EXISTE UM PONTO DEUS NO CERÉBRO
Uma frente avançada das ciências, hoje, é constituída pelo estudo do cérebro e de suas múltiplas inteligências. Alcançaram-se resultados relevantes, também para a religião e a espiritualidade. Enfatizam-se três tipos de inteligência. A primeira é a inteligência intelectual, o famoso QI (Quociente de Inteligência), ao qual se deu tanta importância em todo o século XX. É a inteligência analítica pela qual elaboramos conceitos e fazemos ciência. Com ela organizamos o mundo e solucionamos problemas objetivos. A segunda é a inteligência emocional, popularizada especialmente pelo psicólogo e neurocientista de Harvard David Goleman, com seu conhecido livro A Inteligência emocional (QE = Quociente Emocional). Empiricamente mostrou o que era convicção de toda uma tradição de pensadores, desde Platão, passando por Santo Agostinho e culminando em Freud: a estrutura de base do ser humano não é razão (logos) mas é emoção (pathos). Somos, primariamente, seres de paixão, empatia e compaixão, e só em seguida, de razão. Quando combinamos QI com QE conseguimos nos mobilizar a nós e a outros. A terceira é a inteligência espiritual. A prova empírica de sua existência deriva de pesquisas muito recentes, dos últimos 10 anos, feitas por neurólogos, neuropsicólogos, neurolingüistas e técnicos em magnetoencefalografia (que estudam os campos magnéticos e elétricos do cérebro). Segundo esses cientistas, existe em nós, cientificamente verificável, um outro tipo de inteligência, pela qual não só captamos fatos, idéias e emoções, mas percebemos os contextos maiores de nossa vida, totalidades significativas, e nos faz sentir inseridos no Todo. Ela nos torna sensíveis a valores, a questões ligadas a Deus e à transcendência. É chamada de inteligência espiritual (QEs = Quociente espiritual), porque é próprio da espiritualidade captar totalidades e se orientar por visões transcendentais. Sua base empírica reside na biologia dos neurônios.
Verificou-se cientificamente que a experiência unificadora se origina de oscilações neurais a 40 hertz, especialmente localizada nos lobos temporais. Desencadeia-se, então, uma experiência de exaltação e de intensa alegria como se estivéssemos diante de uma Presença viva. Divina Presença em nós...Ou inversamente, sempre que se abordam temas religiosos, Deus ou valores que concernem o sentido profundo das coisas, não superficialmente mas num envolvimento sincero, produz-se igual excitação de 40 hertz. Por essa razão, neurobiólogos como Persinger, Ramachandran e a física quântica Danah Zohar batizaram essa região dos lobos temporais de ''o ponto Deus''. Se assim é, podemos dizer em termos do processo evolucionário: o universo evoluiu, em bilhões de anos, até produzir no cérebro o instrumento que capacita o ser humano perceber a Presença de Deus, que sempre estava lá embora não percebível conscientemente. A existência desse ''ponto Deus'' representa uma vantagem evolutiva de nossa espécie homo. Ela constitui uma referência de sentido para nossa vida. A espiritualidade pertence ao humano e não é monopólio das religiões. Antes, as religiões são uma das expressões desse ''ponto Deus''.
Leonardo Boff
domingo, 29 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Mudanças????verdade ou mentira????Vania Vieira.
Mudança magnética na Terra iminente? Em termos de linha de tempo, creio que o colapso do sistema financeiro mundial vem primeiro -crash dos EUA – um passarinho me contou que será em junho deste ano!!
Bom, os sinais do iminente crash são mais evidentes a cada dia.
Saiu na imprensa:A inversão dos pólos começa a dar sinais que está próxima".
LONDRES - O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética. Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas. "Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter", diz o pesquisador. O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido.Vcs assistiram o filme"O núcleo"?por ele temos üma vaga idéia! E fico aqui pensando "se não é prá isso mesmo que os filmes são lançados!!!
Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: "Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última".
Impacto - A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra. A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo "vento solar".O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições. A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro.A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação - seriam rapidamente danificados pela radiação solar"....que está vinculado a esta outra notícia do Jornal de Notícias, de Portugal:Austrália: Cerca de 200 baleias-piloto encalhadas na ilha de King2009-03-02Sydney, Austrália, 02 Mar (Lusa) - Cerca de 200 baleias-piloto e vários golfinhos ficaram encalhados na ilha de King, no sul das Austrália, informou hoje a rádio ABC.Peritos da Tasmânia viajam rumo àquela ilha, situada entre a Tasmânia e o continente australiano, com esperança de salvar alguns dos cerca de 50 cetáceos que ainda sobrevivem.As baleias e golfinhos começaram a chegar de noite à praia da ilha, perante os olhares de alguns residentes, que avisaram as autoridades.Em finais de Janeiro, 53 cachalotes morreram encalhados e outras 80 baleias-piloto morreram na mesma ilha em Novembro passado.Também em Novembro, outras 65 baleias da mesma espécie encalharam noutra praia do sul da Austrália e só 11 conseguiram voltar para o mar, ajudadas pelas autoridades, ecologistas e voluntários.Os cientistas desconhecem a razão pela qual algumas espécies de baleias perdem a vida nas praias, admitindo que possam ser confundidas pelos sonares potentes de navios ou por seguirem um líder doente e desorientado. Comentário associado: Como podemos notar, os sinais de mudanças estão ficando mais evidentes!!! Na última notícia acima, os cientistas dão a desculpa que "sonares potentes" teriam matado mais de 150 baleias num intervalo de 4 meses, como se na Ilha de King (sul da Austrália, perto da Tasmânia) tivesse permanentemente navios com sonares tão potentes para causar tamanho estrago. Na hipótese do "lider desorientado ou doente", significaria que ele estaria com alguma dificuldade para se orientar através do campo magnético. Como os governos não querem é mesmo falar a Verdade, fazem uma maquiagem dos fatos, dando desculpas como essas. Portanto, fiquemos atentos aos próximos sinais que a Natureza nos der.Ela indicará com certeza..."Quem tiver olhos, veja...ouvidos, ouça..."
Bom, os sinais do iminente crash são mais evidentes a cada dia.
Saiu na imprensa:A inversão dos pólos começa a dar sinais que está próxima".
LONDRES - O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética. Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas. "Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter", diz o pesquisador. O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido.Vcs assistiram o filme"O núcleo"?por ele temos üma vaga idéia! E fico aqui pensando "se não é prá isso mesmo que os filmes são lançados!!!
Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: "Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última".
Impacto - A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra. A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo "vento solar".O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições. A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro.A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação - seriam rapidamente danificados pela radiação solar"....que está vinculado a esta outra notícia do Jornal de Notícias, de Portugal:Austrália: Cerca de 200 baleias-piloto encalhadas na ilha de King2009-03-02Sydney, Austrália, 02 Mar (Lusa) - Cerca de 200 baleias-piloto e vários golfinhos ficaram encalhados na ilha de King, no sul das Austrália, informou hoje a rádio ABC.Peritos da Tasmânia viajam rumo àquela ilha, situada entre a Tasmânia e o continente australiano, com esperança de salvar alguns dos cerca de 50 cetáceos que ainda sobrevivem.As baleias e golfinhos começaram a chegar de noite à praia da ilha, perante os olhares de alguns residentes, que avisaram as autoridades.Em finais de Janeiro, 53 cachalotes morreram encalhados e outras 80 baleias-piloto morreram na mesma ilha em Novembro passado.Também em Novembro, outras 65 baleias da mesma espécie encalharam noutra praia do sul da Austrália e só 11 conseguiram voltar para o mar, ajudadas pelas autoridades, ecologistas e voluntários.Os cientistas desconhecem a razão pela qual algumas espécies de baleias perdem a vida nas praias, admitindo que possam ser confundidas pelos sonares potentes de navios ou por seguirem um líder doente e desorientado. Comentário associado: Como podemos notar, os sinais de mudanças estão ficando mais evidentes!!! Na última notícia acima, os cientistas dão a desculpa que "sonares potentes" teriam matado mais de 150 baleias num intervalo de 4 meses, como se na Ilha de King (sul da Austrália, perto da Tasmânia) tivesse permanentemente navios com sonares tão potentes para causar tamanho estrago. Na hipótese do "lider desorientado ou doente", significaria que ele estaria com alguma dificuldade para se orientar através do campo magnético. Como os governos não querem é mesmo falar a Verdade, fazem uma maquiagem dos fatos, dando desculpas como essas. Portanto, fiquemos atentos aos próximos sinais que a Natureza nos der.Ela indicará com certeza..."Quem tiver olhos, veja...ouvidos, ouça..."
Mulher não é ela...é o clima dela.Arthur de Távola.
Melhor do que perfumes é o cheirinho de banho recente que se descobre no cabelo e na nuca ou de capim cheiroso espalhado no armário e herdado pela blusa ou camisola.Nada de voz aguda. Um tom de médio para grave é preferível. Uma gota de rouquidão incentiva. Nada de perfeições! Nem de corpo, nem de inteligência e espírito. Só de caráter. Mulher mau caráter é tão raro quanto repulsivo.O importante é mesmo ter algo de errado no corpo ou no rosto, atraentes. Certos pequenos erros acentuam traços ou detalhes que, isolados, crescem muito e ganham no todo. O lábio um pouco mais grosso, seios com bicos estrábicos, o nariz um pouco maior do que ela desejaria, tudo isso aquece a atração.Carinho tem hora. Não hora marcada, mas hora adivinhada. Carinho fora de hora, eriça. Olhar de uma tristeza tão antiga quanto encarnações é forte fator de atração. Lágrimas a postos. Sempre.Por favor, nenhuma bronca com barriguinha ou descuido nosso. Nada de exigências ascéticas, dietéticas, apologéticas ou ideológicas. Mulher que atrai e mantém o seu homem é a que gosta mais de alguns defeitos dele do que de uma perfeição idealizada ou basbaque certinho demais. Mas honradez ele deve ter...Mulher deve falar como quem insinua em vez de ordenar. Pedir como quem ajuda, saber esperar. E não pode ficar falando "eu acho" toda hora, nem descuidar-se das unhas dos pés.Pudor é essencial. Mas um pudor velado, revelado apenas na linguagem sutil mas eloqüente de seu corpo, no modo de se encolher na cadeira ou cruzar os pés. Rebolados, só os muito suaves e discretos. Mas evidentes. Ser friorenta é indispensável.Se for possível, preferir o silêncio – entre reclamar e reivindicar, salvo quanto tenha muita razão – melhor ainda. Se não for assim, que venha a bronca, mas com mansidão. E depois não permaneça a resmungar.Que ame beijar. Aprecie e valorize gentileza e adore ser deixada cruzar a porta na frente. Pisar firme, mas leve. Mulher não deve chegar, deve aparecer. Não deve entrar, deve aproximar-se. Não deve mastigar, deve diluir. Não deve engolir, deve sorver. E por favor, cuspir, jamais. Só no consultório dentário.Ar de brincadeira antes de amar é receita infalível. E dormir o mais encolhidinha possível e depois acordar solta, confiante no sono. Em viagens, é essencial cuidar da gente. E guardar sempre uma surpresa para ser dada de repente.Sim, ser bela nada tem com ser bonita. É muito mais. Porque a mulher não é apenas ela. É também o clima dela.* * *
segunda-feira, 23 de março de 2009
Só certeza em meu Caminho-Vania Vieira
Há pouco tempo atrás fui assediada por uma sensação de que já não bastava o que até aquele momento me preenchera, como se faltasse alguma coisa. e neste momento nem percebi que aos poucos abria espaço para o medo e, conseqüentemente, para a insegurança.
E neste plano de ilusão –Maya- em que estamos aprendendo a ser humanos , basta uma fresta, um descuido, para que sejamos tomados pela incerteza.A nosso favor temos a voz interior, a Centelha Divina que nos orienta com Maestria. Contra nós, um inconsciente coletivo carregado de medo e culpa, fruto da ilusão da separação.É preciso discernir, saber reconhecer quando ancoramos num ou noutro.
