguir esse simples mandamento deixado por Cristo. Aquele que seguir e interiorizar esse mandamento alcança a iluminação. É como diz Cristo: "nasceremos de novo... morreremos para o mundo e nasceremos no espírito."Este é o maior e o mais simples mandamento já deixado para o homem, em toda a história humana: ame! Se cumprires isso, não precisa de mais nada.Às vezes fazemos muitas coisas pela força da cultura e do hábito... mas Deus não exige e nem se preocupa se comemos carne ou não, se somos gordinhos ou não, se fomos feios, altos, se andamos com roupas de igrejas... isso são coisas só para o exterior.Deus vê o que temos lá no fundo do coração. Podemos encontrar pessoas, por aí, que cumprem todos os preceitos perfeitamente... pessoas que são exemplos impecáveis, mas que possuem um coração podre cheio de embustes, falsidades, hipocrisias. O que tudo isso adianta para essas pessoas?Cristo diz que nem mesmo um copo de água que damos com amor será esquecido no dia de nos aprensentarmos face-a-face com Deus. A única coisa que será cobrada de nós é se amamos o suficiente todas as pessoas e situações que passaram pelas nossas vidas. Quando o homem se encontra já no fim de sua vida, ele sabe que tudo será tirado dele -- e ele não sabe apenas intelectualmente. Ele realmente SABE, porque a morte está tão próxima dele, que ele começa a sentí-la... e a sentir todos os efeitos que acontecerão após sua morte acontecer --, ele sabe que tudo será tirado dele e que não sobrará mais nada. A única coisa que valerá a pena será se ele olhar para sua vida e disser "não importa o que os outros fizeram a mim, não importa se as pessoas não me retribuiram, nem fizeram a sua parte... eu amei!" No fim das contas, o que valerá é isso.Amar significa abdicar de si mesmo, deixar o ego pra trás... deixar o orgulho. Olhe para Cristo: quem mais tinha que ter o ego cheio, quem mais tinha que ter orgulho não seria Jesus Cristo? Ele foi o mestre dos mestres, foi o próprio Deus encarnado... e ele foi orgulhoso? foi egocêntrico? exigiu louvores para si? É claro que não. Ele tinha tudo para ser o orgulho em pessoa... ele tinha o poder... mas ele não queria nada disso. Ele queria apenas amar. Ele não veio apenas para dar a mensagem, mas pra dar o exemplo.Cristo era mestre e senhor e veio pra servir... não pra ser servido. Ele veio para andar com o povão... pra andar com os pecadores e lavar os seus pés.Que tipo de deus hindú faz isso? Que tipo de deus egípcio saiu de seu panteão e veio servir aos humanos? Que tipo de deus grego, nórdico, xintô, ou espírito foi capaz de tão grande ato de amor?Cristo amou verdadeiramente. Ele veio, serviu, amou, fazia o bem a todos. Espalhava suas curas e pedia que ninguém comentasse que era ele que havia feito. Jesus Cristo fazia o bem a todos. Depois ele foi humilhado, sofreu muito e no fim perdoou a todos. Isso é que é doação total... ele foi humilde até o fim.Ele mesmo diz "vem e segue-me". Ele não queria que as pessoas simplesmente fossem atrás dele, mas que fizessem as mesmas coisas que ele fazia. Ele queria que as pessoas seguissem o exemplo que fossem santas... que soubessem amar.Ele diz, no Sermão da Montanha, "sede perfeitos assim como o vosso pai celeste é perfeito". Jesus nos disse que podemos ser como Deus (o que é diferente de sermos o próprio Deus!), porque realmente nós fomos criados para sermos perfeitos... para sermos "a imagem e a semelhança do Criador".E qual é o pai que não gostaria que seus filhos seguissem o seu exemplo? Deus é nosso Pai... ele quer que sejamos como Ele, mas Ele não nos obriga a nada... ele tenta nos ensinar pelo exemplo. Tudo isso só prova que Deus não nos condena, somos nós mesmos que escolhemos viver sem Deus. Ninguém pode culpar a Deus por estar ou se sentir abandonado, porque mesmo que a pessoa esteja na merda ela poderá ter a certeza de que pelo menos uma pessoa no mundo a ama: Deus. E só isso é motivo suficiente para alguém se sentir feliz e se amar.Primeiro é preciso aprender a se amar. A primeira coisa a ser feita é mudar o interior: você precisa se amar... se dar mais valor. Se você pensar que ninguém no mundo te ama, você não conseguirá se amar... e, consequentemente, não conseguirá amar ao próximo."Como dizer, Senhor, 'te amo' sem mesmo vê-lO? E ser incapaz de amar ao outro que está ao lado e se pode ver? O que não ama, não conhece a Deus... porque Deus é Amor."Como você pode amar a Deus, que é invisível, se não é capaz de amar ao próximo que está bem ao seu lado e que você pode ver e conviver todo dia? E como você poderá amar ao próximo, se você não se ama? Se você não amar ao próximo, não vai encontrar Deus.Saber que Deus te ama é o começo de tudo. É aqui que se inicia uma vida de completa auto-aceitação, amor próprio, e de felicidade. Saber que Deus te ama é o que permite a sua vida decolar e alçar vôo. Deus te ama... te ama muito, e te ama incondicionalmente. Deus lhe aceita exatamente do jeito que você é agora, com todos os seus defeitos, com todo o passado que você guarda para si, com todas as suas imperfeições e falhas... Deus está sempre aberto a você, não importa a situação em que você se encontre.Por isso, se a vida te machuca, não ache que você não tem valor. Você tem, sim, muito valor. E se Deus te aceita, quem é você para não se aceitar? Deus te ama... então porque você mesmo não se ama? Quem é você para isso? Esqueça todas as crenças ruins, todos os motivos que você deixou entrar na sua cabeça e que não deixam que você se ame. Se Deus te ama, você está inteiramente livre para se amar e se sentir amado... isso é algo que deve estar acima de tudo.A partir do momento em que você reconhecer o seu próprio valor, que você se amar... você vai passar a dar valor nas outras coisas, nas outras pessoas. Você vai começar a amar as pessoas da mesma forma como a ti mesmo... da mesma forma como você dá valor a si mesmo, você vai passar a amar aos outros. E você vai perceber o quanto é simples chegar a Deus... vai perceber o quanto é simples não apenas ser um iluminado, mas um 'portador da luz' que leva a luz para todo o mundo aonde você for. Não basta ser iluminado. Deus quer que levemos a luz aos outros, que amemos aos outros... é simples assim.Assim, você tem que aceitar a si mesmo, abrir seu coração, você tem que aceitar se amar... mudar o seu interior. precisa lavar tudo de ruim dentro de você. Deixe seu passado realmente PASSAR por você. Não retenha nada. Sinta-se como uma nova criatura a cada segundo que passa... você realmente é novo, TODO NOVO, a cada segundo.Deus não quer saber o que você fez, Ele só quer te AMAR agora. Ele não está no passado, não está no futuro, nem está no presente. Só você está no PRESENTE. Por tanto, se você aceitar o Espírito Santo, você irá renascer. Deixa o passado pra trás e deixa o futuro pra frente. E se alguém te magoar, não perca um segundo sequer para amar essa pessoa. Aprendemos muito até com quem nos faz mal. Assim, é só vivendo nesse momento pra você aceitar a si mesmo como você já é agora.Isso tudo é o mínimo que podemos fazer. Cristo nos amou tanto que resumiu tudo. Ele disse que do jeito que a humanidade estava, ela ia acabar destruindo-se a si própria. Não tem como reduzir o ensinamento mais do que Cristo reduziu.Antes de Cristo, não havia todo esse papo todo sobre o amor. Amar ao próximo era piegas, fora de moda... até hoje é muito fora de moda. As pessoas só querem saber do que é seu, "o que é meu, é meu"... é o ego. As pessoas continuam achando que tudo deve girar em torno delas, querem ser o centro de tudo... querem ser os senhores da vida. E o pior... senhores da vida dos outros. Querem ser servidas, querem ser o máximo, mas não enxergam que elas precisam se doar. Você só consegue amor dando amor. Você só consegue fazer o mundo girar em torno de você, quando você aceita girar em torno do mundo... girar em torno das pessoas. Você só consegue ser o centro quando você deixa de querer ser o centro, pois é aí que você passa a conviver com todos. E todos irão te conhecer... todos irão olhar pra você e dizer "aquela pessoa é importante pra mim, aquela pessoa é o meu centro." E, no entanto, as pessoas que querem ser o centro estão correndo atrás do próprio rabo para tentar agarrá-lo, mas elas nunca conseguem.Pessoas assim não irão querer conviver com os outros. Elas julgam os outros inferiores demais para conviver com elas... indignas demais... feias demais... burras demais. E elas acabam achando que só elas mesmas podem ser dignas de algo; é puro ego.Como alguém irá reconhecer nelas o centro de algo, se elas se fecham em si mesmas? Por isso Cristo diz "aquele que quiser perder a sua vida, encontra-la-á." Lao-Tsé também diz: "O sábio não se preocupa com a sua salvação, e por isso a encontra." (...)(...) São Francisco foi um homem muito egoísta durante toda sua vida. Ele só queria saber de cumprir as satisfações do próprio ego. Gastava toda a sua fortuna consigo mesmo, enquanto ele via pessoas morrerem de fome bem ali, do lado dele. Pra que ele iria se preocupar com elas? Ele estava muito bem, não tinha nada com o que se preocupar.Mas se ele tivesse continuado a ser assim, ele teria morrido e ninguém no mundo teria ficado sabendo quem foi Francisco de Assis. Ninguém iria reconhecê-lo, a não ser como um homem rico que morava na esquina e não estava nem aí pra ninguém, apenas para si mesmo. Se ele vivesse querendo ser sempre o maioral, ele nunca seria o centro de nada.Mas São Francisco teve uma revelação e ele, o homem que era torto, deixou de ser torto. Passou a usar sua riqueza para ajudar aos outros. Pra si mesmo, não quis nada. Passou a viver como mendigo na rua, mas passou a conviver com as pessoas... passou a se doar. E, paradoxalmente, foi assim que São Francisco começou a se tornar o centro da vida de muitas pessoas, e muita coisa girava em torno dele. E hoje em dia, até quem não é cristão sabe quem foi São Francisco de Assis.A sua ordem monástica é uma das maiores dentro da igreja católica e seus pensamentos influenciam milhares de pessoas no mundo todo. Foi simplesmente amando que São Francisco tornou-se algo na vida, pois Deus conseguiu cumprir nele todas as suas vontades. A vontade de Deus é perfeita, Ele possui o conhecimento de tudo... não tem porque nós O julgarmos. Nós podemos pedir muitas coisas, sim... Mas Deus sabe o que realmente é bom, ou não, para nós.São Francisco fez o mínimo que ele podeira ter feito e por isso se tornou o máximo, pois Deus cumpriu nele toda sua vontade. Isso só foi possível porque São Francisco abriu seu coração a Deus e permitiu que Ele entrasse.Você precisa se abrir para Deus, também. Precisa se colocar disponível para Ele, porque Deus só pode entrar num recipiente que esteja vazio. Ele não vai competir com um ego para habitar o seu ser. Ou você se esvazia do seu ego, ou você nunca terá espaço dentro de você pra que Deus possa habitar. Deus nunca irá fazer morada dentro de você, se o seu coração já estiver cheio das coisas do mundo. Se você estiver cheio de si mesmo... enfim.Como você pode pedir a iluminação do Espírito Santo, se a única coisa que importa pra você é o seu próprio espírito? Como você pode pedir que a vontade de Deus se cumpra, se a única coisa que te importa é a sua própria vontade?... Como você pode tentar ser o centro das atenções, se Deus é sempre o centro de tudo? Pra você ficar no centro, você precisa deixar que Deus entre em você...E Deus está sempre aqui pra nós. Ele nunca nos dá as costas, mesmo se estivermos com as nossas voltadas para Ele. Mesmo quando estamos nos perdendo, Deus está sempre vindo atrás... Ele vem atrás!!!!!!! Deus não se contenta unicamente em nos aceitar apenas quando resolvemos ir até Ele. Ele está sempre vindo atrás e dizendo "ei, venha aqui... venha para mim, deixe-me entrar!" Sua humildade e amor está acima de tudo.Cristo diz "Eis que eu vou a porta e bato... se me abrirem, eu entrarei, cearemos juntos, farei morada... e seremos um só." Em verdade, toda a existência está gritando a Deus a todo momento. Se você prestar atenção, ao olhar para uma árvore, irá perceber que ela está gritando "Deus está em mim!! Deus existe em mim!!" a todo momento. A existência inteira estão cantando à Deus a todo instante. Isso tudo é muito lindo... porque não deixar Deus tomar conta de nossas vidas?Deus cumpre sempre com sua parte. A porta que vai até Ele está toda aberta, e Deus fica gritando à você, de lá de dentro, que entre pela porta. Ele está lá chamando-lhe para entrar. Deus não fica quieto só esperando. Ele faz muito a parte dele. Mas Ele não pode invadir a nossa parte; ele não pdoe chegar e nos forçar a entrar. Deus nunca vai arrombar nossa porta e invadir a casa, porque isso violaria a liberdade que Ele próprio nos concedeu. Por isso, sempre temos que fazer a nossa parte.Às vezes, temos a sensação de que Deus não está no mundo porque não vemos sua ação. Ele nunca vai agir, se você não deixar. Deus não força suas criaturas... apenas pede a brecha. Somos nós quem devemos agir; nós é que cuidamos de nossos canais. Quando cuidamos bem de nossos canais, eles ficam limpos e as bençãos de Deus podem fluir. Mas se deixarmos o canal sujo com um monte de coisas que nós mesmos criamos -- como ressentimentos, dúvidas quanto a Deus, mágoas passadas --, tudo isso entope o canal. E Deus continua indo atrás, continua enviando bençãos. Mas como nós mesmos entupimos o canal, nós mesmos impedimos que as bençãos de Deus nos alcancem.Nós sempre somos os responsáveis por tudo o que nos acontece. Não adianta querer culpar Deus ou o diabo. Nós somos os únicos capazes de fazer de nossa vida o que queremos pra ela. Nem Deus, nem o diabo podem nos obrigar a nada.Tudo isso que foi dito até aqui, é apenas o começo... apenas a ponta do iceberg. O mais importante de tudo, é vivenciarmos tudo isso.Quando passamos a vivenciar tudo isso, muitas promessas começam a ser cumpridas. As promessas de Deus, todos os desígnios eternos nos são revelados. Aí você vai começar a mergulhar no Espírito e ver tudo o que tem por debaixo. Todos os mistérios, tudo nos é revelados por Deus... e tudo vem de graça por causa de sua infinita misericórdia. Deus tem o prazer de nos revelar tudo... tudo o que nos é possível compreender. Mas, antes de tudo isso, precisamos cumprir com o básico primeiro: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Somente assim nos tornaremos aptos a compreender as coisas maiores que Deus deseja nos mostrar.Lembre-se, cumpra o básico. Faça o que Jesus pediu. Ele não veio aqui dizer o que disse se não houvesse um bom motivo para isso. As pessoas de sua época podem não ter entendido o porquê de Jesus ter dito isso, mas quem seguiu o conselho dele tornou-se iluminado e passou a ser um com Deus. Não é preciso querer entender o porquê, basta fazer o que Jesus disse. "Bem aventurados os que não viram e creram."Cumpra o básico, ame os outros sem esperar se receberá amor em troca. Se eles não te retribuírem, pelo menos tenha a consciência limpa de ter feito a sua parte. Você encontrará muitas pessoas no mundo e nem todas aceitarão o amor. Nem todas vão aceitar essa interação que você tentar estabelecer. Você vai tentar isso muitas vezes e não vai conseguir, mas o importante é você ter a consciência limpa de ter tentado. Muitas pessoas cometerão erros e você também cometerá. E muitas vezes você irá pedir desculpas, mas não vão te desculpar, isso é fatal.Mas pelo menos a sua parte você terá feito... você terá cumprido com o papel do amor. Você não pode obrigar que uma pessoa aceite o seu amor (nem mesmo Deus nos obriga aceitar), e mesmo assim você estará amando aquela pessoa: primeiro, cumprindo com a sua parte; segundo, respeitando a decisão dela.É só assim que você terá a consciência livre para dizer "eu amei". Isso é o que realmente importa. É para isso que estamos aqui.________________________________________________________
*A autoria deste texto não é minha.
