domingo, 16 de março de 2008

Os governantes invisíveis,

OS GOVERNANTES INVISÍVEIS
Iliana Marina Pistone
Os homens que se encontram no primeiro plano da vida política têmrealmente o poder entre suas mãos? Para Serge Hutin, autor deGovernantes Invisíveis e Sociedades Secretas, o destino das naçõesdepende, freqüentemente de grupos de homens que não estão investidosde cargos oficiais. Trata-se de sociedades secretas, verdadeirosgovernos ocultos que decidem o nosso destino sem o nosso conhecimento............. ......... ......... ......... ......... ......... ......... ...
Ao observarmos um formigueiro, as formigas parecem perambular a esmo, numa atividade febril e inútil, quando, de fato, todas as açõesindividuais têm como fim o mesmo alvo comum, cujas constantes sãodeterminadas da forma mais categórica pela "alma coletiva" doformigueiro. Observando-se toda a seqüência da história, repleta deacontecimentos humanos, de contínuas reviravoltas que se manifestaramdurante séculos, somos levados a perguntar se tudo isso tem algumsentido de coerência e se esse conjunto aparentemente caóticoconstituído pela humanidade pode ser comparado a um imenso formigueiro.Essa é a questão principal levantada por Serge Hutin, na tentativade explicar os grandes enigmas da história através da existência degovernantes invisíveis e sociedades secretas, que regeriam o mundo.Examinando-se a história humana de um ponto de vista geral, notamos,de um lado, o equilíbrio, a ordem harmoniosa, a organização sintética.De outro lado, o caos completo, a desorganização, a desagregação.Hutin questiona se essa continuidade de eventos pertence ao acaso ouse até mesmo as forças caóticas não estariam obedecendo a diretrizesdetalhadas, sob a orientação de governantes invisíveis.Robert Payne, um autor inglês, publicou, em 1951, o livrointitulado Zero, The Story of Terrorism, no qual relata a existênciade dirigentes ocultos que, à sombra de governos visíveis, manejavamessa terrível arma do terrorismo, sobrepujando até os poderosos gruposeconômicos, cujo papel secundário limitava-se ao financiamento. Fatosestranhos passaram a acontecer após a publicação do livro, desde acompra de todos os estoques disponíveis por misteriosos emissários,até a quase falência da Wingate, uma das sólidas editoras no mercadolondrino e, finalmente, a morte inexplicável do autor, alguns mesesdepois.UMA PIRÂMIDE DE TRÊS DEGRAUSQuanto a isso, Jacques Bergier, pesquisador dos enigmas dahumanidade, revelou a existência de uma lista de assuntos proibidospara a imprensa, minuciosamente relatados em um caderno preto. Segundoele, a proibição é de alcance mundial e universal, não levando emconsideração o regime político dos vários países, e todo diretor dejornal importante tem uma cópia desse caderno, seja ele de tendênciascomunistas ou capitalistas.Entende-se por sociedade secreta um grupo mais ou menos numeroso depessoas, que se caracteriza por manter reuniões estritamente limitas aseus adeptos, e também por manter o mais absoluto sigilo a respeitodas cerimônias e dos rituais onde se manifestam os símbolos que estasociedade se atribui. As finalidades das sociedades secretas são asmais variadas: políticas, religiosas, espirituais, filosóficas e atécriminosas.Em 1945, em Paris, Raoul Husson (1901-67), fisiólogo e psicólogo,publicou um livro, sob o pseudônimo de Geoffroy de Charnay, nome de umdos grandes templários franceses, condenado à morte pelo fogo, em1314, junto com o grande mestre Jacques de Molay. Nesse livro, Hussonrevelou que as sociedades secretas mundiais formavam uma pirâmide detrês degraus. No primeiro degrau, de fácil acesso, encontram-se oshomens considerados úteis. No segundo degrau, o acesso é maisselecionado e seus adeptos desempenham papéis importantes,influenciando