domingo, 10 de fevereiro de 2008

Tolerância ...é preciso!!!

TOLERÂNCIA

Tolerância não é conceito de Superfície.
É reflexo vivo da compreensão que nas­ce, límpida, na fonte da alma, plasmando a esperança, a paciência e o perdão com es­quecimento de todo o mal.
Pedir que os outros pensem com a nossa cabeça seria exigir que o mundo se adaptasse aos nossos caprichos, quando é nossa obriga­ção adaptar-nos, com dignidade, ao mundo, dentro da firme disposição de ajudá-lo.
Deus não reclama da semente a produ­ção imediata da espécie a que corresponde. Dá-lhe tempo para germinar, crescer, florir e frutificar.

Assim também, de alma para alma, é imperioso não tenhamos qualquer atitude de violência.
A brutalidade do homem impulsivo e a irritação do enfermo deseducado, tanto quan­to a garra no animal e o espinho na roseira, representam indícios naturais da condição evolutiva em que se encontram.
Opor ódio ao ódio é operar a destruição.
O autor de qualquer injúria invoca o mal para si mesmo.

Em vista disso, o mal só é realmente mal para quem o pratica.

Revidá­-lo na base de inconseqüência em que se ex­pressa é assimilar-lhe o veneno.
É imprescindível tratar a ignorância com o carinho medicamentoso que dispensamos ao tratamento de uma chaga, porqüanto gol­pear a ferida, sem caridade, será o mesmo que converter a moléstia curável num aleijão sem remédio.
A tolerância, por esse motivo, é, acima de tudo, completo esquecimento de todo o mal, com serviço incessante no bem.
Quem com os lábios repete palavras de perdão, de maneira constante, demonstra acalentar a volúpia da mágoa com que se acomoda perdendo tempo.
Perdoar é olvidar a sombra, buscando a luz.
Tolerar é refletir o entendimento fraterno, e o perdão será sempre profilaxia segura, garantindo, onde estiver, saúde e paz, renovação e segurança...
COMO É Di-Fí-Cil!!!
(desconheço o autor).

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