*O autor deste texto quis permanecer anônimo. Palavras assim não poderiam vir por outro meio senão através do próprio Deus. Esse texto foi uma revelação divina.
A única coisa que Deus nos pede é: "ame a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Deus só pede isso a nós. Existem milhares de religiões e seitas espalhadas por todo o mundo -- cada uma delas com seus textos/escrituras sagradas, códigos de ética, moral e conduta --, mas Cristo veio e disse apenas isto: "Eu deixo um novo mandamento: amem a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo."Em todas essas várias religiões, você encontrará os mais diversos tipos de ensinamentos... você irá se deparar com muitos caminhos distintos que, se seguidos e praticados ao mesmo tempo, poderá levar um homem à loucura. Cada religião, cada seita ou filosofia têm seus ensinamentos constituídos/formados de dois aspectos. Os ensinamentos de todas elas são formados pela mesma fórmula: um ensinamento profundo, que está intimamente ligado à Essência (Verdade, Deus) e um ensinamento que dita como deve ser a conduta/comportamento do seguidor ou praticante (trata-se da forma externa.) Assim, a fórmula é: um ensinamento profundo + um ensinamento superficial.
O primeiro aspecto do ensinamento é aquele que está ligado diretamente à Essência, à Verdade... é a parte em que Deus está totalmente presente. Esse primeiro aspecto é a ponte que permite a ligação entre Deus e o homem, pois ele foi concebido sob inspiração divina. Toda religião possui ensinamentos constituídos sob essa inspiração, sob esse momento de íntima comunhão com Deus. Através desse primeiro aspecto Deus flui e alcança o homem.O segundo aspecto é o que deixa tudo perigoso e complicado. Ele é a forma como as religiões, seitas e filosofias se apresentam ao homem; é a exteriorização/somatização do primeiro aspecto. Ele é composto de muitos princípios éticos e morais e, por isso, sua exteriorização está subordinada à cultura de onde se encontra cada religião ou seita. Dentro do segundo aspecto, você encontrará muitas diferenças, muitas discordâncias, devido ao lugar e ao tempo em que a religião foi concebida. Então, cada uma delas possui seu próprio código, sua maneira de conduzir o homem a Deus. É por isso que, se alguém vai atrás da Verdade buscando-a em vários lugares, a pessoa poderá acabar se perdendo no caminho. Encontrará muitas decepções, a menos que ela saiba filtrar muito bem o que está sendo ensinado em cada um desses lugares.Aquele que se entrega a um caminho específico, e segue confiando, com o coração totalmente aberto, possui mais chances de encontrar Deus do que aquele que O busca em vários lugares. Ele possui mais chances porque, em primeiro lugar, ele está em paz com o mundo. Ele é capaz de confiar e se entregar ao caminho que escolheu seguir... confiando que Deus estará esperando por ele em algum lugar de sua jornada. Assim, ele está mais próximo de Deus, do que o homem que O procura em todos os lugares.Quem busca, em todo lugar, encontrar a Deus não confia no mundo... ele não pode estar em paz. Ele vive desconfiando da vida, como se houvesse uma conspiração feita para garantir que ele se perca dEle. Quem dá desconfiança, fatalmente receberá desconfiança de volta. Como pode alguém encontrar o Amor, se ele o busca no caminho da desconfiança? Não, ele não pode. Ele terá primeiro que resolver esse relacionamento dele com o mundo. Ele precisa se tornar mais hamornizado com a vida. E uma vez feito isso, ele poderá relaxar, confiar, e se entregar a um caminho.E um dos caminhos mais simples foi o deixado por Jesus Cristo. Jesus disse: "ame a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo." O bom de ser cristão é ter que cumprir apenas esse mandamento e ver toda a sua vida se tornar perfeita. Outras religiões pedirão que você faça jejuns, não coma carne, pedirá que você faça alguns sacrifícios e oferendas... um monte de coisas. Mas os cristão só tem que seguir esse simples mandamento deixado por Cristo. Aquele que seguir e interiorizar esse mandamento alcança a iluminação. É como diz Cristo: "nasceremos de novo... morreremos para o mundo e nasceremos no espírito."Este é o maior e o mais simples mandamento já deixado para o homem, em toda a história humana: ame! Se cumprires isso, não precisa de mais nada.Às vezes fazemos muitas coisas pela força da cultura e do hábito... mas Deus não exige e nem se preocupa se comemos carne ou não, se somos gordinhos ou não, se fomos feios, altos, se andamos com roupas de igrejas... isso são coisas só para o exterior.Deus vê o que temos lá no fundo do coração. Podemos encontrar pessoas, por aí, que cumprem todos os preceitos perfeitamente... pessoas que são exemplos impecáveis, mas que possuem um coração podre cheio de embustes, falsidades, hipocrisias. O que tudo isso adianta para essas pessoas?Cristo diz que nem mesmo um copo de água que damos com amor será esquecido no dia de nos aprensentarmos face-a-face com Deus. A única coisa que será cobrada de nós é se amamos o suficiente todas as pessoas e situações que passaram pelas nossas vidas. Quando o homem se encontra já no fim de sua vida, ele sabe que tudo será tirado dele -- e ele não sabe apenas intelectualmente. Ele realmente SABE, porque a morte está tão próxima dele, que ele começa a sentí-la... e a sentir todos os efeitos que acontecerão após sua morte acontecer --, ele sabe que tudo será tirado dele e que não sobrará mais nada. A única coisa que valerá a pena será se ele olhar para sua vida e disser "não importa o que os outros fizeram a mim, não importa se as pessoas não me retribuiram, nem fizeram a sua parte... eu amei!" No fim das contas, o que valerá é isso.Amar significa abdicar de si mesmo, deixar o ego pra trás... deixar o orgulho. Olhe para Cristo: quem mais tinha que ter o ego cheio, quem mais tinha que ter orgulho não seria Jesus Cristo? Ele foi o mestre dos mestres, foi o próprio Deus encarnado... e ele foi orgulhoso? foi egocêntrico? exigiu louvores para si? É claro que não. Ele tinha tudo para ser o orgulho em pessoa... ele tinha o poder... mas ele não queria nada disso. Ele queria apenas amar. Ele não veio apenas para dar a mensagem, mas pra dar o exemplo.Cristo era mestre e senhor e veio pra servir... não pra ser servido. Ele veio para andar com o povão... pra andar com os pecadores e lavar os seus pés.Que tipo de deus hindú faz isso? Que tipo de deus egípcio saiu de seu panteão e veio servir aos humanos? Que tipo de deus grego, nórdico, xintô, ou espírito foi capaz de tão grande ato de amor?Cristo amou verdadeiramente. Ele veio, serviu, amou, fazia o bem a todos. Espalhava suas curas e pedia que ninguém comentasse que era ele que havia feito. Jesus Cristo fazia o bem a todos. Depois ele foi humilhado, sofreu muito e no fim perdoou a todos. Isso é que é doação total... ele foi humilde até o fim.Ele mesmo diz "vem e segue-me". Ele não queria que as pessoas simplesmente fossem atrás dele, mas que fizessem as mesmas coisas que ele fazia. Ele queria que as pessoas seguissem o exemplo que fossem santas... que soubessem amar.Ele diz, no Sermão da Montanha, "sede perfeitos assim como o vosso pai celeste é perfeito". Jesus nos disse que podemos ser como Deus (o que é diferente de sermos o próprio Deus!), porque realmente nós fomos criados para sermos perfeitos... para sermos "a imagem e a semelhança do Criador".E qual é o pai que não gostaria que seus filhos seguissem o seu exemplo? Deus é nosso Pai... ele quer que sejamos como Ele, mas Ele não nos obriga a nada... ele tenta nos ensinar pelo exemplo. Tudo isso só prova que Deus não nos condena, somos nós mesmos que escolhemos viver sem Deus. Ninguém pode culpar a Deus por estar ou se sentir abandonado, porque mesmo que a pessoa esteja na merda ela poderá ter a certeza de que pelo menos uma pessoa no mundo a ama: Deus. E só isso é motivo suficiente para alguém se sentir feliz e se amar.Primeiro é preciso aprender a se amar. A primeira coisa a ser feita é mudar o interior: você precisa se amar... se dar mais valor. Se você pensar que ninguém no mundo te ama, você não conseguirá se amar... e, consequentemente, não conseguirá amar ao próximo."Como dizer, Senhor, 'te amo' sem mesmo vê-lO? E ser incapaz de amar ao outro que está ao lado e se pode ver? O que não ama, não conhece a Deus... porque Deus é Amor."Como você pode amar a Deus, que é invisível, se não é capaz de amar ao próximo que está bem ao seu lado e que você pode ver e conviver todo dia? E como você poderá amar ao próximo, se você não se ama? Se você não amar ao próximo, não vai encontrar Deus.Saber que Deus te ama é o começo de tudo. É aqui que se inicia uma vida de completa auto-aceitação, amor próprio, e de felicidade. Saber que Deus te ama é o que permite a sua vida decolar e alçar vôo. Deus te ama... te ama muito, e te ama incondicionalmente. Deus lhe aceita exatamente do jeito que você é agora, com todos os seus defeitos, com todo o passado que você guarda para si, com todas as suas imperfeições e falhas... Deus está sempre aberto a você, não importa a situação em que você se encontre.Por isso, se a vida te machuca, não ache que você não tem valor. Você tem, sim, muito valor. E se Deus te aceita, quem é você para não se aceitar? Deus te ama... então porque você mesmo não se ama? Quem é você para isso? Esqueça todas as crenças ruins, todos os motivos que você deixou entrar na sua cabeça e que não deixam que você se ame. Se Deus te ama, você está inteiramente livre para se amar e se sentir amado... isso é algo que deve estar acima de tudo.A partir do momento em que você reconhecer o seu próprio valor, que você se amar... você vai passar a dar valor nas outras coisas, nas outras pessoas. Você vai começar a amar as pessoas da mesma forma como a ti mesmo... da mesma forma como você dá valor a si mesmo, você vai passar a amar aos outros. E você vai perceber o quanto é simples chegar a Deus... vai perceber o quanto é simples não apenas ser um iluminado, mas um 'portador da luz' que leva a luz para todo o mundo aonde você for. Não basta ser iluminado. Deus quer que levemos a luz aos outros, que amemos aos outros... é simples assim.Assim, você tem que aceitar a si mesmo, abrir seu coração, você tem que aceitar se amar... mudar o seu interior. precisa lavar tudo de ruim dentro de você. Deixe seu passado realmente PASSAR por você. Não retenha nada. Sinta-se como uma nova criatura a cada segundo que passa... você realmente é novo, TODO NOVO, a cada segundo.Deus não quer saber o que você fez, Ele só quer te AMAR agora. Ele não está no passado, não está no futuro, nem está no presente. Só você está no PRESENTE. Por tanto, se você aceitar o Espírito Santo, você irá renascer. Deixa o passado pra trás e deixa o futuro pra frente. E se alguém te magoar, não perca um segundo sequer para amar essa pessoa. Aprendemos muito até com quem nos faz mal. Assim, é só vivendo nesse momento pra você aceitar a si mesmo como você já é agora.Isso tudo é o mínimo que podemos fazer. Cristo nos amou tanto que resumiu tudo. Ele disse que do jeito que a humanidade estava, ela ia acabar destruindo-se a si própria. Não tem como reduzir o ensinamento mais do que Cristo reduziu.Antes de Cristo, não havia todo esse papo todo sobre o amor. Amar ao próximo era piegas, fora de moda... até hoje é muito fora de moda. As pessoas só querem saber do que é seu, "o que é meu, é meu"... é o ego. As pessoas continuam achando que tudo deve girar em torno delas, querem ser o centro de tudo... querem ser os senhores da vida. E o pior... senhores da vida dos outros. Querem ser servidas, querem ser o máximo, mas não enxergam que elas precisam se doar. Você só consegue amor dando amor. Você só consegue fazer o mundo girar em torno de você, quando você aceita girar em torno do mundo... girar em torno das pessoas. Você só consegue ser o centro quando você deixa de querer ser o centro, pois é aí que você passa a conviver com todos. E todos irão te conhecer... todos irão olhar pra você e dizer "aquela pessoa é importante pra mim, aquela pessoa é o meu centro." E, no entanto, as pessoas que querem ser o centro estão correndo atrás do próprio rabo para tentar agarrá-lo, mas elas nunca conseguem.Pessoas assim não irão querer conviver com os outros. Elas julgam os outros inferiores demais para conviver com elas... indignas demais... feias demais... burras demais. E elas acabam achando que só elas mesmas podem ser dignas de algo; é puro ego.Como alguém irá reconhecer nelas o centro de algo, se elas se fecham em si mesmas? Por isso Cristo diz "aquele que quiser perder a sua vida, encontra-la-á." Lao-Tsé também diz: "O sábio não se preocupa com a sua salvação, e por isso a encontra." (...)