Escrevo por que acho muito fácil transpôr em letras o que passa na mente e na alma...Sempre foi assim...aos 7 anos, já o fazia...hoje continuo, insisto...
Escrever me faz bem, sendo no meio de alegrias ou te tempestades...de ventos ou dias secos, me faz bem, e pronto! Se desagrado assim, desculpem....
Posso escrever sobre qualquer coisa que por mais estranha que resulte aos olhos, não estranho...as palavras brotam em mim...Sinto-me como uma flor que se entreabre...nem estranha...por tudo ter saido de dentro mim.
Mesmo que sejam frases soltas, textos árduos, leituras complicadas ou vírgulas infinitas que entre si, encerram o tudo que às vezes teima em não sair e fica somente entre pontuações.
Hoje estou particularmente zen...mais zen...em dias assim saltam as palavras dos meus dedos. Parece que toquei o Infinito e coloquei os pés nas distantes galáxias...
O vazio interno, outrora silenciado, pela incapacidade de ser 'frágil', hoje se permeia de signos, significados e imagens...
Li mais cedo: você têm sede do quê? tenho tanta sede, de coisas às quais não consigo dar-lhes nome, de tantas e múltiplas...tenho sede de liberdade, quem disse que mesmo sem amarras estamos livres? Sede de coisas que não possuem forma, mas causam tanta dor, ao não existirem...Sede de mim mesma, dos atos que ficaram pela metade, das relações que nunca foram pontuadas, sede de mim, em dias tristes, de mim: a outra que vê sóis quando eles não existem, que vê a possibilidade quando nem sequer foi criada...
Hoje estou assim...engraçado ficar assim, quando de concreto, hoje, hoje, nada ocorreu...Mas os ontens de tantos dias seguidos um ao outro, somados, me deixaram, tão etérea assim, hoje...
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