no plano nacional e internacional. No cimo da pirâmideestariam as sociedades secretas superiores, que agem por trás dosbastidores. Todos os assuntos importantes da política internacionalestariam nas mãos dessas sociedades.CEMITÉRIOS REPLETOS DE GENTE INSUBSTITUÍVELGurdjieff, o conhecido "mago" caucasiano, teria sido, no século 20,um destes personagens que chegaram ao ponto mais alto do domínioinvisível dos assuntos humanos. De fato, Gurdjieff declarou: "Tive apossibilidade de me aproximar do sancta sanctorum de quase todas asorganizações herméticas, ou seja, sociedades religiosas, ocultas,filosóficas, políticas ou místicas, e que são vedadas aos homens comuns".Muito já foi dito da ação, freqüentemente ignorada, mas poderosa,das sociedades secretas que "dominam o mundo". Como exemplo, há afranco-maçonaria e seu desempenho marcante ao longo da RevoluçãoFrancesa. Outro grupo de ação notável foi o dos iluminados da Bavária,no século 18, cujo "poder oculto" teria levado Napoleão Bonaparte aopoder. Havia, entre os iluminados, Goethe, Herder, o alquimistarosacruciano Eckartshausen e muitas outras personalidades que nãodesconfiavam em absoluto dos verdadeiros objetivos políticos da seita.Bonaparte teria alcançado o mais alto grau na Ordem dos Iluminados,além de ter sido maçom e alto dignitário de outras ordens fraternais;entre elas a Fraternidade Hermética, que ele conheceu na época dacampanha egípcia.Gérard Serbanesco, no terceiro volume de sua obra Historie de laFranc-Maçonnerie Universelle, reproduz o relato de Napoleão sobre acerimônia de sua iniciação.Lamentavelmente, a partir do momento em que Napoleão se deixoudominar pela sua ambição pessoal, não sendo mais o executor de planossecretos, a boa sorte o abandonou e o seu destino mudou.Outra personalidade que recebeu iniciação numa seita de filiaçãotemplária foi Cristóvão Colombo, que, contrariamente à teoriatradicional, não teria iniciado sua viagem às cegas. Em Les MystéresTempliers, Louis Charpentier conta como Colombo recebeu, dosnavegadores a serviço do Templo, o conhecimento de uma rota que levavaao novo mundo e a missão da descoberta. Charpentier reuniu, a essepropósito, provas realmente interessantes.Questões podem ser igualmente levantadas quanto à fulminantecarreira de Joana D'Arc. Numa época em que todas as mulheres eramcategoricamente excluídas de qualquer atividade política, todas asportas, até as mais fechadas, abriram-se para ela. Apesar de ser maisfácil explicar a sua atuação através da santidade, pode-se tambémsupor que a sua missão tenha sido apoiada, se não preparada, pelaintervenção de uma poderosa sociedade secreta. A que estariarelacionado o grande segredo que ela só quis confiar ao futuro Carlos VII?Por outro lado, toda vez que algo ou alguém parece obstacular odeterminismo cíclico da evolução do mundo, a ação dos governosinvisíveis, que agem implacavelmente, faz-se presente. Dessa forma,vários atentados políticos, atribuídos a fanáticos isolados, foramreconhecidos como execuções friamente decididas. Nesses casos, oassassino existe, mas ele é somente o agente que executa uma tarefadecidida por um poderoso grupo oculto.O assassinato do presidente Kennedy permanece ainda hoje envolto emmistério, e a impressão que se tem é de que "alguém" não quer vê-loesclarecido. Quanto a isso, Hutin menciona quatro pontos inquietantes:1) "Por acaso", somente o prédio de onde saíram os tiros fatais nãoestava sendo vigiado pela polícia de Dallas.2) Vários assassinos estavam em posições estratégicas, e suasatuações eram sincronizadas pelos gestos que um misterioso "diretor deorquestra" estava fazendo com seu guarda-chuva, sobre uma elevação(fotos que revelam isto foram publicadas por várias revistas, entre asquais a Paris Match); na