(...) São Francisco foi um homem muito egoísta durante toda sua vida. Ele só queria saber de cumprir as satisfações do próprio ego. Gastava toda a sua fortuna consigo mesmo, enquanto ele via pessoas morrerem de fome bem ali, do lado dele. Pra que ele iria se preocupar com elas? Ele estava muito bem, não tinha nada com o que se preocupar.Mas se ele tivesse continuado a ser assim, ele teria morrido e ninguém no mundo teria ficado sabendo quem foi Francisco de Assis. Ninguém iria reconhecê-lo, a não ser como um homem rico que morava na esquina e não estava nem aí pra ninguém, apenas para si mesmo. Se ele vivesse querendo ser sempre o maioral, ele nunca seria o centro de nada.Mas São Francisco teve uma revelação e ele, o homem que era torto, deixou de ser torto. Passou a usar sua riqueza para ajudar aos outros. Pra si mesmo, não quis nada. Passou a viver como mendigo na rua, mas passou a conviver com as pessoas... passou a se doar. E, paradoxalmente, foi assim que São Francisco começou a se tornar o centro da vida de muitas pessoas, e muita coisa girava em torno dele. E hoje em dia, até quem não é cristão sabe quem foi São Francisco de Assis.A sua ordem monástica é uma das maiores dentro da igreja católica e seus pensamentos influenciam milhares de pessoas no mundo todo. Foi simplesmente amando que São Francisco tornou-se algo na vida, pois Deus conseguiu cumprir nele todas as suas vontades. A vontade de Deus é perfeita, Ele possui o conhecimento de tudo... não tem porque nós O julgarmos. Nós podemos pedir muitas coisas, sim... Mas Deus sabe o que realmente é bom, ou não, para nós.São Francisco fez o mínimo que ele podeira ter feito e por isso se tornou o máximo, pois Deus cumpriu nele toda sua vontade. Isso só foi possível porque São Francisco abriu seu coração a Deus e permitiu que Ele entrasse.Você precisa se abrir para Deus, também. Precisa se colocar disponível para Ele, porque Deus só pode entrar num recipiente que esteja vazio. Ele não vai competir com um ego para habitar o seu ser. Ou você se esvazia do seu ego, ou você nunca terá espaço dentro de você pra que Deus possa habitar. Deus nunca irá fazer morada dentro de você, se o seu coração já estiver cheio das coisas do mundo. Se você estiver cheio de si mesmo... enfim.Como você pode pedir a iluminação do Espírito Santo, se a única coisa que importa pra você é o seu próprio espírito? Como você pode pedir que a vontade de Deus se cumpra, se a única coisa que te importa é a sua própria vontade?... Como você pode tentar ser o centro das atenções, se Deus é sempre o centro de tudo? Pra você ficar no centro, você precisa deixar que Deus entre em você...E Deus está sempre aqui pra nós. Ele nunca nos dá as costas, mesmo se estivermos com as nossas voltadas para Ele. Mesmo quando estamos nos perdendo, Deus está sempre vindo atrás... Ele vem atrás!!!!!!! Deus não se contenta unicamente em nos aceitar apenas quando resolvemos ir até Ele. Ele está sempre vindo atrás e dizendo "ei, venha aqui... venha para mim, deixe-me entrar!" Sua humildade e amor está acima de tudo.Cristo diz "Eis que eu vou a porta e bato... se me abrirem, eu entrarei, cearemos juntos, farei morada... e seremos um só." Em verdade, toda a existência está gritando a Deus a todo momento. Se você prestar atenção, ao olhar para uma árvore, irá perceber que ela está gritando "Deus está em mim!! Deus existe em mim!!" a todo momento. A existência inteira estão cantando à Deus a todo instante. Isso tudo é muito lindo... porque não deixar Deus tomar conta de nossas vidas?Deus cumpre sempre com sua parte. A porta que vai até Ele está toda aberta, e Deus fica gritando à você, de lá de dentro, que entre pela porta. Ele está lá chamando-lhe para entrar. Deus não fica quieto só esperando. Ele faz muito a parte dele. Mas Ele não pode invadir a nossa parte; ele não pdoe chegar e nos forçar a entrar. Deus nunca vai arrombar nossa porta e invadir a casa, porque isso violaria a liberdade que Ele próprio nos concedeu. Por isso, sempre temos que fazer a nossa parte.Às vezes, temos a sensação de que Deus não está no mundo porque não vemos sua ação. Ele nunca vai agir, se você não deixar. Deus não força suas criaturas... apenas pede a brecha. Somos nós quem devemos agir; nós é que cuidamos de nossos canais. Quando cuidamos bem de nossos canais, eles ficam limpos e as bençãos de Deus podem fluir. Mas se deixarmos o canal sujo com um monte de coisas que nós mesmos criamos -- como ressentimentos, dúvidas quanto a Deus, mágoas passadas --, tudo isso entope o canal. E Deus continua indo atrás, continua enviando bençãos. Mas como nós mesmos entupimos o canal, nós mesmos impedimos que as bençãos de Deus nos alcancem.Nós sempre somos os responsáveis por tudo o que nos acontece. Não adianta querer culpar Deus ou o diabo. Nós somos os únicos capazes de fazer de nossa vida o que queremos pra ela. Nem Deus, nem o diabo podem nos obrigar a nada.Tudo isso que foi dito até aqui, é apenas o começo... apenas a ponta do iceberg. O mais importante de tudo, é vivenciarmos tudo isso.Quando passamos a vivenciar tudo isso, muitas promessas começam a ser cumpridas. As promessas de Deus, todos os desígnios eternos nos são revelados. Aí você vai começar a mergulhar no Espírito e ver tudo o que tem por debaixo. Todos os mistérios, tudo nos é revelados por Deus... e tudo vem de graça por causa de sua infinita misericórdia. Deus tem o prazer de nos revelar tudo... tudo o que nos é possível compreender. Mas, antes de tudo isso, precisamos cumprir com o básico primeiro: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Somente assim nos tornaremos aptos a compreender as coisas maiores que Deus deseja nos mostrar.Lembre-se, cumpra o básico. Faça o que Jesus pediu. Ele não veio aqui dizer o que disse se não houvesse um bom motivo para isso. As pessoas de sua época podem não ter entendido o porquê de Jesus ter dito isso, mas quem seguiu o conselho dele tornou-se iluminado e passou a ser um com Deus. Não é preciso querer entender o porquê, basta fazer o que Jesus disse. "Bem aventurados os que não viram e creram."Cumpra o básico, ame os outros sem esperar se receberá amor em troca. Se eles não te retribuírem, pelo menos tenha a consciência limpa de ter feito a sua parte. Você encontrará muitas pessoas no mundo e nem todas aceitarão o amor. Nem todas vão aceitar essa interação que você tentar estabelecer. Você vai tentar isso muitas vezes e não vai conseguir, mas o importante é você ter a consciência limpa de ter tentado. Muitas pessoas cometerão erros e você também cometerá. E muitas vezes você irá pedir desculpas, mas não vão te desculpar, isso é fatal.Mas pelo menos a sua parte você terá feito... você terá cumprido com o papel do amor. Você não pode obrigar que uma pessoa aceite o seu amor (nem mesmo Deus nos obriga aceitar), e mesmo assim você estará amando aquela pessoa: primeiro, cumprindo com a sua parte; segundo, respeitando a decisão dela.É só assim que você terá a consciência livre para dizer "eu amei". Isso é o que realmente importa. É para isso que estamos aqui.________________________________________________________
*A autoria deste texto não é minha.
*O autor deste texto quis permanecer anônimo. Palavras assim não poderiam vir por outro meio senão através do próprio Deus. Esse texto foi uma revelação divina.
sábado, 8 de dezembro de 2007
Segue-O!
Segue-O!
Vania Vieira.
Vai, segue-O!
Atende ao convite de Cristo e segue adiante...
Mais adiante... Ele te levará às almas sofredoras, a fim de que faças o possível, para aliviar-lhes as dores.Aos que têm fome de amor e sede de paz. Aos que precisam de luz e necessitam de orientação. Aos que, embora trazendo brilho e cores por fora, carregam chagas e sombras por dentro.Aos antros de pobreza material e aos palacetes que, apesar da beleza exterior, abrigam conflitos e dramas que a sociedade desconhece. Diante deles, não critiques, nem acuses. Ajuda! Uma palavra de esclarecimento; Um gesto de consolo;Um pedaço de pão ou um simples copo d`água, oferecidos com amor, representarão alívio e esperança no caminho de quem segue sobrecarregado de dores.Deixa que o Cristo que há em ti fale pelos teus lábios e socorra pelas tuas mãos. Mesmo que os espinhos da incompreensão te firam os pés e as mãos, não desistas de ajudar com Ele...
“Eu SOU a LUZ, a Verdade e a Vida,
ningúem chega ao Pai, senão por MIM!!!”
Vania Vieira.
Vai, segue-O!
Atende ao convite de Cristo e segue adiante...
Mais adiante... Ele te levará às almas sofredoras, a fim de que faças o possível, para aliviar-lhes as dores.Aos que têm fome de amor e sede de paz. Aos que precisam de luz e necessitam de orientação. Aos que, embora trazendo brilho e cores por fora, carregam chagas e sombras por dentro.Aos antros de pobreza material e aos palacetes que, apesar da beleza exterior, abrigam conflitos e dramas que a sociedade desconhece. Diante deles, não critiques, nem acuses. Ajuda! Uma palavra de esclarecimento; Um gesto de consolo;Um pedaço de pão ou um simples copo d`água, oferecidos com amor, representarão alívio e esperança no caminho de quem segue sobrecarregado de dores.Deixa que o Cristo que há em ti fale pelos teus lábios e socorra pelas tuas mãos. Mesmo que os espinhos da incompreensão te firam os pés e as mãos, não desistas de ajudar com Ele...
“Eu SOU a LUZ, a Verdade e a Vida,
ningúem chega ao Pai, senão por MIM!!!”
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Perdoar faz bem....principalmente para vc mesmo!
Por que perdoar?
Mude a peça de teatro da sua vida!
Isso é ...perdoar o outro e, conseqüentemente, se perdoar também.
Sempre que ouvimos a palavra perdoar, sentimos uma espécie de calafrio. Imediatamente nos defendemos dizendo que não somos iluminados para fazê-lo, verdadeiramente. Mas não se trata de se parecer com um ascensionado e sim entender o mecanismo que antecede ao perdão. Uma vez aprendido isso fica bem mais fácil.Ao longo de nossa vida, pessoas cruzam o nosso caminho, umas rapidamente e outras mais ou menos intimamente. Elas nos trazem algo sobre nós mesmos que pode ser bom ou ruim, mas que espelham as nossas verdades internas. Se percebemos logo, imediatamente entendemos e nos aceitamos, sem desconforto. Se demoramos, rejeitamos quem nos mostra a nossa pior parte. Daí em diante, surge a mágoa, o ressentimento e até o ódio que é proporcional ao nosso descontentamento conosco. Antes de culpar quem quer que seja, olhemos para dentro e perguntemos: “- O que essa pessoa causa em mim? O que ela está me mostrando que eu não quero ver dentro de mim?” Tão logo respondemos a essa pergunta e nos aceitamos com a dificuldade identificada, mais rapidamente nos transformamos.Ao mesmo tempo que isso ocorre, a pessoa que nos fez ver também se liberta, pois não há mais necessidade de mostrar mais nada, nós já compreendemos. Então ocorre o perdão mútuo quando deixamos a imagem da pessoa dentro de nós mudar, juntamente com a nossa própria imagem dentro de nós que se reconheceu assim.Cada UM é para cada UM do jeito que precisa SER. Quando nós libertamos as imagens das pessoas internalizadas em nós, sejam parentes, amigos, cônjuges, chefes, eles passam a não mais ser assim. Como se trocássemos os seus papéis. O seu roteiro para nós.É fácil constatar, basta observar a forma com que você lida com cada pessoa à sua volta. Cada uma delas necessita de uma face sua, de um comportamento seu. Assim somos mais dóceis com uns, mais seguros com outros, agressivos com outros tantos, brilhantes com mais outros e assim por diante.Somos protagonistas, roteristas, diretores, produtores, da nossa peça que encenamos diariamente, a fim de crescer. São nossas escolhas. Se queremos mudar a peça, precisamos liberar os personagens contratados e fazê-los encenar outra peça. E isso está tudo dentro de nós.Experimentem olhando a foto de alguém e dizendo “eu liberto você desse papel e coloco você desempenhando um papel de alguém maravilhoso, amoroso, inteligente, generoso, próspero, saudável e outras qualidades mais e veja, depois de algum tempo repetindo o processo, como essa pessoa passa a se comportar com você. Todos nós somos assim desse jeito que você o formatou. Não existe ninguém no mundo que não tenha todos estes atributos. Nada está sendo feito e desejado que esbarre no comportamento original de cada um. Quando desejamos tudo isso a alguém, estamos desejando para nós também. Quem já não ouviu as frases tais como “deseje para o outro o que quer para si mesmo” ou “sempre olhe o lado positivo das pessoas”. Isso nada mais é do que variável do mesmo tema.Mude a peça de teatro da sua vida. Isso é perdoar o outro e, conseqüentemente, se perdoar também.
Mude a peça de teatro da sua vida!
Isso é ...perdoar o outro e, conseqüentemente, se perdoar também.
Sempre que ouvimos a palavra perdoar, sentimos uma espécie de calafrio. Imediatamente nos defendemos dizendo que não somos iluminados para fazê-lo, verdadeiramente. Mas não se trata de se parecer com um ascensionado e sim entender o mecanismo que antecede ao perdão. Uma vez aprendido isso fica bem mais fácil.Ao longo de nossa vida, pessoas cruzam o nosso caminho, umas rapidamente e outras mais ou menos intimamente. Elas nos trazem algo sobre nós mesmos que pode ser bom ou ruim, mas que espelham as nossas verdades internas. Se percebemos logo, imediatamente entendemos e nos aceitamos, sem desconforto. Se demoramos, rejeitamos quem nos mostra a nossa pior parte. Daí em diante, surge a mágoa, o ressentimento e até o ódio que é proporcional ao nosso descontentamento conosco. Antes de culpar quem quer que seja, olhemos para dentro e perguntemos: “- O que essa pessoa causa em mim? O que ela está me mostrando que eu não quero ver dentro de mim?” Tão logo respondemos a essa pergunta e nos aceitamos com a dificuldade identificada, mais rapidamente nos transformamos.Ao mesmo tempo que isso ocorre, a pessoa que nos fez ver também se liberta, pois não há mais necessidade de mostrar mais nada, nós já compreendemos. Então ocorre o perdão mútuo quando deixamos a imagem da pessoa dentro de nós mudar, juntamente com a nossa própria imagem dentro de nós que se reconheceu assim.Cada UM é para cada UM do jeito que precisa SER. Quando nós libertamos as imagens das pessoas internalizadas em nós, sejam parentes, amigos, cônjuges, chefes, eles passam a não mais ser assim. Como se trocássemos os seus papéis. O seu roteiro para nós.É fácil constatar, basta observar a forma com que você lida com cada pessoa à sua volta. Cada uma delas necessita de uma face sua, de um comportamento seu. Assim somos mais dóceis com uns, mais seguros com outros, agressivos com outros tantos, brilhantes com mais outros e assim por diante.Somos protagonistas, roteristas, diretores, produtores, da nossa peça que encenamos diariamente, a fim de crescer. São nossas escolhas. Se queremos mudar a peça, precisamos liberar os personagens contratados e fazê-los encenar outra peça. E isso está tudo dentro de nós.Experimentem olhando a foto de alguém e dizendo “eu liberto você desse papel e coloco você desempenhando um papel de alguém maravilhoso, amoroso, inteligente, generoso, próspero, saudável e outras qualidades mais e veja, depois de algum tempo repetindo o processo, como essa pessoa passa a se comportar com você. Todos nós somos assim desse jeito que você o formatou. Não existe ninguém no mundo que não tenha todos estes atributos. Nada está sendo feito e desejado que esbarre no comportamento original de cada um. Quando desejamos tudo isso a alguém, estamos desejando para nós também. Quem já não ouviu as frases tais como “deseje para o outro o que quer para si mesmo” ou “sempre olhe o lado positivo das pessoas”. Isso nada mais é do que variável do mesmo tema.Mude a peça de teatro da sua vida. Isso é perdoar o outro e, conseqüentemente, se perdoar também.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
eu,tú,nós...MULHERES!