O mundo da ilusão, ou terceira dimensão, é aquele que apregoa a fatalidade, que incentiva o “correio da má notícia”, que alimenta a competição e a guerra, que nos envolve numa disputa pela verdade e numa luta entre o bem (luz?) e o mal (treva?), tornando-nos escravos do certo e do errado.O mundo da realidade, ou Plano Divino, é este que apregoa a compaixão, que incentiva o respeito pela verdade de cada um, que alimenta a união e unificação de idéias e propósitos, que nos envolve numa energia de amor incondicional, nos orientando a integrar em nós a luz e a treva e nos lembrando que rasgar os véus de Maya – quebrar o encantamento do sonho –, é parte de nossa tarefa!
E é na realidade do Plano Divino que eu escrevo aqui, com o propósito de unificar idéias e divulgar verdades, abrindo espaço para a expressão do Ser. Desta forma sinto, estarei alentando vc e prestando um serviço de disseminadora de boas notícias e, tenha certeza, contribuindo para a criação de um padrão de freqüência mais positivo no meio em que vivemos...A propósito, aquele momento de incerteza a que me referi foi superado, como tantos outros antes dele.
Foi quando ouvi, no meu coração... “Nenhuma dúvida mais. Nenhum medo mais. Só a certeza do Caminho!”.
E neste plano de ilusão –Maya- em que estamos aprendendo a ser humanos , basta uma fresta, um descuido, para que sejamos tomados pela incerteza.A nosso favor temos a voz interior, a Centelha Divina que nos orienta com Maestria. Contra nós, um inconsciente coletivo carregado de medo e culpa, fruto da ilusão da separação.É preciso discernir, saber reconhecer quando ancoramos num ou noutro.
O mundo da ilusão, ou terceira dimensão, é aquele que apregoa a fatalidade, que incentiva o “correio da má notícia”, que alimenta a competição e a guerra, que nos envolve numa disputa pela verdade e numa luta entre o bem (luz?) e o mal (treva?), tornando-nos escravos do certo e do errado.O mundo da realidade, ou Plano Divino, é este que apregoa a compaixão, que incentiva o respeito pela verdade de cada um, que alimenta a união e unificação de idéias e propósitos, que nos envolve numa energia de amor incondicional, nos orientando a integrar em nós a luz e a treva e nos lembrando que rasgar os véus de Maya – quebrar o encantamento do sonho –, é parte de nossa tarefa!
E é na realidade do Plano Divino que eu escrevo aqui, com o propósito de unificar idéias e divulgar verdades, abrindo espaço para a expressão do Ser. Desta forma sinto, estarei alentando vc e prestando um serviço de disseminadora de boas notícias e, tenha certeza, contribuindo para a criação de um padrão de freqüência mais positivo no meio em que vivemos...A propósito, aquele momento de incerteza a que me referi foi superado, como tantos outros antes dele.
Foi quando ouvi, no meu coração... “Nenhuma dúvida mais. Nenhum medo mais. Só a certeza do Caminho!”.
domingo, 22 de março de 2009
O TEMPO como amigo da vida- Vera Fiori
Verdade seja dita, os homens não demonstram grandes dramas em assumir o envelhecimento. (Embora muitas vezes demonstrem isso saindo e apaixonando-se pela juventude das gatinhas...)Um bom exemplo é o filme "Juventude", de Domingos de Oliveira, com o próprio, Aderbal Freire Filho e Paulo José, centrado no reencontro de três amigos que celebram mais de 50 anos de convivência. Entre taças de vinho e copos de uísque, os senhores grisalhos riem das mazelas da meia-idade, algo impensável para muitas mulheres que teimam em trapacear o RG.
Esmiuçando os porquês de tanta relutância em se aceitar a maturidade, em 2007 a antropóloga Mirian Goldenberg , autora do livro "Coroas", deu início a um estudo, comparando as cariocas com as alemãs. Homens e mulheres do Rio de Janeiro responderam a 1.600 questionários, que abordavam várias questões, como os medos, exemplos de pessoas que souberam envelhecer, as maiores preocupações em relação à idade, etc . "Também ouvi mulheres em Salvador e na Argentina, que demonstram semelhanças com relação ao culto à aparência."
Os valores culturais saltam aos olhos. Entre as diferenças, está o próprio significado da velhice. Mirian bem que tentou formar um grupo de discussão com mulheres de 50, mas estas só topariam se o nome fosse "Coroas Gostosas" (e não simplesmente Coroas).
Na Alemanha, pessoas de 50, 60 e até de 70, com boa saúde e produtivas, não são consideradas velhas. As mulheres se sentem no auge da vida e saboreiam os ganhos. Se veem e são vistas como extremamente interessantes. No Brasil - e não é muito diferente na Argentina -, o capital é o corpo, a aparência, a juventude. Para as alemãs, capital é sinônimo de qualidade de vida, cultura, trabalho, viagens. Investem mais na casa do que na aparência. As alemãs não sentem medo da solidão. Aqui, tornar-se invisível para os homens é o fim.
As brasileiras falam em liberdade, e as alemãs, em emancipação. "Nos grupos de discussão com brasileiras, o que mais aparece como ganhos da idade é o fato de poderem ser elas mesmas depois de terem cumprido um ciclo como casar, ter filhos, encaminhá-los. Mas, alfinetaram as alemãs, será mesmo preciso esperar até os 50 para ser livre?"
As mesmas mulheres que romperam com as convenções, hoje, estão se debatendo contra o envelhecimento, mas a antropóloga não vê nisso um retrocesso. "A brasileira é livre, economicamente independente, tem muito mais escolhas. Até pode ser prisioneira do mito da juventude, mas há uma crítica nisso tudo, de que não é algo positivo. No fundo, a mulher quer reconhecimento nem que seja através da aparência. As alemãs são mais valorizadas e admiradas do que os homens, e isso as faz fortes e poderosas", conclui.
LUCIDEZ AFIADA
A escritora, jornalista e ilustradora Marina Colasanti, 71 anos - ou "pra lá de Marrakesh" , como brinca -, diz que se sente muito à vontade com sua idade. "Uma conhecida senhora carioca de 70 e muitos anos afirmou que se sentia com 40, jogando fora 20 anos de sua vida. Eu não quero descartar nem 15 minutos da minha vida", cutuca a autora de poemas, que falam tão bem de sexo, amor e casamento, como "Sexta-Feira à Noite", "Passando dos Cinquenta", "Entre um Jogo e Outro", só para citar alguns.
Mas envelhecer, adverte, não é para qualquer um. "O envelhecimento é pesado se a pessoa não estiver atenta para os lucros. Traz uma visão mais ampla do mundo. A pessoa acumula memória, uma grande companheira. A juventude chega pronta, enquanto o amadurecimento vai sendo construído. Claro que, sem saúde, tudo cai por terra."
Segundo ela, a negação da velhice também pode ser associada ao poder que foi tirado dos mais velhos. Antigamente os pajés eram os donos do conhecimento, e os idosos sabiam encomendar os mortos. A memória só podia ser armazenada na mente das pessoas e os mais velhos zelavam pelas lembranças do grupo social. Aos poucos, esse armazenamento foi sendo feito por livros e pela internet. Não pergunte ao seu avô, mas ao Google. O velho perdeu conhecimentos de base e foi despido de seu valor.
O feminismo sempre permeou sua obra e os artigos que escrevia para jornais e revistas durante o regime militar. Passados mais de 30 anos, observa que não se fala mais em questões de gênero. "Está havendo um desgaste da imagem feminina e de muitos estereótipos. Se não é a plástica, fala-se da dificuldade das relações. Nas peças teatrais, só se vê mulheres falando de sua solidão, de como os homens são difíceis, uma repetição tediosa de queixas."
Quanto à febre das intervenções estéticas, lembra que não apenas as mulheres, mas também os homens, entraram nessa corrida. "Falou-se tanto da ministra Dilma Roussef, mas ninguém comenta o botox de Lula em quantidade de entorpecer as cobras do Butantã." Diz Marina C.que não teria coragem de se submeter a um lifting - "coisa que, no futuro, será vista como uma barbárie" - muito menos colocar "peito de borracha". É adepta da dieta mediterrânea, bebe vinho todos os dias, não fuma e faz exercícios com um terapeuta corporal, além, é claro, de produzir muito. Casada há 37 anos com o escritor Affonso Romano de Sant'Anna, conta que, além da paixão comum pela literatura, ambos adoram viajar.
FEMINISMO NA MPB
O tênis All Star e a calça jeans, herança dos tempos da faculdade de Jornalismo e festivais de música, despistam a idade biológica da cantora, compositora e violonista Joyce, 61 anos, 40 de MPB. Seu suingue e frescor musical atraíram DJs londrinos e bandas pop, como Stereolab, Superchunk e Tortoise. O segredo? "Não se faz mais velhos como antigamente", provoca Joyce, que, ainda adolescente, causava polêmica com suas músicas.
Feminista por acaso, aos 19 anos causou frisson no II Festival Internacional da Canção, com a música Me Disseram, que começava com a frase "já me disseram/ que meu homem não me ama." "Na época, as compositoras eram raras e minhas músicas sempre foram escritas no feminino. Quando eu compus a letra, aos 16,17 anos, não me dava conta da força das palavras. Na verdade, o teor dessa música era bastante conformista. Queria resgatar algo lá dos anos 30. Mas essa frase, 'meu homem', escandalizou as pessoas."
Foi chamada de vulgar e imoral pelo jornalista Sergio Porto, e elogiada por Nelson Motta. Em 1968, mais artilharia pesada com a música "Não Muda Não". "Compus aos 18 anos, e dizia que não queria casamento e que não dava para a vida burguesa", fala a cantora. Machismo, com ela, nem em letra de música. Amiga e parceira de Vinicius de Moraes, implicava com o "essa coisinha", da letra de "Minha Namorada", composição dele e de Carlos Lyra. "Vinicius era um adorável machista e Chico, uma compositora", brinca. Em 1979, cantou a condição feminina com "Essa Mulher", também gravada por Elis. "Fala das múltiplas faces da mulher, muito além da imagem de santa ou devassa."
Carioca de Copacabana, com três filhas e cinco netos, Joyce é casada há 30 anos com o músico baiano Tutty Moreno. Aos risos, conta que a união duradoura, algo raro no meio artístico, foi capa de uma matéria de "O Globo". "Não tem receita. A gente vai se reinventando todos os dias." Com vários projetos em andamento - shows, um novo DVD e um disco instrumental - revela os seus truques para tanta energia. "Não bebo, não fumo, não como carne, faço caminhada e musculação. Mas o mais importante, como me dizia o velho Caymmi: me afasto dos sentimentos ruins, como raiva, inveja e rancor. De resto, com a idade, vou ficando mais esperta todo dia. Quando jovem, era bem bobinha."
ESPIRITUALIDADE
Regina Shakti, 53 anos, irradia uma beleza serena. O corpo, elástico, é resultado da prática de anos de ioga. Segundo ela, a espiritualidade ajuda a aceitar e a enxergar a maturidade como um valor, e não como algo abominável. "Na Índia, uma pessoa só é considerada pronta depois dos 50 anos. A reverência aos mais velhos é visível em todo o Oriente. Acho que se espiritualizar é fundamental, e é a solução para evitar a frustração, a ansiedade e o estresse."
Regina segue os preceitos do ioga, segundo os quais existem três modos na natureza humana: a paixão, a ignorância e a bondade. "A paixão traz sofrimento, pois estamos aqui e queremos estar ali, vamos até lá e gostaríamos de não ter ido.... Nossa mente fica sempre inquieta. Os modos da ignorância trazem a loucura. É quando queremos nos vingar, xingar, sair no tapa. Os modos da bondade atraem a felicidade. Estamos nessa fase quando a mente está serena, prestamos atenção ao que está acontecendo e gozamos de uma disposição interna amigável".
Segundo ela, a humildade, sabedoria, harmonia, desapego, atenção à respiração, controle de humor e intuições aguçadas só chegam a partir da maturidade. O que diria às mulheres que pensam que a vida acabou depois dos 20? "Diria que a vida começa depois dos 50. Toda aquela agitação insana e os excessos hormonais dos 20 não têm graça nenhuma. Nessa idade, a gente se sente extremamente feliz e, depois, completamente infeliz e raramente serena. Aos 50, ficamos mais profundas. Podemos comparar as duas idades com o mar, que tem muitas ondas na superfície e é tranquilo lá no fundo".