eventualidade de Lee Oswald errar o alvo, umdos outros atiradores teriam entrado em ação3) Já preso, o sicário foi convenientemente liquidado por um"justiceiro" , que, por sua vez, morreu convenientemente de "câncergeneralizado" .4) Por uma série de estranhas coincidências, um númeroimpressionante de testemunhas do crime desapareceu e, em todos oscasos, foi por acidente.Não seria interessante levarmos em conta a intervenção de estranhos"invisíveis" que seguram o fio da história?Bastante elucidativa é a sentença que diz: "Os cemitérios estãorepletos de gente in-substituível" .Os jovens políticos que conhecem as manobras complicadas que sepassam por trás dos bastidores são muito raros, e, quando certasfiguras começam a atrapalhar os planos secretos que estão sendoexecutados, quer tenham ou não consciência disso, são tomadas asmedidas necessárias, que podem ser sumárias ou secretas, paraeliminá-las. Via de regra, os atentados políticos da história secaracterizam pela presença de um assassino fanático, instrumento de umgrupo poderoso e insuspeito que permanece fora de cena. Em seguida,esses fanáticos são eliminados depois do atentado (por policiais oupelo próprio povo) ou, quando presos com vida, se há dúvidas quanto àgarantia de seu silêncio, são eliminados de forma definitiva. Foi issoo que teria acontecido a Lee Oswald, o assassino de Kennedy.Em 15 de setembro de 1912, a Revue Internationale des SociétésSecrètes relata uma sentença dita por uma personalidade importante,uma espécie de eminência parda da política européia, que se teriamanifestado da seguinte forma, a respeito do arquiduque FranciscoFernando, da Áustria: "É um bom moço. É uma lástima que estejacondenado. Vai morrer nos degraus do trono". Esse tipo de declaraçãonos faz refletir: o destino do arquiduque Francisco Fernando, cujoassassinato em Sarajevo daria ensejo à deflagração da Primeira GuerraMundial, já estava decidido dois anos antes do fato. Quem teria tomadoa decisão? Voltamos novamente aos governantes invisíveis.Dessa forma, tudo leva a crer que a guerra de 1914 já estava sendoesperada, preparada e "programada" , dois ou três anos antes do seuinício. Muitos acontecimentos mostram o contínuo esforço, através deslogans e de imagens, para exacerbar o entusiasmo bélico das massas nainvestida contra o inimigo.OPUS DEI LIGADA AOS GOVERNANTES SECRETOSObservando-se os acontecimentos de nossos dias, os antagonismos, asdesforras militares, políticas ou de espionagem, poderíamos encontrara prova irrefutável, de que vários grupos "espirituais" , alguns dosquais talvez ligados aos governantes secretos do mundo, têm realmenteuma atividade temporal definida. Em 1969 vários dirigentes da Opus Deientraram ativamente no governo franquista, apresentando, dessa forma,o problema da sua influência política concreta, não somente naPenínsula Ibérica, com um movimento que já contava, há cinco anos, commais ou menos 50 mil membros no mundo inteiro. Tal organização,fundada na Espanha em 1928, pelo reverendo pe. José Maria Escriva deBalaguere, não pode ser considerada uma sociedade secreta na acepçãoda palavra. A Opus Dei afirma: "Somos unicamente uma associação defiéis, cujas finalidades são só religiosas e apostólicas", fazendo comque seus adeptos sigam normas de vida católica na sua totalidade, nãoapenas no que diz respeito à vida particular, mas também na integraçãodentro da profissão e da sociedade. Contudo, os altos dirigentes detal instituição, apesar da vida asceta e altruísta, não deixaram de seutilizar das condições objetivas do mundo moderno, não se esquecendodas finanças e da atividade política. Muitas obras beneficentes efundações altruístas surgiram: clínicas, escolas, centros culturais ecasas para estudantes. Seria o caso de não excluirmos a