Eu,Tu,Nós... MULHER!
Março de 2004
A terra vela a mulher que ainda há em mim,para que eu não chore mais cinzas...Por nenhuma de vocês...
Nem por mim...
As gotas de suor e lágrimas,das dores e tristezas extraídas dos meus poros,se transformaram em gotas de cristais,
em todas nós...
para que de agora em diante, como chuva clara de verão,molhe meu corpo, na espera do grande anseiode poder degustar o sabor da vida-com.
Ou sem eles...
Bebendo água límpida da Fonte,num tempo de paz.
Vamos juntas...
Compartilhando um todo,
pouco ou muito mais,
Mas de com-viver um tempo,
de rara felicidade..
Até porque somente esta...tem agora significado pra mim...
Prá ti, prá nós...
Março de 2004
A terra vela a mulher que ainda há em mim,para que eu não chore mais cinzas...Por nenhuma de vocês...
Nem por mim...
As gotas de suor e lágrimas,das dores e tristezas extraídas dos meus poros,se transformaram em gotas de cristais,
em todas nós...
para que de agora em diante, como chuva clara de verão,molhe meu corpo, na espera do grande anseiode poder degustar o sabor da vida-com.
Ou sem eles...
Bebendo água límpida da Fonte,num tempo de paz.
Vamos juntas...
Compartilhando um todo,
pouco ou muito mais,
Mas de com-viver um tempo,
de rara felicidade..
Até porque somente esta...tem agora significado pra mim...
Prá ti, prá nós...
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Uma mensagem de Natal para todos!!!Vania Vieira.
Tenham um Feliz Natal!
E que este Natal lhes inspire o coração e faça ressurgir a esperança, ao proclamar a mensagem universal de paz e boa-vontade expressa pelo Mestre Jesus e pelos grandes mestres ao longo dos tempos, que compartilharam a mesma divina Consciência Crística que tudo abarca...
Durante esta época auspiciosa, pedimos que nos unamos em orações pelos filhos de Deus de todas as raças e religiões, para que a compaixão e o perdão do Amor Infinito de Deus possam despertar em todos os corações. Esse despertar interior é o que finalmente trará cura a este mundo dilacerado pela discórdia. Almas enviadas por Deus, como Jesus, vêm para nos ajudar a transcender as diferenças que causam divisões, alcançando a compreensão e a prática da essência da espiritualidade, que consiste em amar supremamente a Deus e em amar todas as almas como partes Dele.Esses ideais se manifestaram tão radiantemente através de Jesus: em sua perfeita devoção ao Pai Celestial, em sua vida de abnegado serviço e em seu amor incondicional, transpondo delimitações sociais e religiosas para servir aos necessitados!
De um coração imerso no incomensurável amor de Deus, ele extraía força para oferecer bondade em troca da crueldade e para viver destemidamente os eternos princípios do comportamento divino, que todos precisamos seguir, se quisermos permanecer em paz conosco e com os demais, e em harmonia com nosso Criador. Essa capacidade intrínseca à alma para amar e perdoar está latente em cada um de nós. Fazer aos outros o mesmo que eles nos fazem é próprio da natureza humana. Mas a consciência de Deus se manifesta em nossas vidas quando deixamos de lado o ego, com seus medos e ressentimentos, e assumimos a determinação consciente de agir de forma correta, livres de qualquer inimizade. É necessário opor resistência ao mal e defender a verdade, como Cristo demonstrou; todavia, ao enfrentarmos as dualidades deste mundo, podemos escolher quais motivações abrigamos: ódio e ressentimento, ou compreensão e amor. Se, a cada dia, optarmos pelo caminho da unidade e do amor, as muralhas confinantes do medo e dos estreitos interesses pessoais serão destruídas, e nossa consciência se expandirá até alcançar a consciência universal dos Grandes Mestres semelhantes ao Mestre Jesus,,nosso Mestre Amado!!!Que este Natal lhes traga o alvorecer dessa consciência Crística, o desabrochar em seus corações, do amor de Deus, que a todos envolve!Lembrem-seJesus (Sananda) é à força do bem. É a fonte de energia que elimina as dores de nossa alma, nossa preocupação, indiferenças e é Ele que nos conduz à salvação da alma. Os sentimentos são a linguagem da alma.
Neste mês de Dezembro reavaliemos nossos projetos, pensamentos, ações, relacionamentos e comportamentos diante da vida. Procure mais servir do que ser servido, pois a graça esta em fazer o bem. Um Feliz Natal para vocês e para os que lhes são caros.
Com bênçãos ilimitadas,Vania Vieira.
E que este Natal lhes inspire o coração e faça ressurgir a esperança, ao proclamar a mensagem universal de paz e boa-vontade expressa pelo Mestre Jesus e pelos grandes mestres ao longo dos tempos, que compartilharam a mesma divina Consciência Crística que tudo abarca...
Durante esta época auspiciosa, pedimos que nos unamos em orações pelos filhos de Deus de todas as raças e religiões, para que a compaixão e o perdão do Amor Infinito de Deus possam despertar em todos os corações. Esse despertar interior é o que finalmente trará cura a este mundo dilacerado pela discórdia. Almas enviadas por Deus, como Jesus, vêm para nos ajudar a transcender as diferenças que causam divisões, alcançando a compreensão e a prática da essência da espiritualidade, que consiste em amar supremamente a Deus e em amar todas as almas como partes Dele.Esses ideais se manifestaram tão radiantemente através de Jesus: em sua perfeita devoção ao Pai Celestial, em sua vida de abnegado serviço e em seu amor incondicional, transpondo delimitações sociais e religiosas para servir aos necessitados!
De um coração imerso no incomensurável amor de Deus, ele extraía força para oferecer bondade em troca da crueldade e para viver destemidamente os eternos princípios do comportamento divino, que todos precisamos seguir, se quisermos permanecer em paz conosco e com os demais, e em harmonia com nosso Criador. Essa capacidade intrínseca à alma para amar e perdoar está latente em cada um de nós. Fazer aos outros o mesmo que eles nos fazem é próprio da natureza humana. Mas a consciência de Deus se manifesta em nossas vidas quando deixamos de lado o ego, com seus medos e ressentimentos, e assumimos a determinação consciente de agir de forma correta, livres de qualquer inimizade. É necessário opor resistência ao mal e defender a verdade, como Cristo demonstrou; todavia, ao enfrentarmos as dualidades deste mundo, podemos escolher quais motivações abrigamos: ódio e ressentimento, ou compreensão e amor. Se, a cada dia, optarmos pelo caminho da unidade e do amor, as muralhas confinantes do medo e dos estreitos interesses pessoais serão destruídas, e nossa consciência se expandirá até alcançar a consciência universal dos Grandes Mestres semelhantes ao Mestre Jesus,,nosso Mestre Amado!!!Que este Natal lhes traga o alvorecer dessa consciência Crística, o desabrochar em seus corações, do amor de Deus, que a todos envolve!Lembrem-seJesus (Sananda) é à força do bem. É a fonte de energia que elimina as dores de nossa alma, nossa preocupação, indiferenças e é Ele que nos conduz à salvação da alma. Os sentimentos são a linguagem da alma.
Neste mês de Dezembro reavaliemos nossos projetos, pensamentos, ações, relacionamentos e comportamentos diante da vida. Procure mais servir do que ser servido, pois a graça esta em fazer o bem. Um Feliz Natal para vocês e para os que lhes são caros.
Com bênçãos ilimitadas,Vania Vieira.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Solidão Não, opção!
Solidão? Que nada! Opção!Vania Vieira.
A dualidade deste mundo nos faz flutuar sempre entre dois opostos, entre dois contrários: o dia e a noite, o macho e a fêmea, o bem e o mal. O mistério está justamente no equilíbrio, na analogia dos contrários, dos opostos ou dos aparentemente antagônicos. Da mesma forma pode-se dizer que existem dois aspectos básicos na solidão; o profano e o místico. O primeiro, mais voltado aos sentidos e ao intelecto; o segundo, transcendente, responsável pela elevação da consciência à bem aventurança eterna.Os grandes místicos descobriram a ponta do véu de Ísis no silêncio da solidão interior, ao ultrapassarem a dualidade deste mundo de nomes, formas e ruídos. Para o ser profano, a idéia de estar só, sem companhia ou diversão, não costuma despertar muita simpatia. Às vezes, é vista mesmo com temor. Mas não há nada de surpreendente nisso. Afinal, sua consciência continua sintonizada apenas no mundo material. Natural, portanto, que a solidão lhe pareça sem graça, sem motivação, ou mesmo sem perspectiva.A criatura humana é, sem dúvida, um ser social, um ser gregário, que vive em comunidades e vive do trabalho. Entretanto, cada membro da comunidade não pode cuidar só da alimentação, proteção e diversão. O homem e a mulher têm outra missão neste mundo: o aperfeiçoamento espiritual. Sim, as tarefas diárias não devem ser relegadas a segundo plano, mas ao mesmo tempo, isso não deve ser motivo para se descuidar do espírito - nossa verdadeira identidade. Isolar-se a intervalos regulares consigo mesmo, por exemplo, pode vir a ser um exercício excelente. Três períodos ao dia, é o recomendado pelos mestres. Ramana Maharishi alcançou a iluminação, indagando a si mesmo: "Que sou eu?". Swami Vivekananda, no congresso das religiões, em 1893, em Chicago, afirmou: "Eu vi Deus; conheci a verdade."
Jesus isolou-se no deserto durante 40 dias e 40 noites, para realizar sua missão, de acordo com o plano divino. Quando encontramos a verdade da vida, começamos a nos libertar dos condicionamentos exteriores. A verdade é o reino dos céus que está latente em cada um de nós. O reino dos céus é a vida única que está em tudo e em todos. A vida única é a eterna essência que se multiplicou em nomes e formas. A eterna essência é a luz incolor que reflete todas as cores do arco-íris. O mar, onde todas as ondas se dissolvem. O grande silêncio, que originou todos os ruídos do universo.A maior parte da humanidade, infelizmente, ainda não consegue perceber a unidade que existe na multiplicidade e na pluralidade. Daí o medo mórbido da solidão, tão comum nos dias atuais. A maioria, hoje, prefere a profanidade dos ruídos à santidade do silêncio. O mestre Jesus constantemente afastava-se de seus discípulos para ficar só com o Pai.Os grandes mestres que iluminaram a humanidade, transcenderam no silêncio da solidão de suas existências - de suas personalidades transitórias - e se integraram na unidade gloriosa e pacificadora do supremo ser onipresente. Como os músicos e os escritores que também costumam se isolar em busca de inspiração para realizarem suas obras.Estar só, não significa, necessariamente, estar solitário. Podemos estar só no meio de uma multidão de pessoas, que espiritualmente, não nos completam.Quando ficamos só de verdade, internamente, transcendendo as mazelas mundanas, estamos enfim solidários com toda a criação. Uma vez que estamos integrados no Uno, o Supremo Ser Onipresente.
A dualidade deste mundo nos faz flutuar sempre entre dois opostos, entre dois contrários: o dia e a noite, o macho e a fêmea, o bem e o mal. O mistério está justamente no equilíbrio, na analogia dos contrários, dos opostos ou dos aparentemente antagônicos. Da mesma forma pode-se dizer que existem dois aspectos básicos na solidão; o profano e o místico. O primeiro, mais voltado aos sentidos e ao intelecto; o segundo, transcendente, responsável pela elevação da consciência à bem aventurança eterna.Os grandes místicos descobriram a ponta do véu de Ísis no silêncio da solidão interior, ao ultrapassarem a dualidade deste mundo de nomes, formas e ruídos. Para o ser profano, a idéia de estar só, sem companhia ou diversão, não costuma despertar muita simpatia. Às vezes, é vista mesmo com temor. Mas não há nada de surpreendente nisso. Afinal, sua consciência continua sintonizada apenas no mundo material. Natural, portanto, que a solidão lhe pareça sem graça, sem motivação, ou mesmo sem perspectiva.A criatura humana é, sem dúvida, um ser social, um ser gregário, que vive em comunidades e vive do trabalho. Entretanto, cada membro da comunidade não pode cuidar só da alimentação, proteção e diversão. O homem e a mulher têm outra missão neste mundo: o aperfeiçoamento espiritual. Sim, as tarefas diárias não devem ser relegadas a segundo plano, mas ao mesmo tempo, isso não deve ser motivo para se descuidar do espírito - nossa verdadeira identidade. Isolar-se a intervalos regulares consigo mesmo, por exemplo, pode vir a ser um exercício excelente. Três períodos ao dia, é o recomendado pelos mestres. Ramana Maharishi alcançou a iluminação, indagando a si mesmo: "Que sou eu?". Swami Vivekananda, no congresso das religiões, em 1893, em Chicago, afirmou: "Eu vi Deus; conheci a verdade."
Jesus isolou-se no deserto durante 40 dias e 40 noites, para realizar sua missão, de acordo com o plano divino. Quando encontramos a verdade da vida, começamos a nos libertar dos condicionamentos exteriores. A verdade é o reino dos céus que está latente em cada um de nós. O reino dos céus é a vida única que está em tudo e em todos. A vida única é a eterna essência que se multiplicou em nomes e formas. A eterna essência é a luz incolor que reflete todas as cores do arco-íris. O mar, onde todas as ondas se dissolvem. O grande silêncio, que originou todos os ruídos do universo.A maior parte da humanidade, infelizmente, ainda não consegue perceber a unidade que existe na multiplicidade e na pluralidade. Daí o medo mórbido da solidão, tão comum nos dias atuais. A maioria, hoje, prefere a profanidade dos ruídos à santidade do silêncio. O mestre Jesus constantemente afastava-se de seus discípulos para ficar só com o Pai.Os grandes mestres que iluminaram a humanidade, transcenderam no silêncio da solidão de suas existências - de suas personalidades transitórias - e se integraram na unidade gloriosa e pacificadora do supremo ser onipresente. Como os músicos e os escritores que também costumam se isolar em busca de inspiração para realizarem suas obras.Estar só, não significa, necessariamente, estar solitário. Podemos estar só no meio de uma multidão de pessoas, que espiritualmente, não nos completam.Quando ficamos só de verdade, internamente, transcendendo as mazelas mundanas, estamos enfim solidários com toda a criação. Uma vez que estamos integrados no Uno, o Supremo Ser Onipresente.