CONQUISTAS
As cinquentonas de hoje são as jovens dos anos 1970, geração que viveu intensamente, que provou ser possível trabalhar fora e ser boa mãe, separar-se e casar-se de novo, em suma, uma mulher em constante processo de transformação. A atriz Patrycia Travassos faz parte dessa tribo e lembra que, diferentemente da mulher de 50 anos das décadas de 50 e 60, a mulher madura de hoje só lucrou com os avanços da medicina e em relação à própria libido."Estamos sempre em transformação. É possível fazer faculdade mais tarde ou adiar o plano de ter filhos até se sentir com a vida estruturada, por exemplo. Você vê as fotos de sua mãe com a sua idade e chega à conclusão de que ela aparentava bem mais idade. Eram mulheres que não tinham escolhas, viviam casamentos hipócritas, não trabalhavam, eram alheias à vida social, política e econômica. Isso refletia no corpo e nas atitudes".
Na sua opinião, inclusive, estamos melhores do que eles. "A gente olha para as mulheres numa festa e não sabe dizer a idade delas. Já os homens de 50 e 60 estão totalmente largados. Nos cuidamos mais, em relação à aparência e à saúde preventiva."
Por outro lado, quando chega a menopausa, o corpo muda, os filhos já cresceram, o marido já arranjou cinco amantes e aí a mulher se vê diante da síndrome do ninho vazio. Viver para si, e não para os outros, ter interesses pessoais, diz ela, é essencial para não cair em depressão. "E olha que eu vejo muitas belas adormecidas por aí, que se agarram no casamento."
Mãe de um filho de 19 anos, "prestes a bater asas", Patrycia concilia o papel de atriz com o de apresentadora, há 11 anos, do programa "Alternativa Saúde", do canal GNT, onde assimilou novos conhecimentos de bem-estar. Lembra que, na vida pessoal, sempre flertou com a cultura oriental.
Aos 19 anos, foi à China, quando se impressionou com a prática da acupuntura e fitoterapia. Vegetariana, faz atividades físicas, alternando pilates, natação e alongamento, mas sem se furtar do prazer de tomar um bom vinho. "Aos 50 anos de existência, não gostaria de voltar a ter 20, quando me sentia confusa, ansiosa e cheia de medos. É tão bom se conhecer internamente, ter projetos, viajar, encontrar pessoas. Você, e somente você, é responsável por suas escolhas. Sou espiritualizada, mas não fico como umas e outras esperando que um velhinho de barbas olhe por mim lá de cima das nuvens", brinca.
NA CONTRAMÃO DO BOTOX
A franqueza de Cássia Kiss, 51 anos, é um soco no estômago. Afinal, que outra atriz de meia-idade teria coragem de dizer que gosta de se olhar no espelho e ver as rugas, os cabelos brancos? Cássia, que em várias entrevistas falou abertamente de sua juventude atribulada e dos problemas de relacionamento com os pais, transformou os revezes em sólido alicerce para a construção da maturidade.
Tornou-se uma das raras referências no meio artístico, quando o tema é questão de gênero. Festas, badalação, declarações vazias, botox, plástica jamais são associados ao seu nome, o que a torna um peixe fora d'água no mundinho televisivo. "Nunca quis ser prisioneira da juventude. Quero aparentar os meus 51 anos, e não 30, 40. Sigo a filosofia budista, na qual, ao se aceitar a morte, vive-se muito bem, e viver bem, para mim, não passa pela questão de responder por esse massacre da beleza, da ditadura do vigor sexual. Estou na contramão. Meu objetivo é contar histórias com o rosto que tenho e que estou construindo. Assim posso contá-las melhor. Quero chegar aos 80, 90 anos sendo uma referência. Luto para isso diariamente".
Os quatro filhos da atriz, com idades entre 4 e 13 anos, não apenas lhe trouxeram vigor e jovialidade como a ajudaram a ser mais amorosa. "Talvez por não ter recebido afeto dos meus pais, aprendi com a maternidade a valorizar e extravasar esse sentimento." Para Cássia, os homens têm sua parcela de culpa no comportamento das mulheres, referindo-se à corrida desenfreada contra o envelhecimento. "Eles se sentem poderosos quando desfilam com uma gostosa bunduda e peituda. Uma grande sacanagem. E a mulher cai nessa armadilha de que precisa ser gostosa para segurar homem. O poder de sedução tem outros modos, como a delicadeza, a feminilidade, o gesto, as ideias."
Mas nem tudo está perdido. Seu atual companheiro, pelo qual se diz muito apaixonada, é, no bom sentido, outro "peixe fora d'água": gosta de sua mulher como ela é, com rugas e cabelos brancos.
Verdade seja dita, os homens não demonstram grandes dramas em assumir o envelhecimento. (Embora muitas vezes demonstrem isso saindo e apaixonando-se pela juventude das gatinhas...)Um bom exemplo é o filme "Juventude", de Domingos de Oliveira, com o próprio, Aderbal Freire Filho e Paulo José, centrado no reencontro de três amigos que celebram mais de 50 anos de convivência. Entre taças de vinho e copos de uísque, os senhores grisalhos riem das mazelas da meia-idade, algo impensável para muitas mulheres que teimam em trapacear o RG.
Esmiuçando os porquês de tanta relutância em se aceitar a maturidade, em 2007 a antropóloga Mirian Goldenberg , autora do livro "Coroas", deu início a um estudo, comparando as cariocas com as alemãs. Homens e mulheres do Rio de Janeiro responderam a 1.600 questionários, que abordavam várias questões, como os medos, exemplos de pessoas que souberam envelhecer, as maiores preocupações em relação à idade, etc . "Também ouvi mulheres em Salvador e na Argentina, que demonstram semelhanças com relação ao culto à aparência."
Os valores culturais saltam aos olhos. Entre as diferenças, está o próprio significado da velhice. Mirian bem que tentou formar um grupo de discussão com mulheres de 50, mas estas só topariam se o nome fosse "Coroas Gostosas" (e não simplesmente Coroas).
Na Alemanha, pessoas de 50, 60 e até de 70, com boa saúde e produtivas, não são consideradas velhas. As mulheres se sentem no auge da vida e saboreiam os ganhos. Se veem e são vistas como extremamente interessantes. No Brasil - e não é muito diferente na Argentina -, o capital é o corpo, a aparência, a juventude. Para as alemãs, capital é sinônimo de qualidade de vida, cultura, trabalho, viagens. Investem mais na casa do que na aparência. As alemãs não sentem medo da solidão. Aqui, tornar-se invisível para os homens é o fim.
As brasileiras falam em liberdade, e as alemãs, em emancipação. "Nos grupos de discussão com brasileiras, o que mais aparece como ganhos da idade é o fato de poderem ser elas mesmas depois de terem cumprido um ciclo como casar, ter filhos, encaminhá-los. Mas, alfinetaram as alemãs, será mesmo preciso esperar até os 50 para ser livre?"
As mesmas mulheres que romperam com as convenções, hoje, estão se debatendo contra o envelhecimento, mas a antropóloga não vê nisso um retrocesso. "A brasileira é livre, economicamente independente, tem muito mais escolhas. Até pode ser prisioneira do mito da juventude, mas há uma crítica nisso tudo, de que não é algo positivo. No fundo, a mulher quer reconhecimento nem que seja através da aparência. As alemãs são mais valorizadas e admiradas do que os homens, e isso as faz fortes e poderosas", conclui.
LUCIDEZ AFIADA
A escritora, jornalista e ilustradora Marina Colasanti, 71 anos - ou "pra lá de Marrakesh" , como brinca -, diz que se sente muito à vontade com sua idade. "Uma conhecida senhora carioca de 70 e muitos anos afirmou que se sentia com 40, jogando fora 20 anos de sua vida. Eu não quero descartar nem 15 minutos da minha vida", cutuca a autora de poemas, que falam tão bem de sexo, amor e casamento, como "Sexta-Feira à Noite", "Passando dos Cinquenta", "Entre um Jogo e Outro", só para citar alguns.
Mas envelhecer, adverte, não é para qualquer um. "O envelhecimento é pesado se a pessoa não estiver atenta para os lucros. Traz uma visão mais ampla do mundo. A pessoa acumula memória, uma grande companheira. A juventude chega pronta, enquanto o amadurecimento vai sendo construído. Claro que, sem saúde, tudo cai por terra."
Segundo ela, a negação da velhice também pode ser associada ao poder que foi tirado dos mais velhos. Antigamente os pajés eram os donos do conhecimento, e os idosos sabiam encomendar os mortos. A memória só podia ser armazenada na mente das pessoas e os mais velhos zelavam pelas lembranças do grupo social. Aos poucos, esse armazenamento foi sendo feito por livros e pela internet. Não pergunte ao seu avô, mas ao Google. O velho perdeu conhecimentos de base e foi despido de seu valor.
O feminismo sempre permeou sua obra e os artigos que escrevia para jornais e revistas durante o regime militar. Passados mais de 30 anos, observa que não se fala mais em questões de gênero. "Está havendo um desgaste da imagem feminina e de muitos estereótipos. Se não é a plástica, fala-se da dificuldade das relações. Nas peças teatrais, só se vê mulheres falando de sua solidão, de como os homens são difíceis, uma repetição tediosa de queixas."
Quanto à febre das intervenções estéticas, lembra que não apenas as mulheres, mas também os homens, entraram nessa corrida. "Falou-se tanto da ministra Dilma Roussef, mas ninguém comenta o botox de Lula em quantidade de entorpecer as cobras do Butantã." Diz Marina C.que não teria coragem de se submeter a um lifting - "coisa que, no futuro, será vista como uma barbárie" - muito menos colocar "peito de borracha". É adepta da dieta mediterrânea, bebe vinho todos os dias, não fuma e faz exercícios com um terapeuta corporal, além, é claro, de produzir muito. Casada há 37 anos com o escritor Affonso Romano de Sant'Anna, conta que, além da paixão comum pela literatura, ambos adoram viajar.
FEMINISMO NA MPB
O tênis All Star e a calça jeans, herança dos tempos da faculdade de Jornalismo e festivais de música, despistam a idade biológica da cantora, compositora e violonista Joyce, 61 anos, 40 de MPB. Seu suingue e frescor musical atraíram DJs londrinos e bandas pop, como Stereolab, Superchunk e Tortoise. O segredo? "Não se faz mais velhos como antigamente", provoca Joyce, que, ainda adolescente, causava polêmica com suas músicas.
Feminista por acaso, aos 19 anos causou frisson no II Festival Internacional da Canção, com a música Me Disseram, que começava com a frase "já me disseram/ que meu homem não me ama." "Na época, as compositoras eram raras e minhas músicas sempre foram escritas no feminino. Quando eu compus a letra, aos 16,17 anos, não me dava conta da força das palavras. Na verdade, o teor dessa música era bastante conformista. Queria resgatar algo lá dos anos 30. Mas essa frase, 'meu homem', escandalizou as pessoas."
Foi chamada de vulgar e imoral pelo jornalista Sergio Porto, e elogiada por Nelson Motta. Em 1968, mais artilharia pesada com a música "Não Muda Não". "Compus aos 18 anos, e dizia que não queria casamento e que não dava para a vida burguesa", fala a cantora. Machismo, com ela, nem em letra de música. Amiga e parceira de Vinicius de Moraes, implicava com o "essa coisinha", da letra de "Minha Namorada", composição dele e de Carlos Lyra. "Vinicius era um adorável machista e Chico, uma compositora", brinca. Em 1979, cantou a condição feminina com "Essa Mulher", também gravada por Elis. "Fala das múltiplas faces da mulher, muito além da imagem de santa ou devassa."
Carioca de Copacabana, com três filhas e cinco netos, Joyce é casada há 30 anos com o músico baiano Tutty Moreno. Aos risos, conta que a união duradoura, algo raro no meio artístico, foi capa de uma matéria de "O Globo". "Não tem receita. A gente vai se reinventando todos os dias." Com vários projetos em andamento - shows, um novo DVD e um disco instrumental - revela os seus truques para tanta energia. "Não bebo, não fumo, não como carne, faço caminhada e musculação. Mas o mais importante, como me dizia o velho Caymmi: me afasto dos sentimentos ruins, como raiva, inveja e rancor. De resto, com a idade, vou ficando mais esperta todo dia. Quando jovem, era bem bobinha."