eventualidadede contatos sigilosos entre essa organização e sociedades ou atéremanescentes ocultos da Inquisição espanhola.A SINARQUIA DO IMPÉRIOPara se reconhecer, entre os personagens conhecidos oudesconhecidos da grande história, quais deles teriam recebido suastarefas diretamente dos governantes invisíveis, é preciso distinguirduas categorias de personalidades: uma constituída por homens quetiveram papel de destaque no plano histórico e que estavam a par dosgrandes segredos, tais como Richelieu, Benjamin Disraeli, oprimeiro-ministro da rainha Vitória, e Lênin.A segunda categoria compreenderia os personagens que não aparecemem nenhum livro de história: tiveram um papel ativo, apesar desecreto, influenciando a situação histórica e política.Timothée-Ignatz Trebitsch, um aventureiro judeu, foi uma eminênciaparda, utilizado para facilitar o advento do nazismo na Alemanha.Outra personalidade que parece ter tido um papel importante no campoda política secreta é o "mago" inglês Aleister Crowley (1875-1947).Num passado mais remoto, vamos encontrar as enigmáticas figuras doconde de Saint-Germain e de Cagliostro.O nome "sinarquia", pela sua etimologia grega, pressupõe arealização de uma ordem sagrada num equilíbrio perfeito, de umaharmonia complexa, que seria o reflexo das leis cósmicas. Estáassociado a uma das mais misteriosas sociedades secretas modernas degovernantes invisíveis, tendo sido introduzido pelo grande esoteristaAlexandre Sain-Yves, que viveu entre 1842 e 1909. Recebeu do papa otítulo de marquês de Alveydre e tornou-se conhecido como Saint-Yves d'Alveydre. Viu-se escolhido pelos governantes invisíveis do mundo paraexecutar seus planos, tendo deixado um número de obras muitoestranhas: Mission des Souverrains, Mission des Juifs, Mission del'Inde, L'Archéomètre. Saint-Yves apregoava o ideal de uma sinarquiauniversal, a Sinarquia do Império, e não restam dúvidas de que mantevecontato direto com os mais altos governantes secretos.A Sinarquia do Império tinha uma estrutura hierárquica, essencialpara o sistema, e que era resumida no seu símbolo: um triângulo emquatro níveis , mostrando, em seu interior, um olho, e cujo vérticecoincidia com a extremidade de uma estrela de cinco pontas. Em todasas sociedades secretas realmente poderosas encontramos sempre estaestrutura hierárquica, cujos diferentes níveis de atividades sãoestritamente separados, de forma que cada grupo atue no seu nível epara que os chefes supremos possam agir sem nunca serem percebidos.O GRANDE MONARCA, ANUNCIADO POR NOSTRADAMUSÉ muito interessante notar como o antagonismo entre o bem e o malse faz presente em todos os campos. No fim do ciclo terrestre, a açãodas forças demoníacas seria terrível, prega a tradição. A profeciarevelada a Salete, na França, em 1846, com relação ao fim do mundo, éapavorante. Ainda segundo uma tradição francesa, espera-se a aparição,para depois dos acontecimentos apocalípticos, de um legítimo soberano,o grande monarca, anunciado por Nostradamus e aguardado com tantaansiedade. São várias as versões quanto à identificação desse grandemonarca.O que se conclui é que os aspectos negativos no mundo, o ladodemoníaco da continuidade histórica, enfim, o que se chama de mal,pode ser encarado como um aspecto decididamente lamentável, mascosmicamente inevitável no desenvolvimento do ciclo terrestre. Opróprio mal é uma necessidade metafísica a ser integrada no plano divino.De acordo com uma tradição oral, as Sinarquias do Império usariam,também, como senha, o antigo símbolo chinês que indica acomplementação indissolúvel e a ligação inexplicável entre os doispólos cósmicos universais, positivo e negativo, ou masculino efeminino. Esse tradicional e significativo símbolo é formado por umcírculo branco e preto. A parte