Buscando a simplicidade...Vania Vieira
Hoje, busco as coisas simples.
Elas são o último refúgio de um espírito que é complexo...
Quando vivemos mais
simplesmente, entramos em contato direto com a
vida - em primeira mão e de modo imediato. Então,
passamos a ansiar e precisar de poucas coisas. É quando
nos afastamos da participação direta e sincera da
vida que o vazio e o tédio se insinuam. Nesse
momento, começamos a buscar alguma coisa ou
alguém que possa aliviar a insatisfação que nos
atormenta. Contudo, essa busca é interminável, no
sentido de que somos continuamente arrastados
para longe de nós mesmos e das experiências do
presente. Se pudermos apreciar integralmente o
aprendizado e o amor que a vida nos oferece a
cada momento, desejaremos menos coisas materiais
supérfluas, que contribuem pouco para o nosso
bem-estar e privam aqueles que necessitam
genuinamente dos escassos recursos disponíveis.
Quando vivemos com simplicidade, proporcionamos a
nós mesmos e aos outros a dádiva da vida.
Ao mesmo tempo, ansiamos e tememos a proximidade
com a vida. Queremos que nosso encontro com as
outras pessoas seja genuíno, mas permitimos que o
fingimento e a desonestidade permeiem nossos
relacionamentos. Buscamos autenticidade no mundo
que nos cerca, mas descobrimos que o milagre da
nossa existência está coberto por camadas
sucessivas de roupas modernas, cosméticos, modas
efêmeras, conveniências tecnológicas triviais,
produtos descartáveis, formalidades burocráticas
e outras coisas supérfluas, mas elegantes. Como
podemos transpor essas camadas que obscurecem a
autenticidade?
Se você soubesse que iria morrer dentro
de algumas horas ou dias, as coisas mais simples
não iriam adquirir um significado luminoso e
penetrante? Cada momento não se tornaria
precioso, ultrapassando qualquer nível anterior
de intensidade? Cada flor, pessoa, fenda na
calçada, cada árvore não se transformariam em
coisas maravilhosas? As experiências não se
tornariam um milagre efêmero, incapaz de se
repetir? Uma vida mais modesta ajuda a produzir
esse tipo de clareza e compreensão.
Um antigo provérbio oriental afirma: "a
simplicidade revela o mestre". À medida que nós
gradualmente dominamos a arte de viver, uma
simplicidade conscientemente escolhida se
manifesta como expressão desse domínio. Ela
revela o verdadeiro caráter de nossa vida - como
se raspássemos, lixássemos e encerássemos uma
peça perfeita de madeira que permaneceu muito tempo oculta sob camadas de tinta
Elas são o último refúgio de um espírito que é complexo...
Quando vivemos mais
simplesmente, entramos em contato direto com a
vida - em primeira mão e de modo imediato. Então,
passamos a ansiar e precisar de poucas coisas. É quando
nos afastamos da participação direta e sincera da
vida que o vazio e o tédio se insinuam. Nesse
momento, começamos a buscar alguma coisa ou
alguém que possa aliviar a insatisfação que nos
atormenta. Contudo, essa busca é interminável, no
sentido de que somos continuamente arrastados
para longe de nós mesmos e das experiências do
presente. Se pudermos apreciar integralmente o
aprendizado e o amor que a vida nos oferece a
cada momento, desejaremos menos coisas materiais
supérfluas, que contribuem pouco para o nosso
bem-estar e privam aqueles que necessitam
genuinamente dos escassos recursos disponíveis.
Quando vivemos com simplicidade, proporcionamos a
nós mesmos e aos outros a dádiva da vida.
Ao mesmo tempo, ansiamos e tememos a proximidade
com a vida. Queremos que nosso encontro com as
outras pessoas seja genuíno, mas permitimos que o
fingimento e a desonestidade permeiem nossos
relacionamentos. Buscamos autenticidade no mundo
que nos cerca, mas descobrimos que o milagre da
nossa existência está coberto por camadas
sucessivas de roupas modernas, cosméticos, modas
efêmeras, conveniências tecnológicas triviais,
produtos descartáveis, formalidades burocráticas
e outras coisas supérfluas, mas elegantes. Como
podemos transpor essas camadas que obscurecem a
autenticidade?
Se você soubesse que iria morrer dentro
de algumas horas ou dias, as coisas mais simples
não iriam adquirir um significado luminoso e
penetrante? Cada momento não se tornaria
precioso, ultrapassando qualquer nível anterior
de intensidade? Cada flor, pessoa, fenda na
calçada, cada árvore não se transformariam em
coisas maravilhosas? As experiências não se
tornariam um milagre efêmero, incapaz de se
repetir? Uma vida mais modesta ajuda a produzir
esse tipo de clareza e compreensão.
Um antigo provérbio oriental afirma: "a
simplicidade revela o mestre". À medida que nós
gradualmente dominamos a arte de viver, uma
simplicidade conscientemente escolhida se
manifesta como expressão desse domínio. Ela
revela o verdadeiro caráter de nossa vida - como
se raspássemos, lixássemos e encerássemos uma
peça perfeita de madeira que permaneceu muito tempo oculta sob camadas de tinta
Amor envelhecente-
Amor envelhecente-Sonia Mamede
Quando paramos e pensamos em nós, vemos que temos toda uma história de existência, de valores de vivência. Na verdade, toda uma vida.Os anos passam, vivemos... sobrevivemos... lutamos e conforme o tempo vai fazendo morada em nós, nos deixando as suas marcas, vai nos mostrando a fragilidade do nosso corpo, mas também nos mostra que durante todo esse tempo fortalecemos a nossa alma e o nosso espírito, ganhamos algumas rugas , é verdade, os cabelos estão ficando cada dia mais brancos e também mais escassos, no entanto, por outro lado nos tornamos mais fortes por toda a carga de experiências vividas durante todos esses anos... ficamos também, mais fortes para o sofrimento, para as tristezas...e frágeis, muito frágeis para o amor, pois achamos que já vivemos o suficiente, que mais nada nem ninguém irá nos despertar certos sentimentos guardados, esquecidos, acomodados, e nessa nossa maratona da existência, achamos que mais nada de novo surgirá em nossa vida, que tudo é passado, que de agora em diante vivemos a vida dos outros e conseqüentemente vivem a nossa vida.Pensamos que já vivemos tudo e de tudo, que não existem mais surpresas, que estamos "vacinados" contra o "novo", e de repente nos vemos envolvidos num emaranhado de acontecimentos que nos fazem "reviver" ou nos fazem voltar a "viver", no sentido real da palavra. nossos olhos passam a ter um novo brilho, passamos a agir de forma diferente, como se tudo estivesse acontecendo pela primeira vez; descobrimos que ainda podemos sentir e despertar interesses que até então pensamos pensamos que já não fizessem parte da nossa vida e que não mais existissem, muito menos para nós, quando na verdade eles só estavam "latentes" dentro de nós, esperando só um toque para um novo despertar. Então nos envolvemos, descobrimos afinidades, nos sentimos amados novamente, nosso coração volta a bater com mais intensidade, com mais força, sentimos que passamos a ser importantes para alguém independente da idade, então percebemos que estamos "VIVOS", nosso corpo antes adormecido, reage, desperta como se tivesse tomado um choque! nossos sentidos acordam do torpor em que estavam vivendo até então e proclamam a sua existência, nos mostram que ainda estão vivos e prontos a se manifestarem, então nos sentimos vivos de novo, vivos para a vida, para o amor, para a paixão, para o desejo, para a entrega. Agimos, ou melhor, passamos a agir, como adolescentes, podemos então dizer que somos "envelhecentes", e temos todo esse direito, porque envelhecer não quer dizer morrer ou parar de viver, envelhecer é; ter controle, ter experiências, ter vivências, ter história.Envelhecer é descobrir o amor por outro ângulo, á chegar ao auge, ao clímax da existência sem deixar de sonhar é acatar mas também falar; é ter boas lembranças do passado, viver intensamente o presente , ter muita esperança no futuro e ser feliz.
Sandra Mamede
Professora de Português,Francês e Literatura Brasileirae Portuguesa, poeta, escritora,pós-graduada em Literatura Brasileira.
Quando paramos e pensamos em nós, vemos que temos toda uma história de existência, de valores de vivência. Na verdade, toda uma vida.Os anos passam, vivemos... sobrevivemos... lutamos e conforme o tempo vai fazendo morada em nós, nos deixando as suas marcas, vai nos mostrando a fragilidade do nosso corpo, mas também nos mostra que durante todo esse tempo fortalecemos a nossa alma e o nosso espírito, ganhamos algumas rugas , é verdade, os cabelos estão ficando cada dia mais brancos e também mais escassos, no entanto, por outro lado nos tornamos mais fortes por toda a carga de experiências vividas durante todos esses anos... ficamos também, mais fortes para o sofrimento, para as tristezas...e frágeis, muito frágeis para o amor, pois achamos que já vivemos o suficiente, que mais nada nem ninguém irá nos despertar certos sentimentos guardados, esquecidos, acomodados, e nessa nossa maratona da existência, achamos que mais nada de novo surgirá em nossa vida, que tudo é passado, que de agora em diante vivemos a vida dos outros e conseqüentemente vivem a nossa vida.Pensamos que já vivemos tudo e de tudo, que não existem mais surpresas, que estamos "vacinados" contra o "novo", e de repente nos vemos envolvidos num emaranhado de acontecimentos que nos fazem "reviver" ou nos fazem voltar a "viver", no sentido real da palavra. nossos olhos passam a ter um novo brilho, passamos a agir de forma diferente, como se tudo estivesse acontecendo pela primeira vez; descobrimos que ainda podemos sentir e despertar interesses que até então pensamos pensamos que já não fizessem parte da nossa vida e que não mais existissem, muito menos para nós, quando na verdade eles só estavam "latentes" dentro de nós, esperando só um toque para um novo despertar. Então nos envolvemos, descobrimos afinidades, nos sentimos amados novamente, nosso coração volta a bater com mais intensidade, com mais força, sentimos que passamos a ser importantes para alguém independente da idade, então percebemos que estamos "VIVOS", nosso corpo antes adormecido, reage, desperta como se tivesse tomado um choque! nossos sentidos acordam do torpor em que estavam vivendo até então e proclamam a sua existência, nos mostram que ainda estão vivos e prontos a se manifestarem, então nos sentimos vivos de novo, vivos para a vida, para o amor, para a paixão, para o desejo, para a entrega. Agimos, ou melhor, passamos a agir, como adolescentes, podemos então dizer que somos "envelhecentes", e temos todo esse direito, porque envelhecer não quer dizer morrer ou parar de viver, envelhecer é; ter controle, ter experiências, ter vivências, ter história.Envelhecer é descobrir o amor por outro ângulo, á chegar ao auge, ao clímax da existência sem deixar de sonhar é acatar mas também falar; é ter boas lembranças do passado, viver intensamente o presente , ter muita esperança no futuro e ser feliz.
Sandra Mamede
Professora de Português,Francês e Literatura Brasileirae Portuguesa, poeta, escritora,pós-graduada em Literatura Brasileira.
Envelhecendo...Vania Vieira
Envelhecer...é cada dia...
Cada dia...indistintamente...dignamente...
Vania Vieira.
O medo de envelhecer
Não incomoda mais
Não assalta a fé no futuro
Não invade a concepção materialista e vaidosa
Como se a aglomeração dos anos na vida
Fosse um castigo
Como se o engilhar da pele
Fosse punição...
E o que dizer dos cabelos brancos
A nos destacar entre tantos
Como se estivessem a nos acusar
De que excedemos nosso tempo na terra...
Ah... Os tolos não sabem
Não sabem que os cabelos brancos
São sinais de sabedoria
Serenidade
Experiência
Lição de vida
Resistência
Já não vejo o envelhecer como o fim de tudo
O fim da vitalidade
O fim da felicidade
Apenas sinto que envelhecer
É ser abençoado por Deus duas vezes
Porque são tantas as coisas boas que adquirimos ano após ano...
Envelhecer...é cada dia...
Cada dia...indistintamente...dignamente...
Vania Vieira.
O medo de envelhecer
Não incomoda mais
Não assalta a fé no futuro
Não invade a concepção materialista e vaidosa
Como se a aglomeração dos anos na vida
Fosse um castigo
Como se o engilhar da pele
Fosse punição...
E o que dizer dos cabelos brancos
A nos destacar entre tantos
Como se estivessem a nos acusar
De que excedemos nosso tempo na terra...
Ah... Os tolos não sabem
Não sabem que os cabelos brancos
São sinais de sabedoria
Serenidade
Experiência
Lição de vida
Resistência
Já não vejo o envelhecer como o fim de tudo
O fim da vitalidade
O fim da felicidade
Apenas sinto que envelhecer
É ser abençoado por Deus duas vezes
Porque são tantas as coisas boas que adquirimos ano após ano...
Envelhecer...é cada dia...
Amor lunar...Vania Vieira.
Eu os amei...assim...amor lunar...
Vânia Vieira ,
(o amor tem tempo indeterminado...)
E u amei cada barriga,
dos bebês redondos,
com cheiro bom,
de lavanda
feita por mim mesma.
E guardei essas meninas,
no meio dos meus seios.
como quem esconde tesouros...
Rindo, cantei
cantigas de amar...
de entoar...
cantigas de ninar..
cantigas de relembrar...
No calmo aconchego de tardes chuvosas,
estava lá...
ciosa do meu lar,
contente de ficar, ostra, uterina,
no enrodilhado dos dias banais...
Eu não amava a rotina,
mas estava lá...
pretenciosa no meu calar,
estava lá...
ouvindo muito,
dias passando...a esperar...
Eu, alma judia, canceriana, mulher lunar!!!
Vânia Vieira ,
(o amor tem tempo indeterminado...)
E u amei cada barriga,
dos bebês redondos,
com cheiro bom,
de lavanda
feita por mim mesma.
E guardei essas meninas,
no meio dos meus seios.
como quem esconde tesouros...
Rindo, cantei
cantigas de amar...
de entoar...
cantigas de ninar..
cantigas de relembrar...
No calmo aconchego de tardes chuvosas,
estava lá...
ciosa do meu lar,
contente de ficar, ostra, uterina,
no enrodilhado dos dias banais...
Eu não amava a rotina,
mas estava lá...
pretenciosa no meu calar,
estava lá...
ouvindo muito,
dias passando...a esperar...