ESPIRITUALIDADE
Regina Shakti, 53 anos, irradia uma beleza serena. O corpo, elástico, é resultado da prática de anos de ioga. Segundo ela, a espiritualidade ajuda a aceitar e a enxergar a maturidade como um valor, e não como algo abominável. "Na Índia, uma pessoa só é considerada pronta depois dos 50 anos. A reverência aos mais velhos é visível em todo o Oriente. Acho que se espiritualizar é fundamental, e é a solução para evitar a frustração, a ansiedade e o estresse."
Regina segue os preceitos do ioga, segundo os quais existem três modos na natureza humana: a paixão, a ignorância e a bondade. "A paixão traz sofrimento, pois estamos aqui e queremos estar ali, vamos até lá e gostaríamos de não ter ido.... Nossa mente fica sempre inquieta. Os modos da ignorância trazem a loucura. É quando queremos nos vingar, xingar, sair no tapa. Os modos da bondade atraem a felicidade. Estamos nessa fase quando a mente está serena, prestamos atenção ao que está acontecendo e gozamos de uma disposição interna amigável".
Segundo ela, a humildade, sabedoria, harmonia, desapego, atenção à respiração, controle de humor e intuições aguçadas só chegam a partir da maturidade. O que diria às mulheres que pensam que a vida acabou depois dos 20? "Diria que a vida começa depois dos 50. Toda aquela agitação insana e os excessos hormonais dos 20 não têm graça nenhuma. Nessa idade, a gente se sente extremamente feliz e, depois, completamente infeliz e raramente serena. Aos 50, ficamos mais profundas. Podemos comparar as duas idades com o mar, que tem muitas ondas na superfície e é tranquilo lá no fundo".
CONQUISTAS
As cinquentonas de hoje são as jovens dos anos 1970, geração que viveu intensamente, que provou ser possível trabalhar fora e ser boa mãe, separar-se e casar-se de novo, em suma, uma mulher em constante processo de transformação. A atriz Patrycia Travassos faz parte dessa tribo e lembra que, diferentemente da mulher de 50 anos das décadas de 50 e 60, a mulher madura de hoje só lucrou com os avanços da medicina e em relação à própria libido."Estamos sempre em transformação. É possível fazer faculdade mais tarde ou adiar o plano de ter filhos até se sentir com a vida estruturada, por exemplo. Você vê as fotos de sua mãe com a sua idade e chega à conclusão de que ela aparentava bem mais idade. Eram mulheres que não tinham escolhas, viviam casamentos hipócritas, não trabalhavam, eram alheias à vida social, política e econômica. Isso refletia no corpo e nas atitudes".
Na sua opinião, inclusive, estamos melhores do que eles. "A gente olha para as mulheres numa festa e não sabe dizer a idade delas. Já os homens de 50 e 60 estão totalmente largados. Nos cuidamos mais, em relação à aparência e à saúde preventiva."
Por outro lado, quando chega a menopausa, o corpo muda, os filhos já cresceram, o marido já arranjou cinco amantes e aí a mulher se vê diante da síndrome do ninho vazio. Viver para si, e não para os outros, ter interesses pessoais, diz ela, é essencial para não cair em depressão. "E olha que eu vejo muitas belas adormecidas por aí, que se agarram no casamento."
Mãe de um filho de 19 anos, "prestes a bater asas", Patrycia concilia o papel de atriz com o de apresentadora, há 11 anos, do programa "Alternativa Saúde", do canal GNT, onde assimilou novos conhecimentos de bem-estar. Lembra que, na vida pessoal, sempre flertou com a cultura oriental.
Aos 19 anos, foi à China, quando se impressionou com a prática da acupuntura e fitoterapia. Vegetariana, faz atividades físicas, alternando pilates, natação e alongamento, mas sem se furtar do prazer de tomar um bom vinho. "Aos 50 anos de existência, não gostaria de voltar a ter 20, quando me sentia confusa, ansiosa e cheia de medos. É tão bom se conhecer internamente, ter projetos, viajar, encontrar pessoas. Você, e somente você, é responsável por suas escolhas. Sou espiritualizada, mas não fico como umas e outras esperando que um velhinho de barbas olhe por mim lá de cima das nuvens", brinca.
NA CONTRAMÃO DO BOTOX
A franqueza de Cássia Kiss, 51 anos, é um soco no estômago. Afinal, que outra atriz de meia-idade teria coragem de dizer que gosta de se olhar no espelho e ver as rugas, os cabelos brancos? Cássia, que em várias entrevistas falou abertamente de sua juventude atribulada e dos problemas de relacionamento com os pais, transformou os revezes em sólido alicerce para a construção da maturidade.
Tornou-se uma das raras referências no meio artístico, quando o tema é questão de gênero. Festas, badalação, declarações vazias, botox, plástica jamais são associados ao seu nome, o que a torna um peixe fora d'água no mundinho televisivo. "Nunca quis ser prisioneira da juventude. Quero aparentar os meus 51 anos, e não 30, 40. Sigo a filosofia budista, na qual, ao se aceitar a morte, vive-se muito bem, e viver bem, para mim, não passa pela questão de responder por esse massacre da beleza, da ditadura do vigor sexual. Estou na contramão. Meu objetivo é contar histórias com o rosto que tenho e que estou construindo. Assim posso contá-las melhor. Quero chegar aos 80, 90 anos sendo uma referência. Luto para isso diariamente".
Os quatro filhos da atriz, com idades entre 4 e 13 anos, não apenas lhe trouxeram vigor e jovialidade como a ajudaram a ser mais amorosa. "Talvez por não ter recebido afeto dos meus pais, aprendi com a maternidade a valorizar e extravasar esse sentimento." Para Cássia, os homens têm sua parcela de culpa no comportamento das mulheres, referindo-se à corrida desenfreada contra o envelhecimento. "Eles se sentem poderosos quando desfilam com uma gostosa bunduda e peituda. Uma grande sacanagem. E a mulher cai nessa armadilha de que precisa ser gostosa para segurar homem. O poder de sedução tem outros modos, como a delicadeza, a feminilidade, o gesto, as ideias."
Mas nem tudo está perdido. Seu atual companheiro, pelo qual se diz muito apaixonada, é, no bom sentido, outro "peixe fora d'água": gosta de sua mulher como ela é, com rugas e cabelos brancos.
domingo, 15 de março de 2009
...sobre a Árvore da Vida-Vania vieira,março de 2009
A ÁRVORE DA VIDA, AS DEZ SEFIROT E O DNA-Vania Vieira.
Após a queda e expulsão do homem do paraíso, o Senhor posicionou 2 Querubins para proteger a ARVORE DA VIDA e a misteriosa "espada flamejante" que se revolvia por todos os lados, para esconder o caminho de acesso áquela árvore sagrada. Ela não poderia ser violada pelo homem, pois assim, ele poderia viver eternamente. No capítulo 22 do Apocalipse a árvore da vida é novamente citada: Estará na praça junto ao rio da água da vida, próximo ao trono do Senhor na nova terra. Produzirá 12 frutos, um a cada mês e suas folhas serão para cura das nações. O significado real da Árvore da vida é um mistério para teólogos e estudantes da Bíblia. Sabemos que o Jardim do Éden situava-se no sul do Iraque (o local exato ainda é protegido pelos Querubins) e é provável que hoje esteja sob as águas do golfo pérsico. Esculturas da antiga Assíria representavam à Árvore da Vida como um diagrama com 2 traços verticais externos, triângulos e losangos cruzados entre si, interligando treze esferas que seriam os frutos da árvore expostos nas linhas verticais externas, em pontos eqüidistantes em forma de portal. O topo desse diagrama era em forma de arco ou abóbada. No centro havia um traço vertical mais espesso que seria o tronco da árvore de onde partiam as emanações que interligavam todas as esferas. Em cada lado da árvore posicionavam- se 2 Querubins com cabeça de águia cada um com seu braço direito levantado em direção ao topo da árvore.AS DEZ SEFIROT – Na "cabala" judaica a Árvore da Vida érepresentada por um diagrama no formato semelhante de uma pipa, com traços verticais, horizontais e triângulos, totalizando 22 traçosinterligando 10 esferas ou emanações simetricamente distribuídas. O número de traços está em conformidade com o alfabeto hebraico que contém 22 letras que constituem as vias através das quais a luz infinita e a força criadora fluem. . O SEFIROT designa os deznúmeros primordiais dos 32 caminhos da sabedoria assumindo também a designação dos 10 atributos de Deus do texto bíblico.Podemos resumir este diagrama como um complexo esquema matemático sagrado, no qual estão contidas todas as fórmulas possíveis da criação de todas as coisas existentes no universo, tanto no mundo material quanto no mundo espiritual. É a transformação do nada (AIN) em EU, (ANI) quando o imanifesto tornou-se manifesto. No sentido descendente, a árvore da vida constitui o trajeto através do qual o poder criador atuou no ato da criação. No sentido ascendente, a árvore da vida constitui o caminho evolutivo que conduz a criatura ao Criador, a unidade original. Portanto a árvore da vida cabalista transcende ao mundo físico conectando-se ao mundo espiritual.DNA – e CROMOSSOMOS – Se observarmos um segmento de DNA de dupla hélice, notaremos que se assemelha a uma árvore. Os 2 filamentos que compõem o DNA enrolam-se formando uma espiral. Nos genes estão todas as informações biológicas de um organismo que devem ser repassadas para seus descendentes. Sabe-se que são mínimas as variações do DNA entre os seres vivos. Nos seres humanos, homens e mulheres possuem 22 pares(coincidenteme nte, o mesmo número de letras do alfabeto hebraico) de cromossomos autossomos e um par de cromossomos sexual que definirá asexualidade do indivíduo. (Genótipo feminino – XX, masculino – XY)Quando ocorrem mutações nos cromossomos, em sua estrutura ou em quantidade, podem ocorrer doenças e deformações. Genoma é todo o conjunto de GENES de um organismo. Se observarmos um segmento da dupla cadeia de nucleotídeos de um DNA, as 4 bases nitrogenadas conhecidas pelas iniciais A, C, G e T, combinam-se aos pares sequencialmente permitindo milhões de combinações que seriam o código genético de cada indivíduo. A fotomicroscópica de um DNA também se assemelha a um diagrama ou esquema matemático.Hoje é anunciado ao mundo que cientistas conseguem deter o envelhecimento de órgãos em ratos. Uma equipe de cientistas americanos diz ter encontrado os mecanismos genéticos para melhorar o sistema crucial que "limpa e recicla" as proteínas defeituosas nas células.Cientificamente o DNA pode ser considerado a ÁRVORE DA VIDA. Como a ciência é cética em relação ao mundo espiritual, é certo que o homem esteja manipulando segredos divinos da criação, sem noção real das conseqüências futuras.Que ADONAI nos conceda entendimento e sabedoria.Albasgodel
