A cidade da paz-Brasilia.
Ao Poeta Eduardo Dalter
A cidade brotou de palmas iluminadas,
de dedos mágicos, translúcidos.
Das luzes de Lúcio e Oscar,
do febril sangue de candangos.
Ela mantém em eixos e quadras
antigas ressonâncias, enraizando-se
E a bailar resplendores
nos alpendres das nuvens.
Sonhos consumados cantam
no concreto e no abstrato.
Alguns séculos repercutem
em nossos ombros e frontes.
Viver no coração desta cidade
é estender a paz nas próprias artérias.
Viver no coração desta cidade
é flutuar na singularidade de um mundo.
Joanyr de Oliveira, poeta mineiro
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