Eu, alma judia, canceriana, mulher lunar!!!
NÓS e ele...o computador! Vania Vieira
Nós e “ele”...O computador...
Vania Vieira,agosto de 2006.
Falando francamente, tenho muitas ressalvas contra este rápido, maravilhoso e aterrador mundo da computação...apesar de 40% da minha vida hoje, está sendo passada em frente dele! Tudo esta ficando tão fácil, tão ágil, que estamos esquecendo até de pensar. Os jovens então nem se fala....
Pensar por quê? Pra quê? Corra para o computador, acesse um site de busca e pronto: Lá está tudo que você queria, sem o mínimo esforço. Depois é só salvar, ler depois, ou mesmo imprimir para guardar. E aí em tempo de mudanças, estou às voltas , acreditem...com “um quinquilhão de papéis”...Quinquilhão nesta nova era da modernidade seria “um milhão de quinquilharias em papel, que ninguém sabe porquê guardamos”...
Não nego que, mesmo me considerando uma livre pensadora, adoto esta modernidade e, vez por outra, uso exemplos tirados de lá. O “Google”então , eu acesso como a parte virtual do meu próprio eu , que está hoje alocalmente situado, no mesmo lugar onde meu avô guardava o “Pai dos burros”: a estante de uma biblioteca particular... Só que em meu caso ela é VIRTUAL!!! Existe , mas não existe, entenderam?
Vejamos ainda : Há uma pasta denominada “Lixeira”, para onde se transfere tudo o que não queremos mais usar. Legal, penso... A vida poderia ser assim. Poderíamos jogar no arquivo sexto ou sétimo, que tem uma analogia com o cesto de lixo, tudo aquilo que nos incomoda. Tudo aquilo que nos faz ter vergonha de nós mesmos: ações nefastas que praticamos e pesam na nossa consciência. E...com um simples toque, em uma tecla, ou mouse, mandar diretamente para Lixeira.
Outro aspecto positivo, da computação, é que a maioria dos programas nos dá opções várias. Assim o arquivo “Lixeira” tem dois itens importantes. ”Limpar a lixeira” e “restaurar”.
Escrevi todo este preâmbulo para comentar que, muitas vezes, vamos lá no nosso “id”, no nosso porão fedorento da mente “restaurar” acontecimentos, que deveriam ter sido deletados há séculos de nossas vidas.
Buscamos lembranças de fatos catárticos como se fossemos piegas ou sadomasoquistas, prontos a relembrar coisas, que mesmo alegres, nos deixam depressivas e acabam estragando um dia que poderia ser glorioso e de muito sucesso.
Por isto o computador é mais dogmático. Um toque vai para lixeira, outro toque esvazia tudo que não serve mais.
Tenho uma amiga que vive esquecendo as coisas. E aí, quando “dá o branco” ela calmamente se ausenta do ambiente, levanta as sobrancelhas e o dedo indicador em círculos e diz: “Estou fazendo a varredura em meu disco rígido!”. Perfeito... Aí parece que tudo volta...Que bom se pudéssemos mesmo “deletar” tristezas, “ctrl+alt+Del” para protelar ações, “buscar no disco rígido” esquecimentos e “fazer varredura em nossos sistemas”...tudo simultaneamente ... à nosso ‘” bel prazer”...
Mas como os computadores foram criados pelos homens, que nunca serão perfeitos, bem que poderíamos ter também a opção “Restaurar”...
...Segue a fila... “restaurando”...”restaurando”...
Vania Vieira,agosto de 2006.
Falando francamente, tenho muitas ressalvas contra este rápido, maravilhoso e aterrador mundo da computação...apesar de 40% da minha vida hoje, está sendo passada em frente dele! Tudo esta ficando tão fácil, tão ágil, que estamos esquecendo até de pensar. Os jovens então nem se fala....
Pensar por quê? Pra quê? Corra para o computador, acesse um site de busca e pronto: Lá está tudo que você queria, sem o mínimo esforço. Depois é só salvar, ler depois, ou mesmo imprimir para guardar. E aí em tempo de mudanças, estou às voltas , acreditem...com “um quinquilhão de papéis”...Quinquilhão nesta nova era da modernidade seria “um milhão de quinquilharias em papel, que ninguém sabe porquê guardamos”...
Não nego que, mesmo me considerando uma livre pensadora, adoto esta modernidade e, vez por outra, uso exemplos tirados de lá. O “Google”então , eu acesso como a parte virtual do meu próprio eu , que está hoje alocalmente situado, no mesmo lugar onde meu avô guardava o “Pai dos burros”: a estante de uma biblioteca particular... Só que em meu caso ela é VIRTUAL!!! Existe , mas não existe, entenderam?
Vejamos ainda : Há uma pasta denominada “Lixeira”, para onde se transfere tudo o que não queremos mais usar. Legal, penso... A vida poderia ser assim. Poderíamos jogar no arquivo sexto ou sétimo, que tem uma analogia com o cesto de lixo, tudo aquilo que nos incomoda. Tudo aquilo que nos faz ter vergonha de nós mesmos: ações nefastas que praticamos e pesam na nossa consciência. E...com um simples toque, em uma tecla, ou mouse, mandar diretamente para Lixeira.
Outro aspecto positivo, da computação, é que a maioria dos programas nos dá opções várias. Assim o arquivo “Lixeira” tem dois itens importantes. ”Limpar a lixeira” e “restaurar”.
Escrevi todo este preâmbulo para comentar que, muitas vezes, vamos lá no nosso “id”, no nosso porão fedorento da mente “restaurar” acontecimentos, que deveriam ter sido deletados há séculos de nossas vidas.
Buscamos lembranças de fatos catárticos como se fossemos piegas ou sadomasoquistas, prontos a relembrar coisas, que mesmo alegres, nos deixam depressivas e acabam estragando um dia que poderia ser glorioso e de muito sucesso.
Por isto o computador é mais dogmático. Um toque vai para lixeira, outro toque esvazia tudo que não serve mais.
Tenho uma amiga que vive esquecendo as coisas. E aí, quando “dá o branco” ela calmamente se ausenta do ambiente, levanta as sobrancelhas e o dedo indicador em círculos e diz: “Estou fazendo a varredura em meu disco rígido!”. Perfeito... Aí parece que tudo volta...Que bom se pudéssemos mesmo “deletar” tristezas, “ctrl+alt+Del” para protelar ações, “buscar no disco rígido” esquecimentos e “fazer varredura em nossos sistemas”...tudo simultaneamente ... à nosso ‘” bel prazer”...
Mas como os computadores foram criados pelos homens, que nunca serão perfeitos, bem que poderíamos ter também a opção “Restaurar”...
...Segue a fila... “restaurando”...”restaurando”...
Perdão-energia da cura-Vania Vieira.
PERDÃO - A ENERGIA DA CURA -Vania Vieira.
“ ... perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...”
Alguém expressou um conceito de mágoa um tanto forte porém, verdadeiro: “Cultivar mágoa é como tomar veneno todos os dias e esperar que o outro morra!”
Quando analisamos o ser humano de forma holística, percebemos a Energia Divina pura, a essência, interligando-se ao mental, emocional e físico, formando um universo que, por sua vez, está interligado à natureza e a todas as formas de vida. Ao integrar um corpo físico, nosso espírito passa a criar nesta dimensão, utilizando a mente e a emoção, tanto que é possível pensar em algo e “sentir” a existência de nossa criação mental.
Quando lembro do balcão-vitrine da confeitaria, chego a sentir o odor e o gosto das iguarias que lá são expostas, principalmente daquelas que aprecio. De igual forma, quando penso em alguém cuja companhia me é agradável, uma grande satisfação toma conta de mim e é como se junto dessa pessoa estivesse.
O inverso também é verdadeiro: quando lembro de alguém que não gosto, meu humor altera e passo, mentalmente, a rejeitar a criatura.
Sabemos que é impossível atingir o espírito de alguém, porque a Essência Divina em nós não reconhece nenhuma forma de energia que não seja Luz e Amor. Considerando que a desarmonia é uma criação humana (não divina) ela só pode atingir o ego, a personalidade e, assim mesmo, quando a pessoa permite. O ego necessita de aprovação, de brilho, de aplauso, de afirmação. O Eu Divino não vibra nessa freqüência e traz, em si, tudo quanto necessita para cumprir o Plano Divino nesta dimensão. Portanto, a mágoa surge quando o ego é atingido.
Geralmente o princípio da mágoa está na crítica e no julgamento, hábitos que jamais deveríamos cultivar. Com raras exceções, quando se critica o comportamento de alguém, esse procedimento vem acompanhado de um julgamento. E quem julga, na maioria das vezes, condena! O ego de quem é criticado se ressente e passa a cultivar esse ressentimento com tal dedicação que pode transformá-lo em um tumor maligno. O agente da crítica logo esquece o fato, sem perceber a dimensão do estrago que causou.
Desconheço alguma Terapia que funcione sem o envolvimento do indivíduo que está sendo tratado. A princípio, é necessário que se tome consciência da mágoa – a pessoa admite que está ressentida com algo ou alguém. Passa-se, então, a trabalhar esse sentimento, procurando entender que é preciso amar-se, respeitar-se e, portanto, desfazer-se de tudo o que não pertence à sua Essência Divina, toda a criação humana de desarmonia. E, para desfazer essa ligação kármica (porque todo o pensamento ou sentimento de desarmonia com relação ao outro, acaba criando laços de energia densa que precisam ser transmutados, libertando ambos), é imprescindível que haja o perdão. Perdoar – perder a mágoa e dar ao outro a oportunidade de manifestar a sua Essência Divina – é um gesto que beneficia muito mais a quem dá do que a quem recebe. Quando se consegue pensar no outro sem nenhum sentimento de rejeição ou mágoa, a cura começa a instalar-se e a pessoa torna-se livre das prisões internas que ela própria criou.
Se você pensar que é difícil, assim será, porque o pensamento é poder. Enquanto você não tentar, não poderá esperar resultado algum. É um exercício diário, como plantar uma semente - regando todos os dias - e esperar que ela germine e se transforme numa árvore. Acredito, sinceramente, que o perdão é um grande princípio de cura, pois quando exterminamos as ervas daninhas, nosso jardim passa a produzir somente flores. E se você pensa que está fazendo um grande favor ao outro, perdoando, saiba que é nesse momento que você ganha a maior batalha da vida: a liberdade.
Entre os exercícios de visualização que conheço, para acelerar o processo do perdão, escolhi o mais simples. Como tudo na vida, essa visualização deve ser repetida todos os dias, de preferência no mesmo horário, com sinceridade e persistência até que o seu coração fique livre de todas as mágoas. Além de perdoar ao outro, você deve perdoar a si mesmo, extinguindo as culpas.
Procure um lugar calmo, acomode-se e respire profundamente. Visualize o seu coração e no centro dele, um pequeno espaço envolvido em Luz Violeta, que transforma, amorosamente, todas as negatividades em Energia Divina. Veja-se envolvida(o) nessa Luz Violeta (do Sétimo Raio do Bem-Amado Mestre Saint Germain) e perceba como as formas negativas vão se dissolvendo, as lembranças tristes vão sendo dissipadas e transformadas em Luz. Perdoe-se. Então visualize a pessoa que você deseja perdoar. Imagine-se tomando as mãos dela, olhando em seus olhos e dizendo: “Eu lhe perdôo por todo o sofrimento que você me causou e lhe peço perdão por tudo o que fiz e que possa ter lhe magoado. Estamos livres e envolvidos pelo Amor de Deus.” Agradeça, respire profundamente e encerre.
Além do exercício de visualização, experimente enviar muita Luz à pessoa, todas as vezes que lembrar dela. Da mesma forma que você pede a Deus que lhe abençoe, procure abençoar o seu semelhante, reconhecendo a Essência Divina no coração de cada ser humano, além das aparências. Nós somos, todos, filhos do Infinito Amor de Deus!
Cada ser humano é único, divino e maravilhoso, criado à imagem e semelhança do Pai para cumprir o Plano Divino neste Planeta. Desde a queda do homem, quando foi seduzido pela energia densa, buscamos com intensidade o caminho de volta e, em determinadas circunstâncias, nos distanciamos cada vez mais. A busca do “elo perdido”, muitas vezes confundido com algo exterior, leva o ser humano para dentro de si mesmo, de onde nunca deveria ter saído.Em meio a essa caminhada encontramos os mais inusitados métodos, fórmulas mágicas, receitas complexas e experiências variadas daqueles que, de alguma forma, conseguiram entender a direção a tomar e o propósito a seguir. As pessoas andam em círculos tentando encontrar algo ou alguém que lhes acene com uma solução pronta ou uma forma de administrar as próprias emoções, sem entender por quê o método que funciona com os outros não encontra a mesma resposta consigo. Eis aí o grande segredo: cada ser humano possui o seu ritmo próprio, único! Como numa trilha, onde cada um vê e sente à sua maneira e reage de acordo com o que lhe vai na alma, estamos experimentando a densidade da matéria, num trabalho de purificação dos corpos inferiores para desenvolver as virtudes da Chama Trina: Amor, Sabedoria e Poder Divino. Essas virtudes já nos foram ensinadas por Abrahão, Buda, Jesus Cristo e tantos outros Seres que aqui encarnaram para mostrar à humanidade o “Caminho do Meio” ou o caminho do equilíbrio. Mas, como somos seres especiais, buscamos algo que nos preencha e sustente, buscamos a nossa própria Essência que é Deus. Alguns podem optar por “atalhos” que demandam tempo e coragem, sem contar que, depois de algum tempo, necessitam retornar ao ponto de onde partiram. Outros, mais calmos e ponderados, preferem ir aos poucos, sempre seguindo o próprio coração, buscando ouvir a intuição. E há quem siga a multidão, mesmo sem saber para onde vai...O ritmo é a forma como as pessoas percebem as coisas, o tempo que necessitam para “retirar o véu”. Para que se acredite em alguma coisa é preciso conhecer e então, aceitar. Quando se usa o discernimento, procurando dentro de si mesmo as respostas, o processo se desenvolve de forma natural. Para isso, devemos evitar, principalmente, a crítica e o julgamento. Em função do ritmo de cada um, o tempo que se leva para promover uma mudança é muito relativo e varia de acordo com o estágio da criatura. Quando percebemos as próprias limitações, fica fácil entender as limitações dos outros. Quando passamos a nos respeitar, estamos aptos a respeitar os outros. Se formos honestos com os outros, é porque essa honestidade foi exercitada dentro de nós mesmos.Não raro encontramos pessoas exasperadas porque não conseguem convencer o outro do que é certo (ou que julga certo e segue). Normalmente, quando consegue dar um passo em direção à própria liberdade, o ser humano acredita que os seus iguais percebem da mesma maneira. E passa a cobrar deles uma atitude diferente, criando expectativa com relação à mudança do outro. Então instala-se o karma (dívida e oportunidade para resgatar). A mudança efetiva é aquela que se faz “de dentro para fora”, consciente e definitiva! Considerando que eu não posso promover a mudança no outro, senão através da minha própria capacidade de mudar, corrigindo as minhas carências, seguramente o melhor caminho é desenvolver as minhas virtudes para expressar a Essência Divina e, através do exemplo, auxiliar o outro em seu processo de reforma interior, sempre respeitando o seu livre-arbítrio e, sobretudo, o seu ritmo. Isso representa a misericórdia!Procurar entender o outro como ele é, com suas carências e virtudes, aceitando-o e amando-o porque, acima de tudo, é Energia Divina atuando na forma humana; respeitar as diferenças individuais; entender que cada um é dono de seu destino, não obstante deixe-se conduzir por outros; procurar ver apenas o lado divino, o lado luz de cada um, sabendo que, acima de qualquer situação ou circunstância, está a Lei Maior, a Lei do Amor - é expressar Misericórdia!