Após a queda e expulsão do homem do paraíso, o Senhor posicionou 2 Querubins para proteger a ARVORE DA VIDA e a misteriosa "espada flamejante" que se revolvia por todos os lados, para esconder o caminho de acesso áquela árvore sagrada. Ela não poderia ser violada pelo homem, pois assim, ele poderia viver eternamente. No capítulo 22 do Apocalipse a árvore da vida é novamente citada: Estará na praça junto ao rio da água da vida, próximo ao trono do Senhor na nova terra. Produzirá 12 frutos, um a cada mês e suas folhas serão para cura das nações. O significado real da Árvore da vida é um mistério para teólogos e estudantes da Bíblia. Sabemos que o Jardim do Éden situava-se no sul do Iraque (o local exato ainda é protegido pelos Querubins) e é provável que hoje esteja sob as águas do golfo pérsico. Esculturas da antiga Assíria representavam à Árvore da Vida como um diagrama com 2 traços verticais externos, triângulos e losangos cruzados entre si, interligando treze esferas que seriam os frutos da árvore expostos nas linhas verticais externas, em pontos eqüidistantes em forma de portal. O topo desse diagrama era em forma de arco ou abóbada. No centro havia um traço vertical mais espesso que seria o tronco da árvore de onde partiam as emanações que interligavam todas as esferas. Em cada lado da árvore posicionavam- se 2 Querubins com cabeça de águia cada um com seu braço direito levantado em direção ao topo da árvore.AS DEZ SEFIROT – Na "cabala" judaica a Árvore da Vida érepresentada por um diagrama no formato semelhante de uma pipa, com traços verticais, horizontais e triângulos, totalizando 22 traçosinterligando 10 esferas ou emanações simetricamente distribuídas. O número de traços está em conformidade com o alfabeto hebraico que contém 22 letras que constituem as vias através das quais a luz infinita e a força criadora fluem. . O SEFIROT designa os deznúmeros primordiais dos 32 caminhos da sabedoria assumindo também a designação dos 10 atributos de Deus do texto bíblico.Podemos resumir este diagrama como um complexo esquema matemático sagrado, no qual estão contidas todas as fórmulas possíveis da criação de todas as coisas existentes no universo, tanto no mundo material quanto no mundo espiritual. É a transformação do nada (AIN) em EU, (ANI) quando o imanifesto tornou-se manifesto. No sentido descendente, a árvore da vida constitui o trajeto através do qual o poder criador atuou no ato da criação. No sentido ascendente, a árvore da vida constitui o caminho evolutivo que conduz a criatura ao Criador, a unidade original. Portanto a árvore da vida cabalista transcende ao mundo físico conectando-se ao mundo espiritual.DNA – e CROMOSSOMOS – Se observarmos um segmento de DNA de dupla hélice, notaremos que se assemelha a uma árvore. Os 2 filamentos que compõem o DNA enrolam-se formando uma espiral. Nos genes estão todas as informações biológicas de um organismo que devem ser repassadas para seus descendentes. Sabe-se que são mínimas as variações do DNA entre os seres vivos. Nos seres humanos, homens e mulheres possuem 22 pares(coincidenteme nte, o mesmo número de letras do alfabeto hebraico) de cromossomos autossomos e um par de cromossomos sexual que definirá asexualidade do indivíduo. (Genótipo feminino – XX, masculino – XY)Quando ocorrem mutações nos cromossomos, em sua estrutura ou em quantidade, podem ocorrer doenças e deformações. Genoma é todo o conjunto de GENES de um organismo. Se observarmos um segmento da dupla cadeia de nucleotídeos de um DNA, as 4 bases nitrogenadas conhecidas pelas iniciais A, C, G e T, combinam-se aos pares sequencialmente permitindo milhões de combinações que seriam o código genético de cada indivíduo. A fotomicroscópica de um DNA também se assemelha a um diagrama ou esquema matemático.Hoje é anunciado ao mundo que cientistas conseguem deter o envelhecimento de órgãos em ratos. Uma equipe de cientistas americanos diz ter encontrado os mecanismos genéticos para melhorar o sistema crucial que "limpa e recicla" as proteínas defeituosas nas células.Cientificamente o DNA pode ser considerado a ÁRVORE DA VIDA. Como a ciência é cética em relação ao mundo espiritual, é certo que o homem esteja manipulando segredos divinos da criação, sem noção real das conseqüências futuras.Que ADONAI nos conceda entendimento e sabedoria.Albasgodel
sábado, 14 de março de 2009
Ë URGENTE, É possível, é real! Vania Vieira
De acordo com os cientistas da IPCC - FORUM MUNDIAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS de 2 de fevereiro de 2008, a humanidade consome hoje 30% a mais de recursos naturais do que o limite que deveria estar sendo consumido para não desiquilibrarmos o sistema de auto-regulagem da Terra. Isto é uma realidade que favorece ao caos. A Terra está já num processo de aquecimento que está tendo consequências climáticas drásticas em todos os continentes. De acordo com o relatório sobre o estado da Terra – The State of Environment Atlas – dos Estados Unidos, se continuarmos neste processo, até meados do século XXI mais da metade dos seres vivos do planeta terão desaparecido definitivamente. Então chegamos no momento crítico do 'ou muda ou racha!' Apesar de observarmos um aumento rápido de pessoas e organizações em volta do planeta lutando pela mundança, também observamos que a maioria dos governantes e pessoas físicas preferem ignorar esta urgência e se alienar. É necessário que cada um de nós que esteja vendo um vislumbre desta oportunidade que nos está sendo dada neste momento para finalmente amadurecermos e passarmos como espécie humana para uma etapa mais evoluída, se engaje conscientemente na campanha: Salve a Vida! É nossa oportunidade de finalmente escolhermos a maturidade. Mas isto não vai acontecer se estivermos com os nossos braços cruzados esperando que 'eles' façam por nós. É imprescindível que cada um de nós dê um passo decisivo nesta direção. É urgente que cada um de nós seja um agente consciente para a mudança: precisamos sair da adolescência, é hora de aceitarmos a nossa maior idade. Precisamos assumir que somos ADULTOS responsáveis! Chega de brincar, esta brincadeira auto-destrutiva de adolescentes inconsequentes e irresponsáveis! Chega de competição e de concorrência! Não adianta colocarmos a culpa nos sistemas, nos governos, nas secretarias, no pai, na mãe, no vizinho, no passado, nos corruptos, nos ladrões, nas mudanças climáticas, nas faltas de...tempo, dinheiro, amor, atenção, moradia...Cada um de nós é responsável pela crise que estamos vivendo, tanto como indivíduos como quanto humanidade. COMO SOMOS RESPONSÁVEIS? Somos responsáveis quando nos alienamos de nós mesmos, escolhendo buscar fora o que já temos desde que nascemos dentro da gente mesmo. Quando vivemos no futuro ao invés de apreciarmos o momento presente. Quando nos deixamos controlar pelos nossos desejos incontroláveis de ter, de poder, de estar... Somos responsáveis quando nos deixamos acreditar que a felicidade está em sermos mais ricos, mais bonitos, mais jovens, mais amados, mais famosos, mais informados, mais poderosos. Somos responsáveis quando nos deixamos seduzir pelo nosso corpo de desejos para comprar o novo modelito de carro, a nova roupa, o novo brinquedo, o novo aparelho eletrônico, o novo MP9, a nova máquina digital, o novo computador super Giga Bite para substituir o atual que compramos há apenas dois anos atrás, a construir a nova casa, a reformar as construções que ainda estão muito boas, pois PRECISAMOS de uma aparência mais de acordo, porque acreditamos que PRECISAMOS, porque sem estas parafernálias talvez não sobrevivamos. Somos responsáveis quando vamos ao supermercado e compramos a parafernália industrializada que é distribuída com rótulos de alimentos (como se fossem alimentos) embalados em uma infinidade de plásticos e outras embalagens que não são bio-degradáveis, e que vão terminar num lixão qualquer da cidade, ou nos rios, nos mares, nas florestas, sufocando os animais silvestres e marinhos. Somos responsáveis quando compramos e consumimos frango de granja e carne de gado cheios de antibióticos e de hormônios para crescer mais rápido, animais assassinados de forma brutal pelos seres humanos (que deveriam ser punidos por crime a sangue frio), e criados em pastos que substituíram nossas florestas, verduras e frutas intoxicadas com agrotóxicos, água engarrafada em PVC, coca-cola, cerveja, cigarros, drogas que são distribuídas por uma máfia planetária que dissemina o crime e a dependência dos adolescentes. Somos responsáveis quando continuamos intoxicando nossas células que vão se tornando degenerativas...sem o menor questionamento, sem exigir mudanças dos produtores da cadeia alimentar e sem tomarmos uma atitude. E então, nos entupimos de remédios mentirosos fabricados por laboratórios multinacionais, para remediar os estragos feitos pelos nossos desvios alimentares, pela poluição que criamos em nossas águas, no ar, pela destruição de nossas florestas, extinção de tantas espécies, ao invés de procurarmos informações sobre como melhor alimentar nosso corpo físico e como nos reequilibrarmos usando as ervas naturais encontradas em nosso meio ambiente, como faziam nossos ancestrais. Ou ainda como usar o poder de nossa mente para a cura. Somos responsáveis quando aceitamos que todas estas parafernálias que adquirimos sejam embrulhadas em mais embalagens supérfluas, que vamos jogar para todo lado...transplantando a natureza por uma artificialidade nefasta! Somos responsáveis quando gastamos mais água do que precisamos para lavar nossos corpos, nossos carros, nossas casas, nossas calçadas, aguamos nossos jardins exóticos compostos de plantas que nunca se adaptam ao ambiente onde foram implantadas. Tudo isto porque PRECISAMOS de nos aparentar limpos, chics, ricos, importantes... Somos responsáveis quando insistimos em termos babás, escravos, esposas, mães para limpar nossa sujeira: limpar nossas casas, lavar nossas roupas, nossos pratos, jogar fora nossos restos de comida, catar os papéis, garrafas pet, e descartáveis que jogamos por toda parte, varrer nossas ruas, limpar nossas florestas e rios – sob o pensamento 'afinal de contas eles não estudaram tanto como nós e não podem conseguir emprego melhor do que simples garis, babás, escravos' ou porque seja a obrigação delas. Além do mais, somos tão bonzinhos em oferecer trabalho para eles quando existe tanta gente desempregada pelo planeta. E assim temos essa atitude de desleixo, de preguiça e até mesmo quando vamos a um Forum SocioAmbiental Mundial para discutir mudanças de paradigmas, esperamos que alguém cate o lixo que nós produzimos, limpe as mesas e recolha nossos pratos descartáveis com os nossos restos de comida. Não que ter empregado seja errado, mas os empregados não são escravos, as mães e esposas não são escravas, cada um DEVE fazer a sua parte. Chamamos isto de 'cooperação'. Somos responsáveis guando julgamos que nada é nossa responsabilidade, afinal de contas não existem lixeiras suficientes para colocarmos todos os lixos materiais que pessoalmente produzimos. E devemos também considerar aqui os lixos psicológicos que criamos todos os dias com nossos pensamentos destrutivos, medrosos, negativos, com as palavras malcriadas que trocamos com os nossos irmãos de espécie no trânsito, nas calçadas, no trabalho, nas nossas casas. Sim, existe uma guerra em Israel, no Iraque no escambal...mas não estamos também em guerra no nosso dia a dia, com nós mesmos, com os outros, com os objetos que usamos, com o meio onde vivemos, com nossas atitudes egóicas, gritando uns com os outros, sendo violentos de alguma forma? Sim, não podemos criticar ninguém, nem mesmo os Bushs do planeta, porque em algum nível em nosso dia a dia somos parte deles. Desculpe se estou sendo tão dura com nós mesmos, estou fazendo uma autocrítica, minha inclusive, mas é que chegamos num ponto que ou muda ou racha, e eu prefereria que continuássemos como uma espécie mais evoluída neste lindo e amoroso planeta que tem nos abrigado como uma mãe através dos séculos e séculos...E acredito que isto é possível! O planeta não vai acabar, ele prosseguirá na sua tragetória evolutiva com ou sem as bactérias humanas que se apossaram dele. Somos nós que temos de mudar nossa atitude. Penso nas crianças que estão hoje com um ou dois anos e as que ainda nem nasceram. Que tipo de vida estarão herdando de nós? Como será a vida em 2030, se continuarmos vivendo assim tão negligentemente! O QUE PODEMOS FAZER COMO INDIVíDUOS? Que eu e você e muitos outros façamos a nossa parte para sermos instrumentos de uma mudança radical em nossas vidas através do reconhecimento de nossas responsabilidades e de mudança de atitudes. Vamos arregaçar as mangas, pois há muito o que fazer para virarmos adultos e começar a cuidar ao invés de destruir. Vamos sair de nossa adolescência, de nossa zona de conforto e de preguiça! Vamos convidar mais gente a aderir ao movimento em prol da maturidade! A felicidade e a paz se encontram dentro de nós mesmos, não precisamos comprá-las. Precisamos exercitar o cuidado com tudo. O cuidado é uma virtude da alma. Somos seres essencialmente cuidadosos, embora através dos tempos temos praticado o descuido, o descaso e a displicência. Mas faz tudo parte de um processo evolutivo. E agora chegamos num ponto deste processo que temos de dar um salto quântico para podermos passar da adolescência para a maturidade. O ser maduro é um ser cuidadoso. Estou muito feliz porque acredito que é possível exercitar a nossa maturidade como espécie! Sempre acreditei nisto. Estamos sendo forçados a exercitar o cuidado. Porque se não exercitarmos o cuidado, e nos tornarmos seres maduros, sucumbiremos como espécie. A falta de cuidado é: a perda de conexão com o todo; o vazio da consciência que não se percebe como uma parcela do universo; a ausência de percepção da unidade e da interdependência com tudo mais que existe. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude, e abrange mais do que apenas um momento de atenção, de zelo; é uma atitude de responsabilidade afetuosa com nós mesmos, com os outros e com as coisas. Estamos vivendo num tempo onde não podemos mais focalizar nossa atenção nas diferenças, não temos tempo mais para competir, para críticar pessoalmente uns aos outros, dividir, divergir. Estas são caracterísiticas de um modelo antigo, fundamentado em condicionamentos do ego. As críticas devem ser construtivas. Este manifesto é uma forma de crítica construtiva, é uma auto-crítica, um convite à mudança. Somos bactérias mas também somos seres de luz. Somos matérias mas também somos transcendentes. Precisamos observar em nosso entorno onde estão as pessoas que, não importa a que credo, que sistema, que 'ismo' estejam afiliados, que nacionalidade, que raça, mas que estejam comprometidos em ajudar a humanidade a caminhar, como disse o grande artista Kandinsky no século passado, como um triângulo para frente e para cima, para que possamos passar para um outro patamar evolutivo e regenerarmos os males que produzimos e consigamos ver o despertar de uma nova humanidade. Vamos nos unir e caminhar juntos. Sempre acreditei que isto seria possível, e agora, mais do que nunca, quando vejo tantas crises e tantas mudanças de consciência no mundo. Isto não é Utopia. Utopia é o que criamos até agora, pois é um sistema baseado na ilusão. Precisamos viver a realidade, a presença, a consciência. Precisamos de um novo sistema organizacional e de produção que focalize a atenção na simplicidade, no menos é melhor, 'small is beautiful', produção descentralizada, local, artesanal. O discurso de que temos uma super-população mundial faminta que tem que ser nutrida é um discurso que não tem fundamento. A questão é que hoje uma minoria se entope de comida enquanto a maioria passa fome. Então, é um problema de distribuição não de população. Comer menos, é mais saudável, não precisamos de nos entupir de proteína animal, e de cereais todos os dias. Não precisamos satisfazer a língua, ela é apenas um orgão mal educado. Podemos re-educar o nosso paladar e descobrir que uma salada orgânica tem mais vida e mais sabor do que um X-burger do MacDonalds. Eu sou um exemplo vivo disso, sou uma mulher saudável, que não come muito há pelo menos 30 anos, e quanto menos como, mais sou saudável. O conceito de que precisamos de uma super nutrição é um engodo que fabrica gordos nas classes médias do mundo. O que nos basta é comer frutas, verduras, castanhas, raízes e alguns legumes, alimentos que poderão ser extraídos de nossos quintais residenciais e comunitários, como era no passado. Não precisamos de comer carnes, nem ovos, nem leite, nem seus derivados, nem soja, nem óleos, nem trangênicos, nem biscoitos, nem chips, nem sorvetes, nem refrigerantes. Não PRECISAMOS! Se não assumirmos um sistema de economia do suficiente, centrada na valorização do ser humano e da natureza - e não do capital - buscando o bem comum, tanto para os seres humanos (uma forma madura de socialismo) como para a natureza (uma forma holística de ambientalismo), a vida de muitas espécies inclusive a nossa estará com seus dias contados. Para instituirmos um sistema de economia solidária, precisamos, cada um de nós, mudar nossas atitudes e 'necessidades'. Façamos um exercício: entremos no supermercado, peguemos um carrinho e percorramos os corredores observando as prateleiras. E sendo bastante honestos, escolhamos apenas os itens que são essenciais para a sobrevivência e para a saúde. Talvez você vai se surpreender com os poucos itens no supermercado que vão preencher estes requisitos. Vamos repensar nossos valores, nossas 'necessidades', rever como consumimos, reduzir tudo, fazer coletas seletivas de lixo, produzir compostos com os restos dos nossos alimentos, para nutrir hortas orgânicas. Vamos levar sacolas ou mochilas para o supermercados. Vamos praticar as coisas que os ambientalistas já estão carecas e grisalhos de tanto aconselhar. Vamos deixar de ser preguiçosos! Vamos nos responsabilizar pelo lixo que produzimos individualmente. (Os países desenvolvidos estão exportando lixo para os países em desenvolvimento). Vamos exigir de nossos governantes leis e implementações que levem à preservação da VIDA. Vamos boicotar e desmascarar os assassinos que vendem venenos com rótulos de alimentos. Vamos exigir sistemas de energias sustentáveis e naturalmente amáveis. Vamos ajudar no despertar dos adormecidos... Vamos praticar a guerrilha amorosa e pacífica em nosso dia a dia, sem 'perder la ternura jamás...' Não é preciso agressividade, mas uma firmeza conscientemente carinhosa. Eu acredito que cada um de nós pode fazer esta Revolução do Cotidiano, mudar de vida, e assim contribuir para a conservação da vida em nosso planeta! Convide mais pessoas a participar desta R E V O L U Ç Ã O!
É urgente! É possível! E é real...
É urgente! É possível! E é real...
terça-feira, 10 de março de 2009
Amigos-anjos...de 4 patas-Vania Vieira
Amigos-anjos...de 4 patas.
Anjos?... Amigos fiéis de 4 patas?de quatro patas! Mas, existem pessoas que não gostam de cães. Estas, com certeza, nunca tiveram em sua vida um amigo de quatro patas.Ou, se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos, para perceber quem está ou o quêestá ali.
Um cão é um anjo que vem ao mundo ensinar amor.Quem mais pode dar amor incondicional?Amizade sem pedir nada em troca?Afeição sem esperar retorno...
Proteção sem ganhar nada...Fidelidade 24 h por dia? Ah, não me venham com essa de que os pais fazem isso...Porque os pais são humanos.Se irritam, se afastam.
Um cão não se afasta mesmo quando você o agride.Ele retorna cabisbaixo, pedindo desculpas por algo, que talvez não tenha feito.Lambendo suas mãos a suplicar perdão...
Alguns anjos não possuem asas.Possuem quatro patas, um corpo peludo,nariz de bolinha, orelhas de atenção,olhar de aflição e carência.Apesar dessas aparências...São tão anjos quanto os outros (aqueles com asas)e dedicam-se aos humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se...Em dúvida aqui fico ao lado do meu cãozinho, amigo-anjo ou anjo -amigo de 4 patas...Que bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão!
Anjos?... Amigos fiéis de 4 patas?de quatro patas! Mas, existem pessoas que não gostam de cães. Estas, com certeza, nunca tiveram em sua vida um amigo de quatro patas.Ou, se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos, para perceber quem está ou o quêestá ali.
Um cão é um anjo que vem ao mundo ensinar amor.Quem mais pode dar amor incondicional?Amizade sem pedir nada em troca?Afeição sem esperar retorno...
Proteção sem ganhar nada...Fidelidade 24 h por dia? Ah, não me venham com essa de que os pais fazem isso...Porque os pais são humanos.Se irritam, se afastam.
Um cão não se afasta mesmo quando você o agride.Ele retorna cabisbaixo, pedindo desculpas por algo, que talvez não tenha feito.Lambendo suas mãos a suplicar perdão...
Alguns anjos não possuem asas.Possuem quatro patas, um corpo peludo,nariz de bolinha, orelhas de atenção,olhar de aflição e carência.Apesar dessas aparências...São tão anjos quanto os outros (aqueles com asas)e dedicam-se aos humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se...Em dúvida aqui fico ao lado do meu cãozinho, amigo-anjo ou anjo -amigo de 4 patas...Que bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão!
sábado, 7 de março de 2009
Se os homens menstruassem-Gloria Steinem
Pasmem, esta mulher tem hoje 75 anos, ex-coelhinha da Playboy e é uma ativista /feminista! E..VIVAM as Mulheres!
Morar na Índia me fez compreender que a minoria branca do mundo passou séculos nos enganando para que acreditássemos que a pele branca faz uma pessoa superior a outra. Mas na verdade a pele branca só é mais suscetível aos raios ultravioleta e propensa a rugas.
Ler Freud me deixou igualmente cética quanto à inveja do pênis. O poder de dar à luz faz a “inveja do útero” mais lógica e um órgão tão externo e desprotegido como o pênis deixa os homens extremamente vulneráveis.
Mas ao ouvir recentemente uma mulher descrever a chegada inesperada de sua menstruação (uma mancha vermelha se espalhara em seu vestido enquanto ela discutia, inflamada, num palco) eu ainda ranjo os dentes de constrangimento. Isto é, até ela explicar que quando foi informada aos sussurros deste acontecimento óbvio, ela dissera a uma platéia 100% masculina: “Vocês deveriam estar orgulhosos de ter uma mulher menstruada em seu palco. É provavelmente a primeira coisa real que acontece com vocês em muitos anos!”
Risos. Alívio. Ela transformara o negativo em positivo. E de alguma forma sua história se misturou à Índia e a Freud para me fazer compreender finalmente o poder do pensamento positivo. Tudo o que for característico de um grupo “superior” será sempre usado como justificativa para sua superioridade e tudo o que for característico de um grupo “inferior” será usado para justificar suas provações. Homens negros eram recrutados para empregos mal pagos por serem, segundo diziam, mais fortes do que os brancos, enquanto as mulheres eram relegadas a empregos mal pagos por serem mais “fracas’. Como disse o garotinho quando lhe perguntaram se ele gostaria de ser advogado quando crescesse, como a mãe, “Que nada, isso é trabalho de mulher.” A lógica nada tem a ver com a opressão.
Então, o que aconteceria se, de repente, como num passe de mágica, os homens menstruassem e as mulheres não?
Claramente, a menstruação se tornaria motivo de inveja, de gabações, um evento tipicamente masculino:
Os homens se gabariam da duração e do volume.
Os rapazes se refeririam a ela como o invejadíssimo marco do início da masculinidade. Presentes, cerimônias religiosas, jantares familiares e festinhas de rapazes marcariam o dia.
Para evitar uma perda mensal de produtividade entre os poderosos, o Congresso fundaria o Instituto Nacional da Dismenorréia. Os médicos pesquisariam muito pouco a respeito dos males do coração, contra os quais os homens estariam, hormonalmente, protegidose muito a respeito das cólicas menstruais.
Absorventes íntimos seriam subsidiados pelo governo federal e teriam sua distribuição gratuita. E, é claro, muitos homens pagariam mais caro pelo prestígio de marcas como Tampões Paul Newman, Absorventes Mohammad Ali, John Wayne Absorventes Super e Miniabsorventes e Suportes Atléticos Joe Namath — “Para aqueles dias de fluxo leve”.
As estatísticas mostrariam que o desempenho masculino nos esportes melhora durante a menstruação, período no qual conquistam um maior numero de medalhas olímpicas.
Generais, direitistas, políticos e fundamentalistas religiosos citariam a menstruação (”men-struação”, de homem em inglês) como prova de que só mesmo os homens poderiam servir a Deus e à nação nos campos de batalha (”Você precisa dar seu sangue para tirar sangue”), ocupariam os mais altos cargos (”Como é que as mulheres podem ser ferozes o bastante sem um ciclo mensal regido pelo planeta Marte?”), ser padres, pastores, o Próprio Deus (”Ele nos deu este sangue pelos nossos pecados”), ou rabinos (”Como não possuem uma purgação mensal para as suas impurezas, as mulheres não são limpas”).
Liberais do sexo masculino insistiriam em que as mulheres são seres iguais, apenas diferentes. Diriam também que qualquer mulher poderia se juntar à sua luta, contanto que reconhecesse a supremacia dos direitos menstruais (”O resto não passa de uma questão”) ou então teria de ferir-se seriamente uma vez por mês (”Você precisa dar seu sangue pela revolução”).
O povo da malandragem inventaria novas gírias (”Aquele ali é de usar três absorventes de cada vez”) e se cumprimentariam, com toda a malandragem, pelas esquinas dizendo coisas tais como:
— Cara, tu tá bonito pacas!— É cara, tô de chico!