branca e a preta estão separadas poruma linha em espiral; na parte preta encontra-se um ponto branco e naparte branca há um ponto preto. Isto quer dizer que, no apogeu da faseevolutiva do ciclo terrestre (o triunfo do branco), o preto nuncadesaparece completa-mente, e sua presença está assinalada por aqueleponto e, inversamente, na fase involutiva do ciclo (triunfo do preto),o ponto branco sempre permanece. Nenhuma manifestação poderia teracontecido nem acontecer sem essa complementação cósmicas dos doiscontrapontos. É comum encontrar-se em todas as tradições alusão àexistência de governantes invisíveis secretos, personalidademisteriosas que controlam o desenvolvimento da história humana de modominucioso. E o que se sabe dizer é que essas figuras misteriosasaparecem quando sua presença é muito necessária.Na tradição dos rosa-cruzes existe uma hierarquia de mestresdesconhecidos, um conselho constituído por doze homens, quesupervisionam a evolução da humanidade. Acima deles existiria outrahierarquia de entidades que já superaram o nível mortal humano,conhecida como o invisível permanente.Assim como existe a iniciação autêntica, que transporta a um estadosupra-humano, há em contrapartida a "pseudo-iniciaçã o", cujafinalidade é a divulgação da subversão e do caos, trabalhando para o"fim do mundo". Ao que parece, essas forças contrárias estão incluídasno plano divino.Todo homem possui no seu íntimo a possibilidade de adquirir poderespara elevar-se a um nível superior, mas poucos são os que o conseguem.Ouspensky, discípulo de Gurdjieff, cita em Fragments d'un EnseignementInconnu a seguinte observação feita por seu mestre: "Se dois ou trêshomens despertos se encontram no meio de uma multidão de adormecidos,eles se reconhecem imediatamente, enquanto os adormecidos não poderãovê-los... Se duzentos homens conscientes achassem necessária umaintervenção, poderiam mudar todas as condições de existência na Terra".O domínio dos dirigentes ocultos dos grupos por elessupervisionados se faz também do uso sistemático da força psíquica dossímbolos. É fácil constatar, especialmente nas ideologias que exploramas massas, o uso e a eficácia dos símbolos, verdadeiras "armas" queativam e despertam a energia que se encontra profundamente arraigadana psique humana, na parte que constitui o inconsciente coletivo dahumanidade. Assim, vamos encontrar a cruz gamada ou suástica, um dossímbolos mais antigos e mais significativos da humanidade, encontradono mundo inteiro, ao longo da história. Num primeiro tempo a suásticarepresentou, simbolicamente, a rotação das sete estrelas da Ursa Maiorem volta da estrela Polar. Em seguida, o seu significado ampliou-se epassou a ser o símbolo do movimento cósmico. Dependendo da direção emque se dobram os braços da cruz, a suástica chama-se direita,representando a fase evolutiva, ou, ao contrário, invertida,representando a fase regressiva de um ciclo terrestre no seu conjunto.Os chefes nazistas teriam escolhido a suástica invertida como símboloda sua ideologia de maneira proposital, com o intuito de se valer dasforças involutivas, caóticas e desintegrantes. No seu delírio, aideologia nazista usou uma influência invertida do Antigo Testamento,no que diz respeito ao povo eleito, à raça eleita. É bem possível,portanto, que Hitler tentasse "ajudar" o ciclo terrestre, pensando quequanto mais apresentasse as catástrofes, mais rapidamente chegaria aIdade de Ouro, e todo o mal desapareceria!O texto sânscrito Vishnu Purana descreve que a época de Kali, ouseja, da destruição, poderá ser identificada quando "a sociedadeatingir um nível em que a propriedade outorgue categoria, a riquezafor a única fonte de virtude, a paixão constituir o único laço deunião ente marido e mulher, a falsidade for a matriz do