Se cada ser humano cuidar de si, com amor e responsabilidade, haverá de ajudar efetivamente os seus iguais, porque quando buscamos a iluminação estamos, da melhor forma possível, iluminando o caminho daqueles que seguem os nossos passos. A melhor forma de ajudar é mostrar como se faz, sem expectativas, sem cobranças, com muita humildade e amor. A misericórdia permite respeitar o ritmo do outro e colocar-se à disposição para auxiliar, quando solicitado.
“ ... perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...”
Alguém expressou um conceito de mágoa um tanto forte porém, verdadeiro: “Cultivar mágoa é como tomar veneno todos os dias e esperar que o outro morra!”
Quando analisamos o ser humano de forma holística, percebemos a Energia Divina pura, a essência, interligando-se ao mental, emocional e físico, formando um universo que, por sua vez, está interligado à natureza e a todas as formas de vida. Ao integrar um corpo físico, nosso espírito passa a criar nesta dimensão, utilizando a mente e a emoção, tanto que é possível pensar em algo e “sentir” a existência de nossa criação mental.
Quando lembro do balcão-vitrine da confeitaria, chego a sentir o odor e o gosto das iguarias que lá são expostas, principalmente daquelas que aprecio. De igual forma, quando penso em alguém cuja companhia me é agradável, uma grande satisfação toma conta de mim e é como se junto dessa pessoa estivesse.
O inverso também é verdadeiro: quando lembro de alguém que não gosto, meu humor altera e passo, mentalmente, a rejeitar a criatura.
Sabemos que é impossível atingir o espírito de alguém, porque a Essência Divina em nós não reconhece nenhuma forma de energia que não seja Luz e Amor. Considerando que a desarmonia é uma criação humana (não divina) ela só pode atingir o ego, a personalidade e, assim mesmo, quando a pessoa permite. O ego necessita de aprovação, de brilho, de aplauso, de afirmação. O Eu Divino não vibra nessa freqüência e traz, em si, tudo quanto necessita para cumprir o Plano Divino nesta dimensão. Portanto, a mágoa surge quando o ego é atingido.
Geralmente o princípio da mágoa está na crítica e no julgamento, hábitos que jamais deveríamos cultivar. Com raras exceções, quando se critica o comportamento de alguém, esse procedimento vem acompanhado de um julgamento. E quem julga, na maioria das vezes, condena! O ego de quem é criticado se ressente e passa a cultivar esse ressentimento com tal dedicação que pode transformá-lo em um tumor maligno. O agente da crítica logo esquece o fato, sem perceber a dimensão do estrago que causou.
Desconheço alguma Terapia que funcione sem o envolvimento do indivíduo que está sendo tratado. A princípio, é necessário que se tome consciência da mágoa – a pessoa admite que está ressentida com algo ou alguém. Passa-se, então, a trabalhar esse sentimento, procurando entender que é preciso amar-se, respeitar-se e, portanto, desfazer-se de tudo o que não pertence à sua Essência Divina, toda a criação humana de desarmonia. E, para desfazer essa ligação kármica (porque todo o pensamento ou sentimento de desarmonia com relação ao outro, acaba criando laços de energia densa que precisam ser transmutados, libertando ambos), é imprescindível que haja o perdão. Perdoar – perder a mágoa e dar ao outro a oportunidade de manifestar a sua Essência Divina – é um gesto que beneficia muito mais a quem dá do que a quem recebe. Quando se consegue pensar no outro sem nenhum sentimento de rejeição ou mágoa, a cura começa a instalar-se e a pessoa torna-se livre das prisões internas que ela própria criou.
Se você pensar que é difícil, assim será, porque o pensamento é poder. Enquanto você não tentar, não poderá esperar resultado algum. É um exercício diário, como plantar uma semente - regando todos os dias - e esperar que ela germine e se transforme numa árvore. Acredito, sinceramente, que o perdão é um grande princípio de cura, pois quando exterminamos as ervas daninhas, nosso jardim passa a produzir somente flores. E se você pensa que está fazendo um grande favor ao outro, perdoando, saiba que é nesse momento que você ganha a maior batalha da vida: a liberdade.
Entre os exercícios de visualização que conheço, para acelerar o processo do perdão, escolhi o mais simples. Como tudo na vida, essa visualização deve ser repetida todos os dias, de preferência no mesmo horário, com sinceridade e persistência até que o seu coração fique livre de todas as mágoas. Além de perdoar ao outro, você deve perdoar a si mesmo, extinguindo as culpas.
Procure um lugar calmo, acomode-se e respire profundamente. Visualize o seu coração e no centro dele, um pequeno espaço envolvido em Luz Violeta, que transforma, amorosamente, todas as negatividades em Energia Divina. Veja-se envolvida(o) nessa Luz Violeta (do Sétimo Raio do Bem-Amado Mestre Saint Germain) e perceba como as formas negativas vão se dissolvendo, as lembranças tristes vão sendo dissipadas e transformadas em Luz. Perdoe-se. Então visualize a pessoa que você deseja perdoar. Imagine-se tomando as mãos dela, olhando em seus olhos e dizendo: “Eu lhe perdôo por todo o sofrimento que você me causou e lhe peço perdão por tudo o que fiz e que possa ter lhe magoado. Estamos livres e envolvidos pelo Amor de Deus.” Agradeça, respire profundamente e encerre.
Além do exercício de visualização, experimente enviar muita Luz à pessoa, todas as vezes que lembrar dela. Da mesma forma que você pede a Deus que lhe abençoe, procure abençoar o seu semelhante, reconhecendo a Essência Divina no coração de cada ser humano, além das aparências. Nós somos, todos, filhos do Infinito Amor de Deus!
Cada ser humano é único, divino e maravilhoso, criado à imagem e semelhança do Pai para cumprir o Plano Divino neste Planeta. Desde a queda do homem, quando foi seduzido pela energia densa, buscamos com intensidade o caminho de volta e, em determinadas circunstâncias, nos distanciamos cada vez mais. A busca do “elo perdido”, muitas vezes confundido com algo exterior, leva o ser humano para dentro de si mesmo, de onde nunca deveria ter saído.Em meio a essa caminhada encontramos os mais inusitados métodos, fórmulas mágicas, receitas complexas e experiências variadas daqueles que, de alguma forma, conseguiram entender a direção a tomar e o propósito a seguir. As pessoas andam em círculos tentando encontrar algo ou alguém que lhes acene com uma solução pronta ou uma forma de administrar as próprias emoções, sem entender por quê o método que funciona com os outros não encontra a mesma resposta consigo. Eis aí o grande segredo: cada ser humano possui o seu ritmo próprio, único! Como numa trilha, onde cada um vê e sente à sua maneira e reage de acordo com o que lhe vai na alma, estamos experimentando a densidade da matéria, num trabalho de purificação dos corpos inferiores para desenvolver as virtudes da Chama Trina: Amor, Sabedoria e Poder Divino. Essas virtudes já nos foram ensinadas por Abrahão, Buda, Jesus Cristo e tantos outros Seres que aqui encarnaram para mostrar à humanidade o “Caminho do Meio” ou o caminho do equilíbrio. Mas, como somos seres especiais, buscamos algo que nos preencha e sustente, buscamos a nossa própria Essência que é Deus. Alguns podem optar por “atalhos” que demandam tempo e coragem, sem contar que, depois de algum tempo, necessitam retornar ao ponto de onde partiram. Outros, mais calmos e ponderados, preferem ir aos poucos, sempre seguindo o próprio coração, buscando ouvir a intuição. E há quem siga a multidão, mesmo sem saber para onde vai...O ritmo é a forma como as pessoas percebem as coisas, o tempo que necessitam para “retirar o véu”. Para que se acredite em alguma coisa é preciso conhecer e então, aceitar. Quando se usa o discernimento, procurando dentro de si mesmo as respostas, o processo se desenvolve de forma natural. Para isso, devemos evitar, principalmente, a crítica e o julgamento. Em função do ritmo de cada um, o tempo que se leva para promover uma mudança é muito relativo e varia de acordo com o estágio da criatura. Quando percebemos as próprias limitações, fica fácil entender as limitações dos outros. Quando passamos a nos respeitar, estamos aptos a respeitar os outros. Se formos honestos com os outros, é porque essa honestidade foi exercitada dentro de nós mesmos.Não raro encontramos pessoas exasperadas porque não conseguem convencer o outro do que é certo (ou que julga certo e segue). Normalmente, quando consegue dar um passo em direção à própria liberdade, o ser humano acredita que os seus iguais percebem da mesma maneira. E passa a cobrar deles uma atitude diferente, criando expectativa com relação à mudança do outro. Então instala-se o karma (dívida e oportunidade para resgatar). A mudança efetiva é aquela que se faz “de dentro para fora”, consciente e definitiva! Considerando que eu não posso promover a mudança no outro, senão através da minha própria capacidade de mudar, corrigindo as minhas carências, seguramente o melhor caminho é desenvolver as minhas virtudes para expressar a Essência Divina e, através do exemplo, auxiliar o outro em seu processo de reforma interior, sempre respeitando o seu livre-arbítrio e, sobretudo, o seu ritmo. Isso representa a misericórdia!Procurar entender o outro como ele é, com suas carências e virtudes, aceitando-o e amando-o porque, acima de tudo, é Energia Divina atuando na forma humana; respeitar as diferenças individuais; entender que cada um é dono de seu destino, não obstante deixe-se conduzir por outros; procurar ver apenas o lado divino, o lado luz de cada um, sabendo que, acima de qualquer situação ou circunstância, está a Lei Maior, a Lei do Amor - é expressar Misericórdia!
Se cada ser humano cuidar de si, com amor e responsabilidade, haverá de ajudar efetivamente os seus iguais, porque quando buscamos a iluminação estamos, da melhor forma possível, iluminando o caminho daqueles que seguem os nossos passos. A melhor forma de ajudar é mostrar como se faz, sem expectativas, sem cobranças, com muita humildade e amor. A misericórdia permite respeitar o ritmo do outro e colocar-se à disposição para auxiliar, quando solicitado.
As bençãos da Deusa!
As Bençãos da Deusa
(Poema egípcio).
Eu sou a Deusa dos mil nomes,
Do poder infinito e dos múltiplos dons,
Manifestados na diversidade das minhas faces,
Honradas e veneradas ao longo dos milênios.
Eu sou Gaia, a Mãe Terra da antiga Grécia,
Coloquei a ordem na vastidão do caos,
Criando o universo no ritmo da minha pulsação.
Eu sou Ísis, a Deusa egípcia,
Ofereço a cura e a transformação,
Para quem as procura,Pois tenho o poder de plasmar um novo mundo.
Eu sou Cerridwen dos Celtas,
No meu Caldeirão mágico guardo o alimento da alma,
A fonte inesgotável de sabedoria e inspiração,
Quanto mais eu dôo, mais eu recebo.
Eu sou Atena da Grécia,
conhecida por minha sabedoria.
Como meu totem - a Coruja.
Ouço e vejo tudo o que se passa ao meu redor
Sou forte como o Carvalho,
Ou pacificadora como a Oliveira.
Eu sou Diana, a Deusa Lunar Romana,
Protetora das mulheres e das crianças,
Guardiã das florestas e dos animais,
Acerto as flechas no alvo dos meus desejos.
Eu sou Bast, a Deusa Gato do Egito,
Graciosa, sinuosa, brincalhona e afetuosa,
Irradio o calor e a luz do glorioso Sol.
Eu sou Freya, a bem amada Deusa Nórdica,
Sobrevoando o mundo, canto alegremente,
Celebrando os laços entre amigos e amantes,
Eu sou Hécate, a Tríplice Deusa grega,
Guardiã da noite e das encruzilhadas,
escolho o caminho que eu quero trilhar,
permeando a razão com o brilho da intuição.
Eu sou Ereshkigal da Assíria e Babilônia,
A Rainha do mundo subterrâneo,
Para crescer, desfaço-me da velha pele,
Sou detentora do profundo poder da renovação.
Eu sou Kwan Yin, a Deusa chinesa da compaixão,
Ouço e consolo as dores do mundo,
Protegendo as mães e seus filhos,
Ensinando a magia da mutação.
Eu sou Maat do Egito,Verdade,
justiça e lei são regras do meu universo,
Estabeleço a harmonia com meu poder divino.
Eu sou Rhiannon, a Deusa galesa equina,
Viajo livre, serena e segura no mundo,
Com minha voz melodiosa,
Acordo os mortos e adormeço os vivos.
Eu sou Sedna dos esquimós,
Conheça-me e honre-me através dos animais,
Ursos, baleias, focas e peixes,
Todas as criaturas da terra e do mar,
são parte de mim e têm o direito de SER!
Exatamente como EU SOU!
Abençoadas sejam todas as Deusas!
E que Assim Seja!
(Poema egípcio).
Eu sou a Deusa dos mil nomes,
Do poder infinito e dos múltiplos dons,
Manifestados na diversidade das minhas faces,
Honradas e veneradas ao longo dos milênios.
Eu sou Gaia, a Mãe Terra da antiga Grécia,
Coloquei a ordem na vastidão do caos,
Criando o universo no ritmo da minha pulsação.
Eu sou Ísis, a Deusa egípcia,
Ofereço a cura e a transformação,
Para quem as procura,Pois tenho o poder de plasmar um novo mundo.
Eu sou Cerridwen dos Celtas,
No meu Caldeirão mágico guardo o alimento da alma,
A fonte inesgotável de sabedoria e inspiração,
Quanto mais eu dôo, mais eu recebo.
Eu sou Atena da Grécia,
conhecida por minha sabedoria.
Como meu totem - a Coruja.
Ouço e vejo tudo o que se passa ao meu redor
Sou forte como o Carvalho,
Ou pacificadora como a Oliveira.
Eu sou Diana, a Deusa Lunar Romana,
Protetora das mulheres e das crianças,
Guardiã das florestas e dos animais,
Acerto as flechas no alvo dos meus desejos.