Programas de televisão discutiriam abertamente o assunto. (No seriado Happy Days: Richie e Potsie tentam convencer Fonzie de que ele ainda é “The Fonz”, embora tenha pulado duas menstruações seguidas. Hill Street Blues: o distrito policial inteiro entra no mesmo ciclo.) Assim como os jornais, (TERROR DO VERÃO: TUBARÕES AMEAÇAM HOMENS MENSTRUADOS. JUIZ CITA MENSTRUAÇÃO EM PERDÃO A ESTUPRADOR.) E os filmes fariam o mesmo (Newman e Redford em Irmãos de Sangue).
Os homens convenceriam as mulheres de que o sexo é mais prazeroso “naqueles dias”. Diriam que as lésbicas têm medo de sangue e, portanto, da própria vida, embora elas precisassem mesmo era de um bom homem menstruado.
As faculdades de medicina limitariam o ingresso de mulheres (”elas podem desmaiar ao verem sangue”).
É claro que os intelectuais criariam os argumentos mais morais e mais lógicos. Sem aquele dom biológico para medir os ciclos da lua e dos planetas, como pode uma mulher dominar qualquer disciplina que exigisse uma maior noção de tempo, de espaço e da matemática,ou mesmo a habilidade de medir o que quer que fosse? Na filosofia e na religião, como pode uma mulher compensar o fato de estar desconectada do ritmo do universo? Ou mesmo, como pode compensar a falta de uma morte simbólica e da ressurreição todo mês?
A menopausa seria celebrada como um acontecimento positivo, o símbolo de que os homens já haviam acumulado uma quantidade suficiente de sabedoria cíclica para não precisar mais da menstruação.
Os liberais do sexo masculino de todas as áreas seriam gentis com as mulheres. O fato “desses seres” não possuírem o dom de medir a vida, os liberais explicariam, já é em si castigo bastante.
E como será que as mulheres seriam treinadas para reagir? Podemos imaginar uma mulher da direita concordando com todos os argumentos com um masoquismo valente e sorridente. (’A Emenda de Igualdade de Direitos forçaria as donas de casa a se ferirem todos os meses : Phyllis Schlafy. “O sangue de seu marido é tão sagrado quanto o de Jesus e, portanto, sexy também!”: Marabel Morgan.) Reformistas e Abelhas Rainhas ajustariam suas vidas em torno dos homens que as rodeariam. As feministas explicariam incansavelmente que os homens também precisam ser libertados da falsa impressão da agressividade marciana, assim como as mulheres teriam de escapar às amarras da “inveja menstrual”. As feministas radicais diriam ainda que a opressão das que não menstruam é o padrão para todas as outras opressões. (”Os vampiros foram os primeiros a lutar pela nossa liberdade!”) As feministas culturais exaltariam as imagens femininas, sem sangue, na arte e na literatura. As feministas socialistas insistiriam em que, uma vez que o capitalismo e o imperialismo fossem derrubados, as mulheres também mens-truariam. (”Se as mulheres não menstruam hoje, na Rússia”, explicariam, “é apenas porque o verdadeiro socialismo não pode existir rodeado pelo capitalismo.”)
Em suma, nós descobriríamos, como já deveríamos ter adivinhado, que a lógica está nos olhos do lógico. (Por exemplo, aqui está uma idéia para os teóricos e lógicos: se é verdade que as mulheres se tornam menos racionais e mais emocionais no início do ciclo menstrual, quando o nível de hormônios femininos está mais baixo do que nunca, então por que não seria lógico afirmar que em tais dias as mulheres comportam-se mais como os homens se portam o mês inteiro? Eu deixo outros improvisos a seu cargo.*
A verdade é que, se os homens menstruassem, as justificativas do poder simplesmente se estenderiam, sem parar.
Se permitíssemos.
Morar na Índia me fez compreender que a minoria branca do mundo passou séculos nos enganando para que acreditássemos que a pele branca faz uma pessoa superior a outra. Mas na verdade a pele branca só é mais suscetível aos raios ultravioleta e propensa a rugas.
Ler Freud me deixou igualmente cética quanto à inveja do pênis. O poder de dar à luz faz a “inveja do útero” mais lógica e um órgão tão externo e desprotegido como o pênis deixa os homens extremamente vulneráveis.
Mas ao ouvir recentemente uma mulher descrever a chegada inesperada de sua menstruação (uma mancha vermelha se espalhara em seu vestido enquanto ela discutia, inflamada, num palco) eu ainda ranjo os dentes de constrangimento. Isto é, até ela explicar que quando foi informada aos sussurros deste acontecimento óbvio, ela dissera a uma platéia 100% masculina: “Vocês deveriam estar orgulhosos de ter uma mulher menstruada em seu palco. É provavelmente a primeira coisa real que acontece com vocês em muitos anos!”
Risos. Alívio. Ela transformara o negativo em positivo. E de alguma forma sua história se misturou à Índia e a Freud para me fazer compreender finalmente o poder do pensamento positivo. Tudo o que for característico de um grupo “superior” será sempre usado como justificativa para sua superioridade e tudo o que for característico de um grupo “inferior” será usado para justificar suas provações. Homens negros eram recrutados para empregos mal pagos por serem, segundo diziam, mais fortes do que os brancos, enquanto as mulheres eram relegadas a empregos mal pagos por serem mais “fracas’. Como disse o garotinho quando lhe perguntaram se ele gostaria de ser advogado quando crescesse, como a mãe, “Que nada, isso é trabalho de mulher.” A lógica nada tem a ver com a opressão.
Então, o que aconteceria se, de repente, como num passe de mágica, os homens menstruassem e as mulheres não?
Claramente, a menstruação se tornaria motivo de inveja, de gabações, um evento tipicamente masculino:
Os homens se gabariam da duração e do volume.
Os rapazes se refeririam a ela como o invejadíssimo marco do início da masculinidade. Presentes, cerimônias religiosas, jantares familiares e festinhas de rapazes marcariam o dia.
Para evitar uma perda mensal de produtividade entre os poderosos, o Congresso fundaria o Instituto Nacional da Dismenorréia. Os médicos pesquisariam muito pouco a respeito dos males do coração, contra os quais os homens estariam, hormonalmente, protegidose muito a respeito das cólicas menstruais.
Absorventes íntimos seriam subsidiados pelo governo federal e teriam sua distribuição gratuita. E, é claro, muitos homens pagariam mais caro pelo prestígio de marcas como Tampões Paul Newman, Absorventes Mohammad Ali, John Wayne Absorventes Super e Miniabsorventes e Suportes Atléticos Joe Namath — “Para aqueles dias de fluxo leve”.
As estatísticas mostrariam que o desempenho masculino nos esportes melhora durante a menstruação, período no qual conquistam um maior numero de medalhas olímpicas.
Generais, direitistas, políticos e fundamentalistas religiosos citariam a menstruação (”men-struação”, de homem em inglês) como prova de que só mesmo os homens poderiam servir a Deus e à nação nos campos de batalha (”Você precisa dar seu sangue para tirar sangue”), ocupariam os mais altos cargos (”Como é que as mulheres podem ser ferozes o bastante sem um ciclo mensal regido pelo planeta Marte?”), ser padres, pastores, o Próprio Deus (”Ele nos deu este sangue pelos nossos pecados”), ou rabinos (”Como não possuem uma purgação mensal para as suas impurezas, as mulheres não são limpas”).
Liberais do sexo masculino insistiriam em que as mulheres são seres iguais, apenas diferentes. Diriam também que qualquer mulher poderia se juntar à sua luta, contanto que reconhecesse a supremacia dos direitos menstruais (”O resto não passa de uma questão”) ou então teria de ferir-se seriamente uma vez por mês (”Você precisa dar seu sangue pela revolução”).
O povo da malandragem inventaria novas gírias (”Aquele ali é de usar três absorventes de cada vez”) e se cumprimentariam, com toda a malandragem, pelas esquinas dizendo coisas tais como:
— Cara, tu tá bonito pacas!— É cara, tô de chico!
Programas de televisão discutiriam abertamente o assunto. (No seriado Happy Days: Richie e Potsie tentam convencer Fonzie de que ele ainda é “The Fonz”, embora tenha pulado duas menstruações seguidas. Hill Street Blues: o distrito policial inteiro entra no mesmo ciclo.) Assim como os jornais, (TERROR DO VERÃO: TUBARÕES AMEAÇAM HOMENS MENSTRUADOS. JUIZ CITA MENSTRUAÇÃO EM PERDÃO A ESTUPRADOR.) E os filmes fariam o mesmo (Newman e Redford em Irmãos de Sangue).
Os homens convenceriam as mulheres de que o sexo é mais prazeroso “naqueles dias”. Diriam que as lésbicas têm medo de sangue e, portanto, da própria vida, embora elas precisassem mesmo era de um bom homem menstruado.
As faculdades de medicina limitariam o ingresso de mulheres (”elas podem desmaiar ao verem sangue”).
É claro que os intelectuais criariam os argumentos mais morais e mais lógicos. Sem aquele dom biológico para medir os ciclos da lua e dos planetas, como pode uma mulher dominar qualquer disciplina que exigisse uma maior noção de tempo, de espaço e da matemática,ou mesmo a habilidade de medir o que quer que fosse? Na filosofia e na religião, como pode uma mulher compensar o fato de estar desconectada do ritmo do universo? Ou mesmo, como pode compensar a falta de uma morte simbólica e da ressurreição todo mês?
A menopausa seria celebrada como um acontecimento positivo, o símbolo de que os homens já haviam acumulado uma quantidade suficiente de sabedoria cíclica para não precisar mais da menstruação.
Os liberais do sexo masculino de todas as áreas seriam gentis com as mulheres. O fato “desses seres” não possuírem o dom de medir a vida, os liberais explicariam, já é em si castigo bastante.
E como será que as mulheres seriam treinadas para reagir? Podemos imaginar uma mulher da direita concordando com todos os argumentos com um masoquismo valente e sorridente. (’A Emenda de Igualdade de Direitos forçaria as donas de casa a se ferirem todos os meses : Phyllis Schlafy. “O sangue de seu marido é tão sagrado quanto o de Jesus e, portanto, sexy também!”: Marabel Morgan.) Reformistas e Abelhas Rainhas ajustariam suas vidas em torno dos homens que as rodeariam. As feministas explicariam incansavelmente que os homens também precisam ser libertados da falsa impressão da agressividade marciana, assim como as mulheres teriam de escapar às amarras da “inveja menstrual”. As feministas radicais diriam ainda que a opressão das que não menstruam é o padrão para todas as outras opressões. (”Os vampiros foram os primeiros a lutar pela nossa liberdade!”) As feministas culturais exaltariam as imagens femininas, sem sangue, na arte e na literatura. As feministas socialistas insistiriam em que, uma vez que o capitalismo e o imperialismo fossem derrubados, as mulheres também mens-truariam. (”Se as mulheres não menstruam hoje, na Rússia”, explicariam, “é apenas porque o verdadeiro socialismo não pode existir rodeado pelo capitalismo.”)
Em suma, nós descobriríamos, como já deveríamos ter adivinhado, que a lógica está nos olhos do lógico. (Por exemplo, aqui está uma idéia para os teóricos e lógicos: se é verdade que as mulheres se tornam menos racionais e mais emocionais no início do ciclo menstrual, quando o nível de hormônios femininos está mais baixo do que nunca, então por que não seria lógico afirmar que em tais dias as mulheres comportam-se mais como os homens se portam o mês inteiro? Eu deixo outros improvisos a seu cargo.*
A verdade é que, se os homens menstruassem, as justificativas do poder simplesmente se estenderiam, sem parar.
Se permitíssemos.