sucesso navida, o sexo o único meio de prazer, e quando os ornamentos exterioresse confundirem com a religião interior".Guénon, um espírito muito lúcido e sensível à percepção dos sinaisapocalípticos do nosso tempo, é autor do livro A Era da Quantidade e oSinal dos Tempos, escrito no período entre as duas guerras, ondepreconiza a robotização das massas: "Os homens ficarão uns autômatos,animados artificial e momentaneamente por uma vontade infernal, e istodará uma idéia nítida do que acontece à própria beira da dissoluçãofinal".Hoje, o que podemos perceber é que as influências mágicas mudaramna sua forma, no seu ritual e na sua aparência, mas as técnicas decondicionamento mágico continuam existindo. Basta observarmos com quefacilidade se lança uma moda. O que pode ser feito com a moda pode seraplicado em muitos outros campos, porque o comprimento de uma saia eum slogan político, além do controle da informação, podem serdivulgados da mesma maneira, observou Robert Mercier.Goebbels, o único ministro da propaganda nazista, sabiaperfeitamente que as massas podem ser manobradas, porque prevalece alei pela qual o comportamento de uma coletividade desorganizada ésempre caracterizado pelo nível intelectual mais baixo.Governantes Invisíveis e Sociedades Secretas, de Serge Hutin,publicado no Brasil pela editora Hemus, examina em profundidade umatese defendida por muitos estudiosos ligados à corrente do realismofantástico (entre os quais o falecido Jacques Bergier). Essa teseafirma que, desde os primórdios da história, o mundo é governado narealidade por homens ou grupos de homens só muito raramenteconhecidos: os membros de sociedades supersecretas. Sua existêncianunca é pressentida, até o momento em que um fato imprevisível os levaa manifestarem- se abertamente.Esses homens, por sua vez, obedeceriam a determinações de poderosasinteligências ainda mais ocultas e de compreensão praticamenteimpossível para o comum dos homens. Como escreveu o autor americanoPhilip José Farmer, em seu livro O Universo às Avessas: "Poderessobre-humanos dirigem, do vértice da pirâmide dos governantes visíveise invisíveis, toda a evolução de todos os sistemas planetários e dasgaláxias, incluindo todos os homens e os seres que os habitam. Se issofor verdade, a limitada inteligência humana seria incapaz deconfigurar o conjunto dos ciclos dos planetas e das galáxias, da mesmaforma que uma célula de nosso organismo não tem a capacidade deentender a estrutura do conjunto ao qual pertence".Transcrito por Krishna BonavidesFontes: Revista Planeta - Sociedades SecretasConspiração (www.aequipeconspir acao.hpg. ig.com.br) .O Status Ontológico da Teoria da ConspiraçãoEntrevista c/ André MauroInformação e Contra-informaçã oA Solução Final CapítalistaEchelonBoato ForteMentiras de EstadoAfinal, Onde está a Verdade?Manipulações PúblicasPânico, Guerra e Semio-KapitalA Guerra dos CódigosA Percepção Paranóica da MídiaVigilância AbsolutaConhecimento Total da DesinformaçãoOs Governantes InvisíveisSom do DemoMistério no Céu do SertãoA América é uma ReligiãoMovimento pela Extinção Humana VoluntáriaReligiões CorporativasA Hipótese do Auto-golpe(2)A Hipótese do Auto-golpe(1)Como Escrever a VerdadeConexões Bush-HitlerExército de MutantesTerrorismo Made in USADetectando a DesinformaçãoApocalipse High TechMétodos de Controle MentalTransMcdonald' s?Cultos e Controle MentalRobert Anton WilsonKurt CobainO Caso Villas BoasArmas Secretas dos EUAMarketing do InútilTropas do VaticanoDepuração da TerraTeoria da Conspiraçãorizoma.netrizoma.netCâmera-olhoMutaçãoIntervençãoArt & FatoDesbundeAfrofuturismoHierografiaGibiOculturaAnarquitexturaRecombinaçãoNeuropolíticaEsquizofoniaPanaméricaConspirologiaE-spaçoPotlatch

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