Eu sou Bast, a Deusa Gato do Egito,
Graciosa, sinuosa, brincalhona e afetuosa,
Irradio o calor e a luz do glorioso Sol.
Eu sou Freya, a bem amada Deusa Nórdica,
Sobrevoando o mundo, canto alegremente,
Celebrando os laços entre amigos e amantes,
Eu sou Hécate, a Tríplice Deusa grega,
Guardiã da noite e das encruzilhadas,
escolho o caminho que eu quero trilhar,
permeando a razão com o brilho da intuição.
Eu sou Ereshkigal da Assíria e Babilônia,
A Rainha do mundo subterrâneo,
Para crescer, desfaço-me da velha pele,
Sou detentora do profundo poder da renovação.
Eu sou Kwan Yin, a Deusa chinesa da compaixão,
Ouço e consolo as dores do mundo,
Protegendo as mães e seus filhos,
Ensinando a magia da mutação.
Eu sou Maat do Egito,Verdade,
justiça e lei são regras do meu universo,
Estabeleço a harmonia com meu poder divino.
Eu sou Rhiannon, a Deusa galesa equina,
Viajo livre, serena e segura no mundo,
Com minha voz melodiosa,
Acordo os mortos e adormeço os vivos.
Eu sou Sedna dos esquimós,
Conheça-me e honre-me através dos animais,
Ursos, baleias, focas e peixes,
Todas as criaturas da terra e do mar,
são parte de mim e têm o direito de SER!
Exatamente como EU SOU!
Abençoadas sejam todas as Deusas!
E que Assim Seja!
Eterna Idade!
Vivo no compasso...da ETERNA IDADE!!!
Vania Vieira,agosto de 2006.
Muitas mulheres negam a idade ou sonegam, enganam... Eu não. Tenho sessenta anos, de verdade, NÃO cinqüenta e uns como falava antes...uma década atrás...60 anos, assumidos e novos! E explico porque eu digo novos: é porque, no compasso da eternidade, pegamos o jeito da auto renovação perpétua. Anulamos a passagem do tempo, ao menos no que diz respeito ao nosso estado íntimo. Passamos a viver num "estoque do tempo". Na reserva mesmo... De maneira que não nos sentimos na idade que temos - a cronológica - como deveríamos, segundo os parâmetros de condicionamento usuais. E isso é senso comum: observo pessoas que vivem e pensam assim, como eu. Os comentários são os mesmos - sentem-se interiormente mais experientes, porém não mais velhas. A mesma sensação de vitalidade e vigor no aprendizado da vida permanece. Um temperado entusiasmo pela vida! Nada obstante para os nossos filhos e netos, já adolescentes no meu caso...prá eles já estamos muito além de Marrakesh...
Costumo dizer isso para uma das minhas netas de 15 anos... para ela, vinte e cinco anos é já ter vivido muito! E eu digo: "Deixa você chegar aos quarenta, e a sua referência vai mudar..."
Costumo dizer também que, envelhescendo, serei uma idosa atípica! Farei como a minha querida avó, que aos sessenta e alguns (nesse tempo era proibido perguntarmos as idades) tinha como eu a irreverência divertida dos quinze...a sedução dos trinta ...e a maturidade dos 45 anos... Ao perguntarem a minha idade aos setenta direi: "Tenho quinze, trinta, quarenta e cinco!!!Todas essas idades, dentro dos meus 70 anos!". Porque é fato: idade é estado de espírito. Direi ter trinta porque, diariamente, estou sempre RENOVADA!!! E este é o segredo - o autêntico elixir da juventude. Já que, mesmo hoje, não me sinto com sessenta - não mesmo! Julgo-me verdadeira criança inexperiente ainda para muitas vivências que me surgem , cobrando-me a prontidão da adolescente de outrora para aprender, com disposição e com humildade perante os desígnios da Vida!
Comento ainda outra coisa, em função do que ouvi outro dia de uma pessoa conhecida: alguém falou que gente que pensa e vive assim, com um pé metido noutra dimensão mais vasta, enxergando as coisas sob outro prisma utópico para muitos, embora conferidor de horizontes mais amplos, certamente possuí um grau inconteste e acentuado de insanidade!...Disse-me também que falar dos assuntos que mais gosto, poderia ser tomado como “fuga da realidade!” Quando ela falou isso não me aborreceu, mesmo porque me considero sim uma destas pessoas adeptas deste estilo “zen e transcendental” , o mais “gratificante de vida”, e argumento sempre ser e sentir-me perfeitamente equilibrada, em plena sintonia com o que o mundo agora exige de mim...embora todos pensem que isso não dê muito trabalho!!!
E eu fiquei boquiaberta, extasiada mesmo por ver que ainda existem pessoas que pensam com o lado do cérebro, tão castrante e racionalizador e ainda acham e se consideram felizes!
Sorri e devolvi: "Pois sempre acontece comigo essa conversa e eu concordo”. E ela olhou-me, espantada: "Concorda com o quê?!" E a minha resposta: "Que eu sou assim mesmo...insana... transcendental...ZEN...tenho o pé em outra dimensão...E com muito orgulho!"
Explico-me...Tudo é questão de ângulo de visão. Porque, para nos sintonizarmos com a realidade maior do Universo, e viver em sincronicidade com seus desígnios - cuja grata conseqüência é existir antecipadamente, embora ainda estar por aqui na matéria, neste Éden da juventude eterna - é preciso, de fato, destoar da maioria; parecer insana mesmo para o resto do mundo! Claro que sim! Porque são vidas que correm aparentemente num mesmo lugar, mas incompatíveis em concepção, acontecendo em dimensões completamente distintas!
Mas para isso é preciso um posicionamento e um estado especial de compreensão dos acontecimentos, uma disposição assumida - e lúcida - para reagir a eles de um certo modo. É preciso permanecer no agora, único e inédito! Exatamente tendo : pés no chão, olhos no futuro, mas mente no INFINITO!!!
E reagir como tal - sendo nós mesmos, também, num agora, fresco e renovado; despojados de preconceitos inúteis e de tabus obsoletos; de dogmas moralistas e religiosos; de regras irrefletidas...Em suma: precisamos, em plena consciência, reagir à vida com a experiência adquirida no decorrer ilusório do tempo e com os olhos e disposição da criança para aprender. Reagir aos modelitos fabricados pela mídia e pela sociedade de consumo que nos suga as energias, através de nossos 5 sentidos e mais... Mais receptivos, entusiastas; capazes, sempre, de nos maravilharmos com a eterna caixinha de surpresas de cada dia; imbuídos da ideologia do adolescente, pronto para lutar pelo que se julga justo, para se apaixonar pela vida...ratificando assim também, diga-se de passagem, o mito do amor eterno.
E aí lembrei-me de uma história que conheço e que bem poderia ser citada aqui como fim de conversa. Ela fala bem dessas situações “fora” dos moldes pré-estabelecidos:
...Ela não compreendia a razão do que lhe acontecia: amou alguém perdidamente na primeira fase da juventude. Mas alguma coisa não deu certo, e se afastaram. Trinta anos depois, por um desses acasos, aconteceu um fenômeno: reencontrou aquele homem de tantos anos antes, em condições em comum que, estranhamente, facilitavam uma reaproximação. Reaproximaram-se. O mesmo sentimento intenso redespertou. Ela, um tanto atônita, questionava a razão: após tanto tempo, como aquilo era possível?
E eu nessa ótica respondo: É porque, de arremate, este amor eterno existe! Aliás, é o único que de fato existe e merece ser chamado como tal! O resto é engodo ... engano. Este é o amor inserido no compasso da eternidade: o que se RENOVA em si! Existe na ETERNA IDADE...
É o que existe na oitava mais depurada do âmago dos nossos espíritos. E que não se prende a superficialidades, mas se qualifica no cerne e não na carne - naquilo que reside na essência real daqueles seres que, mesmo distanciados durante algum tempo, vivenciam entre si a verdadeira sintonia vibratória espiritual!
E se os envolvidos não se prendem a ranços de um passado morto para as exigências e prioridades do presente, ambos reaparecem um frente ao outro renovados, redivivos - para a outra chance de felicidade mútua que a Vida pródiga está lhes oferecendo...
Viram como tudo é passível de RENOVAÇÃO, mesmo quando achamos que não existe mais tempo prá tanto????
Vania Vieira,agosto de 2006.
Muitas mulheres negam a idade ou sonegam, enganam... Eu não. Tenho sessenta anos, de verdade, NÃO cinqüenta e uns como falava antes...uma década atrás...60 anos, assumidos e novos! E explico porque eu digo novos: é porque, no compasso da eternidade, pegamos o jeito da auto renovação perpétua. Anulamos a passagem do tempo, ao menos no que diz respeito ao nosso estado íntimo. Passamos a viver num "estoque do tempo". Na reserva mesmo... De maneira que não nos sentimos na idade que temos - a cronológica - como deveríamos, segundo os parâmetros de condicionamento usuais. E isso é senso comum: observo pessoas que vivem e pensam assim, como eu. Os comentários são os mesmos - sentem-se interiormente mais experientes, porém não mais velhas. A mesma sensação de vitalidade e vigor no aprendizado da vida permanece. Um temperado entusiasmo pela vida! Nada obstante para os nossos filhos e netos, já adolescentes no meu caso...prá eles já estamos muito além de Marrakesh...
Costumo dizer isso para uma das minhas netas de 15 anos... para ela, vinte e cinco anos é já ter vivido muito! E eu digo: "Deixa você chegar aos quarenta, e a sua referência vai mudar..."
Costumo dizer também que, envelhescendo, serei uma idosa atípica! Farei como a minha querida avó, que aos sessenta e alguns (nesse tempo era proibido perguntarmos as idades) tinha como eu a irreverência divertida dos quinze...a sedução dos trinta ...e a maturidade dos 45 anos... Ao perguntarem a minha idade aos setenta direi: "Tenho quinze, trinta, quarenta e cinco!!!Todas essas idades, dentro dos meus 70 anos!". Porque é fato: idade é estado de espírito. Direi ter trinta porque, diariamente, estou sempre RENOVADA!!! E este é o segredo - o autêntico elixir da juventude. Já que, mesmo hoje, não me sinto com sessenta - não mesmo! Julgo-me verdadeira criança inexperiente ainda para muitas vivências que me surgem , cobrando-me a prontidão da adolescente de outrora para aprender, com disposição e com humildade perante os desígnios da Vida!
Comento ainda outra coisa, em função do que ouvi outro dia de uma pessoa conhecida: alguém falou que gente que pensa e vive assim, com um pé metido noutra dimensão mais vasta, enxergando as coisas sob outro prisma utópico para muitos, embora conferidor de horizontes mais amplos, certamente possuí um grau inconteste e acentuado de insanidade!...Disse-me também que falar dos assuntos que mais gosto, poderia ser tomado como “fuga da realidade!” Quando ela falou isso não me aborreceu, mesmo porque me considero sim uma destas pessoas adeptas deste estilo “zen e transcendental” , o mais “gratificante de vida”, e argumento sempre ser e sentir-me perfeitamente equilibrada, em plena sintonia com o que o mundo agora exige de mim...embora todos pensem que isso não dê muito trabalho!!!
E eu fiquei boquiaberta, extasiada mesmo por ver que ainda existem pessoas que pensam com o lado do cérebro, tão castrante e racionalizador e ainda acham e se consideram felizes!
Sorri e devolvi: "Pois sempre acontece comigo essa conversa e eu concordo”. E ela olhou-me, espantada: "Concorda com o quê?!" E a minha resposta: "Que eu sou assim mesmo...insana... transcendental...ZEN...tenho o pé em outra dimensão...E com muito orgulho!"
Explico-me...Tudo é questão de ângulo de visão. Porque, para nos sintonizarmos com a realidade maior do Universo, e viver em sincronicidade com seus desígnios - cuja grata conseqüência é existir antecipadamente, embora ainda estar por aqui na matéria, neste Éden da juventude eterna - é preciso, de fato, destoar da maioria; parecer insana mesmo para o resto do mundo! Claro que sim! Porque são vidas que correm aparentemente num mesmo lugar, mas incompatíveis em concepção, acontecendo em dimensões completamente distintas!
Mas para isso é preciso um posicionamento e um estado especial de compreensão dos acontecimentos, uma disposição assumida - e lúcida - para reagir a eles de um certo modo. É preciso permanecer no agora, único e inédito! Exatamente tendo : pés no chão, olhos no futuro, mas mente no INFINITO!!!
E reagir como tal - sendo nós mesmos, também, num agora, fresco e renovado; despojados de preconceitos inúteis e de tabus obsoletos; de dogmas moralistas e religiosos; de regras irrefletidas...Em suma: precisamos, em plena consciência, reagir à vida com a experiência adquirida no decorrer ilusório do tempo e com os olhos e disposição da criança para aprender. Reagir aos modelitos fabricados pela mídia e pela sociedade de consumo que nos suga as energias, através de nossos 5 sentidos e mais... Mais receptivos, entusiastas; capazes, sempre, de nos maravilharmos com a eterna caixinha de surpresas de cada dia; imbuídos da ideologia do adolescente, pronto para lutar pelo que se julga justo, para se apaixonar pela vida...ratificando assim também, diga-se de passagem, o mito do amor eterno.
E aí lembrei-me de uma história que conheço e que bem poderia ser citada aqui como fim de conversa. Ela fala bem dessas situações “fora” dos moldes pré-estabelecidos:
...Ela não compreendia a razão do que lhe acontecia: amou alguém perdidamente na primeira fase da juventude. Mas alguma coisa não deu certo, e se afastaram. Trinta anos depois, por um desses acasos, aconteceu um fenômeno: reencontrou aquele homem de tantos anos antes, em condições em comum que, estranhamente, facilitavam uma reaproximação. Reaproximaram-se. O mesmo sentimento intenso redespertou. Ela, um tanto atônita, questionava a razão: após tanto tempo, como aquilo era possível?
E eu nessa ótica respondo: É porque, de arremate, este amor eterno existe! Aliás, é o único que de fato existe e merece ser chamado como tal! O resto é engodo ... engano. Este é o amor inserido no compasso da eternidade: o que se RENOVA em si! Existe na ETERNA IDADE...
É o que existe na oitava mais depurada do âmago dos nossos espíritos. E que não se prende a superficialidades, mas se qualifica no cerne e não na carne - naquilo que reside na essência real daqueles seres que, mesmo distanciados durante algum tempo, vivenciam entre si a verdadeira sintonia vibratória espiritual!
E se os envolvidos não se prendem a ranços de um passado morto para as exigências e prioridades do presente, ambos reaparecem um frente ao outro renovados, redivivos - para a outra chance de felicidade mútua que a Vida pródiga está lhes oferecendo...
Viram como tudo é passível de RENOVAÇÃO, mesmo quando achamos que não existe mais tempo prá tanto????
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