Viajantes do tempo-Vania Vieira
Somos todos viajantes do tempo. Enquanto estamos na frente do computador, dando cliques no mouse, o tempo está passando. O futuro está sendo constantemente transformado em passado, com o presente durando apenas um instante fugaz. Tudo o que está sendo feito agora rapidamente vai para o passado, o que significa que continuamos a nos deslocar no tempo. As idéias sobre viagens no tempo existem há séculos, mas quando Albert Einstein lançou a sua teoria da relatividade especial, ele estabeleceu os fundamentos da possibilidade teórica de viajar no tempo. Como todos nós sabemos, ninguém conseguiu provar uma viagem no tempo, mas ninguém conseguiu excluir sua possibilidade, também. Entendendo o tempo: O astrônomo Carl Sagan estava certo quando dizia que o tempo é "resistente a uma definição simples". Muitos de nós pensamos que sabemos o que é o tempo, mas é difícil definí-lo. Literalmente, você não pode ver ou tocar o tempo, mas pode ver seus efeitos. A prova de que estamos nos deslocando no tempo está em toda parte: nossos corpos envelhecem, os prédios ficam expostos às intempéries e ruem, as árvores crescem. A maioria de nós sente a pressão do tempo como se fôssemos compelidos a cumprir prazos e agendar compromissos. Geralmente, nossas vidas são ditadas pela hora em que precisamos estar em algum lugar. Peça a qualquer um para definir o tempo e, provavelmente, a maioria vai olhar para seu relógio de pulso ou para um outro relógio. Vemos o tempo como o tique-taque dos ponteiros destes aparelhos. Sabemos que há 60 segundos num minuto, 60 minutos em uma hora, 24 horas em um dia e 365 dias no ano. São estes os números básicos do tempo que todos nós aprendemos. O tempo também é definido como a quarta dimensão do nosso universo. As outras três dimensões são espaciais: direita-esquerda, para frente-para traz e acima-abaixo. O tempo não pode existir sem o espaço e, da mesma forma, o espaço não pode existir sem o tempo. Esta relação íntima entre o tempo e o espaço é chamada de contínuo espaço-tempo, que significa que todo evento que acontece no universo envolve tanto o espaço como o tempo. De acordo com a teoria da relatividade especial de Einstein, o tempo passará mais lentamente à medida que um objeto se aproxima da velocidade da luz. Isto leva muitos cientistas a acreditar que viajar mais rápido do que a velocidade da luz poderia abrir a possibilidade de viajar no tempo, tanto para o passado quanto para o futuro. O problema é que se acredita que a velocidade da luz seja a velocidade mais alta em que algo pode viajar, então é improvável que consigamos viajar ao passado. À medida que um objeto se aproxima da velocidade da luz, sua massa relativística (site em inglês) aumenta e se torna infinita ao atingir aquela velocidade. Acelerar uma massa infinita mais rápido do que isto é impossível, pelo menos até agora. Mas viajar no tempo na outra direção não parece tão difícil e, um dia, o futuro pode ser um destino possível. Problemas com a viagem no tempoSe algum dia pudermos desenvolver uma teoria realizável para viajar no tempo, abriríamos uma caixa de Pandora de problemas muito complicados chamados de paradoxos. Um paradoxo é definido como algo que se contradiz. Aqui estão dois exemplos comuns: Digamos que você pudesse voltar a um tempo anterior ao seu nascimento. O simples fato de você poder existir num tempo antes de você ter nascido cria um paradoxo. Se você nasceu em 1960, como poderia existir em 1955? Talvez o paradoxo mais famoso seja o paradoxo do avô. O que aconteceria se um viajante do tempo voltasse e matasse um de seus ancestrais antes de seu próprio nascimento? Se a pessoa matou seu avô, como ela poderia estar viva para voltar e matá-lo? Se pudéssemos mudar o passado, isto criaria um número infinito de paradoxos. Outra teoria a respeito da viagem no tempo traz a idéia de universos paralelos, ou histórias alternativas. Digamos que você de fato volte para encontrar seu avô quando ele era criança. Na teoria dos universos paralelos, você pode ter viajado para outro universo, um semelhante ao nosso, mas que tem uma sucessão de eventos diferentes. Por exemplo, se você voltasse no tempo e matasse um de seus ancestrais, teria matado aquela pessoa num universo que não é mais o universo em que você existe. E se então você tentar voltar para o seu próprio tempo, pode acabar em outro universo paralelo e nunca conseguir voltar para o universo em que começou. A idéia aqui é que toda ação causa a criação de um novo universo e que existe um número infinito de universos. Ao matar o seu ancestral, você criou um novo universo, um universo idêntico ao seu até o tempo em que você alterou a sucessão original de eventos. Ainda confuso?
Bem-vindo ao mundo da viagem no tempo. Só imagine como serão complicados os preços das passagens.
Bem-vindo ao mundo da viagem no tempo. Só imagine como serão complicados os preços das passagens.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Passado e presente...tudo se mistura-Vania Vieira
Presença constante? Passado?Presente???-Vania Vieira.
Se não fosse pela minha avó , que de vez em quando vem de longe, muitas vezes em sonhos, iluminar os recantos sombrios do meu passado e, por algumas fotografias que não foram rasgadas e que se acumulam em minhas gavetas, como eu poderia escrever poesias, contos e histórias que me falassem deste passado? Teria de forjar com a imaginação, sem outro material além dos fios evasivos de muitas vidas alheias e de algumas lembranças ilusórias. A memória é ficção. Selecionamos o mais brilhante e o mais escuro, ignorando o que nos envergonha, e assim bordamos a larga tapeçaria da nossa vida. Através da palavra escrita e destas algumas fotografias, tento desesperadamente vencer a condição fugaz da minha existência, agarrar os momentos antes que se desvaneçam, iluminar a confusão do meu passado antes que se esvaiam pelos meus poros. Cada instante desaparece num sopro e imediatamente se converte em passado, a realidade é efémera e migratória, pura saudade. Com algumas fotografias e estas páginas escritas muitas vezes à ermo para só terem significação quando as releio, mantenho vivas as lembranças; elas são o meu apoio a uma verdade fugitiva, mas verdadeira de qualquer forma... elas provam que os fatos aconteceram e estas personagens passaram pelo meu destino, pela minha história. Graças a elas posso ressuscitar todos eles que se foram prematuramente: minha mãe, meus aguerridos avós- o meu sábio avô dos mais belos olhos azuis que eu já ví- e outros anéis da longa cadeia da minha família, quase todos hoje já ausentes, mas todos de sangue e mentes fortes e ardentes. Escrevo para clarificar os segredos antigos da minha infância, definir a minha identidade, criar a minha própria lenda...minha ficção...Na esperança que eles se transformem em realidades vivas...
No fim de contas a única coisa que temos na totalidade é a memória que fomos tecendo. Cada qual escolhe o tom para contar a sua própria história; teria gostado de optar pela clareza duradoura de uma impressão em platina, mas nada no meu destino,vejo agora, possui essa qualidade luminosa. Tudo muito singelo, mas verdadeiro. Sua qualidade de luz se imprime à proporção que vou lembrando! Vivo entre matizes difusos, misteriosos, cheio de muitas incertezas; o tom para contar a minha vida ajusta-se à maioria das vezes, mais ao de um retrato em branco e preto, que eu aprendi à colorir...com a minha espiritualidade...com a minha FÉ!
Se não fosse pela minha avó , que de vez em quando vem de longe, muitas vezes em sonhos, iluminar os recantos sombrios do meu passado e, por algumas fotografias que não foram rasgadas e que se acumulam em minhas gavetas, como eu poderia escrever poesias, contos e histórias que me falassem deste passado? Teria de forjar com a imaginação, sem outro material além dos fios evasivos de muitas vidas alheias e de algumas lembranças ilusórias. A memória é ficção. Selecionamos o mais brilhante e o mais escuro, ignorando o que nos envergonha, e assim bordamos a larga tapeçaria da nossa vida. Através da palavra escrita e destas algumas fotografias, tento desesperadamente vencer a condição fugaz da minha existência, agarrar os momentos antes que se desvaneçam, iluminar a confusão do meu passado antes que se esvaiam pelos meus poros. Cada instante desaparece num sopro e imediatamente se converte em passado, a realidade é efémera e migratória, pura saudade. Com algumas fotografias e estas páginas escritas muitas vezes à ermo para só terem significação quando as releio, mantenho vivas as lembranças; elas são o meu apoio a uma verdade fugitiva, mas verdadeira de qualquer forma... elas provam que os fatos aconteceram e estas personagens passaram pelo meu destino, pela minha história. Graças a elas posso ressuscitar todos eles que se foram prematuramente: minha mãe, meus aguerridos avós- o meu sábio avô dos mais belos olhos azuis que eu já ví- e outros anéis da longa cadeia da minha família, quase todos hoje já ausentes, mas todos de sangue e mentes fortes e ardentes. Escrevo para clarificar os segredos antigos da minha infância, definir a minha identidade, criar a minha própria lenda...minha ficção...Na esperança que eles se transformem em realidades vivas...
No fim de contas a única coisa que temos na totalidade é a memória que fomos tecendo. Cada qual escolhe o tom para contar a sua própria história; teria gostado de optar pela clareza duradoura de uma impressão em platina, mas nada no meu destino,vejo agora, possui essa qualidade luminosa. Tudo muito singelo, mas verdadeiro. Sua qualidade de luz se imprime à proporção que vou lembrando! Vivo entre matizes difusos, misteriosos, cheio de muitas incertezas; o tom para contar a minha vida ajusta-se à maioria das vezes, mais ao de um retrato em branco e preto, que eu aprendi à colorir...com a minha espiritualidade...com a minha FÉ!
segunda-feira, 2 de março de 2009
Mensagem texto dos Anciãos Hopi.
Texto dos Anciãos Hopi:
"Vocês andaram dizendo às pessoas que esta é a Décima Primeira Hora.Agora vocês precisam voltar e dizer a essas pessoas que a Hora é agora.E que há coisas a serem consideradas:Onde vocês estão morando?O que vocês estão fazendo?Quais são os seus relacionamentos?Vocês estão em boas relações?Onde está a água de vocês?Conheçam o seu quintal.É o momento de falarem a sua Verdade.Formem as suas comunidades.Sejam bons uns com os outros.E não procurem fora de vocês pelo líder.Este poderia ser um tempo muito bom!Há um rio que agora está correndo muito rápido.Ele é tão grande e ágil que chegará a assustar alguns.Esses vão tentar ficar na margem,e se sentirão como que deixamos de lado, e vão sofrer muito.Saibam, o rio tem o seu destino.Os anciãos dizem que precisamos deixar a margem, saltar para o meio do rio, manter os olhos bem abertos e as cabeças acima da água.Veja quem está lá dentro com vocês e celebrem.Neste momento da história, não devemos fazer nada sozinhos, no mínimo entre nós mesmos. Quando fazemos, nosso crescimento e jornada espiritual tem uma parada.O tempo do lobo solitário acabou. Reunam-se!Abandonem a palavra luta, conflito, da sua atitude e do seu vocabulário.Tudo o que fizermos agora, precisa ser feito de uma maneira sagrada e em celebração.Nós somos aqueles que estávamos esperando".Os AnciãosOraibi, ArizonaNação Hopi
(Os Hopi são nativos americanos da região de Sedona no Arizona. Eles têm muita sabedoria e conhecimentos e são muito respeitados pelas suas tradições, profecias e curas) .
"Vocês andaram dizendo às pessoas que esta é a Décima Primeira Hora.Agora vocês precisam voltar e dizer a essas pessoas que a Hora é agora.E que há coisas a serem consideradas:Onde vocês estão morando?O que vocês estão fazendo?Quais são os seus relacionamentos?Vocês estão em boas relações?Onde está a água de vocês?Conheçam o seu quintal.É o momento de falarem a sua Verdade.Formem as suas comunidades.Sejam bons uns com os outros.E não procurem fora de vocês pelo líder.Este poderia ser um tempo muito bom!Há um rio que agora está correndo muito rápido.Ele é tão grande e ágil que chegará a assustar alguns.Esses vão tentar ficar na margem,e se sentirão como que deixamos de lado, e vão sofrer muito.Saibam, o rio tem o seu destino.Os anciãos dizem que precisamos deixar a margem, saltar para o meio do rio, manter os olhos bem abertos e as cabeças acima da água.Veja quem está lá dentro com vocês e celebrem.Neste momento da história, não devemos fazer nada sozinhos, no mínimo entre nós mesmos. Quando fazemos, nosso crescimento e jornada espiritual tem uma parada.O tempo do lobo solitário acabou. Reunam-se!Abandonem a palavra luta, conflito, da sua atitude e do seu vocabulário.Tudo o que fizermos agora, precisa ser feito de uma maneira sagrada e em celebração.Nós somos aqueles que estávamos esperando".Os AnciãosOraibi, ArizonaNação Hopi
(Os Hopi são nativos americanos da região de Sedona no Arizona. Eles têm muita sabedoria e conhecimentos e são muito respeitados pelas suas tradições, profecias e curas) .
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